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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
 
WILKER OLIVEIRA FURTADO 
RA. 1916962 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
(PIM VI) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO SIMÃO-GO 
MAIO / 2020 
 
 
RESUMO 
 
O Presente trabalho vem abordar a respeito das disciplinas FINANÇAS e ORÇAMENTOS 
PÚBLICOS, PLANOS DE NEGÓCIOS E ÉTICA e LEGISLAÇÃO TRABALHISTA e 
EMPRESARIAL, empregando para a pesquisa de campo a instituição, evidenciando por 
meio de pesquisa qualitativa complementar, tendo como finalidade despontar de maneira 
clara e em linguagem de fácil entendimento, como é o funcionamento da instituição, objeto 
da pesquisa, aplicando o conhecimento contraído no decorrer do curso de graduação 
tecnóloga em Gestão Pública. Designadamente tem o desígnio de destacar como o estudo 
das disciplinas aqui tratadas pode aprimorar o funcionamento da instituição, mencionando 
como os dados levantados podem ser discutidos, aplicando portanto possíveis melhorias na 
gestão, empregando-se metodologia de pesquisa como levantamento de dados obtidos na 
própria instituição e pesquisa literária característica, para obter o objetivo proposto. 
Demonstrando assim algumas das muitas ferramentas para um mais perfeito gerenciamento 
nas organizações. Espera-se ao final da leitura do presente projeto, compreensão clara por 
parte do leitor, tentando conseguir a coesão entre as opiniões do autor e do leitor. 
 
Palavras-Chave: Finanças, Negócios, Ética e Legislação Trabalhista. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
 
1 FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS ..................................................... 5 
1.1 PLANEJAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS ................................................ 5 
1.2 ORÇAMENTO PÚBLICO .............................................................................. 6 
1.3 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO .......................... 8 
 
2 PLANO DE NEGÓCIOS .................................................................................... 10 
2.1 PLANO OPERACIONAL ................................................................................ 11 
 
3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................. 13 
 
4 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL .......................... 14 
4.1 DIREITO EMPRESARIAL .............................................................................. 16 
 
5 CONCLUSÃO .................................................................................................. 17 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 18 
 
 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
 
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar VI, é destinado a apresentar 
instituição do ramo de saúde Hospital Municipal de São Simão-GO, inaugurado em 
1996. O Hospital é gerenciado pela Prefeitura Municipal, sendo referência para 
quase 20.000 pessoas da região que, procuram atendimento diariamente. Desde a 
sua fundação, o hospital tem sua história assinalada por desafios, conquistas e 
projetos que, no cotidiano, vão de encontro às pretensões daqueles que avistam no 
Hospital, sua garantia de bom atendimento. O Hospital por dia chega a atender mais 
ou menos 80 pessoas. A instituição teve investimento do Fundo Estadual de Saúde 
na ordem de R$ 3.9 milhões, e conta com uma área construída de 3.109 metros 
quadrados. A obra teve a participação da Prefeitura de Municipal, que disponibilizou 
um terreno de 10 mil metros quadrados. 
Segundo dados da Prefeitura Municipal, o hospital faz cirurgias eletivas, 
partos, atende urgências e emergências. O Hospital Municipal tem 69 leitos, Centro 
Cirúrgico, ambulatório, e uma enfermaria (ala masculina e ala feminina). O hospital 
também conta com uma atualizada sala Semi UTI que abriga um leito. 
 Uma das alas do hospital tem serviços, que abrange a lavanderia e a 
cozinha, equipados com aparelhagem moderna, além de instalações sanitárias 
apropriadas tanto de uso do público como um todo como dos servidores da Saúde. 
O presente trabalho neste contexto, tem o intuito de demonstrar por meio de 
pesquisa qualitativa e pesquisa de campo feita na empresa através de levantamento 
de dados e entrevistas sobre as Finanças e orçamento, assim como plano de 
negócios, evidenciando a importância do mesmo para identificar oportunidades, 
desenvolvendo essas oportunidades e tornando-as alcançáveis. Será tratado 
questões associadas a Ética e Legislação. 
 
 
5 
1 FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS 
 
1.1 PLANEJAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS 
 
A função planejamento na administração pública começou a ganhar força no 
final do século XVIII e começo do século XIX. Inicialmente, foram elaborados os 
planos para atender as necessidades de infraestrutura geradas pelo aparecimento e 
expansão das cidades. A Segunda Guerra Mundial destacou a importância e a 
necessidade de delinear a execução de operações em grande escala. A 
preocupação depois do conflito mundial era com a restauração e conversão dos 
sistemas de produção, os planos de paz. 
Nos anos 60, ganhava força o conceito de demandar o planejamento como 
pré-requisito para a aprovação e liberação de recursos, subsídios e financiamentos 
aos governos estaduais e locais. Essa demanda gerou a reprodução em cadeia de 
unidades de planejamento nas esferas diferentes da administração pública e, com 
ela, o aparecimento de muitos níveis e variedades de metodologias e planos de 
planejamento. 
Têm sido desenvolvidas e empregadas ao longo do tempo diferentes 
abordagens de planejamento, como resposta às diferentes realidades e desafios. O 
predomínio na década de 50, era do planejamento financeiro, cuja evidência 
centrava-se na procura do cumprimento do orçamento. A atenção nos anos 60, 
voltava-se para o planejamento de longo prazo, que buscava projetar o futuro com 
embasamento nas tendências amplas e no acordo de produtos ou serviços 
passados. O planejamento estratégico nasceu nos anos 60 como possível 
ferramenta de resposta a situações novas originadas no ambiente externo às 
organizações. Porém, essa ferramenta apenas passou a ser mais largamente 
adotada no setor privado e, na década de 70, a partir dos anos 80, no setor público. 
Um aspecto importante a ser levado em consideração é que o planejamento 
estratégico apareceu no contexto do setor privado, com premissas e características 
próprias e que tem recebido de estudiosos de administração pouca atenção quanto 
a sua aplicação no setor público. Na verdade, apesar da importância e do 
quantitativo de organizações públicas, a quase totalidade dos trabalhos a respeito do 
assunto estão norteados para a empresa privada. 
6 
Contudo, mesmo que o enfoque principal e a natureza do planejamento 
estratégico estejam direcionados para o setor produtivo, não invalida a sua aplicação 
no âmbito das instituições públicas, desde que realizadas as devidas adequações às 
condições de atuação intrínsecas ao setor. 
No Hospital de São Simão foi possível notar que o processo de planejamento 
é estratégico, continuamente dinâmico e não se exaure num plano. Existe uma 
equipe com capacidade de captar coisas que estão ocorrendo nos ambientes interno 
e externo, interpretando-as e aplicando com celeridade, e deste modo oferecendo 
continuidade ao processo. 
 
1.2 ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
O orçamento público é considerado o instrumento essencial das finanças 
públicas e apresenta como características demonstrar os projetos e programas de 
governo, assim como as políticas financeiras, econômicas e sociais seguidos pelo 
chefe do Poder Executivo. É nele que está discriminado a origem e a estimativa do 
montante dos recursos a serem alcançados e das despesas que almeja realizar, 
com nitidez e responsabilidadede uma maneira planejada e unificada para atender 
as necessidades públicas, quer seja para a execução de seus projetos, quer seja 
para manutenção das suas atividades. É no orçamento público que consta todas as 
receitas e despesas que serão realizadas pelo Poder Executivo. No orçamento 
público as receitas que são as entradas financeiras conseguidas por meio de tributos 
(impostos e taxas), que podem ser: orçamentária (receitas correntes e receitas de 
capital) e extra orçamentária, já as despesas que são as ações realizadas pelo o 
governo ao transcorrer de sua administração, podem ser: orçamentária (despesas 
correntes, e as despesas de capital), e as extra orçamentárias. 
Conforme Kohama (2002, p.109) constituem despesa pública: 
Os gastos fixados em leis especiais ou Lei Orçamentária e designadas à 
execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais. É destinado 
também ao cumprimento dos Compromissos da dívida Pública (despesas 
orçamentárias) e ainda à restituição ou pagamento de importância recebida 
a título de depósitos, de cauções, consignações, etc. 
Quando as receitas são maiores do que as despesas dar-se um superávit 
orçamentário (pode realizar investimentos novos), quando ocorre das despesas 
7 
serem maiores do que a receita, neste caso existe um déficit orçamentário (cuja 
solução ocorre por meio de ampliação de arrecadação de tributos, contratação de 
empréstimos entre outros). Pode-se dizer nesse caso, que o orçamento público é 
consecutivamente a procura do equilíbrio entre receita e despesa. Na visão de Silva 
(2004, p.44), com relação ao tipo de orçamento público, “é a característica que 
decide a forma pela qual o orçamento é preparado, dependendo do regime político 
vigente”. É classificado como Orçamento Misto no Brasil, uma vez que o mesmo é 
elaborado e executado pelo o Poder Executivo que o conduz ao Poder Legislativo, o 
qual o debate, transforma se necessário for e o aprova, novamente retornando para 
o Chefe do Executivo param sancionar. 
Se faz necessário neste estudo tratar sobre os principais princípios orçamentários 
aqueles de maior representatividade, visando o seu processo de evolução nestas 
últimas décadas, tanto nos aspectos específicos como gerais, os quais visam 
assegurar o controle e a fiscalização do legislativo sobre o Poder Executivo, apesar 
de não existir unanimidade entre os estudiosos sobre a apropriada interpretação dos 
mesmo. 
Na Lei 4.320/64, em seu Art. 2, decide que a Lei do Orçamento cumprirá aos 
princípios seguintes: 
•Princípio da Unidade: A Lei Orçamentária precisa ser indivisível e uma só 
contendo os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas, e o de 
seguridade social, para um determinado exercício financeiro: 
•Princípio da Anualidade: A Lei Orçamentária precisa ser preparada com a 
vigência de um ano, na maioria das vezes igualando-se com o ano civil (1 
de Janeiro a 31 de Dezembro). 
•Princípio da Universalidade: A Lei Orçamentária precisará conter todas as 
receitas e despesas de todos os seus órgãos como também as fundações 
tanto da Administração direta e indireta. O aludido princípio está 
compreendido nos Artigos 2,3 e 4 da mencionada Lei. 
Para Machado Jr. e Reis (2003, p.17), “a aplicação dos princípios da unidade, 
da universalidade e da anualidade precisa ser cumprida em relação a cada 
orçamento”. Deste modo a entidade de direito público precisa ter apenas um 
orçamento para cada ano financeiro. 
Já a Constituição Federal de 1988, define em seu Art. 165, dos 5 ao 8 
parágrafos além dos já mencionados princípios da Lei 4.320/64, foi anexado também 
o princípio da exclusividade: a Lei Orçamentária não conterá dispositivos estranhos 
à previsão de receita e à fixação da despesa, fora à autorização para contratações 
8 
de operações de crédito, para a abertura de créditos adicionais suplementares, até 
mesmo por antecipação de receitas. 
Continuando, na aludida Carta Magna, estão contido outros princípios de 
destaque, como se segue abaixo: 
• Princípio da publicidade: obrigatoriedade de publicação por meio dos 
órgãos oficiais de comunicação/divulgação, para o conhecimento de toda 
sociedade, com responsabilidade e clareza e de uma forma transparente à 
ação governamental. 
• Princípio do Equilíbrio: a Lei Orçamentária necessita consagrar a relação 
de igualdade entre a receita e despesa, ou seja o total das receitas seja 
igual ao total das despesas previstos para o exercício financeiro. 
• Princípio da Legalidade de Tributação: a Lei Orçamentária restringe o 
Estado o seu poder de tributar, sem que seja autorizado por lei a aludida 
medida. 
Servem todos esses princípios para que os governantes hajam de forma 
apropriada, pois os seus atos ao lado de suas ações trazem reflexos tanto para o 
presente como para o futuro também, mesmo estando o mesmo sob a fiscalização 
dos Tribunais de Contas. Neste caso, o Estado precisa cumprir a sua função social 
que é de prover a carência e as necessidades de sua coletividade. 
A empresa pública estudada diante de tudo o que foi exposto, apresenta em 
seu orçamento completamente advindo de verbas estaduais e municipais e todo o 
valor é gasto com a população da cidade, por meio dos procedimentos realizados no 
local. 
Existe ainda a assistência fora do domicilio que também é custeada com 
orçamento próprio do município de São Simão para as pessoas que precisam de 
tratamentos especializados A demanda é muito grande e normalmente os gastos 
excedem o valor previsto no orçamento, segundo definição da Lei, deste modo, o 
gestor solicita suplementação de outras rubricas para que consiga suprir essas 
necessidades. 
Todas as políticas públicas estão previstas no orçamento anual. E todos os 
relatórios de gastos são fundamentados de acordo com a Lei de Responsabilidade 
Fiscal. 
 
1.3 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
 
O planejamento no setor saúde adquire maior importância, na medida em que 
se configura como um acentuado mecanismo de gestão que busca conferir 
9 
direcionalidade ao processo de consolidação do SUS. Os gestores do setor saúde 
vêm se empenhando continuamente em planejar, monitorar e avaliar as ações e 
serviços de saúde. Estes esforços têm cooperado, seguramente, para os 
importantes progressos registrados pelo SUS. 
A Constituição Federal de 1988 definiu que o SUS funcione através de uma 
rede descentralizada, hierarquizada e regionalizada, conforme as seguintes 
diretrizes: atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem 
prejuízo dos serviços assistenciais; descentralização, com direção única em cada 
esfera de governo; e participação da comunidade. O SUS para cumprir os preceitos 
constitucionais, utiliza-se de diferentes instrumentos de planejamento que vêm 
sendo criados conforme a necessidade e a capacidade técnica, gerencial, 
administrativa e mesmo política dos vários gestores do SUS ao longo do tempo e do 
espaço. 
Os instrumentos de planejamento em saúde são os mecanismos que 
asseguram o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os seus 
níveis. A gestão do SUS é de responsabilidade da União, do Distrito Federal, dos 
Estados e dos municípios, que, através de seus órgãos gestores, tendo como 
objetivo assegurar e aperfeiçoar o funcionamento do sistema de saúde. 
Principais instrumentos de planejamento: 
 Programação Anual de Saúde - PAS 
 Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior – RDQA 
 Plano Estadual de Saúde - PES 
 Relatório Anual de Gestão - RAG 
 Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
 Plano Plurianual - PPA 
 Lei Orçamentária Anual - LOA 
 
 
 
10 
2 PLANO DE NEGÓCIOS 
 
 
Segundo Weber e Grisci (2010), o hospital tem despertado o interesse como 
empresa, estimulando estudos a respeito de planejamento estratégico, sistemas de 
informação, redução de custos. Esta perspectiva está acoplada ao contexto de 
globalização que exibe elevada exigência por resultados positivospara 
sobrevivência em um mercado competitivo. 
Para Hansen e Guimarães (2009), assegurar espaço na competitividade atual 
do setor da Saúde, os hospitais precisam de proeminentes investimentos não 
apenas tecnológicos, mas de metodologias e programas que ajudem na aquisição 
de diferenciais competitivos. Sendo necessário para isso formular um planejamento 
estratégico, o qual se assinalar como um processo de análise sistemática dos 
pontos fortes e fracos da organização, e das oportunidades e ameaças do meio 
ambiente com a finalidade de estabelecer estratégias, objetivos e ações que 
permitem o cumprimento da missão (QUEIROZ; QUEIROZ; HÉKIS, 2011). 
Mintzberg (2006) define estratégia como um padrão ou plano que integra as 
principais metas, políticas e sequencias de ação da organização em um todo coeso. 
Uma estratégia bem formulada ajuda a organizar e alocar recursos de uma 
organização em uma postura única e viável, baseada em suas competências e 
deficiências internas relativas, mudanças antecipadas no ambiente e movimentos 
contingentes por parte dos oponentes inteligentes 
Na área de serviços, a implantação das estratégias podem se tornar um 
processo difícil de ser conduzido, pois, segundo Ribeiro (2009) os Sistemas de 
saúde, mais especificamente, são altamente dinâmicos e respondem a demandas 
sociais e do sistema político (função democrática) e a processos complexos 
(inovações tecnológicas, custos crescentes). Portanto, um Plano de Negócios deve 
acompanhar essa dinamicidade e proporcionar meios aos Sistemas de Saúde de se 
sustentarem 
Para Dolabela (2006) o plano de negócio não é apenas um instrumento que 
auxilia a avaliar a lucratividade e o sucesso do empresário, mas uma ferramenta que 
permite analisar de modo profundo o empreendimento, e auxiliar na redução dos 
riscos e na tomada de decisão 
11 
Tornou-se imprescindível diante da necessidade de expansão do Hospital em 
estudo, a formulação de um planejamento das principais ações a serem tomadas 
tendo em vista viabilizar a reestruturação. Um plano de negócio é único de cada 
empreendimento, sendo preciso um estudo minucioso do empreendimento. O plano 
procura dar respostas às várias perguntas que surgem durante o trabalho. Para isso, 
devem ser coletadas informações para dar base à geração do conhecimento 
utilizado na tomada de decisão. No presente trabalho, as proposições abordadas 
serão fundamentadas na realidade da empresa estudada, uma vez que a mesma é 
administrada pelo poder Executivo. 
 
2.1 PLANO OPERACIONAL 
 
Com a participação de cada serviço no montante médio mensal faturado foi 
traçada uma curva ABC, sendo possível levantar os serviços mais representativos 
em termos de faturamento para o Hospital. Ao final, foi concluído que somente 13 
serviços (produtos A) equivalem a cerca de 80% do faturamento total mensal. 
Uma análise foi realizada do fluxo de materiais e de pessoas desses serviços 
em um mapofluxograma. Foi possível perceber que determinadas áreas, como a 
recepção, tinham um fluxo grande e geravam um gargalo no processo. Portanto, 
como o Hospital passará por uma reestruturação, foi sugerido que essa parte seja 
repensada no novo layout. 
É imprescindível para a inserção dos novos serviços, que exista uma melhoria 
nos procedimentos gerenciais. Assim, as sugestões operacionais foram focadas nos 
principais problemas encontrados no Hospital. 
 
 Gestão de Estoque 
A precária gestão de estoque, foi um dos principais problemas encontrados 
no Hospital sendo está um fator essencial para diminuição de custos e o 
gerenciamento das operações. Deste modo, foi recomendado um controle dos 
medicamentos e materiais que são estocados nas farmácias e nos estoques 
intermediários, tendo em vista que, atualmente não existe nenhum gerenciamento. É 
de extraordinária importância ter o conhecimento de quando e quanto abastecer o 
estoque para que não exista perda nem carência de medicamentos e materiais. 
12 
A seguir serão discriminados alguns itens sugeridos para melhorar a gestão 
de estoque. 
 
 Fichas de Controle e Estoque: criar fichas de registro do fluxo de produtos 
em estoque seja de saída ou entrada. Através desses documentos, será possível ter 
um controle maior das datas de validade e formar um banco de dados com o 
histórico da movimentação do estoque. 
 
 Padronização: criar uma classificação dos medicamentos e materiais 
segundo algum critério (tamanho, pela indicação, giro de estoque, aplicação, etc.) 
para catalogar e codificar os produtos, facilitando o seu fluxo e sua localização. 
 
 Outros Procedimentos Gerenciais 
- Tempo de Espera: Algumas cirurgias são realizadas somente algumas 
vezes por mês e atraem pessoas de vários municípios circunvizinhos. Os dias são 
marcados, mas não existe agendamento de horários e, por conseguinte, muitas 
pessoas acabam esperando muito tempo pelo serviço. Sugere-se para resolver esse 
problema, que as cirurgias sejam planejadas com os municípios, implantando 
horários para cada um conforme uma estimativa do número de pacientes previstos 
para realizar a cirurgia. 
- Identificação Pessoal: os funcionários do Hospital não usavam nenhuma 
identificação, o que afeta a segurança dos pacientes e dos próprios funcionários. 
Portanto, serão confeccionados crachás e outras formas de identificação para os 
colaboradores do Hospital. 
 
 
 
13 
3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
 
O planejamento estratégico e seu acompanhamento contínuo podem auxiliar 
a evoluir a maturidade de gestão hospitalar e alcançar objetivos, como por exemplo 
conhecer e definir o modelo de negócio, definir estratégias, determinar os objetivos, 
conhecer e acompanhar os resultados através dos controles. 
Por meio do planejamento outros resultados também são almejáveis, como: 
crescimento dos serviços, melhoria do desempenho geral, aumento da receita, 
redução dos custos, melhoria da segurança do paciente, melhor qualidade do 
atendimento, fluxo de internação mais eficiente, sistema de comunicação eficaz, 
melhor organização e controle dos serviços, diminuição das reinternações e 
infecções hospitalares, melhor desempenho financeiro, diminuição dos estoques e 
custos como um todo. 
Para que o hospital consiga alcançar sucesso com a administração 
estratégica, é necessário que seus gestores sejam empreendedores, maduros e 
eficientes com a finalidade de conduzir esse processo com a participação de toda a 
organização na procura pelos resultados. 
 
 
14 
4 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 
 
 
A ética é o conjunto de conhecimentos que o ser humano contrai de maneira 
deliberada e consciente, que são aglomerados de valores que guiam nossa 
sociedade. Existe a necessidade de se adquirir os bons hábitos e seguir os bons 
costumes na convivência do homem em sociedade. Agindo desta forma somos 
considerados éticos e ganhamos reconhecimento daqueles que estão ao nosso 
redor. É por meio da ética que o ser humano se desenvolve para crescer 
pessoalmente e como profissionalmente. 
A ética é fundamentada em regras, leis e códigos, todavia também por 
ditados populares, costumes de cada cultura e atitudes lógicas. A forma pela qual 
nos comportamos em sociedade e a aceitação da mesma sobre nossos atos é o que 
comprova se somos éticos ou não. 
A sociedade estabelece não apenas a ética, mas também a moral, sendo esta 
aquilo que o indivíduo julga como certo para si, entretanto, que o não cumprimento 
da mesma, apenas ocasionará problemas de consciência. A moral, diferentemente 
da ética, não é atribuída pela sociedade e diz respeito apenas a uma pessoa. 
Como indivíduos dentro de uma sociedade, precisamos continuamente 
procurar o que é certo perante a mesma, procurando respeitar também costumes e 
hábitos alheios, sejam eles culturais, comportamentais ou religiosos. 
A organização também sustenta sua ética segunda a legislação, códigos de 
ética e responsabilidadessociais para se manter no mercado elevando então sua 
qualidade no serviço prestado, atração do público por sua empresa por causa dos 
seus bons hábitos e seu reconhecimento. Cada vez mais a sociedade vem cobrando 
isto das empresas, procurando conhecer se as mesmas seguem determinado código 
de ética e abandonando aquelas que não apresentam nenhum padrão para isso. Um 
exemplo claro a respeito do assunto é a importância oferecida às empresas 
ecologicamente corretas, que veem ganhando cada vez maiores mercados. 
As companhias assim como os indivíduos buscam sua moral, também o 
buscam fazer. Essa logística só funciona impecavelmente uma vez que estes 
hábitos veem dos superiores das empresas. Um presidente que não acompanha sua 
legislação, normas pré-estabelecidas e código de ética dá oportunidade para que 
seus colaboradores também não o sigam. O líder precisa ser exemplo para os seus 
15 
submissos, agir com respeito com seus colaboradores e seguir todos os códigos de 
ética sustentados pela companhia, haja visto que para que os mesmos fossem pré-
estabelecidos, foram julgados como fundamentais e de enorme importância para 
conseguir os melhores resultados possíveis. 
A ética empresarial é definida como o ramo da ética ligado de forma direta à 
pessoas jurídicas. Esta ética procura despontar como estas precisam agir para se 
manter em concordância com os princípios morais e éticos aceitos pela sociedade, 
sendo a empresa pública ou privada. Os empresários desta maneira precisam agir 
continuamente perfeitamente com seus funcionários, fornecedores e cliente, 
mantendo respeito, adquirindo confiança, honrando compromissos e deste modo 
continuando no mercado. 
Um dos principais benefícios da ética empresarial é o fato desta ser 
reconhecida e valorizada pelos clientes, o que provoca uma relação de confiança e 
faz com que o cliente continue fiel aquela empresa, acrescendo deste modo seus 
lucros. A ética empresarial fortalece uma empresa, tendo impacto positivo em seus 
resultados e auxiliando a melhorar sua reputação. 
A ética empresarial passou a ser uma prática primordial para o funcionamento 
e sucesso de uma companhia. Nos dias atuais, além dela, são reconhecidas 
também a responsabilidade social da empresa e responsabilidade ambiental. 
Responsabilidade social é quando a empresa sustenta boa noção dos 
problemas encarados pela sociedade e adotar esta responsabilidade é despontar 
que a companhia se importa e não tem medo de se empenhar com causas sociais. 
Esta responsabilidade é enxergada como uma estratégia de expansão de negócios, 
já que provoca grande valor e reconhecimento de seus clientes. 
A responsabilidade ambiental é o fato das empresas reconhecerem que com 
esta produção descomedida de materiais para consumo, o planeta Terra está sendo 
aniquilado em enorme escala e em velocidade que danificará em poucos anos a vida 
humana no mesmo. Assim as empresas procuram formas de suavizar seus impactos 
na natureza e fazer com que seus produtos sejam fabricados com a maior 
porcentagem possível de materiais ecologicamente sustentáveis. Isso é muito 
reconhecido pelos clientes, visto que estes já tem conhecimento desta 
responsabilidade. 
 
 
16 
4.1 DIREITO EMPRESARIAL 
 
Direito é tudo aquilo que resguarda, ampara, defende, protege o indivíduo em 
todos os instantes. Os direitos são fundamentados no sistema jurídico e podem ser 
divididos em direito público ou direito privado. 
Direito Público é quando algo tem o interesse de toda a sociedade abrangida, 
uma vez que o interesse privado tem em vista apenas uma ou poucas pessoas, 
podendo ser estas pessoas físicas ou jurídicas. 
Em relação ao Direito Empresarial, estamos nos aludindo ao conjunto de 
legislações que tem em vista e protegem as pessoas jurídicas de direito privado. 
É o conjunto de normas jurídicas que disciplinam as atividades das empresas 
e dos empresários comerciais (atividade econômica daqueles que operam na 
circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), assim como os atos 
considerados comerciais, ainda que não de forma direta associados às atividades 
das empresas, de acordo com MAMEDE 2007. 
Podemos destacar ainda dentro desta área de direito empresarial, diversas 
outras ramificações que tratam de assuntos característicos, como o Direito do 
Trabalho, que resguarda a relação entre empregador e empregado, o Direito 
Societário, que limita relações de sociedade e muitas outras, o Direito Tributário, que 
foca na área tributária da companhia. 
A empresa estudada procura se sustentar dentro de todas as leis e normas, 
sendo as mesmas escritas ou criadas por costume, o que garrante a mesma todos 
os seus direitos. Desta forma a companhia consegue elevar seu reconhecimento 
pelo público externo, funcionários e acionistas, o que provoca um clima agradável e 
de confiança para as pessoas abrangidas nas atividades da empresa. 
 
 
17 
5 CONCLUSÃO 
 
 
Abordamos no desenvolvimento deste trabalho, a Gestão Financeira da 
instituição pública municipal da cidade de São Simão-GO, tratando sobre a gestão 
das finanças e orçamento público, legislação trabalhista e empresarial e plano de 
negócios e ética. 
Em planos de negócios é possível perceber que a empresa está em constante 
aperfeiçoamento de seus serviços, com a finalidade de atender cada usuário melhor 
e ser evidência em seu ramo de atuação, empregando o que existe de mais novo 
no que diz respeito a tecnologia, conforto e atendimento. 
Destacam-se em Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial, seu 
comportamento de ética no trabalho não aceitando quaisquer atitudes que venham 
coagir, os usuários dos serviços assim como servidores, além de cultivar o bom 
relacionamento entre ambos. 
Ao final da pesquisa feita nos integramos ainda mais com o papel do gestor 
financeiro em uma empresa da inciativa pública, compreendendo como esse agente 
procura decisões apropriadas para que no cotidiano da companhia seja facilitado e 
seus gastos reduzidos, atendendo portanto aos interesses da coletividade. 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRASIL. Constituição (1988), Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasilia: Senado, 1988 
 
BRASIL. Lei n. 4320, de 17 de Março de 1964. Estatui normas gerais de direito 
financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos 
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da República Federativa 
do Brasil. Brasilia, DF, 23/03/1964 
 
KOHAMA, H. Contabilidade governamental: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
 
MACHADO JR, J. T: REIS, H. C. A Lei 4.320 comentada. 30. ed. Rio de Janeiro: 
IBAN, 2003. 
 
WEBGRAFIA 
 
https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/PIM-VI-GESTAO-
P%C3%9ABLICA-1442304.html 
https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_regis_1.pdf 
https://www.docsity.com/pt/pim-vi-nota-8/4861285/ 
 
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https://www.docsity.com/pt/pim-vi-nota-8/4861285/

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