Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO: FISIOTERAPIA 3° PERÍODO T DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PROFESSOR: MOISÉS ALUNO: Kalyne Kesia Souza Da Silva ALTERAÇÕES ANATOMO MORFOFISIOLÓGICA E FISIOLÓGICAS DO APARELHO CARDIOCIRCULATÓRIO EM INDIVÍDUOS TREINADOS. Diferenciar as modificações entre indivíduos que realizam atividades com predominância AERÓBIA ( ex. Ciclistas, corredores de longa distância) e indivíduos que realizam atividades com predominância ANAERÓBIA (ex.Trabalho de força). O treinamento de força (TF) também conhecido por exercícios com peso, musculação (termo popularmente utilizado), ou ainda exercícios resistidos, tornou-se uma das formas mais conhecidas de exercício tanto para o condicionamento de atleta, quanto para não atletas. Uma elevação na tensão muscular (força) proporciona um estímulo para aumentar o crescimento do músculo esquelético (hipertrofia) pelo treinamento através de exercícios físicos. Por exemplo, Há efeitos do treinamento a nível de fibras musculares esqueléticas, a) nas atividades físicas predominantemente aeróbias. Dentre as respostas adaptativas frente aos estímulos que ativam predominantemente o metabolismo aeróbio poderão ocorrer as seguintes alterações; ● aumento no tamanho e número de mitocôndrias do músculo treinado, com respectivo aumento da capacidade de gerar ATP por fosforilação oxidativa, associada à maior capacidade de captação de oxigênio; ● - aumento no nível de atividade das enzimas do sistema aeróbio, elevando a participação aeróbia durante práticas de atividades físicas de tempo prolongado; ● - aumento, em até 80%, do conteúdo de mioglobina e, conseqüentemente, da quantidade de oxigênio dentro da célula, facilitando sua difusão para as mitocôndrias; - aumento na capacidade do músculo treinado em mobilizar e oxidar lipídios e glicidios. Nas atividades físicas predominantemente anaeróbias; Observa-se a produção de alterações específicas nos sistemas de energia imediato e a curto prazo, em função da elevada especificidade deste tipo de treinamento fisiológico que se caracteriza pela intensidade (forte) de esforço que desenvolve a potência, originando as seguintes adaptações: - aumento nos níveis de substratos anaeróbios em repouso, especialmente de ATP, CP, creatina livre e glicogênio, assim como, melhora em quase 30% na capacidade de força muscular; ● - aumento na quantidade e atividade das enzimas chaves que catalisam a glicólise, notadamente nas fibras musculares de rápida contração, embora de menor magnitude do que as alterações observadas para as enzimas oxidativas com o treinamento aeróbio; ● - melhora significativa na capacidade de suportar elevados níveis de ácido lático sangüíneo, durante atividades de intensidade máxima, após treinamento anaeróbio. Pesquisas indicam que a distribuição percentual do tipo de fibras difere muito de pessoa para pessoa, assim como entre os vários grupos musculares de uma mesma pessoa. O predomínio percentual de um determinado tipo de fibra depende do código genético de cada pessoa e, portanto, não pode ser modificado pelo treinamento. Porém, ambos os tipos de fibras podem ser aperfeiçoados profundamente em sua capacidade metabólica conforme a especificidade do treinamento de endurance e de potência A resposta do sistema cardiovascular a um exercício depende de uma série de fatores, que irão influenciar direta e indiretamente essa resposta.O tipo de exercício, a duração, intensidade, e quantidade de massa muscular envolvida, criam respostas adaptativas distintas. Conforme duração e intensidade do exercício transcorrem a produção de metabólicos, principalmente pelos músculos geram a produção de substâncias como a adenosina, prostaglandina e óxido nítrico, que são responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa, proporcionando uma resposta vasodilatadora e como conseqüência o aumento do fluxo sanguíneo local. Ao mesmo tempo reduzindo o retorno venoso devido à menor pressão por área nos vasos, resultando na queda da pressão arterial diastólica. ● Observa-se que os praticantes de exercício aeróbio age de forma distinta em comparativo com o exercício resistido. Ele age diretamente no centro regulador neural da FC; no controle barorreflexo da FC via aumento do tônus vagal modulando metaborreceptores e mecanorreceptores dos músculos motores; facilitando a transmissão colinérgica vagal; e aumentando o antagonismo da atividade simpática via aumento da produção de óxido nítrico atrial. O aumento do débito cardíaco se dá em função da elevação da freqüência cardíaca e volume sistólico. Com a diminuição da resistência vascular periférica ocasionada pela liberação de óxido nítrico, se observa um aumento da pressão arterial sistólica e manutenção ou diminuição da pressão arterial diastólica. ● Em contrapartida, durante a prática do exercício anaeróbio, em especial, o treinamento com pesos, a ação mecânica da musculatura promove aumento da pressão intramuscular e comprime os vasos arteriais dentro do músculo ativo. A partir da intensidade de 15% de 1 RM já é possível verificar impedimento progressivo do fluxo sanguíneo muscular e, em intensidades superiores a 70% de 1RM, ocorre à oclusão vascular completa, desta maneira, a saída de metabólitos (lactato, hidrogênio, fosfato, adenosina, potássio, entre outros) produzidos no exercício é impedida, fazendo-os se acumular no músculo, o que estimula os quimiorreceptores musculares e resulta no aumento da atividade nervosa simpática, levando ao aumento da frequência cardíaca e da contratilidade do coração.
Compartilhar