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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE

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CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DO PIAUI - CEUPI
CURSO: PSICOLOGIA/ MATUTINO CPD:127693
ALUNA: RAYANE NAYARA ALVES GOMES
PROFESSORA: ANNETH BASÍLIO
 
 
 EXERCÍCIO REVISÃO
 (ÉTICA PROFISSIONAL E BIOÉTICA)
 
 
MAIO – 2020
 EXERCÍCIO REVISÃO
1-De acordo com o código deontológico de psicologia; Descreva os princípios e as responsabilidades do profissional psicólogo; 
Princípios fundamentais: 
* O princípios fundamentais psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
* O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
* O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
Responsabilidades do profissional de psicologia:
* Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;
 * Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
* Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
* Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;
* Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
* Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;
* Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
* Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;
* Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;
* Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;
* Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;
* Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional.
2. A consciência dos deveres do psicólogo é indispensável para o exercício do profissional, cônscio sobre tais questões o que lhe é vedado? 
Ao psicólogo e vedado:
* Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
* Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
* Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;
* Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional;
* Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais;
* Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
* Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica;
* Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
* Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
* Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado;
* Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
* Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;
* Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas;
* Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
* Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações financeiras;
* Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;
* Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.
3. Quando o psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos realizados por outro profissional? 
O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
*A pedido do profissional responsável pelo serviço;
*Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional;
*Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço;
*Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.
4. Para a realização de atendimento a criança, adolescente e interdito, qual a autorização o psicólogo deverá obter? 
 Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente; No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes; O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.
 5. De acordo com a s transgressões e que constituem infrações disciplinares haverá as aplicações das seguintes penalidades; Cite-as 
Advertência, Multa, Censura pública, Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia e cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.
6. Descreva a sua opinião sobre o aborto, analisando as suas exceções, ou seja, quando ele é legalizado; 
 Essa é uma questão muito difícil e complicada. Como mulher, considero que o aborto deveria ser permitido nos casos em que a mãe sofre risco de vida, nos casos de estupro e também quando o bebê não tem como sobreviver. Sou a favor do aborto quando a gravidez põe em risco tanto a saúde física como a saúde mentale psicológica da mãe.
7. O que é anencefalia? Por que, hodiernamente, existe esta antecipação terapêutica do parto? Você concorda?
 Anencefalia é uma malformação fetal, onde o bebê não possui cérebro, calota craniana, cerebelo e meninges, que são estruturas muito importantes do sistema nervoso central, que pode levar à morte do bebê logo após o seu nascimento e em alguns raros casos, após algumas horas ou meses de vida. Hoje em dia é consensual no Brasil e no mundo que a morte se diagnostica pela morte cerebral. Quem não tem cérebro não tem vida. O aborto é crime contra a vida em potencial. No caso da anencefalia, a vida não é possível. O feto está juridicamente morto e então a pessoa tem livre escolha se vai levar adiante a gestação, sendo que pode trazer riscos para a sua vida assim como também psicologicamente. Concordo com a antecipação terapêutica do parto em caso de anencefalia.
8. Descreva qual o conceito de mistanásia;
Mistanásia é um termo pouco utilizado, mas representa a morte miserável, antes da hora. Pode ocorrer em casos de omissão de socorro, erro médico, negligência, imprudência e imperícia.
 9. Se eutanásia, significa uma morte boa, sem sofrimentos, para você o paciente teria direito a optar por morrer, de acordo com os princípios bioéticos? Fale sobre estes princípios; 
Em minha opinião, se a pessoa possui uma doença terminal, incurável, e deseja optar por dar fim a esse sofrimento, é uma vontade dela sobre o próprio corpo que deve ser respeitada, pois é muito fácil outras pessoas dizerem que é preciso que ela seja forte, aguente até o fim, mas somente a pessoa que sente na própria pele essa situação pode realmente optar por isso. Então sim, sou a favor da eutanásia em casos específicos como doença terminal, incurável, que seja de vontade do paciente sua solicitação.
10. Qual a diferença entre distanásia e ortotanásia? Os cuidados paliativos são uma forma de prolongar o sofrimento? Qual a sua opinião? 
 Ortotanásia é morrer naturalmente, não fazer procedimentos invasivos para prologar os dias de vida ou seja morrer na hora certa e a distanásia é prolongar a morte, passando a ser uma morte lenta com sofrimentos e dor, ou seja a cada dia que passar a pessoa vai ter mais dias de vida mais entre tanto com mais sofrimentos.
 Os cuidados paliativos é uma assistência oferecida ao paciente que tenha uma doença fora da possibilidade de cura, ou seja tentando melhorar a qualidade de vida do mesmo. O seu principal objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente no final da vida. A decisão para o início dos cuidados paliativos é uma decisão conjunta de paciente, familiares e médico. Acho que vai da pessoa se a mesmo se sentir na necessidade e capacidade de viver a sua vida até que a morte chegue. 
 Boa avaliação! Paz e bem!

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