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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA WILKER OLIVEIRA FURTADO RA. 1916962 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR (PIM VI) SÃO SIMÃO-GO MAIO / 2020 RESUMO O Presente trabalho vem abordar a respeito das disciplinas FINANÇAS e ORÇAMENTOS PÚBLICOS, PLANOS DE NEGÓCIOS E ÉTICA e LEGISLAÇÃO TRABALHISTA e EMPRESARIAL, empregando para a pesquisa de campo a instituição, evidenciando por meio de pesquisa qualitativa complementar, tendo como finalidade despontar de maneira clara e em linguagem de fácil entendimento, como é o funcionamento da instituição, objeto da pesquisa, aplicando o conhecimento contraído no decorrer do curso de graduação tecnóloga em Gestão Pública. Designadamente tem o desígnio de destacar como o estudo das disciplinas aqui tratadas pode aprimorar o funcionamento da instituição, mencionando como os dados levantados podem ser discutidos, aplicando portanto possíveis melhorias na gestão, empregando-se metodologia de pesquisa como levantamento de dados obtidos na própria instituição e pesquisa literária característica, para obter o objetivo proposto. Demonstrando assim algumas das muitas ferramentas para um mais perfeito gerenciamento nas organizações. Espera-se ao final da leitura do presente projeto, compreensão clara por parte do leitor, tentando conseguir a coesão entre as opiniões do autor e do leitor. Palavras-Chave: Finanças, Negócios, Ética e Legislação Trabalhista. SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 1 FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS ..................................................... 5 1.1 PLANEJAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS ................................................ 5 1.2 ORÇAMENTO PÚBLICO .............................................................................. 6 1.3 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO .......................... 8 2 PLANO DE NEGÓCIOS .................................................................................... 10 2.1 PLANO OPERACIONAL ................................................................................ 11 3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................. 13 4 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL .......................... 14 4.1 DIREITO EMPRESARIAL .............................................................................. 16 5 CONCLUSÃO .................................................................................................. 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 18 4 INTRODUÇÃO O presente Projeto Integrado Multidisciplinar VI, é destinado a apresentar instituição do ramo de saúde Hospital Municipal de São Simão-GO, inaugurado em 1996. O Hospital é gerenciado pela Prefeitura Municipal, sendo referência para quase 20.000 pessoas da região que, procuram atendimento diariamente. Desde a sua fundação, o hospital tem sua história assinalada por desafios, conquistas e projetos que, no cotidiano, vão de encontro às pretensões daqueles que avistam no Hospital, sua garantia de bom atendimento. O Hospital por dia chega a atender mais ou menos 80 pessoas. A instituição teve investimento do Fundo Estadual de Saúde na ordem de R$ 3.9 milhões, e conta com uma área construída de 3.109 metros quadrados. A obra teve a participação da Prefeitura de Municipal, que disponibilizou um terreno de 10 mil metros quadrados. Segundo dados da Prefeitura Municipal, o hospital faz cirurgias eletivas, partos, atende urgências e emergências. O Hospital Municipal tem 69 leitos, Centro Cirúrgico, ambulatório, e uma enfermaria (ala masculina e ala feminina). O hospital também conta com uma atualizada sala Semi UTI que abriga um leito. Uma das alas do hospital tem serviços, que abrange a lavanderia e a cozinha, equipados com aparelhagem moderna, além de instalações sanitárias apropriadas tanto de uso do público como um todo como dos servidores da Saúde. O presente trabalho neste contexto, tem o intuito de demonstrar por meio de pesquisa qualitativa e pesquisa de campo feita na empresa através de levantamento de dados e entrevistas sobre as Finanças e orçamento, assim como plano de negócios, evidenciando a importância do mesmo para identificar oportunidades, desenvolvendo essas oportunidades e tornando-as alcançáveis. Será tratado questões associadas a Ética e Legislação. 5 1 FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS 1.1 PLANEJAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS A função planejamento na administração pública começou a ganhar força no final do século XVIII e começo do século XIX. Inicialmente, foram elaborados os planos para atender as necessidades de infraestrutura geradas pelo aparecimento e expansão das cidades. A Segunda Guerra Mundial destacou a importância e a necessidade de delinear a execução de operações em grande escala. A preocupação depois do conflito mundial era com a restauração e conversão dos sistemas de produção, os planos de paz. Nos anos 60, ganhava força o conceito de demandar o planejamento como pré-requisito para a aprovação e liberação de recursos, subsídios e financiamentos aos governos estaduais e locais. Essa demanda gerou a reprodução em cadeia de unidades de planejamento nas esferas diferentes da administração pública e, com ela, o aparecimento de muitos níveis e variedades de metodologias e planos de planejamento. Têm sido desenvolvidas e empregadas ao longo do tempo diferentes abordagens de planejamento, como resposta às diferentes realidades e desafios. O predomínio na década de 50, era do planejamento financeiro, cuja evidência centrava-se na procura do cumprimento do orçamento. A atenção nos anos 60, voltava-se para o planejamento de longo prazo, que buscava projetar o futuro com embasamento nas tendências amplas e no acordo de produtos ou serviços passados. O planejamento estratégico nasceu nos anos 60 como possível ferramenta de resposta a situações novas originadas no ambiente externo às organizações. Porém, essa ferramenta apenas passou a ser mais largamente adotada no setor privado e, na década de 70, a partir dos anos 80, no setor público. Um aspecto importante a ser levado em consideração é que o planejamento estratégico apareceu no contexto do setor privado, com premissas e características próprias e que tem recebido de estudiosos de administração pouca atenção quanto a sua aplicação no setor público. Na verdade, apesar da importância e do quantitativo de organizações públicas, a quase totalidade dos trabalhos a respeito do assunto estão norteados para a empresa privada. 6 Contudo, mesmo que o enfoque principal e a natureza do planejamento estratégico estejam direcionados para o setor produtivo, não invalida a sua aplicação no âmbito das instituições públicas, desde que realizadas as devidas adequações às condições de atuação intrínsecas ao setor. No Hospital de São Simão foi possível notar que o processo de planejamento é estratégico, continuamente dinâmico e não se exaure num plano. Existe uma equipe com capacidade de captar coisas que estão ocorrendo nos ambientes interno e externo, interpretando-as e aplicando com celeridade, e deste modo oferecendo continuidade ao processo. 1.2 ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento público é considerado o instrumento essencial das finanças públicas e apresenta como características demonstrar os projetos e programas de governo, assim como as políticas financeiras, econômicas e sociais seguidos pelo chefe do Poder Executivo. É nele que está discriminado a origem e a estimativa do montante dos recursos a serem alcançados e das despesas que almeja realizar, com nitidez e responsabilidadede uma maneira planejada e unificada para atender as necessidades públicas, quer seja para a execução de seus projetos, quer seja para manutenção das suas atividades. É no orçamento público que consta todas as receitas e despesas que serão realizadas pelo Poder Executivo. No orçamento público as receitas que são as entradas financeiras conseguidas por meio de tributos (impostos e taxas), que podem ser: orçamentária (receitas correntes e receitas de capital) e extra orçamentária, já as despesas que são as ações realizadas pelo o governo ao transcorrer de sua administração, podem ser: orçamentária (despesas correntes, e as despesas de capital), e as extra orçamentárias. Conforme Kohama (2002, p.109) constituem despesa pública: Os gastos fixados em leis especiais ou Lei Orçamentária e designadas à execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais. É destinado também ao cumprimento dos Compromissos da dívida Pública (despesas orçamentárias) e ainda à restituição ou pagamento de importância recebida a título de depósitos, de cauções, consignações, etc. Quando as receitas são maiores do que as despesas dar-se um superávit orçamentário (pode realizar investimentos novos), quando ocorre das despesas 7 serem maiores do que a receita, neste caso existe um déficit orçamentário (cuja solução ocorre por meio de ampliação de arrecadação de tributos, contratação de empréstimos entre outros). Pode-se dizer nesse caso, que o orçamento público é consecutivamente a procura do equilíbrio entre receita e despesa. Na visão de Silva (2004, p.44), com relação ao tipo de orçamento público, “é a característica que decide a forma pela qual o orçamento é preparado, dependendo do regime político vigente”. É classificado como Orçamento Misto no Brasil, uma vez que o mesmo é elaborado e executado pelo o Poder Executivo que o conduz ao Poder Legislativo, o qual o debate, transforma se necessário for e o aprova, novamente retornando para o Chefe do Executivo param sancionar. Se faz necessário neste estudo tratar sobre os principais princípios orçamentários aqueles de maior representatividade, visando o seu processo de evolução nestas últimas décadas, tanto nos aspectos específicos como gerais, os quais visam assegurar o controle e a fiscalização do legislativo sobre o Poder Executivo, apesar de não existir unanimidade entre os estudiosos sobre a apropriada interpretação dos mesmo. Na Lei 4.320/64, em seu Art. 2, decide que a Lei do Orçamento cumprirá aos princípios seguintes: •Princípio da Unidade: A Lei Orçamentária precisa ser indivisível e uma só contendo os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas, e o de seguridade social, para um determinado exercício financeiro: •Princípio da Anualidade: A Lei Orçamentária precisa ser preparada com a vigência de um ano, na maioria das vezes igualando-se com o ano civil (1 de Janeiro a 31 de Dezembro). •Princípio da Universalidade: A Lei Orçamentária precisará conter todas as receitas e despesas de todos os seus órgãos como também as fundações tanto da Administração direta e indireta. O aludido princípio está compreendido nos Artigos 2,3 e 4 da mencionada Lei. Para Machado Jr. e Reis (2003, p.17), “a aplicação dos princípios da unidade, da universalidade e da anualidade precisa ser cumprida em relação a cada orçamento”. Deste modo a entidade de direito público precisa ter apenas um orçamento para cada ano financeiro. Já a Constituição Federal de 1988, define em seu Art. 165, dos 5 ao 8 parágrafos além dos já mencionados princípios da Lei 4.320/64, foi anexado também o princípio da exclusividade: a Lei Orçamentária não conterá dispositivos estranhos à previsão de receita e à fixação da despesa, fora à autorização para contratações 8 de operações de crédito, para a abertura de créditos adicionais suplementares, até mesmo por antecipação de receitas. Continuando, na aludida Carta Magna, estão contido outros princípios de destaque, como se segue abaixo: • Princípio da publicidade: obrigatoriedade de publicação por meio dos órgãos oficiais de comunicação/divulgação, para o conhecimento de toda sociedade, com responsabilidade e clareza e de uma forma transparente à ação governamental. • Princípio do Equilíbrio: a Lei Orçamentária necessita consagrar a relação de igualdade entre a receita e despesa, ou seja o total das receitas seja igual ao total das despesas previstos para o exercício financeiro. • Princípio da Legalidade de Tributação: a Lei Orçamentária restringe o Estado o seu poder de tributar, sem que seja autorizado por lei a aludida medida. Servem todos esses princípios para que os governantes hajam de forma apropriada, pois os seus atos ao lado de suas ações trazem reflexos tanto para o presente como para o futuro também, mesmo estando o mesmo sob a fiscalização dos Tribunais de Contas. Neste caso, o Estado precisa cumprir a sua função social que é de prover a carência e as necessidades de sua coletividade. A empresa pública estudada diante de tudo o que foi exposto, apresenta em seu orçamento completamente advindo de verbas estaduais e municipais e todo o valor é gasto com a população da cidade, por meio dos procedimentos realizados no local. Existe ainda a assistência fora do domicilio que também é custeada com orçamento próprio do município de São Simão para as pessoas que precisam de tratamentos especializados A demanda é muito grande e normalmente os gastos excedem o valor previsto no orçamento, segundo definição da Lei, deste modo, o gestor solicita suplementação de outras rubricas para que consiga suprir essas necessidades. Todas as políticas públicas estão previstas no orçamento anual. E todos os relatórios de gastos são fundamentados de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. 1.3 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO O planejamento no setor saúde adquire maior importância, na medida em que se configura como um acentuado mecanismo de gestão que busca conferir 9 direcionalidade ao processo de consolidação do SUS. Os gestores do setor saúde vêm se empenhando continuamente em planejar, monitorar e avaliar as ações e serviços de saúde. Estes esforços têm cooperado, seguramente, para os importantes progressos registrados pelo SUS. A Constituição Federal de 1988 definiu que o SUS funcione através de uma rede descentralizada, hierarquizada e regionalizada, conforme as seguintes diretrizes: atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; descentralização, com direção única em cada esfera de governo; e participação da comunidade. O SUS para cumprir os preceitos constitucionais, utiliza-se de diferentes instrumentos de planejamento que vêm sendo criados conforme a necessidade e a capacidade técnica, gerencial, administrativa e mesmo política dos vários gestores do SUS ao longo do tempo e do espaço. Os instrumentos de planejamento em saúde são os mecanismos que asseguram o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os seus níveis. A gestão do SUS é de responsabilidade da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos municípios, que, através de seus órgãos gestores, tendo como objetivo assegurar e aperfeiçoar o funcionamento do sistema de saúde. Principais instrumentos de planejamento: Programação Anual de Saúde - PAS Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior – RDQA Plano Estadual de Saúde - PES Relatório Anual de Gestão - RAG Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO Plano Plurianual - PPA Lei Orçamentária Anual - LOA 10 2 PLANO DE NEGÓCIOS Segundo Weber e Grisci (2010), o hospital tem despertado o interesse como empresa, estimulando estudos a respeito de planejamento estratégico, sistemas de informação, redução de custos. Esta perspectiva está acoplada ao contexto de globalização que exibe elevada exigência por resultados positivospara sobrevivência em um mercado competitivo. Para Hansen e Guimarães (2009), assegurar espaço na competitividade atual do setor da Saúde, os hospitais precisam de proeminentes investimentos não apenas tecnológicos, mas de metodologias e programas que ajudem na aquisição de diferenciais competitivos. Sendo necessário para isso formular um planejamento estratégico, o qual se assinalar como um processo de análise sistemática dos pontos fortes e fracos da organização, e das oportunidades e ameaças do meio ambiente com a finalidade de estabelecer estratégias, objetivos e ações que permitem o cumprimento da missão (QUEIROZ; QUEIROZ; HÉKIS, 2011). Mintzberg (2006) define estratégia como um padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequencias de ação da organização em um todo coeso. Uma estratégia bem formulada ajuda a organizar e alocar recursos de uma organização em uma postura única e viável, baseada em suas competências e deficiências internas relativas, mudanças antecipadas no ambiente e movimentos contingentes por parte dos oponentes inteligentes Na área de serviços, a implantação das estratégias podem se tornar um processo difícil de ser conduzido, pois, segundo Ribeiro (2009) os Sistemas de saúde, mais especificamente, são altamente dinâmicos e respondem a demandas sociais e do sistema político (função democrática) e a processos complexos (inovações tecnológicas, custos crescentes). Portanto, um Plano de Negócios deve acompanhar essa dinamicidade e proporcionar meios aos Sistemas de Saúde de se sustentarem Para Dolabela (2006) o plano de negócio não é apenas um instrumento que auxilia a avaliar a lucratividade e o sucesso do empresário, mas uma ferramenta que permite analisar de modo profundo o empreendimento, e auxiliar na redução dos riscos e na tomada de decisão 11 Tornou-se imprescindível diante da necessidade de expansão do Hospital em estudo, a formulação de um planejamento das principais ações a serem tomadas tendo em vista viabilizar a reestruturação. Um plano de negócio é único de cada empreendimento, sendo preciso um estudo minucioso do empreendimento. O plano procura dar respostas às várias perguntas que surgem durante o trabalho. Para isso, devem ser coletadas informações para dar base à geração do conhecimento utilizado na tomada de decisão. No presente trabalho, as proposições abordadas serão fundamentadas na realidade da empresa estudada, uma vez que a mesma é administrada pelo poder Executivo. 2.1 PLANO OPERACIONAL Com a participação de cada serviço no montante médio mensal faturado foi traçada uma curva ABC, sendo possível levantar os serviços mais representativos em termos de faturamento para o Hospital. Ao final, foi concluído que somente 13 serviços (produtos A) equivalem a cerca de 80% do faturamento total mensal. Uma análise foi realizada do fluxo de materiais e de pessoas desses serviços em um mapofluxograma. Foi possível perceber que determinadas áreas, como a recepção, tinham um fluxo grande e geravam um gargalo no processo. Portanto, como o Hospital passará por uma reestruturação, foi sugerido que essa parte seja repensada no novo layout. É imprescindível para a inserção dos novos serviços, que exista uma melhoria nos procedimentos gerenciais. Assim, as sugestões operacionais foram focadas nos principais problemas encontrados no Hospital. Gestão de Estoque A precária gestão de estoque, foi um dos principais problemas encontrados no Hospital sendo está um fator essencial para diminuição de custos e o gerenciamento das operações. Deste modo, foi recomendado um controle dos medicamentos e materiais que são estocados nas farmácias e nos estoques intermediários, tendo em vista que, atualmente não existe nenhum gerenciamento. É de extraordinária importância ter o conhecimento de quando e quanto abastecer o estoque para que não exista perda nem carência de medicamentos e materiais. 12 A seguir serão discriminados alguns itens sugeridos para melhorar a gestão de estoque. Fichas de Controle e Estoque: criar fichas de registro do fluxo de produtos em estoque seja de saída ou entrada. Através desses documentos, será possível ter um controle maior das datas de validade e formar um banco de dados com o histórico da movimentação do estoque. Padronização: criar uma classificação dos medicamentos e materiais segundo algum critério (tamanho, pela indicação, giro de estoque, aplicação, etc.) para catalogar e codificar os produtos, facilitando o seu fluxo e sua localização. Outros Procedimentos Gerenciais - Tempo de Espera: Algumas cirurgias são realizadas somente algumas vezes por mês e atraem pessoas de vários municípios circunvizinhos. Os dias são marcados, mas não existe agendamento de horários e, por conseguinte, muitas pessoas acabam esperando muito tempo pelo serviço. Sugere-se para resolver esse problema, que as cirurgias sejam planejadas com os municípios, implantando horários para cada um conforme uma estimativa do número de pacientes previstos para realizar a cirurgia. - Identificação Pessoal: os funcionários do Hospital não usavam nenhuma identificação, o que afeta a segurança dos pacientes e dos próprios funcionários. Portanto, serão confeccionados crachás e outras formas de identificação para os colaboradores do Hospital. 13 3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O planejamento estratégico e seu acompanhamento contínuo podem auxiliar a evoluir a maturidade de gestão hospitalar e alcançar objetivos, como por exemplo conhecer e definir o modelo de negócio, definir estratégias, determinar os objetivos, conhecer e acompanhar os resultados através dos controles. Por meio do planejamento outros resultados também são almejáveis, como: crescimento dos serviços, melhoria do desempenho geral, aumento da receita, redução dos custos, melhoria da segurança do paciente, melhor qualidade do atendimento, fluxo de internação mais eficiente, sistema de comunicação eficaz, melhor organização e controle dos serviços, diminuição das reinternações e infecções hospitalares, melhor desempenho financeiro, diminuição dos estoques e custos como um todo. Para que o hospital consiga alcançar sucesso com a administração estratégica, é necessário que seus gestores sejam empreendedores, maduros e eficientes com a finalidade de conduzir esse processo com a participação de toda a organização na procura pelos resultados. 14 4 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL A ética é o conjunto de conhecimentos que o ser humano contrai de maneira deliberada e consciente, que são aglomerados de valores que guiam nossa sociedade. Existe a necessidade de se adquirir os bons hábitos e seguir os bons costumes na convivência do homem em sociedade. Agindo desta forma somos considerados éticos e ganhamos reconhecimento daqueles que estão ao nosso redor. É por meio da ética que o ser humano se desenvolve para crescer pessoalmente e como profissionalmente. A ética é fundamentada em regras, leis e códigos, todavia também por ditados populares, costumes de cada cultura e atitudes lógicas. A forma pela qual nos comportamos em sociedade e a aceitação da mesma sobre nossos atos é o que comprova se somos éticos ou não. A sociedade estabelece não apenas a ética, mas também a moral, sendo esta aquilo que o indivíduo julga como certo para si, entretanto, que o não cumprimento da mesma, apenas ocasionará problemas de consciência. A moral, diferentemente da ética, não é atribuída pela sociedade e diz respeito apenas a uma pessoa. Como indivíduos dentro de uma sociedade, precisamos continuamente procurar o que é certo perante a mesma, procurando respeitar também costumes e hábitos alheios, sejam eles culturais, comportamentais ou religiosos. A organização também sustenta sua ética segunda a legislação, códigos de ética e responsabilidadessociais para se manter no mercado elevando então sua qualidade no serviço prestado, atração do público por sua empresa por causa dos seus bons hábitos e seu reconhecimento. Cada vez mais a sociedade vem cobrando isto das empresas, procurando conhecer se as mesmas seguem determinado código de ética e abandonando aquelas que não apresentam nenhum padrão para isso. Um exemplo claro a respeito do assunto é a importância oferecida às empresas ecologicamente corretas, que veem ganhando cada vez maiores mercados. As companhias assim como os indivíduos buscam sua moral, também o buscam fazer. Essa logística só funciona impecavelmente uma vez que estes hábitos veem dos superiores das empresas. Um presidente que não acompanha sua legislação, normas pré-estabelecidas e código de ética dá oportunidade para que seus colaboradores também não o sigam. O líder precisa ser exemplo para os seus 15 submissos, agir com respeito com seus colaboradores e seguir todos os códigos de ética sustentados pela companhia, haja visto que para que os mesmos fossem pré- estabelecidos, foram julgados como fundamentais e de enorme importância para conseguir os melhores resultados possíveis. A ética empresarial é definida como o ramo da ética ligado de forma direta à pessoas jurídicas. Esta ética procura despontar como estas precisam agir para se manter em concordância com os princípios morais e éticos aceitos pela sociedade, sendo a empresa pública ou privada. Os empresários desta maneira precisam agir continuamente perfeitamente com seus funcionários, fornecedores e cliente, mantendo respeito, adquirindo confiança, honrando compromissos e deste modo continuando no mercado. Um dos principais benefícios da ética empresarial é o fato desta ser reconhecida e valorizada pelos clientes, o que provoca uma relação de confiança e faz com que o cliente continue fiel aquela empresa, acrescendo deste modo seus lucros. A ética empresarial fortalece uma empresa, tendo impacto positivo em seus resultados e auxiliando a melhorar sua reputação. A ética empresarial passou a ser uma prática primordial para o funcionamento e sucesso de uma companhia. Nos dias atuais, além dela, são reconhecidas também a responsabilidade social da empresa e responsabilidade ambiental. Responsabilidade social é quando a empresa sustenta boa noção dos problemas encarados pela sociedade e adotar esta responsabilidade é despontar que a companhia se importa e não tem medo de se empenhar com causas sociais. Esta responsabilidade é enxergada como uma estratégia de expansão de negócios, já que provoca grande valor e reconhecimento de seus clientes. A responsabilidade ambiental é o fato das empresas reconhecerem que com esta produção descomedida de materiais para consumo, o planeta Terra está sendo aniquilado em enorme escala e em velocidade que danificará em poucos anos a vida humana no mesmo. Assim as empresas procuram formas de suavizar seus impactos na natureza e fazer com que seus produtos sejam fabricados com a maior porcentagem possível de materiais ecologicamente sustentáveis. Isso é muito reconhecido pelos clientes, visto que estes já tem conhecimento desta responsabilidade. 16 4.1 DIREITO EMPRESARIAL Direito é tudo aquilo que resguarda, ampara, defende, protege o indivíduo em todos os instantes. Os direitos são fundamentados no sistema jurídico e podem ser divididos em direito público ou direito privado. Direito Público é quando algo tem o interesse de toda a sociedade abrangida, uma vez que o interesse privado tem em vista apenas uma ou poucas pessoas, podendo ser estas pessoas físicas ou jurídicas. Em relação ao Direito Empresarial, estamos nos aludindo ao conjunto de legislações que tem em vista e protegem as pessoas jurídicas de direito privado. É o conjunto de normas jurídicas que disciplinam as atividades das empresas e dos empresários comerciais (atividade econômica daqueles que operam na circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), assim como os atos considerados comerciais, ainda que não de forma direta associados às atividades das empresas, de acordo com MAMEDE 2007. Podemos destacar ainda dentro desta área de direito empresarial, diversas outras ramificações que tratam de assuntos característicos, como o Direito do Trabalho, que resguarda a relação entre empregador e empregado, o Direito Societário, que limita relações de sociedade e muitas outras, o Direito Tributário, que foca na área tributária da companhia. A empresa estudada procura se sustentar dentro de todas as leis e normas, sendo as mesmas escritas ou criadas por costume, o que garrante a mesma todos os seus direitos. Desta forma a companhia consegue elevar seu reconhecimento pelo público externo, funcionários e acionistas, o que provoca um clima agradável e de confiança para as pessoas abrangidas nas atividades da empresa. 17 5 CONCLUSÃO Abordamos no desenvolvimento deste trabalho, a Gestão Financeira da instituição pública municipal da cidade de São Simão-GO, tratando sobre a gestão das finanças e orçamento público, legislação trabalhista e empresarial e plano de negócios e ética. Em planos de negócios é possível perceber que a empresa está em constante aperfeiçoamento de seus serviços, com a finalidade de atender cada usuário melhor e ser evidência em seu ramo de atuação, empregando o que existe de mais novo no que diz respeito a tecnologia, conforto e atendimento. Destacam-se em Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial, seu comportamento de ética no trabalho não aceitando quaisquer atitudes que venham coagir, os usuários dos serviços assim como servidores, além de cultivar o bom relacionamento entre ambos. Ao final da pesquisa feita nos integramos ainda mais com o papel do gestor financeiro em uma empresa da inciativa pública, compreendendo como esse agente procura decisões apropriadas para que no cotidiano da companhia seja facilitado e seus gastos reduzidos, atendendo portanto aos interesses da coletividade. 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição (1988), Constituição da República Federativa do Brasil. Brasilia: Senado, 1988 BRASIL. Lei n. 4320, de 17 de Março de 1964. Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasilia, DF, 23/03/1964 KOHAMA, H. Contabilidade governamental: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MACHADO JR, J. T: REIS, H. C. A Lei 4.320 comentada. 30. ed. Rio de Janeiro: IBAN, 2003. WEBGRAFIA https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/PIM-VI-GESTAO- P%C3%9ABLICA-1442304.html https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_regis_1.pdf https://www.docsity.com/pt/pim-vi-nota-8/4861285/ https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/PIM-VI-GESTAO-P%C3%9ABLICA-1442304.html https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/PIM-VI-GESTAO-P%C3%9ABLICA-1442304.html https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_regis_1.pdf https://www.docsity.com/pt/pim-vi-nota-8/4861285/
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