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FISIOLOGIA APLICADA A ATIVIDADE MOTORA CONCEITOS FUNDAMENTAIS Bioenergética – processo de transformação de energia nos seres vivos; Metabolismo – todo tipo de reação orgânica, se divide em fase oxidativa e fase glicolítica; Anabolismo – etapa metabólica de síntese, aumento do ganho celular, armazenamento; Catabolismo – etapa metabólica de degradação, diminuição do ganho celular; ATP – Adenosina trifosfato (3 fosfatos e 1 adenina) é o produto do catabolismo que ocorre quando ingerimos alimentos, sendo assim um composto energético. É formado via fosforilação; Citoplasma – é a parte da célula que mais armazena e libera ATP; Diabetes tipo I – Incapacidade genética de produzir insulina, glicose só é expelida pelo xixi e o que sobra circulante é muito prejudicial; Diabetes tipo II – Muito consumo de glicose sobrecarrega produção de insulina pelo pâncreas, muita insulina circulante não consegue se conectar aos receptores hepáticos; MACRONUTRIENTES CARBOIDRATOS Principal fonte de energia para atividades (moderadas a intensas), é o primeiro a ser catabolizado Se encontra no fígado e músculos em forma de glicogênio (apenas reduzido a glicose gera ATP) PROTEÍNAS Não produz muita energia para realização de atividades, tem papel de auxiliar a construção de tecidos De difícil utilização (apenas aminoácidos geram ATP) GORDURAS Fonte de energia para atividades motoras de longa duração e baixa intensidade Único que metaboliza ATP neuronal (sua falta pode causar danos neuronais a partir de 72h) Pode se tornar glicose por meio da gliconeogênese (processo de formação de glicose por outras substancias que não carboidratos) Por serem moléculas grandes, sua quebra é dificultada e seu uso menos comum (tem que ser quebrada a nível de AGL para gerar ATP) METABOLISMO DO CARBOIDRATO INGESTÃO DE CARBO Níveis de glicose no sangue aumentam Pâncreas libera INSULINA Sintetiza a glicose em grandes “pacotes” para ser armazenada e usada quando necessário Produto: Glicogênio Processo: Glicogênese Hormônio ANABOLIZANTE JEJUM (+ de 3h) Níveis de glicose no sangue diminuem Pâncreas libera GLUCAGON Inicia processo de degradação do glicogênio armazenado Armazenado em fígados e músculos Hormônio CATABOLIZANTE Processo: Glicogenólise 1º uso do glicogênio: hepatócitos 2º uso: muscular (porém reservas podem ser consumidas pelo próprio musculo) Adrenalina: Diminui insulina, síntese de glicose Aumenta glucagon, gliconeogenese e glicólise SISTEMAS ENERGÉTICOS CREATINA >> ATPase cataboliza Pi de ATP = CREATINA + Pi ADP ADP >> ATPase desforila Pi de volta ATP SÍNTESE E RESSINTESE DE ATP Piruvato -> Lactato (libera H+) -> Acidose -> Dor/fadiga ou passa a consumir O² (oxidativo) Piruvato -> Lactato -> AcoA + O² = inicia Beta Oxidação (uso de ácidos graxos para ATP) -> Ciclo de Krebs AERÓBICO (OXIDATIVO) TREINO DE ENDURANCE De 2m adiante Utiliza glicose, glicogênio muscular e hepático, aminoácidos e ácidos graxos Limitado pela capacidade de uso de O² 18000kcal/min (inesgotável até a fadiga) ANAERÓBICO TREINO DE VELOCIDADE De 30s a 2m Utiliza glicose circulante e glicogênio muscular Limitado pela acidose do sangue pela produção de ácido lático 15kcal/min IMEDIATO TREINO DE POTENCIA De 0 a 30s Utiliza ATP/CP disponível Limitado pela curta duração e pouca disponibilidade 11kcal/min SNC Gânglios – Acumulação de neurônios fora do SNC, podem ser sensitivos (raízes medulares) ou do SNA Terminações nervosas – Presentes na parte periférica das fibras nervosas, podem ser motoras (eferentes), sendo essas somáticas ou viscerais e/ou sensitivas (aferentes) Neurônios – Possui um corpo celular (onde é gerado P.A. ou recebido de outro neurônio), um axônio (feixe nervoso que transmite informações, pode ser mielinizado ou não) e dendritos (extremidade que faz contato com outros neurônios ou tecidos, formando uma sinapse); É a célula mais especializada do corpo e por isso sua proliferação é limitada; Nervos – Prolongamento de diversos axônios que servem para conectar o SNP ao SNC, pela transmissão de impulsos nervosos; Neuroglia – Constitui 90% do tecido nervoso, serve como proteção, revestimento e modulação da atividade neuronal (astrócitos >> Sustentação, micróglias >> Macrófagos, oligodendróglias >> Bainha de Mielina) CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO Ambiente celular :: Interior negativo e com Potássio / Exterior positivo com Sódio -70 mv = estímulo liminar, inicio da polarização + 35mv = despolarização, Na+ entra na célula, K sai Impulso ocorre P.A. é gerado no corpo celular MIELINIZADOS: Transmitido por nódulos de Ranvier que é liquida e acelera condução AMIELINIZADOS: Transmitido por todo axônio SINAPSE QUÍMICA Mais comum, ocorre em 90% do corpo Impulso é passado através de neurotransmissores É mais lenta e mais especializada Possui fenda sináptica SINAPSE ELÉTRICA Ocorre somente no SNC Impulso é passado através de neurônio pré ganglionar e neurônio pós ganglionar por meio de junções comunicantes (GAP) x Vesículas transmissoras estão na extremidade pré sináptica Se rompem quando entra Cálcio Liberam n.t. São recebidos pelos receptores da membrana pós sináptica Todas as sinapses podem ocorrer de neurônio para neurônio e também outras estruturas, como glândulas e musculos JUNÇÃO NEUROMUSCULAR é mais eficiente pois se necessita de mais n.t. para cobrir maior área receptora (maior sarcolema/membrana) SISTEMA NEUROMUSCULAR Unidade motora – Um motor neurônio e todas as fibras por ele inervadas; Placa motora – Junção entre neurônio motor e fibra muscular; FIBRAS I (tônicas) Força baixa, contração lenta, resistência alta, lenta oxidativa; FIBRAS II (fásicas) A: Força alta, contração rápida, resistência baixa, rápida glicolítica B: Força moderada, contração rápida, resistência alta, rápida oxidativa glicolítica Maior força – maior recrutamento de UM Neurônios possuem independência trófica sobre a fibra muscular (se um atrofia o outro também) Principio do tamanho – Recrutamento de UM cada vez maiores Principio do tipo de UM recrutado – Lento por meio de esforço leve e constante, rápido por meio de esforço vigoroso e rápido; Fadiga neuromuscular – Carência de oxigênio ou nutrientes, perda de sódio e sais, acumulo de ácido lático, falta comunicação neuromotor; DESENVOLVIMENTO Sensorial – Explorar e entender os sentidos Motor – Executar movimentos voluntários com precisão Cognitivo – Lógica, memória Todos ocorrem ao mesmo tempo durante o crescimento e dependem da quantidade de estímulos recebidos PIAGET e a psicologia do desenvolvimento psicomotor, se divide em 4 estágios SENSÓRIO MOTORA (1 a 24 meses) Predominantemente sensorial Maior ganho motor e cognitivo Uso de símbolos e início da linguagem PRÉ-OPERATÓRIO (2 anos a 6 anos) Aumento do repertório simbólico Uso da linguagem de forma objetiva, em palavras chaves Fase fantasiosa OPERACIONAL CONCRETO (6 anos a 12 anos) Sofisticação cognitiva Conhecimento de mundo é adquirido de forma empírica Início dos traços de personalidade Instituição de uma moral Início da exploração abstrata OPERATÓRIO FORMAL (12 a 18 anos) Amadurecimento abstrato Dificuldade cognitiva/emocional DESENVOLVIMENTO – LINHAS DO TEMPO SENSÓRIO-MOTORA 1 4 6 8 10 12 18 24 Período dos Reflexos Primitivos: São respostas involuntários primitivas que esboçam reações Inicio do faz de conta Só enxerga em contrastes e motricidade medializada Senta, começa a adquirir controle cervical Engatinhar Levantar Andar Andar em linha reta, correr e pular Importante para fortalecer músculos e coaptação articular Recomendado colocar bebê em d. ventral para adquirir força e controle cervical Se reconhece no espelho, deixa de ser extensão da mãe DESENVOLVIMENTO – LINHAS DO TEMPO SENSÓRIO-MOTORA 2 3 45 6 Auge da fase fantasiosa Verbalização do dia a dia Empatia e quebra do egocentrismo Início da sofisticação da coordenação fina Perguntas para adquirir repertório de mundo Fim da fase fantasiosa Fase Egocêntrica GERAL HIPERTEMIA = 38 °C Acima de 41°C causa INTERMAÇÃO Desnaturação proteica, convulsão, síncope HIPOTERMIA = 35°C HOMEOSTASIA = 37°C MECANISMOS DE TERMORREGULAÇÃO Condução Evaporação Radiação Convecção CÓRTEX SOMESTÉSICO Área sensitiva primária responsável por interpretar os estímulos recebidos pelos receptores periféricos sobre a posição do corpo no espaço e seus estímulos recebidos. É interpretado por meio de um homúnculo como representação visual; PRINCIPAIS HABILIDADES MOTORAS ESTABILIDADE: Movimentos axiais, rotações, desvios; LOCOMOÇÃO: Caminhar, corrida, salto MANIPULATIVA: Refinamento, chute, aparar, rebater REFLEXOS PRIMITIVOS Sucção, preensão plantar Preensão Palmar (apreender superfícies próximas) Moro (cair, estender os braços) RECEPTORES Por função: NOCICEPTORES (dor) TERMOCEPTORES (temperatura) FOTOCEPTORES (luz) MECANOCEPTORES (tato, Paccini, Meissner) Por local: PROPRIOCEPTORES (musculo, tendões, aponeuroses) INTEROCEPTORES (vísceras e vasos, barroreceptores) EXTEROCEPTORES (superfície da pele) REGULAÇÃO DA TEMPERATURA Depende da integridade dos receptores de temperatura, centro integrador e sistemas eferentes (SNC, SNA); COMO EVITAR HIPERTEMIA: Aumentar a perda de calor por meio de água gelada, ar condicionado, hidratação; AUMENTO DO CALOR EM ATIVIDADE FÍSICA Usa mais ATP (25% a 27% de todo aumento é de uso exclusivo do ATP) Receptor responsável – Via Aferente (nervo) -> Centro Integrador a nível SNC -> Área Somestésica responsável pelo estímulo