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casos concretos, 3, 4 e 5 de Direito Civil II

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Nome: Renata Jhorrana Duarte Guimarães. 
Matricula: 201901124835. 
 
Caso concreto 3 
Resposta: Perante o condomínio, Gustavo deverá arcar com o pagamento da taxa, pois 
configura obrigação “Propter Rem”, conforme o artigo. 1.345 do Código Civil/2002. Ou seja, 
Gustavo deveria ter solicitado a Declaração Negativa Débitos Condominiais antes de comprar o 
imóvel, pois as dívidas de cotas condominiais acompanham o bem do imóvel. 
 
Jurisprudência: 
RECURSO ESPECIAL Nº 1.730.651 – SP (2016/0033800-3) 
 
RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚM.211/STJ. AÇÃO DE COBRANÇA DE 
COTAS CONDOMINIAIS. CONDENAÇÃO. ALIENAÇÃO DO IMÓVEL A TERCEIRO. PAGAMENTO DAS 
COTAS CONDOMINIAIS, MULTAS E JUROS MORATÓRIOS. OBRIGAÇÃO AMBULATÓRIA 
(PROPTER REM). VERBAS DE SUCUMBÊNCIA. HIPÓTESE NÃO PREVISTA NO ART. 1345 DO 
CC/02. HONORÁRIOS DEVIDOS PELO ALIENANTE. DIREITO AUTÔNOMO DO ADVOGADO DO 
CONDOMÍNIO. OBRIGAÇÃO QUE NÃO SE TRANSFERE AO ADQUIRENTE DO BEM. ALIENAÇÃO 
JUDICIAL DO IMÓVEL CANCELADA JULGAMENTO: CPC/73. 
 
Doutrina: 
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, Direito Civil 1 Esquematizado, p.485, 
obrigação propter rem é a que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito 
real. Só existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do condomínio ou 
de detentor de determinada coisa. 
 
 
 
Caso concreto 4 
Resposta: Trata-se de obrigação de dar coisa certa em que houve a sua perda em 
decorrência de caso fortuito ou força maior, acarretando a devolução do equivalente 
sem o pagamento das perdas e danos, conforme o Art.234 do Código Civil/2002. A 
obrigação é considerada de dar coisa certa, pois as sacas já foram previamente 
determinadas no momento da venda. 
 
 
 
Jurisprudência: 
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul TJ-RS - Apelação Cível : AC 70080347875 RS 
 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE DAR 
COISA CERTA C/C PEDIDO INDENIZATÓRIO. Nulidades da sentença rejeitadas. 
Inconteste a não entrega do bem transacionado, correta a sentença que determinou sua 
entrega, forte no art. 233 do CC. Também correta a conversão da entrega em 
indenização, em caso de inviabilidade do cumprimento da obrigação, bem como à 
indenização por perdas e danos a serem aferidas em liquidação de sentença, forte no 
art. 234 do CC. Sentença mantida. PRELIMINARES REJEITADAS. APELO CONHECIDO EM 
PARTE, E NESTA, DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70080347875, Décima Primeira 
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos, Julgado 
em 03/04/2019). 
 
(TJ-RS - AC: 70080347875 RS, Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos, Data de 
Julgamento: 03/04/2019, Décima Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da 
Justiça do dia 05/04/2019) 
 
Doutrina: 
Coisa certa é coisa individualizada, que se distingue das demais por características 
próprias, móvel ou imóvel. Segundo Tito Fulgênico, Do direto das obrigações, p. 39, a 
coisa certa é tudo aquilo que é determinado de modo a poder ser distinguido de 
qualquer outra coisa. Nessa modalidade de obrigação, o devedor se compromete a 
entregar ou a restituir ao credor um objeto perfeitamente determinado, que se 
considera em sua individualidade (Carlos Roberto Gonçalves, Direito Civil 1 
Esquematizado, p. 510) 
 
 
 
 
Caso concreto 5 
Resposta: Entre médico e paciente a modalidade obrigacional segundo o 
ordenamento jurídico brasileiro é a obrigação de meio, porém, sendo um cirurgião 
plástico, entende-se que este em a obrigação de fazer e de resultado. O médico assumiu 
a obrigação de resultado positivo na cirurgia, e apresentar ao paciente resultado 
satisfatório aparente ao da apresentadora Xuxa. Contudo, não havendo possibilidade de 
transformação positiva, o médico deveria negar a realização da cirurgia, bem como 
informar a Antônia que o resultado almejado não irá ocorrer. Desta forma, a conduta do 
médico seria condizente com a ética profissional e o princípio da boa-fé contratual, o 
que não ocorreu. 
 
Jurisprudência: 
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro TJ-RJ - APELAÇÃO : APL 0027894-88.2014.8.19.0087 
 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CIRURGIA 
PLÁSTICA. PROCEDIMETNO ESTÉTICO. IMPERÍCIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. DANOS MORAIS. 
Responsabilidade do médico é subjetiva, sendo necessária a verificação dos elementos 
caracterizadores da culpa (negligência, imprudência ou imperícia), nos termos da 
exceção prevista no art. 14, § 4º do CDC. Cirurgia estética embelezadora que não obteve 
resultado satisfatório. Obrigação de resultado. Falha na prestação do serviço. Dano 
moral configurado. Indenização por danos morais no valor de 15.000,00 reais. 
DESPROVIMENTO DOS RECURSOS. 
 
(TJ-RJ - APL: 00278948820148190087, Relator: Des(a). PETERSON BARROSO SIMÃO, 
Data de Julgamento: 12/02/2020, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL) 
 
Doutrina: 
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, Direito Civil Esquematizado, p. 181, obrigação 
de resultado. “Quando a obrigação é de resultado, o devedor dela se exonera somente 
quando o fim prometido é alcançado. Não o sendo, é considerado inadimplente e deve 
responder pelos prejuízos decorrentes do insucesso”.

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