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Digestão e absorção de lipídios pelo lúmen intestinal

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Além dos carboidratos, os lipídios são compostos orgânicos com grande valor energético, servindo como alimento para o organismo. De maneira geral, apresentam como características:
· São lipossolúveis, ou seja, são insolúveis em água;
· Solúveis em solventes orgânicos, tais como o éter e a acetona;
· Estão presentes no metabolismo de vegetais e animais;
· Todos contêm em sua estrutura átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio e, alguns lipídios podem conter nitrogênio e fósforo;
· Através da hidrólise produzem ácidos graxos, ou ainda, combinam com os ácidos graxos para formar ésteres.
Digestão e absorção de lipídios pelo lúmen intestinal 
 Locais de degradação; 
Os lipídios começam a ter sua degradação na boca , através da lipase lingual , porem não tao efetiva. Uma vez que chega ao estomago a lipase gástrica continua o processo , porem o ph altamente acido dificulta a ação enzimática, onde a maior parcela da digestão acontece no intestino delgado, uma vez no duodeno o bolo alimentar com ph acido acaba por induzir a liberação do hormônio digestivo colecistocinina (CCK), também conhecido como pancreozimina. O CCK faz com que a vesícula biliar sofra contração e liberação da bile para o duodeno, também estimulando a secreção pancreática.
Língua :em glândulas situadas na base da língua, conhecidas como lipase lingual.
Uma vez no estômago, a lipase gástrica promove a continuidade do processo, contudo, o pH altamente ácido dificulta a ação enzimática
onde a maior parcela da digestão acontece no intestino delgado. Uma vez no duodeno, o bolo alimentar com o pH ácido acaba por induzir a liberação do hormônio digestivo colecistocinina (CCK), também conhecido como pancreozimina. O CCK faz com que a vesícula biliar sofra contração e liberação da bile para o duodeno, também estimulando a secreção pancreática.
A 
Intestino: A chegada do bolo alimentar acidificado (presença de gordura e proteína) no duodeno induz a liberação hormônio digestivo colecistocinina CCK. (um peptídeo de 33 aminoácidos, também denominado pancreozimina) que, por sua vez, promove a contração da vesícula biliar, liberando a bile para o duodeno e estimula a secreção pancreática. Os ácidos biliares são derivados do colesterol e sintetizados no fígado. São denominados primários (ácido cólico, taurocólico, glicocólico, quenodesoxicólico e seus derivados) quando excretados no duodeno, sendo convertidos em secundários (desoxicólico e litocólico) por ação das bactérias intestinais. A bile, ainda, excreta o colesterol sanguíneo em excesso, juntamente com a bilirrubina (produto final da degradação da hemoglobina). Sais biliares fazem a emulsificação da gordura, para que a enzima lipase pancreática possa agir quebrando as triglicérides em diglicérides e ácidos graxos livres, os diglicérides sofrem uma nova ação da lipase dando origem a monoglicérides, ácidos graxos e glicerol. Cerca de 70% do diglicerídeos são absorvidos pela mucosa intestinal o restante 30% é o que será convertido em monoglicérides, glicerol e ácidos graxos. A colecistocinina possui, ainda, função de estímulo do pâncreas para a liberação do suco pancreático, juntamente com outro hormônio liberado pelo duodeno, a secretina. O suco pancreático possui várias enzimas digestivas (principalmente proteases e carboidratases) sendo a lipase pancreática a responsável pela hidrólise das ligações ésteres dos Lipídios liberando grande quantidades de colesterol, Ácidos Graxos, glicerol e algumas moléculas de monoacilgliceróis. Äcidos graxos livres e monoglicerídeos produzidos pela digestão formam complexos chamados micelas, que facilitam a passagem dos lipídeos através do ambiente aquoso do lúmem intestinal para borda em escova. Os sais biliares são então liberados de seus componentes lipídicos e devolvidos ao lúmem do intestino. Na célula da mucosa, os AG e monoglicerídeos são reagrupados em novos triglicerídeos, estes juntamente com o colesterol e fosfolipídeos são circundados em forma de quilomícrons (QM). Os QM são transportados e esvaziados na corrente sanguínea, e então levados para o fígado, onde os triglicerídeos são reagrupados em lipoproteínas e transportados especialmente para o tecido adiposo, para o metabolismo e para o armazenamento. O Colesterol é absorvido de modo similar, após ser hidrolisado da forma de éster pela esterase colesterol pancreática. As vitaminas lipossolúveis A, D, E e K também são absorvidas de maneira micelar, embora algumas formas hidrossolúveis de vitaminas A, E e K e caroteno possam ser absorvidas na ausência de sais biliares.
 Enzimas envolvidas; 
Lipase lingual boca
Lipase gástrica estomago
lipase pancreática intestino 
 Papéis do fígado e do pâncreas; 
Funções do fígado na digestão
Produção de bile: o fígado é responsável pela produção da bile, líquido que auxilia na digestão de lipídeos. Após ser produzido, a bile fica armazenada em uma bolsa chamada de vesícula biliar.
 Emulsificação dos lipídios da dieta
Os lipídios são emulsificados pela ação dos sais biliares, formando micelas mistas de triacilgliceróis, que sofrem a digestão pela ação da lipase pancreática, liberando ácidos graxos. Desta forma, os ácidos graxos podem ser absorvidos pelas células que compõem o intestino, os enterócitos, e reconvertidos em triacilgliceróis, onde juntamente com o colesterol e apoliproteínas, irão formar o quilomícron. Os quilomícrons (QM) são então secretados nos vasos linfáticos e corrente sanguínea, sofrendo ação de lipases lipoprotéicas e gerando ácidos graxos e glicerol. Esses ácidos graxos serão oxidados e utilizados como fonte de energia, ou formar ésteres, para serem armazenados nos adipócitos ou células musculares, principalmente.
A emulsificação é necessária para que os lipídios sejam absorvidos. Esse processo ocorre no duodeno, primeira parte do intestino delgado, com a ação detergente da bile, que é constituída por sais biliares. Nesse processo de emulsificação, os lipídios são transformados em partículas entre 500 a 1000 micra de diâmetro
Uma MAQUETE sobre digestão, mobilização e transporte de lipídios, bem como possíveis doenças associadas, onde a explicação deverá ser gravada e anexada no Portal Blue.
O transporte dos lipídeos no organismo se dá por meio de lipoproteínas, estas englobam dentro de si triglicerídeos, colesterol, ésteres de colesterol, uma vez que são insolúveis em água. As apolipoproteínas auxiliam na solubilização dos lipídeos no plasma e atuam como sítios de reconhecimento, são receptores de superfície celular.
As lipoproteínas são classificadas de acordo com sua densidade. O HDL conhecido como "bom colesterol" é aquele que retira o LDL "colesterol ruim" da corrente sanguínea a fim de ser excretado do organismo, protegendo-o. O desequilíbrio na quantidade de lipoproteínas pode gerar um quadro de dislipidemia. Dislipidemia: é a elevação da taxa de gorduras na corrente sanguínea.
Os lipídeos quando em excesso causam obesidade e aterosclerose. Outras doenças ligadas ao metabolismo dos lipídeos também são encontradas, como a adrenoleucodistrofia (ALD) - acúmulo de ácidos graxos de cadeia longa principalmente no cérebro que acaba destruindo a bainha de mielina. Doença de Refsum - Acúmulo de ácido fitâmico (ácido graxo ramificado) no plasma e tecidos. Ambas as doenças acarretam sérias consequências neurológicas.

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