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Caso 9 -Recurso Ordinário -

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Aluna : Rhayanne Coutinho Pacheco
Turma: Quarta feira 20:30h as 22:30
Matéria: Prática Jurídica III –Trabalhista
Caso 9 – Recurso Ordinário 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da 99ª Vara do Trabalho de Salvador/BA.
Processo nº xxxx
Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado, devidamente constituído nos autos da reclamação trabalhista em que lhe move em face de Ana Carolina, também já qualificada. A recorrente com fundamentos no artigo 895 da CLT interpor:
RECURSO ORDINÁRIO
Com base no artigo 895, alínea "a" da CLT, de acordo com a razões em anexo as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional da 5º Região.
Segue comprovante do recolhimento das custas e depósito recursal.
Termos em que,
Pede deferimento
Local-Data
Advogado
OAB
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
Origem: 99ª Vara do Trabalho de Salvador/BA
Processo nº xxxxxx
Recorrente: Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos.
Recorrido: Ana Carolina 
Egrégio Tribunal Regional da 5ª Região.
Colenda Turma!
Nobres Julgadores!
1-Dos Fatos:
Ana Carolina foi empregada da microempresa Tudo Limpo Ltda. Trabalhava como auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato, prestou serviços na Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos.
Queria ela receber suas verbas recisórias, então ajuizou ação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços, pretendendo adicional de insalubridade porque trabalhava em local de barulho, bem como a incidência de correção monetária sobre o valor dos salários, vez que recebia sempre até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Logo, tendo mudado o mês de competência, deveria haver a correção monetária, dado o momento, na época, de inflação galopante.
O Juiz julgou procedentes os pedidos de pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, bem como de incidência de correção monetária sobre o valor do salário mensal pago após a “virada do mês”. Outrossim, condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os pedidos, fundamentando a procedência na revelia e confissão da 1a ré.
2-Do Cabimento do Presente Recurso Ordinário:
A decisão proferida na Vara do Trabalho trata-se de uma sentença, dessa forma encerrando a atividade jurisdicional do Douto Juízo de primeira instância. Neste contexto, o reexame da decisão supra citada só poderá ser feita através de Recurso Ordinário, conforme preceitua o artigo 895, alínea “a” da CLT.
Cumpre ressaltar que segue cópia das custas e depósito recursal devidamente recolhidas, além do presente recurso ter sido interposto no prazo legal. Dessa forma, preenchido os pressupostos de admissibilidade requer o devido processamento do presente recurso
3- Das Preliminares: 
	Diante do cerceamento de defesa com o indeferimento da prova testemunhal e pericial que ocorreram durante a instrução, requer o recorrente a nulidade do feito de acordo com o Artigo5º, inciso LV da Constituição Federal/88.
4-Do Direito:
A)Inexistência de revelia da 1ª ré:
	De acordo com a análise do ocorrido, durante a instrução que decretou a revelia da primeira ré, é entendida incorreta a decisão proferida pelo o magistrado, porque conforma é de se notar, na legislação o preposto não precisa ser necessariamente o empregado do reclamado. Portanto, requer a reforma da sentença, de acordo com o Artigo 843, §3º da CLT.
B)Da indevida Responsabilidade Subsidiária
	A recorrente juntou ao processo toda a documentação relacionada ao contrato feito com a primiera empresa, conhecida como uma das rés, dessa forma, não há de se falar em responsabilidade subsidiária. Portanto, requer a reforma da sentença, de acordo com a Súmula 331, inciso V, do TST. 
C)Indevida insalubridade:
	De acordo com o caso narrado pela recorrida a empresa forneceu equipamentos de proteção individual, os chamados EPI’S, e que foi atestado que os mesmos neutralizaram completamente a insalubridade alegada pela empregada, nos termos da Súmula 80 do TST. A ela eram fornecidos equipamentos para os ouvidos devido o som alto, e também através da empresa eram realizados exames médicos de rotina para a testar a saúde de seus funcionários, inclusive na recorrida, e neles se constatou que não houve qualquer mudança na saúde de nenhum de seus funcionários. Tendo em vista que a 2º ré integra os órgãos da Administracão Pública, isto é, o Poder Executivo que aprovou a eliminação da insalubridade em virtude da juntada aos dos documentos, o que exclui-se a percepção do adicional. Deste modo requer a reforma da sentença no que tange ao adicional por insalubridade. 
Com relação ao pedido de reforma da sentença que se trata do grau de insalubridade mesmo na revelia, pois de acordo com o Art. 195, § 2º da CLT, a insalubridade exige perícia, porque o juiz não tem competência para determinar o quando de barulho havia no local, o quanto faz mal, ele não possui técnica para isso. Mas mesmo assim o magistrado julgou procedente o pedido de pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo. Requer-se a reforma da sentença, pois o juiz não pode classificar a insalubridade, sem antes designar perito habilitado, quando a insalubridade for arguida em juízo. 
D)Indevida incidência de correção monetária
	O juiz julgou procedente dando a incidência de correção monetária sobre o valor do salário mensal pago após a “virada do mês, no entanto, o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correção monetária, somente se esta data limite for ultrapassada é que incidirá a correção monetária do mês subsequente. Portanto deve ser reformada a sentença com relação a incidência de correção monetária, de acordo com a Súmula 381 do TST. 
5-Dos Pedidos:
a)Conhecimento e provimento do Recurso Ordinário;
b)Requerimento de nulidade da sentença pelo indeferimento da prova testemunhal e pelo indeferimento da prova pericial 
c)Requerimento de provimento da reforma da decisão;
Nestes Termos em que
Pede deferimento
Local/Data
Advogado
OAB

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