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Toxicologia Aplicada à Farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Objetivos desta aula Examinar a intoxicação causada por Monóxido de carbono; Analisar a intoxicação causada por cianeto. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) Monóxido de Carbono (CO) É um gás inodoro e incolor, forma-se a partir da combustão incompleta da matéria carbonada. 2C + O2 CO (combustão incompleta) 2 CO + O2 2CO2 (combustão completa) Reação entre CO2 e material contendo carbono CO2 + C + > 1250C CO (baixas concentrações de O2, altos fornos) dissociação do CO2 CO2 > 1300C CO + O Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) Larini, 1997 Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) É removido do ar pela lenta oxidação a CO2 (taxa de 0,1%/h durante o dia). A maior taxa de remoção, cerca de 500 milhões de toneladas/ano, é feita por micro-organismos do solo. Efeitos no homem: mecanismo de ação ocorre pela reação entre o CO e a hemoglobina, formando carboxiemoglobina, que não transporta O2 para as células, causando anóxia tecidual Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) O CO é rapidamente absorvido pelos pulmões e esta absorção está diretamente relacionada com a ventilação pulmonar. O CO tem uma afinidade 200-250 vezes maior pela hemoglobina do que o oxigênio. Larini, 1997 Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) Larini, 1997 Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) Larini, 1997 Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Monóxido de Carbono (CO) Tratamento da Intoxicação: Retirar a vítima do local de exposição; Aplicar respiração artificial com oxigênio a 100% até recuperação das condições normais; Caso não esteja em acidose metabólica é aconselhável o uso de carbógeno (95% O2 e 5% CO2); Exsanguíneotransfusão: em que se obtém uma substituição das hemácias comprometidas com CO. Controle da Poluição: Controle de fontes móveis: regulagem do carburador, reatores nas saídas dos gases dos escapamentos, troca de combustível; Fontes estacionárias: reatores catalíticos. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Cianeto O ácido cianídrico e os cianetos de sódio e de potássio são considerados venenos clássicos na toxicologia. O ácido cianídrico, segundo alguns autores, é um protótipo de veneno empregado com fins criminais ou suicidas. O ácido cianídrico também é conhecido como ácido prússico e nitrilo fórmico. É um líquido que emite vapores altamente tóxicos, a qualquer temperatura e possui odor característico de amêndoas amargas, que algumas pessoas são incapazes de sentir (cerca de 40% da população). O cianeto de sódio é mais tóxico do que o de potássio porque, quando ingerido, reage com o ácido clorídrico do suco gástrico, desprendendo maior quantidade de ácido cianídrico no organismo. NaCN + HCl HCN + NaCl Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Cianeto Utilizado como: Fumigante industrial; Praguicida; Processos de revelação de fotografia; Síntese química. É encontrado: Nos gases liberados da combustão de alguns materiais (plásticos, tecidos de seda, madeira) e do cigarro; Alguns vegetais (mandioca brava, amêndoas amargas, sementes de pera, maçã e ameixa); Medicamentos – como, por exemplo, nitroprussiato de sódio que produz o cianeto por conversão metabólica; O cianeto e o monóxido de carbono são sinérgicos. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Cianeto Absorção: Vias inalatória e oral, a via cutânea produz sinais e sintomas mais tardios. Mecanismo de Ação: O cianeto tem capacidade de inibir enzimas possuidoras de metais em sua estrutura, especialmente o ferro trivalente. O piruvato passa a não ser consumido no ciclo de Krebs, o que resulta em um metabolismo anaeróbio, diminuição da produção de ATP, produção de ácido lático e aparecimento de acidose metabólica. O monóxido de carbono se junta à forma ferrosa, ligando-se, preferencialmente, ao ferro da hemoglobina. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Cianeto Defesa Natural: Enzima hepática rodanase que liga o enxofre ao cianeto, formando o íon tiocianato, muito menos tóxico. Fator limitante quantidade de enxofre disponível. Manifestações clínicas: Na intoxicação aguda são de aparecimento e progressão rápida e são ocasionados por hipóxia grave, podendo manifestar-se por coma, convulsões, choque insuficiência respiratória e morte. Sinais e sintomas precoces: cefaleia, ruborização, taquicardia, hiperpneia, hipertensão arterial e palpitações. Sinais e sintomas tardios: náuseas, vômitos, taquicardia ou bradicardia, hipotensão arterial, convulsões generalizadas, coma, apneia, midríase e efeitos cardíacos. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Cianeto Exames complementares: Dosagem de cianeto ou tiocianato (=metabólito) para confirmação diagnóstica e controle de tratamento. O cianeto produz acidose lática, que pode ser avaliada diretamente pelos níveis ácido lático, ou indiretamente, pela medição do pH sanguíneo. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Cianeto Tratamento: Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Saiba mais - referências Bibliografia Básica LARINI, L. Toxicologia. 3. ed. São Paulo: Manole, 1997. OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 3. ed. São Paulo: Ateneu Editora, 2008. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Saiba mais - referências Bibliografia Complementar ANDRADE FILHO, A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M. B. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2001 BRUNTON, L., CHABNER, B.A., KNOLLMANN, B.C. Bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. 12. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012. KATZUNG, B.G., MASTERS, S.B., TREVOR A.J. Farmacologia básica e clínica. 12ª.ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. KLAASSEN, C.D. Casarett. Doull's Toxicology: The Basic Science of Poisons. 8th Edition. Mc Graw Hill Education, 2013. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Saiba mais - referências Bibliografia Complementar KLAASSEN, C.D.; WATKINS, J.B. Fundamentos de toxicologia em Casarett e Doulls.Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2012. MOREAU, R. L. Toxicologia Analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MICHEL, O.R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2008. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Área de toxicologia ocupacional e os fatores de contaminação no ambiente de trabalho; Higiene ocupacional; Monitorização do ambiente, biológica e de efeito; Limites de tolerância; Indicador biológico de exposição; Toxicidade e o risco no ambiente de trabalho. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia Aula 12: Monóxido de carbono e cianeto Toxicologia aplicada à farmácia
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