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Educação de Jovens e Adultos no Brasil

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO: Instituto de Educação de Bela Vista
CURSO: Pedagogia
Disciplinas Norteadoras: Metodologia Científica Educação de Jovens e Adultos, História da Educação Formal e não Formal (online) Didática Práticas Pedagógicas: Gestão da sala de aula.
PALOMA L SARALEGUI BERTOLAZI
3098871861
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL - PTI
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: Mara Lúcia Pereira
BELA VISTA / MS
PALOMA LUCYMAR SARALEGUI BERTOLAZI
Trabalho de Produção Textual Individual – PTI, apresentado à Faculdade Anhanguera, como requisite parcial para a obtenção de nota semestral nas disciplinas de Metodologia Científica; Educação de Jovens e Adultos; História da Educação; Educação Formal e não Formal; Didática e Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula. 
BELA VISTA – MS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................04
QUAIS SÃO OS FATORES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E SOCIAIS QUE PERPASSAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA?........................................................................................................................................06
QUAL A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, DIANTE DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ANALFABETA E COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO?..............................................................................................................................08
QUAIS SÃO OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES PARA A EFETIVAÇÃO DO DIREITO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS?..............................................................................................................................................09
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................11
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO:
O presente trabalho é sobre “A escolarização de Jovens e Adultos”, mais concretamente sobre os fatores sociais e históricos que perpassam a Educação de Jovens e Adultos na educação brasileira, a função social da escola diante do processo de escolarização desse público e as contribuições de Paulo Freire com sua ideologia de ensino libertador. O objetivo desta produção textual é verificar os pressupostos de aprendizagem empregados através da educação libertadora para auxiliar aos professores em seus planejamentos com vistas a alcançar êxito no trabalho em sala de aula. 
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino complexa porque envolve dimensões que transcendem a questão educacional, porém, para compreendê-las será necessário olhar para o passado, ou seja, apreciara história da educação e suas facetas. 
 A História é um progresso dinâmico, coerente, total e múltiplo Conceber a História como o estudo do desenvolvimento constante do homem e sua natureza e seus meios, pressupõe o conhecimento de como os homens em suas conexões com outros indivíduos se apoderaram da natureza, como convivem e como se organizam em uma sociedade estabelecendo seus princípios éticos e morais. A educação, consequentemente, como produto histórico desta organização, não pode ser considerada sem que se de a sua verdadeira importância no andamento da sociedade como um todo. 
A sua relevância na formação do educador pode percebida através do aprofundamento do conhecimento da evolução econômica, social, política e cultural da sociedade, ofertando possibilidades, conjecturas para analisar de forma inteligente o processo histórico e suas alíneas de um sistema educacional em sala de a aula como também, proporcionando uma exploração conceitual da contradição social e suas pra ticas pedagógicas. Assim, a história da educação apresenta muitas mudanças ao longo do tempo, evidenciando a ligação às transformações sociais, econômicas e políticas que retratam os diferentes momentos históricos do país. Contudo essa disciplina tem sua importância para formação do pedagogo na qual tem como premissa conhecer o seu âmbito de trabalho para obter, consolidar e constituir a sua identidade. De acordo com Nóvoa (1999 apud GATTI Jr 2008, p. 226 -227) defende a História da Educação como fundadora das ciências da educação:
“[...] A História da Educação fornece aos educadores um conhecimento do passado coletivo da profissão, que serve para formar a sua cultura profissional. Possuir um conhecimento histórico não implica ter uma ação mais eficaz, mas estimula uma atitude crítica e reflexiva. A História da Educação amplia a memória e a experiência, o leque de escolha se de possibilidades pedagógicas, o que permite um alargamento do repertório dos educadores e lhes fornece uma visão da extrema diversidade das instituições escolares do passado [...]”.
Sobremodo, se nota que a disciplina História da Educação tem uma junção entre a teoria e a prática, ou seja, necessita observar os dados históricos que permaneceram na educação e suas transformações nesses períodos, ou conforme as palavras de Louro (1990) “o seu resgate implica, no entanto, percebem seus vínculos teóricos, os questionamentos que impõe seus limites, suas potencialidades”. E a partir do estudo da importância da História da Educação para formação do pedagogo, pode ser entender que uma teoria sem a história é totalmente vazia, e consequentemente obter uma analise cautelosa da herança histórica, na qual as atitudes em salas de aulas são os resultados dos acertos e erros ocorridos ao longo dos anos. 
A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, enriquecida como material didático fornecido pela própria instituição de ensino no qual apresenta esse trabalho.
2. DESENVOLVIMENTO:
1. QUAIS SÃOS OS FATORES SOCIAIS E HISTÓRICOS QUE PERPASSAM AEDUCAÇÃODE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA?
No primórdio, no período da colonização do Brasil, as poucas escolas presentes eram exclusivamente elitizadas, somente os filhos dessas classes sociais possuíam o acompanhamento escolar. De acordo com Ghiraldelli Jr (2001)a educação brasileira teve seu início com o fim dos regimes das capitanias. No período colonial, o ensino regular se destaca em três fases distintas: o predomínio dos jesuítas; a reforma de Marquês de Pombal; a instituição da corte no Brasil através do D João V I, rei de Portugal. 
As instruções jesuítas objetivava a propagação da fé cristã e o bônus era a transmissão do conhecimento científico. Dessa maneira permaneceu até o período pombalino, que ocorreu a expulsão dos jesuítas. Assim, Pombal organizava as escolas conforme as intenções do Estado. E com a vinda da família Real ao Brasil a educação perdeu o cerne, o que não era tão amplo. 
Posteriormente a proclamação da Independência do Brasil foi apresentada a primeira constituição, 182 4, no artigo179 diz que a “instrução primária era gratuita para todos os cidadãos”; ou seja, apesar de ser gratuita a todos não beneficiava as classes pobres que continuavam sem ter acesso à escola, isto é a escola era inacessível a todos. 
A revolução de1930 houve mudanças significativas no sistema público de educação elementar no país, a Constituição Federal de 34 estabeleceu um Plano Nacional de Educação a qual citava a educação de adultos como dever do Estado, também ofertando o ensino primário integral, gratuito e de frequência obrigatória, extensiva para adultos. Em 1940, sucedeu a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário–F NP e a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas – INEP; lançamentos de livros para auxiliar o ensino supletivo; e o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos– CEAA e entre outros. Em 1952, estabeleceu a Campanha Nacional de Educação Rural-CNER, aparentemente vinculada com CEAA. No período de 1952 a 1956, a CNER foi uma das instituiçõesresponsáveis pelo desenvolvimento rural brasileiro, além disso essa campanha contava com vários profissionais em diversas áreas. Na década de 50 foi marcada também pela Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo– C NEA, que surgiu novas discussões sobe a educação de adultos, ou seja, que movimento era insuficiente, que precisava priorizar a educação de crianças e jovens, cujo ensino poderia mudar suas condições de vida. Segundo Vieira (2004)“A CNEA, em 1961, passou por dificuldades financeiras, diminuindo suas atividades. Em 1963 foi extinta, juntamente com as outras campanhas até então existentes”. Nos anos 70, sob a ditadura militar surgiu o Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRA L, que tinha por objetivo acabar com o analfabetismo em um período dez anos. Nesse mesmo período foram criados Centros de Estudos Supletivos com a proposta de escolarizar um grande número de pessoas, com custo operacional baixo, correspondendo às exigências do mercado de trabalho. 
Na visão de Haddad (1991), os Centros de Estudos Supletivos não atingiram seus objetivos verdadeiros, pois, não receberam o apoio politico nem os recursos financeiros suficientes para sua plena realização. Além disso, seus objetivos estavam voltados para os interesses das empresas privadas de educação. 
Em 1985, o MOBRAL foi extinto, iniciando a Fundação EDUCAR, ampliando as atividades da EJA, com o apoio da CF de 88, a qual, diz que o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, passou a ser garantia constitucional também para aqueles que não tiveram acesso na idade apropriada. Apesar de tudo isso, em 1990,a EJA perdeu forças nas ações governamentais, sendo a Fundação EDUCAR extinta no governo Collor e afastando a responsabilidade da União nas atividades da Educação de Jovens e Adultos. Somente em 2003, o MEC informou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma primazia do novo governo federal, criando uma secretaria para erradicação do analfabetismo com objetivo de sanar no período do mandato do governo Lula, ou seja, criando o Programa Brasil Alfabetizado. 
2. QUAL A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLADIANTEDO PROCESSO DEESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS?
A escola tem um papel fundamental na formação de indivíduos críticos e criativos para desempenhar sua cidadania na transformação da sociedade. Ter essa percepção, e o entendimento da sua importância na construção do saber do aluno é essencial para prática pedagógica ser comprometida e competente para tal, e assim, mostrando a sociedade qual é o seu valor. 
A função da escola é complexa, ampla e diversificada. E tem por necessidade de acompanhar a evolução e oferecer ferramentas e oportunidade para os educadores lidarem com as transformações do cotidiano. Desse modo, a escola tem que ofertar para seus alunos meios para desenvolverem a capacidade de ler, estudar, refletir, pesquisar e intervir, e, além disso, precisa de alguma forma de utilizar o saber cotidiano, valorizando esse conhecimento imediato, porém problematizando como um meio de ensino. 
Para corroborar com as contínuas evoluções, a instituição de ensino precisa criar uma conexão entre o que o aluno aprende nela e o que ele faz fora, ou seja, conectar a educação escolar com o mundo do trabalho. Os conteúdos curriculares devem estabelecer essa relação. 
Na EJA, esses conteúdos não precisam ser pensados como um meio de recuperação de algo perdido e que não foi ensinado no tempo certo. Os conteúdos disciplinares podem ser organizados em virtude do lugar social, político e histórico em que as pessoas se encontram. 
A escola, em sua função social precisa estar atenta aos anseios da sociedade, sempre conectando o seu saber com as práticas cotidianas dos seus educando para o exercício profissional.
3.QUAIS SÃO OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES PARA A EFETIVAÇÃO DO DIREITO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS?
O acesso à Educação é fundamental para que todos possam intervir de modo consciente na esfera pública, participar plenamente da vida cultural e contribuir com seu trabalho para a satisfação das necessidades básicas e a melhoria das condições de vida da sociedade. Entretanto, em pleno século 21, o Brasil ainda possui um enorme contingente de cidadãos privados do mais elementar direito à Educação. O Censo Demográfico de 2010 contabilizou 13,9 milhões de jovens e adultos com idade superior a 15 anos que declararam não saber ler ou escrever. Esse mesmo levantamento indicou que 54,4 milhões de pessoas com 25 anos ou mais tinham escolaridade inferior ao Ensino Fundamental e outras 16,2 milhões haviam concluído o Ensino Fundamental, porém não o Ensino Médio. 
Ao longo das últimas décadas, o Brasil consolidou uma consciência social do direito à Educação na infância, mas ainda não construiu uma cultura do direito à Educação ao longo de toda a vida. Assim, não é incomum que pais com baixa escolaridade lutem para que os filhos tenham acesso a um ensino de qualidade, sem reivindicar para si mesmos o direito que tiveram violado. Tampouco é raro que pessoas com escolaridade elevada permaneçam alheias ao fato de que estão cercadas por adultos que a pobreza e o trabalho precoce afastaram da escola, ou que têm precário manejo da leitura, da escrita e do cálculo matemático.
Empregados domésticos e trabalhadores da agricultura, da construção civil, da segurança e outras funções que requerem pouca qualificação compõem esse imenso contingente que enfrentam toda sorte de preconceitos e dificuldades para prover sua subsistência, educar os filhos e participar de modo mais efetivo na sociedade letrada (Galvão e Di Pierro, 2013).
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade de ensino destinada a garantir os direitos educativos dessa numerosa população com 15 anos ou mais que não teve acesso ou interrompeu estudos antes de concluir a Educação Básica. Conforme assinala Oliveira (1999), a modalidade não é definida propriamente pelo recorte etário ou geracional, e sim pela condição de exclusão socioeconômica, cultural e educacional da parcela da população que constitui seu público-alvo. 
As necessidades e condições de aprendizagem singulares desses jovens e adultos são reconhecidas pela legislação, que prevê a oferta regular de ensino noturno, a contextualização do currículo e das metodologias, e uma organização flexível, observado o princípio da aceleração de estudos e a possibilidade de certificação por meio de exames. A Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 previram, inicialmente, o direito dos jovens e adultos ao Ensino Fundamental, obrigando sua oferta regular pelos poderes públicos. E a Emenda Constitucional nº 59 de 2009 ampliou esse direito ao Ensino Médio. 
No Brasil, assim como em outros países da América Latina, a EJA cumpre as funções de integrar migrantes rurais na sociedade urbana letrada e de elevar o nível educativo da população adulta ao patamar das novas gerações, mas serve também como canal de aceleração de estudos para adolescentes que a reprovação colocou em defasagem e de reinserção de jovens alijados do sistema. 
Para que os estados e municípios tivessem condições de atender às obrigações decorrentes da legislação, as políticas públicas incluíram as matrículas da EJA nos cálculos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e nos programas de descentralização de recursos para as escolas, bem como nas ações de provisão pública e gratuita de merenda, transporte, material escolar e livros didáticos. Na última década, o governo federal manteve a prática iniciada no pós-guerra de financiar uma campanha nacional de alfabetização de jovens e adultos, e criou outras iniciativas voltadas para a qualificação dos trabalhadores, como o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A União apoia os estados na formulaçãodos respectivos planos de Educação nas prisões, e oferece aos governos subnacionais a possibilidade de aderirem ao Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Desde 2009, é possível também às pessoas com mais de 18 anos de idade realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para obter a certificação dessa etapa. Em 2013, 784.830 candidatos solicitaram a certificação, mas só 60.320 - ou seja, menos de 10% - alcançaram os resultados necessários.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A partir dos estudos e das pesquias sobre a História da Educação e sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, posso entender a relevância desses assuntos para minha formação profissional como pedagoga. O conhecimento adquirido através das leituras sobre a história da educação se faz notório, pois segundo Tambara (2006) “No caso específico da História da Educação, é forçoso reconhecer que ainda não há uma massa de produção, apesar do muito que se faz, pois vemos que a história da educação tem muito a contribuir, principalmente a um mundo baseado em estrututas permeadas por injustiças e como este pode ser transformado”.
Entendendo que o educador tem que ter no mínimo a capacidade para pensar, como Nóvoa (2005) diz [...] pensar a sua ação nas continuidades e mudanças do tempo participando criticamente na renovação da escola e da pedagogia [...] Mas também não há História da Educação sem um pensamento em um olhar específico sobre a realidade educativa e pedagógica.
Para esse fim este educador precisa compreender os fatos ocorridos no âmbito educacional no passado, e desse modo, fazer uma reflexão como isso reflete nos dias de hoje fazendo uma ligação com passado e o presente. Também observei na pesquisa sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil que passou por uma trajetória com muitas mudanças relacionadas com as transformações sociais e políticas por vários anos e um ápice da EJA foi a participação e influência de Paulo Freire com seu método libertador de ensino, no qual o educador com o educando precisam ter um elo, ou seja, um a conscientizar o sujeito sobre sua realidade, a fim de transformá-la. 
Concluindo que todas essas pesquisas contribuíram para minha formação significativamente corroborando com a construção de uma educadora com consciência reflexiva, crítica e libertadora.
REFERÊNCIAS:
Di Pierro, M. C.; Vovio, C. L.; Andrade, E. R. Alfabetização de Jovens e Adultos: Lições da Prática. Brasília: Unesco, 2008.
Galvão, A. M.; Di Pierro, M. C. Preconceito contra o Analfabeto, 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2013 (Coleção Preconceitos, vol. 2).
Haddad, Sérgio (coord.). Novos Caminhos em Educação de Jovens e Adultos: Um Estudo de Ações do Poder Público em Cidades de Regiões Metropolitanas Brasileiras. São Paulo, Global, Ação Educativa, Fapesp, 2007.
Mello, Roseli R.; Braga, F. M.; Gabassa, V. Comunidades de Aprendizagem: Outra Escola é Possível. São Carlos, EdUfscar, 2012.
Oliveira, Marta Kohl de. Jovens e Adultos como Sujeitos de Conhecimento e Aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Dez.1999, n. 12, p. 59-73.
Pereira, J. E. D.; Fonseca, M. C. F. R. Identidade Docente e Formação de Educadores de Jovens e Adultos. Porto Alegre, Educação & Realidade, vol. 6, n. 2, p. 51-73, jul./dez. 2001.
Ribeiro, V. M. A Formação de Educadores e a Constituição da Educação de Jovens e Adultos como Campo Pedagógico. Educação e Sociedade, Campinas, v. 20, n. 68, p. 184-201, dez. 1999.

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