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Como abrir sua empresa

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Como abrir sua empresa - Decisão quanto à forma jurídica
	Apresentamos a seguir, as formas jurídicas mais comuns na constituição de uma Micro ou Pequena Empresa bem como comentários a respeito de empresas com participação de capital estrangeiro, produtor rural e autônomo. 
· Empresário (antiga Firma Individual) 
É aquela constituída por uma única pessoa responsável ilimitada e individualmente pela Empresa (ou pelos seus atos), onde o nome da firma será o do titular. Este tipo de forma jurídica se aplica a atividades de indústria e/ou comércio, sendo que o ativo e o passivo (estoques, máquinas, contas a pagar, etc.) podem ser transferidos a outra Pessoa Jurídica, porém a Empresa em si, por ser empresária, é intransferível. Cabe destacar, portanto, que a Firma Individual não pode ser vendida nem admite sócios. 
· Sociedade Empresária por Quotas de Responsabilidade Limitada (Ltda.) 
Neste caso, a Empresa será constituída por dois ou mais sócios, com atividade industrial e/ou comercial, e a responsabilidade de cada um é limitada à importância do capital social, dividido em quotas, porém todos respondem solidariamente pela integralização total do capital social. 
· Sociedade Simples (antiga Sociedade Civil (S/C Ltda.) 
É a Empresa constituída, obrigatoriamente por duas ou mais pessoas, tendo por objeto apenas a prestação de serviços. As Sociedades Simples, reguladas pelo Código Civil, não podem praticar atos de comércio. Observação: Não confundir o tipo jurídico 'SIMPLES' com a forma de tributação do 'SIMPLES' ( Lei 9.317 de 05 de dezembro de 1996). 
· Sociedade Simples de Profissão Regulamentada 
As Sociedades Simples podem ser de profissão regulamentada, desde que, todos os sócios exerçam, através da empresa, atividades de profissões legalmente regulamentadas. A Sociedade pode ser constituída por sócios com profissões diferentes, desde que cada um desempenhe as atividades próprias de sua profissão e que devem constar como objeto social da empresa. Exemplos: a) Dois médicos montam uma Clínica Médica Ltda. (não há mais a expressão 'S/C'), desde que não realizem serviços próprios de hospitais. b) Um engenheiro se associa a um arquiteto e constituem uma Ltda. (não há mais a expressão 'S/C'). Algumas atividades estão excluídas deste regime fiscal, tais como as sociedades: de representação comercial; de administradoras de bens móveis e imóveis; prestadoras de serviços de propaganda e publicidade; estabelecimentos de ensino, e hospitais. Neste caso, na esfera do Governo Federal temos: · De acordo com a Lei nº 9.430, de 27.12.96, a partir de janeiro de 1997, as sociedades civis de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada passaram a ser tributadas pelo Imposto de Renda de acordo com as normas aplicáveis às demais pessoas jurídicas, ficando extinto o regime especial de não incidência do IRPJ previsto para elas no decreto-lei de nº 2.397/87. Passaram a contribuir também, para a seguridade social - COFINS - com base na receita bruta da prestação de serviços auferida a partir do mês de abril de 1997. 
· Sociedade Simples de Uniprofissionais 
A Prefeitura do Município de São Paulo também concedeu benefícios às Sociedades Civis de Profissões Regulamentadas, uniprofissionais, ou seja, quando dois ou mais sócios exercem a mesma atividade em profissões legalmente regulamentadas. O Decreto Nº 22.470 de 18 de julho de 1996, §. I, Inc. I a VIII e artigos 22 e 24, determina quais os profissionais que podem constituir uma Sociedade Uniprofissional. Exemplos: a) Dois ou mais engenheiros constituem uma empresa de prestação de serviços de engenharia; b) Dois ou mais advogados constituem uma empresa de prestação de serviços na área de advocacia. Nestes casos, o ISS é recolhido anualmente com base na quantidade de UFIR determinada pela Prefeitura, multiplicado pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade (Artigos 22 e 24, §, 2º). Exemplo: 166,9436 UFIR x 2 sócios. Obs:Desde 01/01/96 a UFM foi extinta e substituída pela UFIR ( Lei 11.960/95 ) Este tipo de empresa está dispensada da emissão de notas fiscais e da escrituração dos livros fiscais de Prefeitura, emitindo somente recibos. 
· Empresa Binacional no Mercosul 
O tratado de Empresas Binacionais estabelecido entre Brasil e Argentina, promulgado através do Decreto-Lei Nº 619 de 29 de julho de 1992, permite a criação de empresas com objetivo de explorar qualquer atividade econômica autorizada pela legislação do país de sua sede, ressalvadas as limitações estabelecidas por disposição constitucional . As empresas Binacionais terão sede, necessariamente, na República Federativa do Brasil ou na República Argentina, e adotarão uma das formas jurídicas admitidas pela legislação do país escolhido para a Sede Social, devendo agregar à sua denominação ou razão Social as palavras 'Empresa Binacional Brasileiro-Argentina' ou as iniciais 'E.B.B.A.' ou 'E.B.A.B.'. As Empresas Binacionais com sede em um dos dois países poderão estabelecer, no outro, filiais, sucursais ou subsidiárias, obedecendo as respectativas legislações nacionais quanto ao objeto, forma e registro. 
· Empresas com Participação de Capital Estrangeiro 
A pessoa física ou jurídica estrangeira que pretenda constituir uma nova empresa no Brasil ou participar de empresa existente deve atender a legislação específica em cada caso. Nestes casos, recomendamos dirigir-se às unidades do Balcão SEBRAE-SP existentes na capital e aos escritórios regionais distribuídos pelo Estado de São Paulo. 
· Produtor Rural 
O Produtor Rural que explore o imóvel com criações (rãs, peixes, minhocas, escargots, camarão, etc.) ou cultivos (feijão, frutas, cogumelos, milho, soja, hortaliças, flores, etc.) não precisa abrir uma empresa, bastando providenciar um registro como Produtor Rural no Posto Fiscal da Secretaria da Fazenda que jurisdiciona o seu estabelecimento rural. A própria Secretaria da Fazenda deverá ser consultada quanto ao fornecimento do talão de Notas Fiscais do Produtor, cuja emissão é obrigatória na circulação de mercadorias. Cabe lembrar que, quando o Produtor Rural passa a transformar um produto em um produto manufaturado (agro-indústria), há a necessidade de se abrir uma empresa. 
· Autônomo 
O registro de autônomo para prestação de serviços pessoais, ambulantes, bancas de jornais e uma série de outras atividades da mesma natureza, poderá ser feito na Prefeitura do Município onde reside o interessado. O autônomo prestará serviço como Pessoa Física, podendo emitir recibo próprio de profissional autônomo ou nota fiscal tributada, caso a Prefeitura do Município autorize, e estará sujeito ao Imposto Sobre Serviços ( ISS ) e ao recolhimento previdenciário para o INSS através de carnê. 
LC 147/2014 PERMITE ADOÇÃO DO SIMPLES PARA ATIVIDADES DE ADVOCACIA, MEDICINA, ENGENHARIA, CONSULTORIA, E MAIS DE 40 ATIVIDADES.
Publicado há 3 anos atrás, em 08/08/2014   |    12 Comentários
Foi publicada hoje no Diário Oficial a Lei Complementar nº 147/2014 que promoveu diversas alterações na Lei Complementar 123/2006 que trata do Simples Nacional
O Simples  Nacional é um regime de tributação benéfico aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O Simples engloba a participação de todos os entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Dependendo da atividade, pode abranger os seguintes tributos, IRPJ, CSLL, Cofins, PIS, CPP, ISS, ICMS.
Para aderir ao Simples Nacional é necessário basicamente, que a sociedade atenda os seguintes requisitos: a) enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte; b) cumprir as exigências da legislação; c) formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, registradosno Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I – no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II – no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Conforme mencionado, a base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional é a receita bruta total mensal auferida (regime de competência) ou recebida (regime de caixa), conforme opção feita pelo contribuinte.
Ocorre que nem todas as atividades podem participar do SIMPLES. De fato, dentre outras atividades, não poderiam aderir ao regime profissões regulamentadas, como médicos, advogados, arquitetos, engenheiros, jornalistas, etc.
Agora isso mudou, com a publicação da Lei Complementar nº 147/2014, foram admitidas as seguintes atividades: advocacia; fisioterapia; corretagem de seguro; medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; veterinária; odontologia;  psicologia; psicanálise; terapia ocupacional; acupuntura; podologia; fonoaudiologia; clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;  serviços de comissária; de despachantes; de tradução e de interpretação;  arquitetura; engenharia; medição; cartografia; topografia; geologia; geodésia; testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas; pesquisa; design; desenho; agronomia; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia; leilão e avaliação; auditoria; economia; consultoria; gestão; organização; controle e administração; jornalismo e publicidade; agenciamento, exceto de mão de obra; outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não.
Seguem as tabelas que devem ser aplicadas às atividades mencionadas:
Atividade advocatícia
Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, Cofins, PIS, e ISS (não engloba CPP)
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Até 180.000,00
	4,50%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	6,54%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	7,70%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	8,49%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	8,97%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	9,78%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	10,26%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	10,76%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	11,51%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	12,00%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	12,80%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	13,25%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	13,70%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	14,15%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	14,60%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	15,05%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	15,50%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	15,95%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	16,40%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	16,85%
Atividades: medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; veterinária; odontologia;  psicologia; psicanálise; terapia ocupacional; acupuntura; podologia; fonoaudiologia; clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;  serviços de comissária; de despachantes; de tradução e de interpretação;  arquitetura; engenharia; medição; cartografia; topografia; geologia; geodésia; testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas; pesquisa; design; desenho; agronomia; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia; leilão e avaliação; auditoria; economia; consultoria; gestão; organização; controle e administração; jornalismo e publicidade; agenciamento, exceto de mão de obra; outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não
Abrange os seguintes tributos:  IRPJ, PIS, CSLL, Cofins  e CPP e ISS
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Até 180.000,00
	16,93%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	17,72%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	18,43%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	18,77%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	19,04%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	19,94%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	20,34%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	20,66%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	21,17%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	21,38%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	21,86%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	21,97%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	22,06%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	22,14%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	22,21%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	22,21%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	22,32%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	22,37%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	22,41%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	22,45%
Atividades: fisioterapia e corretagem de seguro
Abrange os seguintes tributos: IRPJ, PIS, CSLL, Cofins  e CPP e ISS
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Até 180.000,00
	6,00%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	8,21%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	10,26%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	11,31%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	11,40%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	12,42%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	12,54%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	12,68%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	13,55%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	13,68%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	14,93%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	15,06%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	15,20%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	15,35%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	15,48%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	16,85%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	16,98%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	17,13%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	17,27%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	17,42%
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12 Comentários
1. Arydisse:
1 de dezembro de 2014 às 21:50
Com todo respeito…trabalho como consultor, me lasco todo para viajar e dar consultoria e palestras…sou sugado pelos tributos que imperam e nos humilham como cidadãos…aí vejo uma lei dessa que na verdade tem o cunho claro de favorecer os advogados que por sua vez falam um monte de blá blá blá…mas quando veem esse tipo de covardia com outras atividades, pouco se posicionam para ajudar na luta dessa desigualdade…os envolvidos com essa lei realmente acham que nós somos idiotas….ou tem certeza e mesmo assim quiseram nos dar um tapa na cara para provar isso…onde já se viu criar uma lei voltada para consultores (que na sua imensa maioria não possuem folha de pagamento) e com uma aliquota superior a do lucro presumido? É muita incompetência mesmo…é muita falta de boa vontade e idoneidade…E lá vou eu continuando pagando quase 4 mil por mês só de tributos no L.P. para não pagar mais no SIMPLES…vergonhoso!
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2. Evandrodisse:
11 de agosto de 2014 às 17:45
Olá Drª Amal. Eu trabalho com consultoria ambiental, então acredito que me encaixo em serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica… e não tenho funcionários. Se for isso mesmo, entendo que terei uma alíquota de 17,72% (devido ao meu faturamento). É isso mesmo? Se for não tem vantagem, pois hoje minha carga tributária é de 16,33%. Obrigado desde já.
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1. amalnasrallahdisse:
12 de agosto de 2014 às 11:20
Evandro
O SIMPLES beneficiou poucos. A nova lei é boa para os pequenos escritórios de advocacia e em algumas hipóteses para corretor de seguros e fisioterapeutas. As demais atividades não tiveram muitas vantagens e talvez a opção pelo lucro presumido continue mais vantajosa.
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1. Evandrodisse:
12 de agosto de 2014 às 11:55
Pois é, foi o que eu imaginei. Obrigado
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3. Francisco Alvesdisse:
11 de agosto de 2014 às 16:28
E as corretoras de seguros, se encaixa na resposta acima?
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1. amalnasrallahdisse:11 de agosto de 2014 às 16:42
Olá Franciso
O Simples da atividades de corretagem de seguro abrange os seguintes tributos: IRPJ, PIS, CSLL, Cofins, ISS e a contribuição previdenciária do empregador.
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4. Alexandredisse:
11 de agosto de 2014 às 13:03
Pelo visto, face à diferença de tributação, em breve teremos muitos profissionais “migrando para a advocacia”. Serviços de “consultoria administrativa” ou de “intermediação de negócios” se transformarão em “consultoria advocatícia”,por exemplo…
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1. amalnasrallahdisse:
11 de agosto de 2014 às 13:24
Alexandre,
Não se pode esquecer que para abrir uma sociedade de advogados, todos os sócios necessariamente têm que ser advogados.
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5. celso heliodisse:
11 de agosto de 2014 às 12:38
cara colega com o advento da nova lei do simples o inss será recolhido sem a parte da empresa? celso
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1. amalnasrallahdisse:
11 de agosto de 2014 às 13:27
Celso, depende da atividade. No caso dos advogados, a contribuição previdenciária parte empresa não está inserida no Simples, nas demais atividades está inserida.
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6. Bárbara Andradedisse:
8 de agosto de 2014 às 14:53
Não sei se já fez um comparativo, mas essa lei só desafoga folha de pagamento, pois a primeira alíquota do Simples é mais alta do que a tributação inteira de uma empresa optante do lucro presumido, que pode faturar até 72 milhoes por ano.
BEEEEEEEEMM fajuta essa lei e BEM pra inglês ver.
Faça login para responder
1. amalnasrallahdisse:
8 de agosto de 2014 às 15:00
Bárbara, de certa forma, você tem razão. Os grandes beneficiados foram os advogados. As demais atividades não terão muitas vantagens em aderir ao Simples.
A tributação pelo presumido, pode ser mais vantajosa.
Aspectos jurídicos que envolvem a abertura de uma empresa
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Aspectos jurídicos que envolvem a abertura de uma empresa
· Aspectos jurídicos que envolvem a abertura de uma empresa
por Marçal Garay Bresciani
 
Quando se pretende abrir uma empresa ou iniciar algum empreendimento de forma regular, existem inúmeras decisões e procedimentos que devem ser adotados pelo futuro empresário. A escolha do ramo de atividade, produto, local do estabelecimento, delimitação do capital social, montante de investimentos, etc., são pontos importantes que devem ser analisados no início de qualquer atividade empresarial.
Mas existem também alguns aspectos jurídicos que são de suma importância para que a empresa tenha um início seguro e que devem obrigatoriamente ser observados pelo empresário que deseja ter sucesso em seu empreendimento. Ocorre que tais pontos por vezes são levados em conta de forma secundária apenas, o que se constitui em uma perigosa escolha estratégica. Por tal motivo, a fim de alertar os futuros empresários, abaixo são selecionados alguns destes aspectos jurídicos mais relevantes:
1) Escolha do tipo societário – O novo Código Civil, que entrou em vigor em 2002, alterou os tipos societários anteriormente existentes. Mas em uma apertada síntese, é possível identificar 3 grupos distintos de tipo societário: sociedade empresário (pessoa que explora atividades de comércio ou serviços não intelectuais - antiga firma individual); sociedade empresarial (empresa que explora atividade de comércio e serviços não intelectuais com dois ou mais sócios); e sociedade simples (empresas que exploram atividades intelectuais - de natureza científica, literária ou artística). Ainda, deverá ser definida a forma de responsabilidade dos sócios, sendo a mais comum por quotas de responsabilidade limitada. É preciso que se observe alguns pontos impeditivos também, como a capacidade civil das partes, e o estado civil se a sociedade for celebrada entre cônjuges (somente é possível se casados pelo regime da comunhão parcial de bens).
2) Consulta de viabilidade junto à Prefeitura – Após a escolha do tipo societário, o empreendedor deve consultar o órgão de fiscalização municipal, visando obter informações a respeito da viabilidade de estabelecer o seu negócio no local escolhido. Existem municípios que delimitam áreas específicas para determinados empreendimentos, como indústrias, por exemplo.
3) Registro do contrato social – Escolhido o tipo societário e obtida a viabilidade junto à prefeitura, se faz necessário a elaboração do contrato social da empresa (exceto para sociedade empresário), onde são delimitados o objeto social (os fins a que se destina), sua denominação, sede, os direitos e deveres dos sócios, a distribuição de lucros, a representação jurídica da sociedade, entre outros pontos. O contrato social deve ser registrado na Junta Comercial, com exceção das sociedades simples, que devem ser registradas no Cartório de Registros Especiais.
4) Registro de marcas e nome empresarial – O simples registro do contrato social no órgão competente não basta para resguardar direitos sobre o nome empresarial, tampouco sobre marcas e patentes. É preciso que o empresário registre seu nome empresarial, sua marca e suas patentes junto ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Englobam-se neste caso os direitos autorais sobre produtos intelectuais, inclusive. Já o registro de domínio na internet é feito perante outro órgão, denominado Registro.Br. Do contrário, o empresário corre o risco de perder seus direitos para eventual concorrente.
5) Busca do melhor enquadramento tributário – O Brasil possui hoje em torno de 67 tributos, segundo estudo efetuado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, constituindo-se em uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Hoje, a estimativa é de que cada brasileiro trabalha cerca de 3 meses e meio durante o ano, apenas para pagar tributos. Sendo assim, o empresário deve estar atento na escolha do regime tributário que adotará, sob pena de ter prejuízos ou tornar inviável seu empreendimento. Portanto, é preciso que se analise previamente o regime de apuração do imposto de renda (lucro real, lucro presumido, simples), quais os tributos que irão incidir sobre o seu produto (PIS, Cofins, IPI, II, IE, ICMS, ISS), além das chamadas contribuições sociais (SESC, SENAC, SEBRAE, INCRA, INSS, SAT, etc.), pois o enquadramento equivocado certamente gerará prejuízos para o empreendimento.
6) Planejamento trabalhista – Muito importante nos dias atuais, é preciso que se faça um estudo sobre os aspectos trabalhistas do empreendimento. Conforme o tipo de ramo em que se vá atuar, os direitos estendidos aos trabalhadores variam bastante. Atualmente, a estimativa é de que cada empregado custe, para a empresa, em torno de 70% a 100% a mais em encargos do que aquilo que lhe é pago a título de remuneração. Assim, por exemplo, é preciso estabelecer qual a jornada de trabalho que será adotada (normal, compensatória, em regime de prorrogação, semana espanhola, etc.), se atividade é considerada insalubre ou periculosa, se serão concedidos benefícios (vale alimentação, vale transporte, seguro saúde, creche, etc.), se o local de trabalho é de difícil acesso, etc. É de fundamental importância que se faça uma consulta prévia sobre o sindicato em que serão enquadrados os trabalhadores bem como à respectiva convenção coletiva da categoria, pois vários direitos não previstos em lei ou previstos de forma reduzida, são estabelecidos por acordos entre o sindicato das empresas e o sindicato dos trabalhadores.
7) Cadastro na Receita Federal – Para que a empresa possa iniciar suas atividades de forma regular, após a definição de todos os pontos anteriores, deve ser feita a inscrição junto à Receita Federal, para fins de obtenção do CNPJ da empresa. Com isso, a empresa estará apta a iniciar suas atividades, podendo proceder aos demais registros necessários, assim como estará apta a exercer atos como pessoa jurídica.
8) Cadastro nas Receitas Estadual e Municipal – Por fim, após o registro no CNPJ da Receita Federal, a empresa deverá proceder ao seu respectivo registro na Receita Estadual (caso seja contribuinte dealgum tributo estadual) e na Receita Municipal (caso seja contribuinte de algum tributo municipal), com o que poderá solicitar a emissão de seu talonário de notas fiscais. Junto à Prefeitura Municipal, a empresa poderá obter o alvará de funcionamento, sendo este o último passo para o exercício regular e legal da atividade empresarial.
Como se percebe, vários são os aspectos jurídicos que podem ser decisivos para o futuro do empreendimento empresarial. Vale ressaltar que, em média, no Brasil uma empresa leva em torno de 152 dias para estar totalmente regularizada, o que é tido como um entrave para o melhor desenvolvimento empresarial. Em outros países, como EUA (04 dias), Canadá e Austrália, o tempo é infinitamente menor. Portanto, diante da burocracia que caracteriza o nosso sistema, quanto mais atento o empresário estiver em relação ao seu planejamento jurídico, menos surpresas desagradáveis poderá ter o futuro empresário.    
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (1)
Quanto custa abrir um escritório de Arquitetura/Engenharia?
Se você é o responsável pela administração financeira do seu escritório existem algumas coisas que você precisa saber.
A primeira delas é... o que vem a ser ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA?
Comecemos pelo princípio: Finanças são os recursos disponíveis circulantes em espécie, que serão (ou poderão ser) utilizados pela empresa em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Simples!
Basicamente a Administração Financeira (Administração das Finanças) ocupa-se de analisar os recursos financeiros tanto no que diz respeito à sua origem quanto ao seu destino. Ou seja: a administração financeira precisa saber de onde vem, quando e como o dinheiro entra na sua empresa e também como, quando e pra onde vai o dinheiro.
Na condição de administrador da área de finanças você deve levar em conta os objetivos dos sócios (os donos da empresa), mas deve considerar também os interesses dos demais stakeholders
Stakeholder (caso você não saiba) é todo indivíduo (ou grupo de indivíduos) que tem com a organização uma relação de propriedade ou de interesse. Pode ser um Stakeholder Primário (sócios, empregados, clientes e fornecedores) ou um Stakeholder Secundário (comunidade, governo e sociedade).
Ao manter a sua empresa viva e rentável você estará, por exemplo, defendendo os interesses do seu fornecedor, que precisa de clientes saudáveis. E dos seus empregados, que precisam de bons empregos... e do governo, que precisa de quem pague os impostos...
Administrar as finanças exige organização e disciplina. Exige conhecimentos básicos de Economia e métodos de controle cuja sofisticação deve ser adequada ao volume de recursos e quantidade de movimentações da sua empresa. Para uma empresa muito pequena, uma caderneta de anotações pode ser suficiente. Para uma grande empresa, um servidor de muitos Terabytes e centenas de terminais... E para o seu escritório, o que você achar que é suficiente.
O fundamental é que NADA que custe dinheiro ou que valha dinheiro pode ficar de fora do seu controle. Por isso esta série de três artigos tratarão dos três tipos de custos que um Administrador Financeiro precisa considerar no seu trabalho:
a) Os custos de instalação da empresa;
b) Os custos de manutenção da empresa e
c) Os custos de produção
CUSTOS DE INSTALAÇÃO DE UMA EMPRESA
(no caso, de um Escritório de Arquitetura/Engenharia)
Observe que, na lista que apresentamos a seguir, não estão alocados os valores, pois eles mudam em razão do tipo e tamanho da empresa e também em função da cidade ou unidade da federação onde a empresa será instalada.
Você deverá copiar esta lista para uma planilha (Excel, por exemplo) e acrescentar a coluna de valores, para iniciar o seu planejamento.
1 - ABERTURA
• Contador (abertura)
• Registro na Junta Comercial
• Registro no CNPJ
• Registro no CREA
• Alvará de Localização
• Alvará Sanitário
• Alvará dos Bombeiros
• Capital Social Inicial
Um contador experiente deve ser contratado para providenciar a documentação de abertura da empresa. Ele saberá classificar a empresa da forma correta, de acordo com as leis vigentes e também saberá em que órgãos deverá ser registrado e quais alvarás precisam ser obtidos.
Observe que não é necessário que este seja o mesmo contador que fará, daí pra frente, os registros contábeis para a empresa.
Quanto ao Capital Social Inicial, trata-se de uma reserva financeira que os sócios entregam à empresa com o objetivo de garantir a sua instalação, o seu funcionamento e, principalmente, o retorno aos credores.
2 INSTALAÇÕES
• Espaço Físico (sala, prédio...)
• Projetos de ambientes e instalações
• Fachada
• Climatização (Condicionador de Ar, Exaustor, Ventilador...)
• Iluminação
• Decoração (cortinas)
• Instalação Elétrica
• Rede lógica
• Instalações Sanitárias
• Copa/cozinha (fogão, geladeira, cafeteira)
Apesar de parecerem óbvios esses investimentos são, via de regra, negligenciados pelos profissionais quando abrem seus escritórios. Geralmente os escritórios são abertos em qualquer lugar, com os móveis e equipamentos que estão disponíveis e sem projetos de instalação. Tudo fica pra "depois que a firma estiver andando bem".
A falta de instalações e equipamentos adequados, além de funcionarem como um marketing negativo, podem comprometer a qualidade do produto e, em última análise, a própria sobrevivência da empresa.
3 MÓVEIS
• Mesas
• Cadeiras
• Balcões
• Armários
• Prateleiras
• Escaninhos
• Gaveteiros
• Arquivos
• Cestos de lixo
Vale aqui o mesmo comentário feito para o grupo anterior. Mesmo que o investimento não seja feito de imediato, é importante que ele seja colocado no Plano de Negocio para que o custo correspondente seja previsto no projeto da empresa.
4 EQUIPAMENTOS
• Automóvel
• Computador
• Impressora
• Plotter
• Scanner
• Telefone fixo, 
• Linha telefônica
• Internet (Modem, roteador)
• Telefone Celular
• Máquina fotográfica
• Geladeira
• Fogão
• GPS
• Trena
• Software
• Cafeteira
• Kit Chimarrão
O Kit Chimarrão, evidentemente, é uma brincadeira com os colegas do Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina. Mas vale para lembrar que nenhum detalhe deve ser desprezado.
Os dois primeiros itens, no entanto (automóvel e computador) merecem uma reflexão mais aprofundada.
Considere o seguinte: o funcionamento de um escritório de Arquitetura ou de Engenharia não pode acontecer sem automóveis e sem computadores. Então, o escritório precisa possuir esses equipamentos e bancar sua manutenção e reposição. O profissional utiliza o carro e o computador do escritório como um benefício por ser sócio ou proprietário. 
Na maioria dos casos o que acontece é o contrário. O carro do profissional é utilizado na operação do escritório. O mesmo acontece com o computador.
Pode parecer que "a ordem dos fatores não altera o produto", mas o que acontece aqui é o estabelecimento de uma distorção importante. Se você paga pelo carro e pelo computador que você usa para trabalhar no seu escritório você pode estar mascarando o seu salário. Você pensa que está ganhando bem mas, na verdade, uma parte considerável do que você ganha você devolve para o escritório para ter condições mínimas de trabalho.
5 OUTRAS DESPESAS DE INSTALAÇÃO
• Licença e atualizações de Software 
• Desenvolvimento e registro de marca visual
• Publicidade e Propaganda 
• Material de expediente 
• Internet (registro de domínio)
• Web site (construção)
É razoável supor que uma empresa não inicia as atividades com contratos em andamento e faturamento normal (fluxo de caixa em regime permanente). É preciso apresentar a empresa ao mercado, negociar, fechar negócios, realizar os trabalhos e então (só então) realizar as primeiras receitas. O Plano de Negócio deve prever recursos para o funcionamento da empresa até que essas primeiras receitas comecem a se tornar realidade. Os investimentos em publicidade, propaganda, negociação, sistematização de processos, treinamento de pessoal e outras despesas operacionais indispensáveis não pode ser reduzidos. 
Lembre-se que é na decolagemque o avião utiliza a maior potência dos seus motores.
ÊNIO PADILHA
www.eniopadilha.com.br | professor@eniopadilha.com.br
Leia também: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (2)
Quanto custa manter aberto um escritório de Arquitetura/Engenharia?
Leia também: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (3)
Quanto custa produzir serviços de Arquitetura e Engenharia
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (2)
Quanto custa manter aberto um escritório de Arquitetura/Engenharia?
Em agosto de 2011 eu publiquei, aqui no site (e também no nosso "Tres Minutos", o artigo ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (1)
Quanto custa abrir um escritório de Engenharia ou de Arquitetura?
Recomendo que você leia o texto (disponível no link acima) antes de iniciar a leitura deste aqui. 
Hoje falaremos do custo operacional. O custo de manutenção do escritório.
A questão é a seguinte: quanto custa manter aberta a porta do seu escritório durante um mês, mesmo que não tenha nenhum trabalho contratado?
Colocando de outra forma: qual é, de fato, o salário de um Engenheiro (ou arquiteto) cujo escritório tem um faturamento bruto de R$ 10.000,00?
Infelizmente, muitos profissionais, por falta de orientação administrativa e noções de finanças, se ilude, pensando que ganha bem, quando, na verdade, mal ganha o bastante para manter o escritório aberto. O resultado prático pode ser visto dez ou doze anos depois, quando o profissional percebe que não está progredindo. Aí ele se pergunta: "por que eu não consegui fazer patrimônio, se eu sempre ganhei tão bem?" A resposta é: ele nunca ganhou bem! Só isso.
Abra-se, aqui, um parêntese: o amigo Mauro Faccioni, um dos colegas que leram esse texto em primeira mão, respondeu, num e-mail muito simpático: "Ênio, com seu artigo, metade dos engenheiros vai fechar seus escritórios amanhã cedo, apavorados. Vamos ver se os que sobram conseguem se transformar em algo melhor."
Não sou tão pessimista, mas adianto aqui que o texto pode mesmo parecer assustador, porque contraria muitas crenças e práticas cristalizadas. 
Além do mais, que fique claro: o objetivo não é esse (apavorar os profissionais proprietários de escritórios de Arquitetura/Engenharia). A intenção é chamar a atenção para o fato de que muitos custos operacionais dos escritórios são negligenciados pelos seus proprietários. E a conta, quando aparece, é muito salgada.
Fecha-se o parêntese
Veja, abaixo, os custos mensais de um escritório de Arquitetura/Engenharia e que devem ser considerados pelo profissional, sob pena de perder a exata noção dos seus próprios ganhos individuais:
1 - ALVARÁS E ANUIDADES
• Alvará de Localização
• Alvará Sanitário
• Alvará dos Bombeiros
• Anuidade do CREA/CAU
• Anuidade de Entidade de Classe
Os alvarás e licenças legais de funcionamento são custos que, geralmente ocorrem uma vez por ano. No entanto, os valores devem ser considerados como uma despesa mensal, pois são contas que, apesar de só aparecerem em janeiro, dizem respeito a todos os meses do ano.
Aí temos uma outra questão muito importante: a necessidade de o escritório manter uma poupança anual com a finalidade específica de fazer frente às despesas de final e início de ano.
Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são, via de regra, diferentes dos outros meses. Em dezembro existem um "pacote de despesas extras" associado ao fim de ano, como o 13º salário dos empregados, 13ª parcela do escritório de contabilidade, presentes de natal, festa de fim de ano do escritório, participação em festas de outras empresas e entidades além de outras despesas que não podem ser desconsideradas;
Em janeiro surge outro "pacote de despesas extras", dessa vez associadas ao início do ano, como IPTU, IPVA, Seguros, Renovação de alvarás e anuidades diversos, pagamento de férias para empregados, etc;
Em fevereiro... bem, em fevereiro tem carnaval... Não é, normalmente, um mês de faturamento cheio. Não dá pra contar com fevereiro.
Por isso sugiro que todas as despesas anuais (previsíveis) sejam consideradas e o valor resultante dividido por 9. E que esse valor seja depositado em uma poupança especialmente destinada a fazer frente às despesas de fim de ano.
2 - ESPAÇO FÍSICO (Sala, prédio...)
• Aluguel
• Condomínio
• IPTU
• Seguro
• Segurança
• Limpeza
Observe que nem todos os custos aparecem todos os meses, como é o caso do IPTU e dos seguros. No entanto, como foi visto no item anterior, devem ser considerados e previstos como custos de todos os meses.
O custo do aluguel não pode ser desconsiderado mesmo que o escritório funcione em sede própria. Qualquer economista demonstrará que a receita que se poderia ser obtida com o aluguel do espaço para outra finalidade deve ser considerada na equação que avalia o custo/benefício de manter o escritório funcionando. Portanto, deve ser levado em conta nos custos de manter o escritório aberto, considerando outras alternativas econômicas (como, por exemplo, trabalhar em outra empresa);
3 - EQUIPE DE TRABALHO (PESSOAS)
• Salários 
• Encargos Sociais e Trabalhistas
• 13º salário
• Férias
• Prêmios e Gratificações
• Plano de Saúde/Plano Odontológico
• Alimentação
Muitos estudos têm demonstrado que uma boa equipe de trabalho (bem selecionada e muito bem treinada) constitui um recurso muito valioso e, portanto, pode constituir um diferencial competitivo (que levará à vantagem competitiva, objetivo final de qualquer empresa).
No entanto, como todas as coisas valiosas, uma boa equipe de trabalho custa dinheiro (entre outras coisas). O custo financeiro de manter uma boa equipe de trabalho precisa ser corretamente dimensionado.
4 - MATERIAIS DE CONSUMO
• Papel
• Material de Expediente (envelopes, clipes, pastas, grampos, canetas...)
• Cartucho de Impressora
• Energia Elétrica 
• Material de Limpeza
• Água (potável)
• Café | Chá
O inferno está nos detalhes. Não se pode descuidar dos pequenos custos diários, porque eles têm o poder de se mostrar gigantes no longo prazo.
A sugestão deste artigo é que todos os custos do dia-a-dia sejam considerados pelos seus valores mensais. Uma folha de papel, uma fotocópia, um clipe, uma pasta de plástico, uma lâmpada acesa, um computador ligado, uma torneira pingando... tudo isso pode parecer irrelevante. Mas quando esse custo todo é colocado numa planilha vemos que não se trata de uma coisa tão inexpressiva assim.
5 - VEÍCULOS
• Amortização/Prestação
• Licenciamento
• Seguro
• Manutenção
Aqui a conversa vai ficar séria!
Vamos partir da seguinte afirmação: não é possível exercer nem Arquitetura nem Engenharia sem possuir um carro. Isso é pura verdade. E se deve, basicamente, ao fato de que, tanto a Engenharia quanto a Arquitetura, são profissões que exigem ampla mobilidade. O profissional precisa se deslocar de um lugar para o outro, de acordo com o endereço dos clientes e obras em andamento.
Da mesma forma que um escritório de Engenharia/Arquitetura precisa ter um bom computador (no mínimo) e uma boa conexão de internet, o escritório precisa ter um bom carro. E essas coisas são utilizadas o tempo todo para o exercício da profissão.
Muitas empresas oferecem aos seus empregados (especialmente aos mais graduados) vantagens e benefícios extra, que reduzem a demanda por salários muito altos (e sua correspondente carga de encargos sociais e trabalhistas). Assim, executivos e técnicos recebem, além dos seus salários, um auxílio moradia, um auxílio transporte, um auxílio alimentação... Esses "auxílios" algumas vezes se materializam sob a forma de "uma casa ou apartamento para morar", "um carro para dirigir", e "um cartão para fazer compras em supermercados".
Por que o engenheiro/arquiteto deveria utilizar o seu carro para trabalhar, quando sabemos que, se ele fosse empregado em uma empresa de engenharia, utilizaria o carro da empresa?
Eu entendo que, a partir do momento em que o profissional abre um Escritório de Engenharia/Arquitetura (sozinho ou em sociedade com outros profissionais) o carro que ele usa passa a ser um custo do escritório e um benefício oferecido ao profissional (uma coisa que, como vimos, é muito comum nasempresas).
Usar (inclusive para seus compromissos pessoais) o carro do escritório é um benefício decorrente de ser o proprietário (ou sócio) da empresa.
Faz muito mais sentido o seu escritório pagar por um carro que você utiliza para fins pessoais (nos fins de semana) do que você pagar por um carro que o seu escritório utiliza para fins comerciais (durante toda a semana). 
Então é o seguinte: o carro deve ser considerado como um custo operacional do seu escritório. Um custo mensal. E deve incluir o valor da prestação (ou do dinheiro que deve ser reservado, todos os meses para fazer a troca do carro a cada três ou quatro anos), os valores de seguros, IPVA, taxas de licenciamento, manutenção e combustível. A única coisa que, obviamente, não está incluída, são as multas que porventura o motorista receba por infrações às leis de transito.
6 - MANUTENÇÃO
• Manutenção de equipamentos e instalações
• Reposição de equipamentos
• Seguros
Outro dia um amigo falou. Prefiro morar em uma residência do que em um apartamento, pois morando em uma casa não tenho as despesas de condomínio.
Mesmo concordando com a idéia geral (eu também prefiro mil vezes morar em uma casa do que em um apartamento) tive de interromper e discordar: morando em uma casa você não está obrigado ao pagamento MENSAL do condomínio. Mas isso não quer dizer que você está livre do custo correspondente à limpeza, manutenção, reforma e segurança do imóvel (que é, em última análise, o que mais impacta o custo nos condomínios). A manutenção do imóvel, a limpeza, a segurança e as reformas necessárias acabam sendo, no longo prazo, iguais, tanto numa residência isolada quanto num apartamento em condomínio. Portanto, mesmo que você more numa casa própria, fora de um condomínio, o mais inteligente seria fazer uma reserva mensal que pudesse ser sacada quando surgisse um imprevisto (como a quebra de alguma coisa) ou uma reforma prevista para manutenção do imóvel.
7 - INFORMÁTICA
• Lincenças e atualizações de softwares
• Manutenção
• Suporte
O exercício PROFISSIONAL de Engenharia/Arquitetura pressupõe a utilização de softwares específicos. Eu tenho recomendado aos colegas que participam dos meus cursos e palestras que apenas utilizem softwares legítimos (sob licença dos respectivos fabricantes). Além de ser legalmente correto, existem diversas vantagens nessa prática, entre elas, o acesso ao suporte e acompanhamento diretamente dos profissionais que produziram o software. 
A principal desculpa apresentada pelos profissionais para o uso de software pirata é a falta de recursos para a aquisição das licenças. Tenho dado uma resposta que pode parecer grosseira, à primeira vista, mas, honestamente, reflete o que eu penso sobre essa questão e eu gostaria que o leitor pensasse com calma antes de fazer um julgamento precipitado: eu penso que, se você não ganha dinheiro suficiente para manter um escritório de Engenharia/Arquitetura, melhor seria procurar um emprego ganhar dinheiro de outra forma. Aí, quando se encontrasse em condições de manter um escritório PROFISSIONAL voltasse a abrir seu próprio negócio. O exercício AMADOR da Arquitetura/Engenharia não faz bem à Valorização das nossas profissões.
8 - INFORMAÇÕES
• Assinatura de Revistas
• Cursos
• Seminários e congressos
• Feiras 
• Aquisição de Livros 
• Aquisição de Normas Técnicas
Engenheiros e Arquitetos são profissionais cujos produtos apresentam um alto componente intelectual agregado (é uma das características distintivas dessas profissões).
Oras, se esses profissionais vivem das suas capacidades intelectuais, é importante que esse recurso importante seja alimentado e renovado constantemente.
O custo de se manter informado e atualizado sobre as novidades da ciência e tecnologia é um custo que não acaba nunca. Participar de palestras, cursos seminários e congressos não podem ser considerados eventuais. Devem entrar numa previsão orçamentária anual e incluído naqueles depósitos mensais (de março a novembro) citados no item 1.
Comprar livros e assinar revistas técnicas também não pode ser considerado gasto eventual. Deve ser previsto e ter reserva orçamentária própria.
E não depende de a empresa estar ou não faturando. Na verdade, quanto menos a empresa estiver faturando, mais deve se preocupar em investir nesses recursos.
9 - COMUNICAÇÃO
• Serviços de Terceiros
• Impressos
• Internet - Provedor de sinal
• Internet - Provedor de acesso a conteúdo
• Web site (registro)
• Web site (construção)
• Web site (hospedagem e suporte)
• Telefone Fixo
• Telefone Celular
Embora isso raramente aconteça, o certo é que a abertura de um escritório de Arquitetura/Engenharia deveria ser precedida da elaboração de um PLANO DE NEGÓCIO. Nesse Plano de Negócio está incluído um Plano de Comunicação Social (que muita gente confunde com "plano de marketing", porque é ali que estão previstos os investimentos em propaganda e publicidade). Um Plano de Comunicação Social eficiente (e perfeitamente sintonizado com o Plano de Negócio) certamente irá prever investimento (de tempo e de dinheiro) em estratégias de comunicação (impressos, internet, mídia, etc). Esses custos dizem respeito à própria sobrevivência da empresa. Não podem ser negligenciados e merecem especial atenção do profissional responsável pela administração do escritório.
Não são esses custos que devem sofrer os primeiros cortes quando as coisas, eventualmente, começarem a ficar difíceis. Como disse Henry Ford (numa de suas frases mais famosas) "Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda."
10 - DESPESAS DE VIAGENS (Negociação, Feiras, Congressos, Cursos)
• Combustível 
• Depreciação do veículo
• Estacionamentos
• Passagens (avião, ônibus, trem)
• Traslados (Taxi, Van, aluguel de carro)
• Hotéis
• Restaurantes
• Fotografias
• Material de Promoção da empresa
• Motoboy
Quando digo isso em sala de aula sinto que os arquitetos sentem um certo alívio. É sobre viajar. E o que eu digo é o seguinte: para os Arquitetos, viajar é uma obrigação. Portanto, deve ser considerado um custo operacional. Um custo que deve ser considerado permanente e, portanto, deve fazer parte das reservas de todos os meses.
Um arquiteto precisa viajar, conhecer outras cidades, outras regiões, outros países, outros continentes. Todo arquiteto deveria estabelecer como objetivo para sua carreira "conhecer o mundo inteiro" (pelo menos um país de cada continente). Se essas viagens forem bem planejadas e bem aproveitadas, isto certamente fará desse profissional um arquiteto melhor, mais bem informado e com a sensibilidade social mais apurada.
Mas viajar tem custo. E esse custo deverá ser incluído como um custo do seu escritório (e será repassado ao preço dos seus projetos, claro!).
Mas, não se desespere. Não estou falando de fazer uma viagem internacional todos os anos. Estou falando de uma viagem internacional a cada cinco anos, com algumas viagens nacionais aqui e ali. Nada que um orçamento bem elaborado e uma gestão financeira eficiente não dê conta. 
Fora isso, tanto arquitetos quanto engenheiros precisam considerar os custos de viagens para conduzir negociações, visitar feiras, participar de cursos e congressos e outras atividades (observe que não devem ser consideradas aqui as despesas de viagem à serviço. Se o profissional viaja por conta de algum trabalho em andamento, isto não é custo operacional - nem custo fixo. É custo variável e deverá ser considerado como custo de produção (objeto do próximo artigo)
11 - OUTRAS DESPESAS
• Despesas Bancárias Fixas 
• Uniformes e EPI
Por fim, temos aqui esse campo misto, onde podemos lançar todas as outras despesas que (1) não estejam encaixadas em nenhum dos itens acima e (2) não possam ser consideradas como custo da realização de um determinado serviço em particular. Ou seja aqueles custos que precisam ser realizados para que o seu escritório simplesmente funcione.
CONCLUSÃO
Pegue todos os custos relacionados neste artigo e preencha uma planilha (por exemplo, do Excel). Depois coloque os valores correspondentes à cada despesa.Pronto. Agora você já está começando a planejar os seus custos operacionais.
Vá ajustando esta tabela, acrescentando itens e melhorando o controle.
Não exclua um item só porque você não tem essa despesa. Não se iluda. O mais provável é que você tenha sim essa despesa. Apenas não está enxergando direito como é que ela se manifesta. 
Lembre-se. A maior causa de fracasso e mortalidade empresarial é a falta de planejamento e controle financeiro. Não seja você mais uma vítima dessa praga.
Boa sorte
ÊNIO PADILHA
www.eniopadilha.com.br | professor@eniopadilha.com.br
---Artigo2012 ---Administração ---Financeira
Leia também: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (1) - Quanto custa abrir um escritório de Arquitetura/Engenharia?
Leia também: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (3)
Quanto custa produzir serviços de Arquitetura e Engenharia
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (3)
Quanto custa produzir serviços de Arquitetura e Engenharia
(Publicado em 14/03/2015)
Num escritório de Arquitetura/Engenharia consideramos Cus-tos Diretos de Produção todos os custos que somente existem se houver um serviço contratado. Aqueles custos que, se não houvesse nenhum serviço contratado eles certamente não existiriam. Podemos dividir esses custos em quatro grupos:
1 MATERIAL DE CONSUMO
• Papel
• Tinta de impressora (cartucho)
• Cópias
• Telefone
É importante observar, por uma questão de praticidade, que esses custos somente devem ser considerados como Diretos de Produção se forem relevantes. Ou seja, se o valor desses custos representarem mais do que 10% do que os custos de mesma natureza e que estão lançados no Custo de Manutenção.
Por exemplo. se o seu escritório consome, em média, 500 folhas (uma resma) de papel sulfite A4 e um determinado serviço (digamos uma consultoria) consome menos de 30 folhas de papel (entre rascunhos e relatório final), esse custo deve (para simplificar os cálculos) ser diluído no Custo de Manutenção do escritório.
2 DESLOCAMENTO/VIAGENS
• Combustível
• Depreciação do veículo
• Estacionamento
• Passagens (avião, ônibus, trem) 
• Traslados (Táxi, Van, aluguel de carro) 
• Hospedagem
• Alimentação
É importante ser muito disciplinado com relação aos registro dos custos de deslocamentos e viagens para a execução de um serviço. Nenhuma nota fiscal (ou outro comprovante de paga-mento) deve ser esquecido. E todos os lançamentos devem ser efetuados religiosamente.
Mais uma vez, se as visitas a uma determinada obra não inclui uma viagem especial e pode ser incorporada às movimentações normais do dia a dia, não convém que seja considerado custo direto de produção. É mais prático alocar essas despesas nos custos de manutenção do escritório.
3 EXTRAS
• Horas extras
• Serviços de terceiros
• Aluguel de equipamento
Horas extras pagas aos empregados SEMPRE deverão ser alocadas a um determinado serviço. Não faz sentido pagar horas extras para empregados a não ser para a realização de um ser-viço que não seja parte do dia a dia do escritório. Além da contratação de serviços de terceiros e do aluguel de equipamentos (especialmente para a realização de um determinado trabalho), também devemos ficar atentos à eventual aquisição de equipa-mentos cuja utilização num determinado trabalho seja responsável pela redução significativa (mais de 20%) da sua vida útil.
4 IMPOSTOS E TAXAS
• ART/RRT
• Impostos que incidem sobre Nota Fiscal de Serviços 
▪ PIS (0,65%)
▪ COFINS (3%)
▪ IRPJ (4,80%)
▪ CSLL (2,88%)
▪ ISSQN (ou ISS) (2 a 6%)
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) são os documentos de registro de serviços técnicos junto ao Crea e ao Cau, respectivamente. Esses valores devem ser incluídos nos preços a serem co-brados do cliente. Não devem se cobrados "por fora", como se fossem extras. (muitos profissionais fazem isto, mas está erra-do!, sinto muito.) São taxas de nossa responsabilidade, não de-vem ser repassadas para o cliente, a não ser como parte (incluí-da) no preço do serviço.
O PIS (Programa de Integração Social) é um programa criado pelo Governo Federal (Lei Complementar 07/70), que tem a finalidade de promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, viabilizando melhor distribuição da renda nacional. É pago pelo empregador do setor priva-do (0,65% sobre o valor de cada nota fiscal emitida) e o paga-mento deve ser feito até o dia 23 do mês seguinte ao da emissão da nota.
COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991. O valor a ser pago é de 3% sobre o valor de cada nota fiscal emitida e o pagamento deve ser feito até o dia 23 do mês seguinte ao da emissão da nota.
IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas). É um tributo federal. Pagam-no as pessoas jurídicas não imunes/isentas sobre seu Lucro Real, após as adições e exclusões efetuadas sobre os lançamentos constantes do Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real), ou sobre o Faturamento/Receita Bruta, caso a empresa haja optado pelo pagamento do IR por Lucro Presumido, cujo percentual de presunção oscila entre 1,6% a 32%, conforme o tipo de atividade da empresa. Seu contador dará a alíquota exata para o seu caso. Consulte-o. O pagamento deve ser efetuado no último dia útil do mês seguinte ao trimestre fiscal correspondente à emissão da nota fiscal.
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). É um tributo federal sobre o Lucro Líquido das empresas ou sobre o Faturamento/Receita Bruta (caso das empresas tributadas sobre o Lucro Presumido) das pessoas jurídicas. O pagamento deve ser efetuado no último dia útil do mês seguinte ao trimestre fiscal correspondente à emissão da nota fiscal. Seu contador dará a alíquota exata para o seu caso. Consulte-o.
ISS ou ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) é um tributo municipal que incide sobre a prestação, por pessoas físicas e jurídicas, de serviços listados sujeitos ao imposto. A alíquota varia conforme a legislação de cada Município, indo de 2 a 6%. O pagamento deve ser efetuado no dia 10 do mês seguinte à data de emissão da nota fiscal. Consulte o seu contador para maiores e melhores informações.
ÊNIO PADILHA
www.eniopadilha.com.br | professor@eniopadilha.com.br
---Artigo2012 ---Administração ---Financeira
Um escritório em casa pode ser a resposta para a sua proposta de redução de custos. Aluguel, IPTU, condomínio, secretária, luz, telefone, faxineira e estacionamento. 
Esses são itens básicos da despesa de um escritório. Sem falar no estresse, na perda de tempo no trânsito infernal e nos inúmeros telefonemas para resolver pepinos domésticos. Ufa! 
Mas existe uma outra opção para todo esse desgaste: levar a rotina profissional para dentro de casa. “Certamente economizo cerca de R$ 2 mil por mês, mantendo o escritório no meu apartamento”, calcula a paisagista Fany Galender, de São Paulo, que adotou a tática nos últimos doze anos. 
O home office ou escritório em casa é uma tendência mundial que passa a ser cada vez mais adotada no Brasil. Com a elevação dos preços dos imóveis e aluguéis nos grandes centros urbanos e o caos no trânsito em nossas cidades, cada vez mais brasileiros optam poe montar um escritório em seu próprio apartamento ou casa, reduzindo custos, ganhando tempo de transporte e qualidade de vida. 
Livrar-se de gastos, economizar tempo e agilizar o andamento da casa são as principais vantagens dessa escolha. Se você está cogitando a idéia, comece seguindo estas dez regras básicas para se ter um escritório em casa: 
1- Respeite o relógio 
Tenha um horário definido para começar e parar suas atividades, como se você estivesse mesmo no escritório. Da mesma forma que a casa não pode invadir o trabalho, a profissão não pode roubar sua saúde, física e mental. 
2- Mantenha a disciplina 
Atenção para não se dispersar. Não dá para ir à cozinha fazer um café no meio do dia ou visitar a geladeira a cada meia hora. E se você decidir trabalhar no sábado de manhã para fazer compras na sexta à tarde, cumpra sua promessa. Lembre-se que terum escritório em casa é um desafio à disciplina. 
3- Defina seu espaço de trabalho 
Uma edícula da casa ou um cômodo do apartamento deve virar seu quartel-general. E não divida espaço com as ferramentas do marido ou com os brinquedos das crianças. Também não deixe o relatório em cima da cômoda do quarto. Se sumir, a culpa é toda sua. 
4- Otimize o telefone 
Ter um celular ajuda muito. Ele funciona como uma segunda linha telefônica. Outro ponto de apoio é a secretária eletrônica, fundamental para atender às chamadas no final de semana ou depois do expediente. Além disso, as empresas de telefonia de alguns Estados oferecem outros recursos para preservar sua privacidade. A de São Paulo, por exemplo, tem o Detecta, um aparelho que denuncia de que número vem cada chamada. Isso ajuda a selecionar o que deve ser atendido e o que deve ir para a secretária eletrônica. 
5- Abuse da tecnologia 
Com as novas linhas digitais dá para navegar na Internet e falar ao telefone simultaneamente. Confira se na sua cidade já existem linhas do tipo ADSL – sigla em inglês para linha digital assimétrica – ou RDSI, Rede Digital de Serviços Integrados. Outra saída para quem quer se manter conectado em seu escritório em casa é utilizar os novos serviços das TVs a cabo para plugar o micro na rede. Nesse caso, proteja o computador. Ele vai ficar mais vulnerável ao ataque de piratas. 
6- Invista num micro valente 
O computador deve ser compatível com o trabalho em seu home office. Se você já tem um no escritório, é ele que vai ser seu companheiro em casa também. Caso vá adquirir um para começar, evite modismos e converse com um técnico sobre a máquina e os programas que atendem melhor a você. 
7- Cuide da infra-estrutura 
Na hora de adquirir acessórios, equipe bem sua casa. Não se engane, por exemplo, com um fax no micro. Ele funciona bem para receber documentos e não para enviar originais. 
8- Abandone a informalidade doméstica 
Nada de trabalhar de pijama, sentar-se em qualquer lugar ou improvisar mobílias. Mesa, cadeira, arquivos e estantes devem equipar o ambiente. Estude, inclusive, a altura adequada dos móveis para que tudo seja confortável e não traga problemas de saúde no futuro. 
9- Ensine o pessoal a anotar recados 
É bom preparar quem está em casa para atender ao telefone. Explique direitinho como seus clientes devem ser tratados e, principalmente, como anotar os recados. Providencie um bloco de papel e uma caneta fixos para isso. Caso você more num prédio, avise porteiro e zelador sobre como proceder com material entregue na portaria. 
10- Explique sua rotina para seus filhos 
Tudo bem que você está ali para qualquer eventualidade, mas é bom que as crianças saibam qual é seu tempo de trabalho. Se puder, conte com a flexibilidade de horário das escolinhas. Não é porque você está em casa que sua rotina de trabalho deve mudar 
E você? Possui alguma regra especial que queira compartilhar com quem deseja montar um escritório em casa? 
Fonte:www.empreendedoronline.net.br

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