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(Kg) Dose (mL) Frequência 2,0 0,5 A cada 24 horas 2,5 0,6 3,0 0,7 3,5 0,9 4,0 1,0 4,5 1,1 5,0 1,2 Associado à Gentamicina Dose: 4mg/kg/dia IM Para uma ampola de 80mg (2mL) adicionar 2mL de água destilada = 4mL, logo 1mL = 20mg Para uma ampola de 40mg (1mL) adicionar 1mL de água destilada = 2mL, logo 1mL = 20mg Peso (Kg) Dose (mL) Frequência 2,0 0,4 <37 semanas a cada 36 horas >37 semanas a cada 24 horas 2,5 0,5 3,0 0,6 3,5 0,7 4,0 0,8 4,5 0,9 5,0 1,0 (Continuação) (Continua) Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 185 Cuidados na Comunidade 9 Capítulo (Continuação) ou à Amicacina Dose: 15mg/kg/dia IM Para uma ampola de 100mg (2mL) 1 ml = 50 mg Para uma ampola de 500mg (2mL) 1ml = 250mg Peso (Kg) Dose (mL) Frequência 50mg/mL 250mg/mL 2,0 0,6 0,12 <7 semanas a cada 36 horas >37 semanas a cada 24 horas 2,5 0,7 0,15 3,0 0,9 0,18 3,5 1,0 0,21 4,0 1,2 0,24 4,5 1,35 0,27 5,0 1,5 0,3 Fonte: MS/SAS. * OBS.: As apresentações comercializadas de Penicilina G Procaina 400.000UI contém 100.000UI de Penicilina Cristalina e 300.000UI de Penicilina G Procaina. Quando diluída em 2mL de água destilada não ocorre alteração no volume final, mantendo a concentração acima descrita. 2. Prevenção de hipoglicemia A hipoglicemia pode produzir dano cerebral irreversível. Para sua prevenção recomenda-se: Se a criança não consegue sugar o peito vigorosamente: • Orientar a mãe dar o peito com uma frequência maior. Se a criança não consegue sugar o peito mas pode deglutir: • Dar leite materno ordenhado ou outro leite. • Se não for possível, dar à criança de 30 a 50mL de água com açúcar antes de ser transferida. Para preparar a água com açúcar, dissolver quatro colheres de chá de açúcar (20g) em um copo com 200mL de água. Se a criança não consegue deglutir: • Dar 50mL de leite ou água com açúcar por sonda orogástrica. • Se for possível, administrar solução endovenosa com soro glicosado a 10% (80 – 100mL/kg/dia). OBS.: Quando não tiver disponível soro glicosado a 10%, este pode ser preparado misturando-se 89mL de soro glicosado a 5% com 11mL de glicose a 50% = 100mL de soro glicosado a 10%. Para mais informações a respeito de hipoglicemia ver capítulo 25 – volume 3 desta obra. 3. Prevenção da hipotermia Vestir conforme o clima. O RN deve ser transportado em incubadora de transporte. Caso não seja possível, colocar em contato pele a pele com a mãe ou aquecer com ataduras, touca e meias. O RN prematuro pode ser transportado dentro de um saco plástico, dentro da incubadora para prevenir maior perda de calor e hipotermia. Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 186 Ministério da saúde Para mais informações a respeito de hipotermia, ver capítulo 32 – volume 4 desta obra. 4. Encaminhamento ao hospital O encaminhamento ao hospital deve ser sempre realizado em veículo apropriado, com pessoal de saúde qualificado, segundo as normas de transporte (capítulo 8 – volume 1 desta obra). Caso não seja possível, é importante seguir as seguintes orientações: • A transferência somente deverá ser feita se a criança for receber melhor atenção em outro estabelecimento. Em alguns casos, dar à criança a melhor atenção que está à disposição no local é melhor que submetê-la a uma viagem longa a um hospital que talvez não pos- sua os medicamentos necessários ou pessoal com experiência para assisti-la. • Passos necessários para enviar uma criança ao hospital: • Explique para a mãe a necessidade de transferir a criança ao hospital e obtenha seu consentimento. Se você suspeita que ela não quer levá-lo, identifique suas razões, ajude-a a acalmar seus temores e resolva outras dificuldades que possa ter. • Faça um laudo de encaminhamento para que a mãe o apresente no hospital, em que constem: • O nome e a idade da criança. • A data e a hora do encaminhamento. • A descrição dos problemas da criança. • O motivo para a transferência da criança ao hospital (sintomas e sinais de classificação grave). • O tratamento que você já administrou. • Qualquer outra informação que o hospital necessite para o cuidado da criança, como as vacinas que sejam necessárias. • Seu nome e de seu serviço. • Encaminhe a criança acompanhada de profissional de saúde orientado para atendê-la com observação criteriosa dos itens abaixo: a) Manter o ambiente térmico neutro, para prevenir a hipotermia Explique à mãe e ao profissional de saúde do transporte como manter a criança aque- cida durante a viagem. Podem ser utilizados o contato pele a pele, campos aquecidos, fonte de aquecimento, incubadora ou outro método seguro (ataduras, touca e meias). O RN prematuro pode ser transportado dentro de um saco plástico, dentro da incubadora, para prevenir maior perda de calor e hipotermia. b) Previna a hipoglicemia Oriente a mãe a continuar amamentando, caso a condição da criança permita. Podem ser usados leite materno ou água açucarada, solução intravenosa com soro glicosado a 10% (80 – 100mL/kg/dia, em equipo de µgotas; correr 3 a 4µgotas/kg por minuto). Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 187 Cuidados na Comunidade 9 Capítulo Se a criança tem desidratação leve ou grave e pode ingerir líquidos, entregue SRO ao profissional de saúde que acompanhará o transporte, para que a criança beba ou para que seja administrada pela sonda orogástrica com frequência no trajeto ao hospital. c) Mantenha a oxigenação adequada (segundo disponibilidade e necessidade) por meio de: Hood, cânula nasal ou máscara, ventilação com balão e máscara ou ventilação mecânica. d) Administre a primeira dose dos medicamentos indicados nos quadros: Antibiótico parenteral, sais de reidratação oral (SRO) ou vitamina K. e) Outros cuidados importantes: Se a criança tem distensão abdominal, colocar uma sonda orogástrica e deixá-la aberta, em drenagem espontânea. Toda criança com dificuldade respiratória deve ser transportada com sonda orogástrica aberta. Se a criança tem alguma doença como exposição de vísceras ou mielomeningocele, envolvê-la com filme plástico transparente de PVC. Se a criança tem uma fratura ou trauma, imobilizar a extremidade afetada. Apêndice B – Medicamentos de administração oral O êxito do tratamento em casa depende da maneira com que você se comunica com a mãe ou com a pessoa responsável pela criança. Ela necessita saber como administrar o tratamento, assim como compreender a importância do mesmo. 1 Febre e dor Dar paracetamol (acetaminofen) se houver febre (>38ºC) ou dor de ouvido (Quadro 1). Quadro 1 – Dose de acetaminofen (paracetamol), apresentação, frequência e dose para crianças de 2 a 7 kg Acetaminofen Dose: 12mg/Kg/dose Peso (Kg) Dose (gotas) Frequência100mg/mL 200mg/mL 300mg/mL 2,0 4 2 1 A cada 8 horas 3,0 6 3 2 A cada 6 horas 4,0 8 4 3 5,0 12 6 4 6,0 14 7 5 7,0 16 8 6 Fonte: MS/SAS. Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 188 Ministério da saúde 2 Infecção localizada As infecções localizadas são aquelas que se iniciam na pele e/ou mucosas e que não ofere- cem risco à vida da criança, a menos que se disseminem. Há quatro tipos de infecções localizadas que a mãe ou a pessoa responsável pela criança pode tratar em casa: • Onfalite: umbigo avermelhado ou com presença de pus (quando não se acompanha de outros sinais de perigo). • Pústulas de pele (quando poucas e localizadas). • Conjuntivite. • Candidíase oral. Essas infecções são tratadas com antibiótico oral ou tópico ou nistatina (Quadro 2). Quadro 2 – Antibióticos de uso oral e antifúngico tópico, dose, apresentação, e frequência e dose para crianças de 2 a 5Kg Cefalexina Dose: 50mg/kg/dia. Via oral Apresentação: 250mg/5mL