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CCJ0146_Plano_de_aula

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PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 1
Semana 1 ­ Articulação Teoria e Prática. Os elementos da Petição Inicial.
Tema
Apresentação da Disciplina & Estrutura de Petição Inicial.
Palavras­chave
Elementos. Petição Inicial.
Objetivos
Resgatar o conceito de petição inicial que, instrumento da demanda, é a peça escrita na qual o autor formula o pedido de tutela jurisdicional ao Estado­Juiz, para que diga o
direito no caso concreto.
Analisar os elementos da petição inicial, constantes especialmente no artigo 319 e incisos do NCPC.
Identificar os aspectos formais da petição inicial; quando escrita à mão, bem como na sua forma digital.
Estrutura de Conteúdo
A Disciplina Prática Simulada:
    plano de ensino;
    bibliografia recomendada;
    objeto, procedimentos e métodos da disciplina.
Conceito de Petição Inicial:
    ato processual pelo qual se exerce o direito de ação.
Elementos da Petição Inicial; requisitos dos artigos 319 e incisos do NCPC.
Aspectos Formais da Petição Inicial.
Estratégias de Aprendizagem
A petição inicial
1. Conceito
A petição inicial, instrumento de demanda, é a peça escrita na qual o autor formula o pedido de tutela
jurisdicional ao Estado­juiz, para que diga o direito no caso concreto.
2. Elementos
Deve ela indicar (art. 319 do NCPC):
I ­ o juiz ou tribunal a que é dirigida (EM CAIXA ALTA).
II ­ as partes: Autor e réu (NOMES EM CAIXA ALTA) e a sua qualificação (nacionalidade, estado civil,
a existência de união estável, profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência).
III ­ a opção do autor pela realização ou pela não realização da audiência de conciliação ou mediação.
IV ­ o fato e os fundamentos jurídicos do pedido, isto é, a causa de pedir e o nexo que, ao ver do autor,
existe entre ela e o efeito jurídico afirmado ou, em outras palavras, o porquê do pedido.
V ­ o pedido, com as suas especificações, identificando­se claramente:
. o pedido de audiência de conciliação ou mediação (artigo 334 do NCPC)
•  o objeto imediato (natureza da tutela jurisdicional pretendida: condenatória, declaratória, constitutiva
ou desconstitutiva, cominatória ou executiva lato sensu) e o objeto mediato (objeto da pretensão de
direito material);
•  o objeto certo e determinado.
•  em caso de pedido de tutela de urgência, este será o primeiro item do pedido, sendo necessária a
prévia fundamentação, na causa de pedir, dos motivos de sua necessidade, com ênfase ao fumus boni
iuris e ao periculum in mora, artigo 300 e seguintes do NCPC.
VI ­ o valor da causa do ponto de vista processual (art. 291 e segs. do NCPC).
VII ­ as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados devem ser requeridas
na inicial, que deverá ser instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação (art. 362 e
seguintes do NCPC).
VIII ­ o requerimento de citação do réu (arts. 238 e seguintes do NCPC).
Obs.: A inicial deverá ser acompanhada de uma cópia extra da petição para servir de contra­fé, no ato da
citação, instruindo o mandado.
IX ­ a declaração do endereço em que o advogado receberá intimações (art. 106, I do NCPC).
3. Aspectos formais da petição inicial
A petição inicial tem por finalidade precípua veicular, com absoluta clareza, a pretensão do Autor à
tutela jurisdicional. Tal objetivo requer alguns cuidados formais que garantam a eficácia da peça como
veículo informativo e formador do livre convencimento motivado do julgador. Seguem alguns parâmetros
formais para a elaboração da petição inicial:
•   margem direita de 2cm;
•   margem esquerda de 4cm;
•   fonte, no mínimo, 12;
•   espaço de entrelinha 1,5;
•   recuo nas primeiras linhas dos parágrafos;
•   alinhamento justificado;
•   órgão jurisdicional a que é dirigida em caixa alta;
•   10 cm de espaço entre o endereçamento e o preâmbulo;
•   nomes das partes em caixa alta;
•   nomes dos representantes legais em caixa baixa;
•   nome da ação em caixa alta;
•   discurso indireto (narrativa com os verbos na terceira pessoa);
•   fatos narrados em ordem cronológica;
•   parágrafos curtos;
•   coesão e coerência no discurso;
•   nas citações, deverá ser esclarecida a fonte do texto, sendo em citação doutrinária (nome do autor,
obra citada, editora, ano e página) e em citação jurisprudencial (tribunal, câmara ou turma, espécie de
recurso, número do processo, data da publicação do acórdão);
•   quanto à forma, o texto de citação deve vir entre aspas, devendo haver um recuo da margem esquerda
de 4 cm; o tamanho da letra deve diminuir um ponto e o espaço de entrelinha deve ser reduzido a
simples;
•   a conclusão da causa de pedir é muito importante, devendo ser um fecho adequado para a pretensão
do Autor;
•   não se termina a causa de pedir com citação de texto alheio;
•   o pedido segue a ordem dos atos processuais que serão realizados, devendo ser claro, conciso e, de
preferência, dividido em itens;
•   prova não é item do pedido;
•   o valor da causa deve ser expresso em reais (R$... Artigos 291 e 292 do NCPC).
ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO... (observar art. 319, I, do CPC e Código
de Organização e Divisão Judiciária do seu Estado)
(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união
estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o
nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo / respeitar esta ordem de qualificação
completa conforme art. 319, inc. II CPC), por seu advogado, com endereço profissional (endereço
completo), para fins do artigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO _______,
pelo procedimento comum ou especial, em face de (NOME COMPELTO DA PARTE RÉ),
nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de
identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio,
residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I ­ PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER)
II ­ GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER)
III­ DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃODA AUDIÊNCIA
DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO COUBER) 
IV ­ DOS FATOS
V ­ DOS FUNDAMENTOS
VI ­ TUTELA PROVISÓRIA(URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER)  
VII ­ DO PEDIDO
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo :
A ­ Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER)
B­ Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER)
C­ Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO COUBER)
D­ Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;
(QUANDO COUBER)
E­ Citação do réu para integrar a relação processual  
F­ Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato);
G­ Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários
advocatícios.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do
CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Dá­se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais).
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)
Indicação de Leitura Específica
Para entender melhor a petição inicial sob a nova concepção do Novo Código de Processo Civil
recomendamos a leitura do livro: O Novo Processo Civil, dos autores Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio
Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, da Editora RT, especialmente da página 187 à 216.
Aplicação: articulação teoria e prática
ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO... (observar art. 319, I, do CPC e Código de Organização e Divisão Judiciária do seu Estado)
(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador dacarteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no
CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo / respeitar esta ordem de qualificação completa conforme art. 319, inc. II CPC), por seu advogado, com
endereço profissional (endereço completo), para fins doartigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO _______,
pelo procedimento comum ou especial, em face de (NOME COMPELTO DA PARTE RÉ), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de
identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio, residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I ‐ PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER)
II ‐ GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER)
III‐ DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃODA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO COUBER) 
IV ‐ DOS FATOS
V ‐ DOS FUNDAMENTOS
VI ‐ TUTELA PROVISÓRIA(URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER)  
VII ‐ DO PEDIDO
Diante do exposto, o autor requera esse juízo :
A ‐ Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER)
B‐ Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER)
C‐ Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO COUBER)
D‐ Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;(QUANDO COUBER)
E‐ Citação do réupara integrar a relação processual 
F‐ Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato);
G‐ Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
 (# o professor deverá lembrar o aluno que o ato de intimação e o ato da citação do réu será elaborado no mesmo mandado .)
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o
depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Dá‐se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais).
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 2
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade. Lesão
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Petição Inicial. Anulação. Negócio Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
· distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
· aplicar a regra de competência do CPC;
· identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
· redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
· fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
· elaborar o pedido;
· indicar as provas a serem produzidas;
· atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
1. Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
    1.1. Teoria das nulidades: 
           i) ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
           ii) efeitos.
2. Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
3. Vícios do Negócio Jurídico.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional classifica os defeitos ou vícios do negócio jurídico em vícios do consentimento
(erro, dolo, coação e estado de perigo) e vícios sociais (simulação e fraude contra credores). Parte da
doutrina considera lesão como vício do consentimento e outra corrente defende que se trata de vício
funcional.
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­ Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
VIANA, Marco Aurelio S. Curso de Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2004. v.1.
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto:
127º EXAME DE ORDEM SP (modificado)
No dia 20/12/2016,  Joana,  brasi leira ,  sol teira ,   técnico em contabil idade,  moradora de
Itabuna/BA,recebeu notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e
encaminhado equivocadamente  ao presidio XXX.  No mesmo dia Joana procurou um advogado
criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários.Joana ao
chegar em casa comentou com  Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e
que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um
advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu
carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00.
Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico.  No dia seguinte ao
negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Joana descobriu que a avó
paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha
conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus. Diante destes novos fatos Joana fala
com Joaquim para desfazerem o negócio, entretanto, Joaquim informa que não pretende desfazer o
negócio jurídico celebrado.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 3
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.Fraude
contra credores
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Petição Inicial. Procedimento Comum. Negócio Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
· distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
· aplicar a regra de competência do CPC;
· identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
· redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
· fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
· elaborar o pedido;
· indicar as provas a serem produzidas;
· atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
Teoria das nulidades:
· ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
· efeitos.
Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
Vícios do Negócio Jurídico.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional classifica os defeitos ou vícios do negócio jurídico em vícios do consentimento
(erro, dolo, coação e estado de perigo) e vícios sociais (simulação e fraude contra credores). Parte da
doutrina considera lesão como vício do consentimento e outra corrente defende que se trata de vício
funcional.
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­ Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
VIANA, Marco Aurelio S. Curso de Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2004. v.1.
Aplicação: articulação teoria e prática
Gerson , brasileiro, solteiro , medico, residente em Vitoria/ES, é credor de Bernardo, viúvo, residente em 
Salvador/BA, conforme nota promissória no valor de R$80.000,00 (oitenta  mil reais), já vencida em
10/10/2016.
Ocorre que, Bernardo, dias após o vencimento da dívida e o não pagamento da mesma, fez uma doação,
de seus dois imóveis, , um localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares , ambos
no Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00 ,  para sua  filha Janaina , menor impúbere, residente em
Macaé /RJ, com sua genitora, com cláusula de usufruto vitalício em seu favor do próprio Bernardo ,
além da cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de Ônus Reais.
Cumpre salientar que as dívidas de Bernardo ultrapassam a soma de R$ 400.000,00, sendo certo que o
imóvel doado para sua  filha está alugado para terceiros.
Diante de tal situação, Gerson  contrata seu serviço advocatício, para defesa de seus interesses, com o
fim de anular a doação  dos imóveis realizada pelo devedor Bernardo.
Elabore a peça processual cabível.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 4
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Petição Inicial. Nulidade. Negócio Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
· distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
· aplicar a regra de competência do CPC;
· identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
· redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
· fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
· elaborar o pedido;
· indicar as provas a serem produzidas;
· atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
Teoria das nulidades:
            ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
            efeitos.
Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
Vícios do Negócio Jurídico.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional demonstra sobre a necessidade dos negócios jurídicos serem realizados na forma
prevista na leisob pena de serem invalidados .
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­ Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão,todos residentes e domiciliados emNova
Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida judicial para resguardo de seus
interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão  e Florinda Maranhão, com o objetivo  de ajudar o  neto,
Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam­lhe um de seus imóveis ,
neste caso, representado por um sitio situado na rua Bromelia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço
certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais),  através de Escritura de Compra e Venda lavrada
no dia 20/09/2015,  no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e  devidamente transcrita no Registro 
de Imóveis competente, sem  que os demais  filhos se manifestassem sobe  o referido ato jurídico.
Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo  /RJ
Esclarecem ainda, que não concordam com o mencionada venda, visto que, o valor de mercado do
imóvel, na época da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. 
Elaborar a peça processual cabível, para invalidar a venda do imóvel e por consequência para resguardar
os direitos de seus clientes.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 5
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.Estatuto
do idoso. Prioridade
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
compreender os conceitos, as características, a natureza jurídica e os elementos dos contratos de Compra e Venda;
aplicar a regra de competência do CPC;
identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
elaborar o pedido;
indicar as provas a serem produzidas;
atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
Teoria das nulidades: 
            ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
            efeitos.
Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
Compra e venda 
            Conceito, características, natureza jurídica e elementos
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­ Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
Aplicação: articulação teoria e prática
Paulo , 65 anos de idade ,  brasileiro,  viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, 371, Brusque /SC , era proprietário de um imóvel de veraneio  situado na Rua Rubi 
nº 350, Balneário Camboriú/SC ,  juntamente com sua irmã  Judite , brasileira, solteira , advogada , residente na Rua dos Diamantes ,123, Brusque/SC.  Em 15/12/2016,
Judite, utilizando­se da procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para alienação, alienou para Jonatas, espanhol,
casado , comerciante  e sua esposa Juliana, basileira, casada , ambos  residente na Rua Jirau, 366, Florianópolis , o imóvel do casal pelo valor de R$150.000,00 ( cento e
cinqüenta mil reais).
Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração,  bem como
sua irmã  foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, dez dias antes da alienação.
Paulo só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa.
Diante dos fatos narrados e visando o desfazimento do negócio jurídico promova a ação judicial cabível para a defesa dos interesses de Paulo .
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 6
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Indenizatória.
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Indenizatória.
Palavras­chave
Procedimento Comum. Petição Inicial. Indenizatória.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
discernir os conceitos de inadimplemento contratual, mora e perdas e danos;
entender a responsabilidade do devedor nos casos de impossibilidade da prestação;
aplicar a regra de competência adequada (art. 46 do NCPC);
redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
elaborar o pedido;indicar as provas a serem produzidas;
atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Inadimplemento:
            Inadimplemento absoluto.
            Inadimplemento Culposo.
            Inadimplemento Fortuito.
            Inadimplemento relativo ? Mora:
Mora do devedor.
Mora do Credor.
Purgação e cessação da mora.
Perdas e Danos:
            Conceito.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional demonstra  o conceito de obrigações , as causas de inadimplemento, mora do
devedor, mora do  credor Inadimplemento absoluto, purgação da mora, perdas e Danos:.
Indicação de Leitura Específica
Para auxílio na elaboração do caso recomendamos a leitura de
J. M. Leoni Lopes de Oliveira, em sua obra Novo Código Civil anotado, vol. 1, 2ª edição, 2005, Ed.
Lumen Júris, pág 296
Silvio Rodrigues em seu livro Direito Civil Parte Geral, vol. 1, 34ª edição, 2003, Ed. Saraiva, págs.
222 e 223.
Rosenvald,Nelson / Braga Netto,Felipe Peixoto / Farias,Cristiano Chaves de
Curso de Direito Civil ­ Responsabilidade Civil ­ Vol. 3 , Juspodivm
Aplicação: articulação teoria e prática
 (EXAME ? OAB ? SP ? 130º ? 2ª fase, ADAPTADO)
Samuel, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00,  para
Bernardo,  que mora na cidade de Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o mês de janeiro de 2017, Samuel ainda não o havia restituído por pura desídia,
quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como à sua força. 
Bernardo procura você, advogado, para ingressar com ação no Juizado Especial Cível, no intuito de defender os seus interesses. Desta forma, promova a medida judicial mais
adequada, considerando o inadimplemento contratual, mora, e perdas e dados.
Considerações Adicionais
Ensinam Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald (2008, p. 376) que ?o adimplemento representa
então a efetividade da autonomia privada à luz do princípio constitucional da solidariedade (art. 3º., I, da
CF), de forma a garantir que a relação obrigacional preserve a igualdade material de seus partícipes e,
consequentemente, a sua liberdade (art. 421, CC)?.
Então, se o adimplemento é a realização do conjunto de interesses previsto numa relação obrigacional,
inadimplemento, segundo Paulo Nader (2010, p. 432­433), é o ?descumprimento, total ou parcial, de
uma obrigação de dar, fazer ou não fazer; é o não pagamento de dívida nas condições fixadas em
negócio jurídico. [...]. Adimplemento ocorre apenas quando a satisfação do credor se faz com o objeto da
prestação previsto no negócio jurídico, no lugar e no prazo previstos. É indiferente para a caracterização
da inadimplência, que o pagamento se faça pelo devedor propriamente ou por terceiro, interessado ou
não?.
O inadimplemento das obrigações pode ser absoluto quando a obrigação não foi cumprida (total ou
parcialmente) e nem poderá sê­lo de forma útil ao credor; relativo que são considerados os casos de
mora, ou seja, a prestação, ainda que cumprida tardiamente, tem utilidade para o credor; e ainda pode
decorrer de violação positiva do contrato. O inadimplemento pode ser total quando se refere à totalidade
do objeto; e pode ser parcial quando a prestação não foi cumprida em um ou vários de seus aspectos.
Sobre o inadimplemento absoluto, dispõe o art. 389, CC, que ?não cumprida a obrigação, responde o
devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente
estabelecidos, e honorários de advogado?. Pressupõe, portanto, o não cumprimento voluntário da
obrigação (inadimplemento culposo ou voluntário). Sobre a responsabilidade contratual aqui prevista, é
necessário observar que a intensidade da culpa não afeta a valoração das perdas e danos, restringindo­se
sua importância na análise do descumprimento se se tratar de contrato benéfico4 ou oneroso segundo o
art. 392, CC: ?nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato
aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das
partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei?.
O inadimplemento absoluto pode decorrer de causas imputáveis ao devedor e de causas que não lhe
podem ser imputadas. Tecnicamente, só se pode falar em inadimplemento nas primeiras situações,
enquanto nas segundas o mais correto é falar em descumprimento da obrigação.
No entanto, a doutrina costuma falar em inadimplemento fortuito ou involuntário quando o
descumprimento decorre de caso fortuito e força maior. Nesses casos, circunstâncias estranhas à vontade
das partes determinam a impossibilidade da prestação. Assevera o art. 393, CC, que ?o devedor não
responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior se expressamente não se houver por
eles responsabilizado? e se não estiver em mora (art. 399, CC).
São requisitos para a verificação do caso fortuito e da força maior: a) naturalidade do evento, ou seja, é
necessário que o acontecimento seja natural; b) imprevisibilidade do evento; c) inevitabilidade do
evento; d) irresistibilidade do evento; e) ausência de culpa do agente (Inácio de Carvalho Neto, 2009, p.
363). Já o inadimplemento de obrigações negativas ocorre no momento em que o devedor pratica o ato
do qual deveria se abster (art. 390, CC), independente de notificação ou interpelação. Em todas as
hipóteses haverá inadimplemento absoluto, uma vez que o simples ato de fazer o que deveria não fazer já
caracteriza o descumprimento.
Então, são pressupostos do inadimplemento: a) existência de obrigação válida; b) falta de pontualidade;
c) liquidez do crédito.
MORA
Mora é o retardamento ou o imperfeito cumprimento da obrigação ou ainda a recusa injusta do credor
em receber a prestação. Trata­se de modalidade de inexecução da obrigação decorrente de culpa do
credor ou do devedor e conhecida como inadimplemento relativo.
Modalidades de mora (art. 394, CC):
1. Mora do devedor (mora ?solvendi? ou mora ?debitoris?): ocorre a mora do devedor quando este atrasa
a entrega da coisa devida por culpa própria ou, ainda, quando realiza pagamento defeituoso, mas a
prestação ainda remanesce proveitosa para o credor.
2. Mora do credor (mora ?accipiendi? ou mora ?creditoris?): a mora do credor pressupõe que haja
impedido injustamente o devedor de adimplir; ou que tenha recusado uma oferta real de pagamento; ou
ainda que o tenha exigido pagamento superior ou diverso do ajustado.
3. Mora recíproca ou conjunta: devedor e credor agiram simultaneamente culposamente e, por isso, as
culpas se compensam e se anulam. Não é prevista pelo Código Civil.
4. Mora ?ex re? (em razão de fato ou da coisa): arts. 397 e 398, CC.
Súmula 54, STJ: Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade
extracontratual.
5. Mora ?ex persona? (art. 397, parágrafo único, CC): ocorre nos demais casos não previstos nos arts.
397 e 398, CC. Nestas situações, para a constituição da mora será necessário interpelar ou notificar a
parte mora.
São efeitos da mora:
1. A mora do devedor conduz à responsabilidade pelos prejuízos causados ao credor, além dos juros,
atualização monetária e honorários advocatícios (art. 395, CC).
2. A mora do devedor pode conduzir à resolução ou resilição do contrato.
3. Se o devedor está em mora quando sobrevém a impossibilidade causal da prestação, responderá ele
por todos os danos ocorridos, ainda que decorrentes de caso fortuito ou força maior, salvo se demonstrar
que os danos teriam acontecido ainda que a obrigação tivesse sido cumprida (art. 399, CC).
4. A mora do credor isenta o devedor de responsabilidade pela inexecução da obrigação, salvo hipótese
de culpa recíproca.
5. A mora do credor confere ao devedor o direito de consignar em pagamento.
6. A mora do credor inverte o risco da conservação da coisa, salvo os danos causados por dolo do
devedor (art. 400, CC). Além disso, as despesas realizadas pelo devedor com a conservação da coisa
deverãoser suportadas pelo credor após a caracterização da sua mora e, neste caso, o devedor terá
direito de retenção até ser ressarcido dessas despesas.
7. A mora do credor sujeita­o a receber a prestação pela estimação mais favorável ao devedor.
PERDAS E DANOS
O inadimplemento voluntário dá direito ao por ele prejudicado em pleitear perdas e danos. As perdas e
danos constituem forma de indenização[2] e compreendem os danos emergentes e os lucros cessantes
('utilitasintecepta, causa rei') cujos conceitos romanos coincidem com os atualmente adotados pelo
Direito brasileiro.
Paulo Nader (2010, p. 455 e ss.) ensina que entre o incumprimento, as perdas e danos e a indenização há
nexos que devem ser estabelecidos para a devida compreensão dos princípios jurídicos aplicáveis à
matéria:
1. As perdas e danos pressupõem sempre o inadimplemento e requerem indenização.
2. Nem todo inadimplemento provoca perdas e danos e quando tais fatos não ocorreram não há que se
cogitar de indenização.
3. Pode­se verificar o incumprimento seguido pelas perdas e danos, mas sem que da associação resulte
uma indenização, pois esta pressupõe a culpa do devedor, nem sempre existente.
4. Para que o incumprimento se transforme em ressarcimento é necessário que haja perdas e danos, que
não são meramente presumíveis, mas devem ser verificáveis, concretos, quantificados pecuniariamente.
5. Fundamental, também, para indenizar é o nexo de causalidade entre o incumprimento e os prejuízos
sofridos. 
Então, as perdas e danos, conforme determina o art. 402, CC, abrangem além do que o credor
efetivamente perdeu (danos emergentes), o que razoavelmente deixou de lucrar (lucros cessantes), salvo
as exceções expressas em lei. Regra que está diretamente relacionada aos arts. 186, 187 e 927, CC, que
tratam da responsabilidade extracontratual, bem como à responsabilidade negocial (decorrente do
descumprimento de uma obrigação).
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 7
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Direito das Obrigações .gratuidade de
justiça .
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Direito das Obrigações.
Palavras­chave
Petição Inicial.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
O aluno deverá ser capaz de:
aplicar a regra de competência do CPC;
identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
elaborar o pedido;
indicar as provas a serem produzidas;
atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Direito das Obrigações .Responsabilidade Civil. Competência 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil ­Obrigações.
Rio de Janeiro:Saraiva. v. II. 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. Rio de Janeiro: Saraiva. v. 2.
TARTUCE, Flávio. Direito civil ­ Direito das obrigações e responsabilidade civil. São Paulo: Método. v.
2.
Aplicação: articulação teoria e prática
(36º Exame de Ordem – OAB/RJ – 2ª Fase – Peça Profissional – Civil) ­ modificado
Marcos, brasileiro, pedreiro , casado, domiciliado na rua Bérgamo 123, apt. 205, na cidade de Araçatuba
– SP,  caminhava por uma rua de Recife – PE quando foi atingido por um aparelho de ar­condicionado
manejado, de forma imprudente, por Roberto, comerciante e proprietário de uma padaria. Encaminhado
a um hospital particular, Marcos faleceu após estar internado por um dia. Maria, esposa de Marcos,
profundamente abalada pela perda trágica do seu esposo, deslocou­se até Recife – PE e transportou o
corpo para Araçatuba – SP, local do sepultamento. O falecido nãodeixou filhos. Sabe­se, ainda, que
Mauro tinha 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conseguia obter renda
média mensal de um salário mínimo como pedreiro. Sabe­se, também, que os gastos hospitalares
somaram R$ 3.000,00 e os gastos com transporte do corpo e funeral somaram R$3.000,00. No inquérito
policial , após o laudo da perícia técnica apontar como causa da morte o traumatismo craniano
decorrente da queda do aparelho de ar­condicionado, Paulo foi indiciado, sendo posteriormente
denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo. A viúva procura você
advogado para buscar em juízo o direito à indenização pelos danos decorrentes da morte de Marcos.
Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado (a) procurado (a) pela
família de Marcos, a petição inicial da ação judicial adequada ao caso, abordando todos os aspectos de
direito material e processual pertinentes.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 8
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Direito das Obrigações .. tutela de
urgência
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Direito das Obrigações.Tutela de
urgencia
Palavras­chave
Petição Inicial.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
O aluno deverá ser capaz de:
aplicar a regra de competência do CPC;
identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
elaborar o pedido;
indicar as provas a serem produzidas;
atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Direito das Obrigações .Condominio. Responsabilidade Civil. Competência .Tutela de urgencia
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil ­Obrigações.
Rio de Janeiro:Saraiva. v. II. e V
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. Rio de Janeiro: Saraiva. v. 2.e 5
TARTUCE, Flávio. Direito civil ­ Direito das obrigações e responsabilidade civil. São Paulo: Método. v.
2.e 5
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
O Condomínio Spartacus, que fica localizado na rua Rubi, 300,  no município de João Pessoa/PB,
aprovou por meio de assembléia geral extraordinária  a realização de obras de recuperação e
manutenção do edifício; no curso da obra foi constatado o rompimento de tubulação de esgoto (barbará)
da coluna do edifício, no apartamento logo abaixo da unidade 501, de propriedade de Felizberto.
Diante destes fatos, o condomínio fez inúmeros contatos com Felizberto, seja por meio de notificações
ou comunicação pessoal , contudo o condômino  insiste em negar acesso ao apartamento, dificultando o
trabalho de manutenção; a conduta prejudica os demais moradores e especialmente um idoso, e um
deficiente que residem na unidade 401, colocando em risco a saúde e a  segurança da coletividade.
Em face da urgência do caso apresentado, redija, na qualidade de advogado (a) do Condomínio
Spartacus, a petição inicial adequada ao caso, abordando todos os aspectos de direito material e
processual pertinentes que possam evitar danos aos demais moradores do  Condomínio.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 9
Articulação Teoria e Prática. Contestação. Reconvenção.
Tema
Articulação Teoria e prática.
Contestação (princípios do contraditório, da ampla defesa, da concentração, da eventualidade), a
preclusão; o ônus da impugnação especificada dos fatos; defesas processuais e defesas de mérito.
Estrutura da contestação.
Palavras­chave
Contestação. Reconvenção. Articulação Teoria e Prática.
Objetivos
· Articular os conhecimentos teóricos adquiridos na disciplina Processo Civil, no tocante às
defesas do Réu.
· Identificar as defesas preliminares (artigo 337 do NCPC).
· Reconhecer prejudiciais de mérito.
· Elaborar defesa de mérito direta e indireta.
· Propor reconvenção.
Estrutura de Conteúdo
Defesas do Réu
            Princípios:
                        constitucionais (ampla defesa e contraditório);
                                   da concentração;
                                   da eventualidade;da preclusão.
Revelia. Efeitos.
Contestação:
            ônus da impugnação especificada dos fatos;  
            defesas processuais;
            defesas de mérito;
            prejudiciais do exame de mérito.
Reconvenção:
            requisitos;
            procedimento.
Estratégias de Aprendizagem
A CONTESTAÇÃO
(fonte 12, Times New Roman,  espaçamento 1,5)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... (Juízo ao a qual foi distribuída a
petição inicial)
(espaço de 5 linhas)
Processo n° ... (deve ser inserido no início da margem esquerda)
(espaço de 5 linhas)
         (NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), já qualificada (se na petição inicial estiver identificando
correta e completamente a qualificação do réu não há necessidade de qualificar caso contrário terá
que qualificar), por seu advogado, com endereço profissional na (endereço completo), para fins do art.
77, inc. V do CPC,  nos autos da AÇÃO _________, pelo procedimento _______, movida por (NOME
COMPLETO DA PARTE AUTORA), já qualificada,  vem a este juízo, oferecer/ou apresentar:
(espaço de uma linha e centralizar)
CONTESTAÇÃO,
(espaço de uma e voltar para a margem esquerda)
para expor e requerer o que se segue:
(espaço de uma linha e voltar para a margem esquerda)
PRELIMINARES (defesas processuais, artigo 337 do CPC) – (QUANDO COUBER)
(espaço de uma linha)
Dilatórias (narrar primeiro as preliminares dilatórias para somente depois narrar as peremptórias)
Peremptórias 
(espaço de uma linha)
PREJUDICIAL DE MERITO (caso exista no caso concreto) – (QUANDO COUBER)
(espaço de uma linha)
MÉRITO
Mérito Propriamente Dito 
(espaço de uma linha)
(defesas materiais, artigo 336 e artigo 341 do CPC) 
RECONVENÇÃO OU PEDIDO CONTRAPOSTO­ (QUANDO COUBER)
(art. 343 CPC/ art. 31 da Lei 9.099/95)
(espaço de uma linha)
PEDIDO
(espaço de uma linha)
Diante do exposto, requer:
1 ­ o acolhimento da preliminar (dilatória) com a consequente ....
2 ­ o acolhimento da preliminar (peremptória) com a extinção do processo sem julgamento do mérito
(preliminares peremptórias do art. 485 do CPC).
3 ­ o reconhecimento da (prejudicial de mérito) e a extinção do processo com julgamento do mérito.
4 ­ no mérito, a improcedência do pedido autoral. 
5 ­ a condenação do Autor aos ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários de advogado) 
(espaço de uma linha)
PROVAS
(espaço de uma linha)
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do
CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (Nome completo do advogado e assinatura).
OAB/UF nº...  (Sigla do Estado da Federação e número da OAB do advogado).
Indicação de Leitura Específica
Para auxílio na elaboração do caso recomendamos a leitura de MARINONI, Luiz Guilherme,
ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo Civil. v. 2. São Paulo: Revista
dos Tribunais, páginas 177 a 194.
Aplicação: articulação teoria e prática
A CONTESTAÇÃO
(fonte 12, Times New Roman,  espaçamento 1,5)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... (Juízo ao a qual foi distribuída a
petição inicial)
(espaço de 5 linhas)
Processo n° ... (deve ser inserido no início da margem esquerda)
(espaço de 5 linhas)
         (NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), já qualificada, por seu advogado, com endereço
profissional na (endereço completo), onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais,
nos autos da AÇÃO _________, pelo procedimento _______, movida por (NOME COMPLETO DA
PARTE AUTORA), vem a este juízo, oferecer/ou apresentar:
(espaço de uma linha e centralizar)
CONTESTAÇÃO,
(espaço de uma e voltar para a margem esquerda)
para expor e requerer o que se segue:
(espaço de uma linha e voltar para a margem esquerda)
PRELIMINARES (defesas processuais, artigo 337 do CPC) – (QUANDO COUBER)
(espaço de uma linha)
Dilatórias (narrar primeiro as preliminares dilatórias para somente depois narrar as peremptórias)
Peremptórias 
(espaço de uma linha)
PREJUDICIAL DE MERITO ­ (QUANDO COUBER)
Prejudicial de Mérito (caso exista no caso concreto)
(espaço de uma linha
MÉRITO
Mérito Propriamente Dito 
(espaço de uma linha)
(defesas materiais, artigo 336 e artigo 341 do CPC) 
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 1
Semana 1 ­ Articulação Teoria e Prática. Os elementos da Petição Inicial.
Tema
Apresentação da Disciplina & Estrutura de Petição Inicial.
Palavras­chave
Elementos. Petição Inicial.
Objetivos
Resgatar o conceito de petição inicial que, instrumento da demanda, é a peça escrita na qual o autor formula o pedido de tutela jurisdicional ao Estado­Juiz, para que diga o
direito no caso concreto.
Analisar os elementos da petição inicial, constantes especialmente no artigo 319 e incisos do NCPC.
Identificar os aspectos formais da petição inicial; quando escrita à mão, bem como na sua forma digital.
Estrutura de Conteúdo
A Disciplina Prática Simulada:
    plano de ensino;
    bibliografia recomendada;
    objeto, procedimentos e métodos da disciplina.
Conceito de Petição Inicial:
    ato processual pelo qual se exerce o direito de ação.
Elementos da Petição Inicial; requisitos dos artigos 319 e incisos do NCPC.
Aspectos Formais da Petição Inicial.
Estratégias de Aprendizagem
A petição inicial
1. Conceito
A petição inicial, instrumento de demanda, é a peça escrita na qual o autor formula o pedido de tutela
jurisdicional ao Estado­juiz, para que diga o direito no caso concreto.
2. Elementos
Deve ela indicar (art. 319 do NCPC):
I ­ o juiz ou tribunal a que é dirigida (EM CAIXA ALTA).
II ­ as partes: Autor e réu (NOMES EM CAIXA ALTA) e a sua qualificação (nacionalidade, estado civil,
a existência de união estável, profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência).
III ­ a opção do autor pela realização ou pela não realização da audiência de conciliação ou mediação.
IV ­ o fato e os fundamentos jurídicos do pedido, isto é, a causa de pedir e o nexo que, ao ver do autor,
existe entre ela e o efeito jurídico afirmado ou, em outras palavras, o porquê do pedido.
V ­ o pedido, com as suas especificações, identificando­se claramente:
. o pedido de audiência de conciliação ou mediação (artigo 334 do NCPC)
•  o objeto imediato (natureza da tutela jurisdicional pretendida: condenatória, declaratória, constitutiva
ou desconstitutiva, cominatória ou executiva lato sensu) e o objeto mediato (objeto da pretensão de
direito material);
•  o objeto certo e determinado.
•  em caso de pedido de tutela de urgência, este será o primeiro item do pedido, sendo necessária a
prévia fundamentação, na causa de pedir, dos motivos de sua necessidade, com ênfase ao fumus boni
iuris e ao periculum in mora, artigo 300 e seguintes do NCPC.
VI ­ o valor da causa do ponto de vista processual (art. 291 e segs. do NCPC).
VII ­ as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados devem ser requeridas
na inicial, que deverá ser instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação (art. 362 e
seguintes do NCPC).
VIII ­ o requerimento de citação do réu (arts. 238 e seguintes do NCPC).
Obs.: A inicial deverá ser acompanhada de uma cópia extra da petição para servir de contra­fé, no ato da
citação, instruindo o mandado.
IX ­ a declaração do endereço em que o advogado receberá intimações (art. 106, I do NCPC).
3. Aspectos formais da petição inicial
A petição inicial tem por finalidade precípua veicular, com absoluta clareza, a pretensão do Autor à
tutela jurisdicional. Tal objetivo requer alguns cuidados formais que garantam a eficácia da peça como
veículo informativo e formador do livre convencimento motivado do julgador. Seguem alguns parâmetros
formais para a elaboração da petição inicial:
•   margem direita de 2cm;
•   margem esquerda de 4cm;
•   fonte, no mínimo, 12;
•   espaço de entrelinha 1,5;
•   recuo nas primeiras linhas dos parágrafos;
•   alinhamentojustificado;
•   órgão jurisdicional a que é dirigida em caixa alta;
•   10 cm de espaço entre o endereçamento e o preâmbulo;
•   nomes das partes em caixa alta;
•   nomes dos representantes legais em caixa baixa;
•   nome da ação em caixa alta;
•   discurso indireto (narrativa com os verbos na terceira pessoa);
•   fatos narrados em ordem cronológica;
•   parágrafos curtos;
•   coesão e coerência no discurso;
•   nas citações, deverá ser esclarecida a fonte do texto, sendo em citação doutrinária (nome do autor,
obra citada, editora, ano e página) e em citação jurisprudencial (tribunal, câmara ou turma, espécie de
recurso, número do processo, data da publicação do acórdão);
•   quanto à forma, o texto de citação deve vir entre aspas, devendo haver um recuo da margem esquerda
de 4 cm; o tamanho da letra deve diminuir um ponto e o espaço de entrelinha deve ser reduzido a
simples;
•   a conclusão da causa de pedir é muito importante, devendo ser um fecho adequado para a pretensão
do Autor;
•   não se termina a causa de pedir com citação de texto alheio;
•   o pedido segue a ordem dos atos processuais que serão realizados, devendo ser claro, conciso e, de
preferência, dividido em itens;
•   prova não é item do pedido;
•   o valor da causa deve ser expresso em reais (R$... Artigos 291 e 292 do NCPC).
ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO... (observar art. 319, I, do CPC e Código
de Organização e Divisão Judiciária do seu Estado)
(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união
estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o
nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo / respeitar esta ordem de qualificação
completa conforme art. 319, inc. II CPC), por seu advogado, com endereço profissional (endereço
completo), para fins do artigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO _______,
pelo procedimento comum ou especial, em face de (NOME COMPELTO DA PARTE RÉ),
nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de
identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio,
residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I ­ PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER)
II ­ GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER)
III­ DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃODA AUDIÊNCIA
DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO COUBER) 
IV ­ DOS FATOS
V ­ DOS FUNDAMENTOS
VI ­ TUTELA PROVISÓRIA(URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER)  
VII ­ DO PEDIDO
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo :
A ­ Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER)
B­ Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER)
C­ Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO COUBER)
D­ Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;
(QUANDO COUBER)
E­ Citação do réu para integrar a relação processual  
F­ Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato);
G­ Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários
advocatícios.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do
CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Dá­se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais).
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)
Indicação de Leitura Específica
Para entender melhor a petição inicial sob a nova concepção do Novo Código de Processo Civil
recomendamos a leitura do livro: O Novo Processo Civil, dos autores Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio
Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, da Editora RT, especialmente da página 187 à 216.
Aplicação: articulação teoria e prática
ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO... (observar art. 319, I, do CPC e Código de Organização e Divisão Judiciária do seu Estado)
(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no
CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo / respeitar esta ordem de qualificação completa conforme art. 319, inc. II CPC), por seu advogado, com
endereço profissional (endereço completo), para fins doartigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO _______,
pelo procedimento comum ou especial, em face de (NOME COMPELTO DA PARTE RÉ), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de
identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio, residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I ‐ PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER)
II ‐ GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER)
III‐ DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃODA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO COUBER) 
IV ‐ DOS FATOS
V ‐ DOS FUNDAMENTOS
VI ‐ TUTELA PROVISÓRIA(URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER)  
VII ‐ DO PEDIDO
Diante do exposto, o autor requera esse juízo :
A ‐ Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER)
B‐ Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER)
C‐ Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO COUBER)
D‐ Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;(QUANDO COUBER)
E‐ Citação do réupara integrar a relação processual 
F‐ Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato);
G‐ Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
 (# o professor deverá lembrar o aluno que o ato de intimação e o ato da citação do réu será elaborado no mesmo mandado .)
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o
depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Dá‐se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais).
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 2
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade. Lesão
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Petição Inicial. Anulação. Negócio Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
· distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
· aplicar a regra de competência do CPC;
· identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
· redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
· fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
· elaborar o pedido;
· indicar as provas a serem produzidas;
· atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
1. Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
    1.1. Teoria das nulidades: 
           i) ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
           ii) efeitos.
2. Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
3. Vícios do Negócio Jurídico.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional classifica os defeitos ou vícios do negócio jurídico em vícios do consentimento
(erro, dolo, coação e estado de perigo) e vícios sociais (simulação e fraude contra credores). Parte da
doutrina considera lesão como vício do consentimento e outra corrente defende que se trata de vício
funcional.
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
VIANA, Marco Aurelio S. Curso de Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2004. v.1.
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto:
127º EXAME DE ORDEM SP (modificado)
No dia 20/12/2016,  Joana,  brasi leira ,  sol teira ,   técnico em contabil idade,  moradora de
Itabuna/BA,recebeu notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e
encaminhado equivocadamente  ao presidio XXX.  No mesmo dia Joana procurou um advogado
criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários.Joana ao
chegar em casa comentou com  Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e
que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um
advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu
carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00.
Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico.  No dia seguinte ao
negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Joana descobriu que a avó
paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha
conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus. Diante destes novos fatos Joana fala
com Joaquim para desfazerem o negócio, entretanto, Joaquim informa que não pretende desfazer o
negócio jurídico celebrado.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 3
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.Fraude
contra credores
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Petição Inicial. Procedimento Comum. Negócio Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
· distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
· aplicar a regra de competência do CPC;
· identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
· redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
· fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
· elaborar o pedido;
· indicar as provas a serem produzidas;
· atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
Teoria das nulidades:
· ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
· efeitos.
Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
Vícios do Negócio Jurídico.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional classifica os defeitos ou vícios do negócio jurídico em vícios do consentimento
(erro, dolo, coação e estado de perigo) e vícios sociais (simulação e fraude contra credores). Parte da
doutrina considera lesão como vício do consentimento e outra corrente defende que se trata de vício
funcional.
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­ Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
VIANA, Marco Aurelio S. Curso de Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2004. v.1.
Aplicação: articulação teoria e prática
Gerson , brasileiro, solteiro , medico, residente em Vitoria/ES, é credor de Bernardo, viúvo, residente em 
Salvador /BA, conforme nota promissória no valor de R$80.000,00 (oitenta  mil reais), já vencida em
10/10/2016.
Ocorre que, Bernardo, dias após o vencimento da dívida e o não pagamento da mesma, fez uma doação,
de seus dois imóveis, , um localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares , ambos
no Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00 ,  para sua  filha Janaina , menor impúbere, residente em
Macaé /RJ, com sua genitora, com cláusula de usufruto vitalício em seu favor do próprio Bernardo ,
além da cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de Ônus Reais.
Cumpre salientar que as dívidas de Bernardo ultrapassam a soma de R$ 400.000,00, sendo certo que o
imóvel doado para sua  filha está alugado para terceiros.
Diante de tal situação, Gerson  contrata seu serviço advocatício, para defesa de seus interesses, com o
fim de anular a doação  dos imóveis realizada pelo devedor Bernardo.
Elabore a peça processual cabível.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 4
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Petição Inicial. Nulidade. Negócio Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
· distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
· aplicar a regra de competência do CPC;
· identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
· redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
· fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
· elaborar o pedido;
· indicar as provas a serem produzidas;
· atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
Teoria das nulidades:
            ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
            efeitos.
Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
Vícios do Negócio Jurídico.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional demonstra sobre a necessidade dos negócios jurídicos serem realizados na forma
prevista na leisob pena de serem invalidados .
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­ Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão,todos residentes e domiciliados emNova
Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida judicial para resguardo de seus
interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão  e Florinda Maranhão, com o objetivo  de ajudar o  neto,
Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam­lhe um de seus imóveis ,
neste caso, representado por um sitio situado na rua Bromelia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço
certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais),  através de Escritura de Compra e Venda lavrada
no dia 20/09/2015,  no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e  devidamente transcrita no Registro 
de Imóveis competente, sem  que os demais  filhos se manifestassem sobe  o referido ato jurídico.
Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo  /RJ
Esclarecemainda, que não concordam com o mencionada venda, visto que, o valor de mercado do
imóvel, na época da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. 
Elaborar a peça processual cabível, para invalidar a venda do imóvel e por consequência para resguardar
os direitos de seus clientes.
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 5
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.Estatuto
do idoso. Prioridade
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Palavras­chave
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Negócio Jurídico. Invalidade.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
compreender os conceitos, as características, a natureza jurídica e os elementos dos contratos de Compra e Venda;
aplicar a regra de competência do CPC;
identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
elaborar o pedido;
indicar as provas a serem produzidas;
atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
Teoria das nulidades: 
            ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
            efeitos.
Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
Compra e venda 
            Conceito, características, natureza jurídica e elementos
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo.Novo Curso de Direito Civil. 12a.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.1.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 1 ­ Lei de Intrdoução e Parte Geral. São Paulo: Método. 8ª
edição ­ revista e atualizada, 2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 8ª. Ed., vol.1, RJ: Saraiva , 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direto Civil. 21. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2009. v.1.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 7. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v.1.
VENOSA ,Silvio de Salvo. Direito Civil Parte Geral .São Paulo: Atlas. 2010. vol 1.
Aplicação: articulação teoria e prática
Paulo , 65 anos de idade ,  brasileiro,  viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, 371, Brusque /SC , era proprietário de um imóvel de veraneio  situado na Rua Rubi 
nº 350, Balneário Camboriú/SC ,  juntamente com sua irmã  Judite , brasileira, solteira , advogada , residente na Rua dos Diamantes ,123, Brusque/SC.  Em 15/12/2016,
Judite, utilizando­se da procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para alienação, alienou para Jonatas, espanhol,
casado , comerciante  e sua esposa Juliana, basileira, casada , ambos  residente na Rua Jirau, 366, Florianópolis , o imóvel do casal pelo valor de R$150.000,00 ( cento e
cinqüenta mil reais).
Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração,  bem como
sua irmã  foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, dez dias antes da alienação.
Paulo só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa.
Diante dos fatos narrados e visando o desfazimento do negócio jurídico promova a ação judicial cabível para a defesa dos interesses de Paulo .
Considerações Adicionais
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 6
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Indenizatória.
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Indenizatória.
Palavras­chave
Procedimento Comum. Petição Inicial. Indenizatória.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
discernir os conceitos de inadimplemento contratual, mora e perdas e danos;
entender a responsabilidade do devedor nos casos de impossibilidade da prestação;
aplicar a regra de competência adequada (art. 46 do NCPC);
redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
elaborar o pedido;
indicar as provas a serem produzidas;
atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Inadimplemento:
            Inadimplemento absoluto.
            Inadimplemento Culposo.
            Inadimplemento Fortuito.
            Inadimplemento relativo ? Mora:
Mora do devedor.
Mora do Credor.
Purgação e cessação da mora.
Perdas e Danos:
            Conceito.
Estratégias de Aprendizagem
A doutrina tradicional demonstra  o conceito de obrigações , as causas de inadimplemento, mora do
devedor, mora do  credor Inadimplemento absoluto, purgação da mora, perdas e Danos:.
Indicação de Leitura Específica
Para auxílio na elaboração do caso recomendamos a leitura de
J. M. Leoni Lopes de Oliveira, em sua obra Novo Código Civil anotado, vol. 1, 2ª edição, 2005, Ed.
Lumen Júris, pág 296
Silvio Rodrigues em seu livro Direito Civil Parte Geral, vol. 1, 34ª edição, 2003, Ed. Saraiva, págs.
222 e 223.
Rosenvald,Nelson / Braga Netto,Felipe Peixoto / Farias,Cristiano Chaves de
Curso de Direito Civil ­ Responsabilidade Civil ­ Vol. 3 , Juspodivm
Aplicação: articulação teoria e prática
 (EXAME ? OAB ? SP ? 130º ? 2ª fase, ADAPTADO)
Samuel, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00,  para
Bernardo,  que mora na cidade de Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o mês de janeiro de 2017, Samuel ainda não o havia restituído por pura desídia,
quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como à sua força. 
Bernardo procura você, advogado, para ingressar com ação no Juizado Especial Cível, no intuito de defender os seus interesses. Desta forma, promova a medida judicial mais
adequada, considerando o inadimplemento contratual, mora, e perdas e dados.
Considerações Adicionais
Ensinam Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald (2008, p. 376) que ?o adimplemento representa
então a efetividade da autonomia privada à luz do princípio constitucional da solidariedade (art. 3º., I, da
CF), de forma a garantir que a relação obrigacional preserve a igualdade material de seus partícipes e,
consequentemente, a sua liberdade (art. 421, CC)?.
Então, se o adimplemento é a realização do conjunto de interesses previsto numa relação obrigacional,
inadimplemento, segundo Paulo Nader (2010, p. 432­433), é o ?descumprimento, total ou parcial, de
uma obrigação de dar, fazer ou não fazer; é o não pagamento de dívida nas condições fixadas em
negócio jurídico. [...]. Adimplemento ocorre apenas quando a satisfação do credor se faz com o objeto da
prestação previsto no negócio jurídico, no lugar e no prazo previstos. É indiferente para a caracterização
da inadimplência, que o pagamento se faça pelo devedor propriamente ou por terceiro, interessado ou
não?.
O inadimplemento das obrigações pode ser absoluto quando a obrigação não foi cumprida (total ou
parcialmente) e nem poderá sê­lo de forma útil ao credor; relativo que são considerados os casos de
mora, ou seja, a prestação, ainda que cumprida tardiamente, tem utilidade para o credor; e ainda pode
decorrer de violação positiva do contrato. O inadimplemento pode ser total quando se refere à totalidade
do objeto; e pode ser parcial quando a prestação não foi cumprida em um ou vários de seus aspectos.
Sobre o inadimplemento absoluto, dispõe o art. 389, CC, que ?não cumprida a obrigação, responde o
devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente
estabelecidos, e honorários de advogado?. Pressupõe, portanto, o não cumprimento voluntário da
obrigação (inadimplemento culposo ou voluntário). Sobre a responsabilidade contratual aqui prevista, é
necessário observar que a intensidadeda culpa não afeta a valoração das perdas e danos, restringindo­se
sua importância na análise do descumprimento se se tratar de contrato benéfico4 ou oneroso segundo o
art. 392, CC: ?nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato
aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das
partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei?.
O inadimplemento absoluto pode decorrer de causas imputáveis ao devedor e de causas que não lhe
podem ser imputadas. Tecnicamente, só se pode falar em inadimplemento nas primeiras situações,
enquanto nas segundas o mais correto é falar em descumprimento da obrigação.
No entanto, a doutrina costuma falar em inadimplemento fortuito ou involuntário quando o
descumprimento decorre de caso fortuito e força maior. Nesses casos, circunstâncias estranhas à vontade
das partes determinam a impossibilidade da prestação. Assevera o art. 393, CC, que ?o devedor não
responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior se expressamente não se houver por
eles responsabilizado? e se não estiver em mora (art. 399, CC).
São requisitos para a verificação do caso fortuito e da força maior: a) naturalidade do evento, ou seja, é
necessário que o acontecimento seja natural; b) imprevisibilidade do evento; c) inevitabilidade do
evento; d) irresistibilidade do evento; e) ausência de culpa do agente (Inácio de Carvalho Neto, 2009, p.
363). Já o inadimplemento de obrigações negativas ocorre no momento em que o devedor pratica o ato
do qual deveria se abster (art. 390, CC), independente de notificação ou interpelação. Em todas as
hipóteses haverá inadimplemento absoluto, uma vez que o simples ato de fazer o que deveria não fazer já
caracteriza o descumprimento.
Então, são pressupostos do inadimplemento: a) existência de obrigação válida; b) falta de pontualidade;
c) liquidez do crédito.
MORA
Mora é o retardamento ou o imperfeito cumprimento da obrigação ou ainda a recusa injusta do credor
em receber a prestação. Trata­se de modalidade de inexecução da obrigação decorrente de culpa do
credor ou do devedor e conhecida como inadimplemento relativo.
Modalidades de mora (art. 394, CC):
1. Mora do devedor (mora ?solvendi? ou mora ?debitoris?): ocorre a mora do devedor quando este atrasa
a entrega da coisa devida por culpa própria ou, ainda, quando realiza pagamento defeituoso, mas a
prestação ainda remanesce proveitosa para o credor.
2. Mora do credor (mora ?accipiendi? ou mora ?creditoris?): a mora do credor pressupõe que haja
impedido injustamente o devedor de adimplir; ou que tenha recusado uma oferta real de pagamento; ou
ainda que o tenha exigido pagamento superior ou diverso do ajustado.
3. Mora recíproca ou conjunta: devedor e credor agiram simultaneamente culposamente e, por isso, as
culpas se compensam e se anulam. Não é prevista pelo Código Civil.
4. Mora ?ex re? (em razão de fato ou da coisa): arts. 397 e 398, CC.
Súmula 54, STJ: Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade
extracontratual.
5. Mora ?ex persona? (art. 397, parágrafo único, CC): ocorre nos demais casos não previstos nos arts.
397 e 398, CC. Nestas situações, para a constituição da mora será necessário interpelar ou notificar a
parte mora.
São efeitos da mora:
1. A mora do devedor conduz à responsabilidade pelos prejuízos causados ao credor, além dos juros,
atualização monetária e honorários advocatícios (art. 395, CC).
2. A mora do devedor pode conduzir à resolução ou resilição do contrato.
3. Se o devedor está em mora quando sobrevém a impossibilidade causal da prestação, responderá ele
por todos os danos ocorridos, ainda que decorrentes de caso fortuito ou força maior, salvo se demonstrar
que os danos teriam acontecido ainda que a obrigação tivesse sido cumprida (art. 399, CC).
4. A mora do credor isenta o devedor de responsabilidade pela inexecução da obrigação, salvo hipótese
de culpa recíproca.
5. A mora do credor confere ao devedor o direito de consignar em pagamento.
6. A mora do credor inverte o risco da conservação da coisa, salvo os danos causados por dolo do
devedor (art. 400, CC). Além disso, as despesas realizadas pelo devedor com a conservação da coisa
deverão ser suportadas pelo credor após a caracterização da sua mora e, neste caso, o devedor terá
direito de retenção até ser ressarcido dessas despesas.
7. A mora do credor sujeita­o a receber a prestação pela estimação mais favorável ao devedor.
PERDAS E DANOS
O inadimplemento voluntário dá direito ao por ele prejudicado em pleitear perdas e danos. As perdas e
danos constituem forma de indenização[2] e compreendem os danos emergentes e os lucros cessantes
('utilitasintecepta, causa rei') cujos conceitos romanos coincidem com os atualmente adotados pelo
Direito brasileiro.
Paulo Nader (2010, p. 455 e ss.) ensina que entre o incumprimento, as perdas e danos e a indenização há
nexos que devem ser estabelecidos para a devida compreensão dos princípios jurídicos aplicáveis à
matéria:
1. As perdas e danos pressupõem sempre o inadimplemento e requerem indenização.
2. Nem todo inadimplemento provoca perdas e danos e quando tais fatos não ocorreram não há que se
cogitar de indenização.
3. Pode­se verificar o incumprimento seguido pelas perdas e danos, mas sem que da associação resulte
uma indenização, pois esta pressupõe a culpa do devedor, nem sempre existente.
4. Para que o incumprimento se transforme em ressarcimento é necessário que haja perdas e danos, que
não são meramente presumíveis, mas devem ser verificáveis, concretos, quantificados pecuniariamente.
5. Fundamental, também, para indenizar é o nexo de causalidade entre o incumprimento e os prejuízos
sofridos. 
Então, as perdas e danos, conforme determina o art. 402, CC, abrangem além do que o credor
efetivamente perdeu (danos emergentes), o que razoavelmente deixou de lucrar (lucros cessantes), salvo
as exceções expressas em lei. Regra que está diretamente relacionada aos arts. 186, 187 e 927, CC, que
tratam da responsabilidade extracontratual, bem como à responsabilidade negocial (decorrente do
descumprimento de uma obrigação).
PRÁTICA SIMULADA I ­ CCJ0146
Semana Aula: 7
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Direito das Obrigações .gratuidade de
justiça .
Tema
Processo de conhecimento. Procedimento Comum. Petição Inicial. Direito das Obrigações.
Palavras­chave
Petição Inicial.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
O aluno deverá ser capaz de:
aplicar a regra de competência do CPC;
identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
elaborar o pedido;
indicar as provas a serem produzidas;
atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
Direito das Obrigações .Responsabilidade Civil. Competência 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil ­Obrigações.
Rio de Janeiro:Saraiva. v. II. 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. Rio de Janeiro: Saraiva. v. 2.
TARTUCE, Flávio. Direito civil ­ Direito das obrigações e responsabilidade civil. São Paulo: Método. v.
2.
Aplicação: articulação teoria e prática
(36º Exame de Ordem – OAB/RJ – 2ª Fase – Peça Profissional – Civil) ­ modificado
Marcos, brasileiro, pedreiro , casado, domiciliado na rua Bérgamo 123, apt. 205, na cidade de Araçatuba
– SP,  caminhava por uma rua de Recife – PE quando foi atingido por um aparelho de ar­condicionado
manejado, de forma imprudente, por Roberto, comerciante e proprietário de uma padaria. Encaminhado
a um hospital particular, Marcos faleceu após estar internado por um dia. Maria, esposa de Marcos,
profundamente abalada pela perda trágica do seu esposo, deslocou­se até Recife – PE e transportou o
corpo para Araçatuba – SP, local do sepultamento. O falecido nãodeixou filhos. Sabe­se, ainda, que
Mauro tinha

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