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TCC (1) LARA GABRYELLA SARA CAMPOS RUBENS JR 09-06


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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 UNIP 
 
 
 
LARA GABRYELLA DIAS RODRIGUES 
RUBENS CAMPOS DA COSTA JUNIOR 
SARA CAMPOS DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
JUNHO 2020 
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LARA GABRYELLA DIAS RODRIGUES 
RUBENS CAMPOS DA COSTA JUNIOR 
SARA CAMPOS DE LIMA 
 
 
 
 
PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 
 
 
 
 
Trabalho apresentado na disciplina de Trabalho de 
Conclusão de Curso – Etapa 1, na linha de formação 
específica em Engenharia Civil da universidade UNIP 
campos Flamboyant, como parte do requisito para obtenção 
do título de Engenheiros Civil 
 
Orientador: Thiago Lopes Dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
JUNHO 2020 
3 
 
AGRADECIMENTOS 
 A Deus por ter nos dado saúde e força para superar as dificuldades. 
 A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que 
oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela 
acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes. 
 Ao nosso orientador Thiago Santos, pelo suporte no pouco tempo que lhe 
coube, pelas suas correções e incentivos. 
 Aos nossos pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. 
 E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o 
nosso muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
Apresenta as características do pavimento flexível, as patologias que podem vir a 
ocorrer e sua devida recuperação. Após levantamento bibliográfico sobre o tema, 
propõe-se a realizar análise visual de patologias encontradas em vias urbanas do 
município de Nerópolis no Estado de Goiás, a fim de acompanhar os danos 
causados no pavimento decorrente do descarte incorreto do esgoto doméstico. Em 
seguida, expõe suas possíveis causas e sugere-se o tipo de correção ideal para a 
situação. 
 
 
Palavras-Chave: Pavimentos; Patologias; Pavimentos Flexíveis. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
ABSTRACT 
 
It presents the characteristics of the flexible pavement, the pathologies that may 
occur and its due recovery. After a bibliographic survey on the topic, it is proposed to 
carry out a visual analysis of pathologies found in urban roads in the municipality of 
Nerópolis in the State of Goiás, in order to monitor the damage caused to the 
pavement due to the incorrect disposal of domestic sewage. Then, it explains its 
possible causes and suggests the ideal type of correction for the situation. 
 
Keywords: Pavements; Pathologies; Flexible floors. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1 Introdução ............................................................................................................................... 7 
1.1 Objetivos ........................................................................................................................... 8 
1.1.1 Objetivo geral 
1.1.2 Objetivo específicos .................................................................................................. 8 
2 Metodologia ........................................................................................................................... 9 
3 Aspectos gerais sobre pavimentação .................................................................................. 10 
3.1 O que é um pavimento ................................................................................................... 10 
3.1.1 Camadas constituintes de um pavimento ..............................................................11 
3.1.2 Classificação de pavimentos .................................................................................... 11 
3.2 Patologias do pavimento ................................................................................................ 12 
Referências bibliográficas.....................................................................................................25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 O aumento do uso de transportes atrelado ao desenvolvimento urbano 
necessita de vias em perfeitas condições de uso, que forneçam segurança, conforto 
e eficiência de maneira sustentável. 
 Contudo, ao analisar as estradas brasileiras e as vias urbanas da maioria dos 
municípios do país, nota-se um extenso contraste entre como elas se apresentam e 
como realmente deveriam se apresentar. Boa parte das estradas brasileiras estão 
em estado de má conservação; decorrentes do tráfego, intempéries, danos 
decorridos do esgoto, dentre outros, o que oferece riscos ao tráfego e ao meio 
ambiente. 
 Segundo o manual de pavimentação do Departamento Nacional de 
Infraestrutura de Transportes (DNIT, 2006), pavimento é a superestrutura constituída 
por um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço 
considerado teoricamente como infinito – a infraestrutura ou terreno de fundação, a 
qual é denominado de subleito. Já o pavimento flexível é aquele em que todas as 
camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, 
portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as 
camadas. Cita-se como exemplo o pavimento constituído por uma base de brita 
(brita graduada, macadame) ou por uma base de solo pedregulhoso, revestida por 
uma camada asfáltica. 
 Qualquer anomalia, ou seja, mudança na característica do pavimento, seja 
em razão de erros executivos ou de utilização é considerada como um defeito ou 
uma patologia. O DNIT apresenta uma listagem com a nomenclatura das patologias 
típicas nos pavimentos flexíveis, empregada em métodos de avaliação de qualidade 
de pavimentos no Brasil. 
 Sendo assim, os principais tipos de patologia no asfalto podem ser 
classificados, de forma geral, em trincamentos (uma das principais causas de 
ruptura do pavimento é o trincamento por fadiga do revestimento, também chamado 
8 
 
de “couro de jacaré”, que ocorre devido a tensões de tração); exsudação 
(aparecimento do ligante betuminoso na superfície do pavimento, gerando manchas 
escuras e baixa resistência à derrapagem); desagregação (perda progressiva de 
materiais do revestimento, com consequente exposição superficial dos agregados); 
deformações (esse tipo de patologia do asfalto compreende defeitos como 
afundamento de trilha de roda e corrugação), e remendos (o remendo é a região do 
revestimento que foi removido para aplicação de outro material para correção ou 
eliminação de uma patologia). 
 Diante desta exposição inicial, pretende-se responder, ao longo do escopo 
deste trabalho, a seguinte questão problema: quais são e o que pode ser feito a fim 
de reparar os danos causados no pavimento pelo descarte incorreto de esgoto 
doméstico? 
 
1.1 OBJETIVOS 
 A fim de buscar respostas para a problematização inicial, este trabalho pauta-
se em objetivos que podem ser visualizados a seguir. 
 
1.1.1 Objetivo geral 
 
 Discorrer sobre os efeitos das patologias sobre os pavimentos flexíveis, 
priorizando os danos causados pelo descarte incorreto de esgoto doméstico. 
 
1.1.2 Objetivos específicos 
 
 Realizar levantamento bibliográfico sobre patologias em pavimentos flexíveis 
 Acompanhar desgastes nas vias ocasionados por patologias; 
 Identificar a profundidade dos danos causados pelo descarte incorreto de 
esgoto doméstico; 
 Estudar soluções para a patologia estudada a partir de análises feitas. 
 
 
 
9 
 
2 METODOLOGIA 
 
 Para Gil (2010), pesquisa é a ação que visa obter respostas a problemas 
quando ainda não há informação suficiente para respondê-los. Essa busca por 
respostas pode ser realizada por meio de certas metodologias, em detrimento de 
outras. Essa escolha depende de fatores como o tema e a forma de obtenção de 
dados. Assim, cada pesquisa pode ser classificada de uma forma em relação aos 
seus objetivos, ao enfoque principal e a sua natureza (GIL,2010). 
 Em relação aos objetivos, esta pesquisa pode classificar-se como 
exploratória, pois como declara Gil (2010) ela busca proporcionar maior familiaridade 
com o problema, ou seja, o leitor poderá conhecer melhor as patologias resultantes 
do pavimento flexível por meio de fotos, por exemplo. Dentro da pesquisa 
exploratória, a coleta de dados pode ocorrer de três maneiras: levantamento 
bibliográfico, questionário com pessoas experientes no assunto e análise de 
exemplos (GIL, 2002). Aqui a pesquisa bibliográfica foi bem utilizada, com fontes 
constituídas especialmente de livros, artigos de periódicos e diversos outros 
materiais disponibilizados na Internet. 
 Por sua vez, a natureza da pesquisa é tida como básica, já que tem como 
principal objetivo gerar conhecimentos novos e úteis para o avanço da Ciência, sem 
a previsão de aplicação prática (MATIAS-PEREIRA, 2007). 
 Por fim, para maior compreensão do tema, optou-se pela realização de um 
estudo de caso, cujo um dos propósitos é “descrever a situação do contexto em que 
está sendo feita determinada investigação” (GIL, 2002, p. 54). O local escolhido para 
este estudo foi a cidade de Nerópolis – GO onde o esgoto doméstico é descartado 
incorretamente nas vias, ocasionando diversas patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3 ASPECTOS GERAIS SOBRE PAVIMENTAÇÃO 
 
 Antes de aprofundar no tema central deste trabalho, isto é, as patologias dos 
pavimentos flexíveis, alguns conceitos afins deverão ser elucidados para melhor 
entendimento. 
 
3.1 PAVIMENTO 
 
 Segundo Bernucci et al. (2007) pavimento é: 
(...) uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construídas 
sobra a superfície final de terraplanagem, destinada técnica e 
economicamente a resistir aos esforços oriundos do trafego de veículos e 
do clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, 
com conforto, economia e segurança. 
 
 Já Balbo (2007) afirma que o pavimento é uma estrutura composta por 
camadas sobrepostas de diferentes materiais compactados, adequada para atender 
estrutural e operacionalmente ao trafego, de maneira durável e ao mínimo custo. 
 Por sua vez, Danieleski (2004), citando a norma brasileira de pavimentação 
NBR 72/1982, define pavimento como: 
(...) uma estrutura construída após terraplanagem e destinada, econômica e 
simultaneamente, em seu conjunto, a: a) resistir e distribuir ao subleito os 
esforços verticais produzidos pelo trafego; b) melhorar as condições de 
rolamento quanto à comodidade e segurança; c) resistir aos esforços 
horizontais que nela atuam, tomando mais durável a superfície de 
rolamento. 
 
3.1.1 Camadas constituintes de um pavimento 
 
 A estrutura do pavimento é compreendida para receber e transmitir os 
esforços de maneira a aliviar pressões sobre as camadas inferiores. Cada camada 
do pavimento possui uma ou mais funções específicas, que devem proporcionar aos 
veículos condições adequadas de rolamento e suporte. 
 Um pavimento basicamente é constituído pelas seguintes camadas: subleito, 
sub-base, base e revestimento. 
11 
 
 O subleito é o terreno de fundação do pavimento, que sofreu o processo de 
terraplanagem ou regularização. Quando necessário, recebe reforço através de uma 
camada com material de resistência superior. Já a sub-base é uma camada 
complementar à base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for 
aconselhável construir a base sobre a regularização. A base, por sua vez, é a cama 
destinada a receber e distribuir uniformemente os esforços oriundos do tráfego sobre 
o qual se constrói o revestimento. Sob o ponto de vista estrutural a camada mais 
importante é a base. Por fim, o revestimento é a camada tanto quanto possível 
impermeável que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada 
a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e resistência ao desgaste. 
 
Figura 1 - Estrutura de um pavimento típico, com as camadas anteriormente descritas. 
 
Fonte: Bernucci et al 2007 
 
3.1.2 Classificação de pavimentos 
 
 Segundo o manual de pavimentação do DNIT 2006, de forma geral, 
pavimentos são classificados em flexíveis, semi-rígidos e rígidos. 
 O pavimento flexível é aquele em que todas as camadas sofrem deformação 
elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em 
parcelas aproximadamente equivalente entre as camadas. Exemplo típico: 
pavimento constituído por uma base de brita (brita graduada, macadame) ou por 
uma base de solo pedregulhoso, revestida por uma camada asfáltica. 
 Por sua vez, o pavimento semi-rígido caracteriza-se por uma base cimentada 
por algum aglutinante com propriedades cimentícias como por exemplo, por uma 
camada de solo cimento revestida por uma camada asfáltica. 
12 
 
 Enfim, o pavimento rígido é aquele em que o revestimento tem uma elevada 
rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto absorve praticamente todas as 
tensões provenientes do carregamento aplicado. Exemplo típico: pavimento 
constituído por lajes de concreto de cimento Portland. 
 
3.2 PATOLOGIAS DO PAVIMENTO 
 
 Qualquer anomalia, isto é, mudança na característica do pavimento, seja em 
razão de erros executivos ou de utilização é considerada como um defeito ou uma 
patologia. O DNIT (2003) apresenta uma listagem com a nomenclatura das 
patologias típicas nos pavimentos flexíveis, empregada em métodos de avaliação de 
qualidade de pavimentos no Brasil. 
 Na listagem citada anteriormente destacam-se as seguintes patologias: fenda, 
fissura, trinca isolada e trinca interligada, afundamento plástico e afundamento de 
consolidação, ondulação, escorregamento, exsudação, desgaste, panela ou buraco, 
remendo profundo e remendo superficial. Suas definições serão vistas a seguir. 
 
3.2.1 Fenda 
 
 É definida como qualquer descontinuidade na superfície do pavimento, que 
conduza a aberturas de menor ou maior porte, apresentando-se sob diversas 
formas, conforme adiante descrito. 
 
3.2.2 Fissura 
 
 Fenda de largura capilar existente no revestimento, posicionada longitudinal, 
transversal ou obliquamente ao eixo da via, somente perceptível a vista desarmada 
de uma distância inferior a 1,50 m. Ressalta-se que as fissuras são fendas 
incipientes que ainda não causam problemas funcionais ao revestimento, não sendo 
assim consideradas quanto à gravidade nos métodos atuais de avaliação das 
condições de superfície. 
 
3.2.3 Trinca 
13 
 
 Fenda existente no revestimento, facilmente visível a vista desarmada, com 
abertura superior à da fissura, podendo apresentar-se sob a forma de trinca isolada 
ou trinca interligada. A isolada é dividida em transversal, longitudinal e de retração. 
Já a interligada é dividida em “couro de jacaré” e “bloco”. 
 A trinca transversal apresenta direção predominantemente ortogonal ao eixo 
da via. Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca transversal 
curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca transversal 
longa. A trinca longitudinal apresenta direção predominantemente paralela ao eixo 
da via. Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca longitudinal 
curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca longitudinal 
longa. Já a trinca de retração não é atribuída aos fenômenos de fadiga e sim aos 
fenômenos de retração térmica ou do material do revestimento ou do material de 
base rígida ou semi-rígida subjacentes ao revestimento trincado. 
 Quanto aos tipos de trinca interligada, afirma-se que a trinca tipo “couro de 
jacaré” é o conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais, 
assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. Essas trincas podem apresentar, 
ou não, erosão acentuada nas bordas. Por fim, a trinca tipo “bloco” é o conjunto de 
trincas interligadas caracterizadas pela configuração de blocos formados por lados 
bem definidos, podendo,ou não, apresentar erosão acentuada nas bordas. 
 
3.2.4 Afundamento 
 
 Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do 
pavimento, acompanhada, ou não, de solevamento, podendo apresentar-se sob a 
forma de afundamento plástico ou de consolidação. 
 O afundamento plástico é aquele causado pela fluência plástica de uma ou 
mais camadas do pavimento ou do subleito, acompanhado de solevamento. Quando 
ocorre em extensão de até 6 m é denominado afundamento plástico local; quando a 
extensão for superior a 6 m e estiver localizado ao longo da trilha de roda é 
denominado afundamento plástico da trilha de roda. 
 Já o afundamento de consolidação é ocasionado pela consolidação 
diferencial de uma ou mais camadas do pavimento ou subleito sem estar 
acompanhado de solevamento. Quando ocorre em extensão de até 6 m é 
denominado afundamento de consolidação local; quando a extensão for superior a 
14 
 
6m e estiver localizado ao longo da trilha de roda é denominado afundamento de 
consolidação da trilha de roda. 
 
3.2.5 Ondulação ou Corrugação 
 
 Deformação caracterizada por ondulações ou corrugações transversais na 
superfície do pavimento. 
 
3.2.6 Escorregamento 
 
 Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do 
pavimento, com aparecimento de fendas em forma de meia-lua. 
 
3.2.7 Exsudação 
 
 Excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, causado pela 
migração do ligante através do revestimento. 
 
3.2.8 Desgaste 
 
 Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado 
por aspereza superficial do revestimento e provocado por esforços tangenciais 
causados pelo tráfego. 
 
3.2.9 Panela ou buraco 
 
 Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas (inclusive por 
falta de aderência entre camadas superpostas, causando o desplacamento das 
camadas), podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento, provocando a 
desagregação dessas camadas. 
 
3.2.10 Remendo 
 
15 
 
 Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento na operação 
denominada de “tapa-buraco”. Pode ser dividido em remendo profundo e remendo 
superficial, no primeiro há substituição de revestimento e, eventualmente, de uma ou 
mais camadas inferiores do pavimento, apresentando, usualmente, forma retangular. 
Já no segundo ocorre correção, em área localizada, da superfície do revestimento, 
pela aplicação de uma camada betuminosa. 
 
Figura 2a - Classificação das trincas e a codificação adotada para todos os defeitos definidos nesta 
Norma. 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER. 
 
Figura 2b - Classificação das trincas e a codificação adotada para todos os defeitos definidos nesta 
Norma. 
16 
 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER. 
 
 
Figura 3 - Representação esquemática dos defeitos ocorrentes na superfície dos pavimentos 
flexíveis 
17 
 
 
 Outros defeitos que não contam na Norma DNIT 005/2003 – TER, como os 
danos causados pelo descarte incorreto e esgoto doméstico são importantes e 
também deve ser considerados para uma análise e solução. 
 São ilustradas nas figuras a seguir algumas das patologias citadas no 
pavimento flexível. 
 
Figura 4 - trinca isolada transversal 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
Figura 5 - trinca isolada longitudinal 
18 
 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 - trinca interligada – tipo jacaré 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
Figura 7 - trinca interligada – tipo bloco 
19 
 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
Figura 8 - afundamento de trilha de roda 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
Figura 9 - afundamento local 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
Figura 10 - ondulação 
20 
 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 – escorregamento 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
Figura 12 - esxudação 
21 
 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 - panela / buraco 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
22 
 
 
Figura 14 - desgaste 
 
 
 
 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 - defeitos diversos 
23 
 
 
Fonte: DNIT 005/2003 – TER 
 
 Ainda em relação às patologias que podem ocorrer no pavimento, tem-se um 
estudo de caso relacionado ao descarte incorreto de esgoto doméstico. 
Figura 16 - Mapa da cidade de Nerópolis 
 
Fonte: Google Maps 
 O levantamento foi feito in loco, onde se analisou as patologias causadas por 
descarte residual indevido, principalmente nas cidades do interior que não tem rede 
de esgoto, onde há fluxo intenso de água com sabão das máquinas de lavar, 
lavagem das calçadas e o impacto dos pneus de carro naquela região. Nas figuras 
24 
 
17 a 19 a é possível notar os danos causados pelo descarte indevido de esgoto 
doméstico. 
 
Figura 17 – Dano causado pelo descarte indevido de esgoto doméstico na cidade de Nerópolis-GO 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
Na figura anterior, o pavimento feito há menos de 3 anos está começando a 
degradar com o fluxo de água e sabão. 
Figura 18 – Dano causado pelo descarte indevido de esgoto doméstico na cidade de Nerópolis-GO 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
25 
 
Nota-se, na figura 18, que existe um cano direto para rua, nele escorre agua da área 
de serviço dessa residência e o asfalto começa a degradar. 
Figura 19 – Dano causado pelo descarte indevido de esgoto doméstico na cidade de Nerópolis-GO 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
 Aqui está um exemplo claro desta patologia, essa água empossada sai dessa 
mecânica, e como não há fiscalização, o dano é causado. 
 
26 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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BERTEQUINI, Aline Botini Tavares. Patologias em pavimento flexível. In: 
ENCONTRO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 18, 2018, Araçatuba-SP. 
Anais [...]. Araçatuba-SP, 2018. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7207: Terminologia e 
classificação de pavimentação. Rio de Janeiro, 1982. 
 
BERNUCCI, L. B; MOTTA, L. M. G; CERATI, J. A. P; SOARES, J. B. Pavimentação 
asfáltica. Rio de Janeiro, 2007 
 
CAMADAS constituintes de um pavimento. Clube do concreto, 2013. Disponível: < 
http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/camadas-constituintes-de-um-
pavimento.html>. Acesso: 03 jun. 2020 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT. 
Defeitos nos pavimentos flexíveis e semirrígidos – Terminologia NORMA DNIT 
005 / 2003 – TER. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Rio de 
Janeiro, RJ: IPR, 2003. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 
– IPR 719. Manual de Pavimentação. 3.ed. Rio de Janeiro, 2006. 
 
ENTENDA a diferença entre pesquisa quantitativa e qualitativa. SurveyMonkey. 
Disponível: < https://pt.surveymonkey.com/mp/quantitative-vs-qualitative-research/>. 
Acesso: 18 maio 2020 
 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
 
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. São 
Paulo: Atlas, 2007 
 
MENDES, Alesi Teixeira. Levantamento visual de patologias em pavimentos flexíveis 
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ENGENHARIA E DA AGRONOMIA – CONTECC, 2019, Palmas. Anais [...]. Palmas-
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http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/camadas-constituintes-de-um-pavimento.html
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<http://dynatest.com.br/tipos-de-patologia-do-asfalto-em-rodovias/>. Acesso: 15 
maio 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://dynatest.com.br/tipos-de-patologia-do-asfalto-em-rodovias/