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Os primórdios da Administração

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Características da sociedade artesanal e manufatureira
O artesanato se trata do trabalho ou produção manual de um artesão. Nesse estágio, o próprio produtor fazia sozinhos todas as etapas da produção, chegando até a executar a comercialização do produto. Não havia o uso de máquinas no processo, apenas ferramentas simples utilizadas na confecção do trabalho. Assim foi a principal forma de produção da Baixa idade média e tinha uma característica familiar, onde o artesão trabalhava em casa e realizava todo processo desde a matéria prima. E assim, por muitos anos foi se formando a sociedade. A demanda de produtos não era grande e os artesãos tinham no máximo um ajudante, e seu trabalho manual produzia o necessário para a população de uma forma geral. 
 	Com o crescimento da população e consequentemente a exigência por mais produtos, os artesãos já não conseguiam produzir o necessário para todos pois levava um tempo na realização do seu trabalho, dando assim origem a manufatura. 
A manufatura corresponde ao estágio intermediário entre o artesanato e a indústria. Nessa fase já havia a divisão do trabalho onde cada operário realizava uma etapa da produção que ainda dependia do trabalho manual, embora já havia algumas máquinas simples. Esse estágio corresponde ao início do capitalismo, entre 1620 e 1750.
A manufatura predominou na idade moderna devido a ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. O alargamento do comércio em direção ao oriente e também à América contribuiu para essa ampliação do consumo. Embora o lucro permanecia nas mãos dos grandes mercadores. Uma característica importante dessa época foi a interferência do capitalismo que comprava a matéria prima e determinava o ritmo da produção já que controlava os principais mercados consumidores. 
Como se deu a transição da sociedade agrícola para a industrial
No período do século 18 houve a revolução industrial que ficou marcada no setor comercial e agrícola e acabou sendo sobretudo, caracterizados pelas modificações antes e durante o processo:a transição da sociedade rural para a sociedade urbana e do trabalho artesanal manufatureiro para o trabalho assalariado na organização fabril.
Antes da revolução industrial, o processo produtivo era feito de forma manual de duas maneiras. Uma artesanal, um sistema doméstico de produção do capital, da força de trabalho além de participar de todo o processo de produção, outra manufatureira com base na economia mercantilista, onde o burguês era o dono dos meios de produção e do capital, cobiçando maiores lucros e menores custos e produção acelerada tudo para acatar as demandas que vieram com o crescimento populacional.
 O impacto da revolução industrial
A Revolução Industrial trouxe enormes transformações nos meios de produção e no cenário urbano europeu.
A ascensão industrial substituiu as manufaturas e a produção artesanal, e acentuou o aumento de produção de mercadoria e crescente busca por mercado dos consumidores.
Na 2° fase da Revolução Industrial, as novas tecnologias aplicadas nas indústrias, as comunicações e os transportes integram cada vez mais distantes e distintas partes do mundo.
Assim durante a 2° fase da Revolução Industrial, com a ascensão de novas tecnologias( produção do aço, do automóvel, da energia elétrica ), as indústrias substituíram a mão de obra humana pela mecanizada. A partir de então, o número de trabalhadores desempregados aumentaram significativamente, ocorrendo, também a redução salarial. Em decorrência desses fatores, de 1870 a 1900 ocorreu a primeira crise do sistema capitalista, a chamada Grande Depressão.
A tecnologia começou a evoluir na primeira revolução industrial mas alcançou seu auge na revolução 4.0, mas é um grande erro pensar que a tecnologia já evoluiu ao seu máximo. De fato já faz muito tempo que as mãos dos operários tem sido substituídas pelas máquinas, ainda assim evoluiremos ao ponto de as máquinas funcionarem sem nenhum operador humano no controle.
As empresas começaram a se organizar para uma produção em larga escala, pois todo o trabalho era feito artesanalmente , com isso conseguiram baixar os custos dos produtos fabricados , mas também tiveram que capacitar os trabalhadores.
Principais acontecimentos históricos do século XX, que contribuíram para o surgimento das Teorias da Administração
Ao longo da história, a Administração se desenvolveu com uma lentidão impressionante. Somente a partir do século XX é que se apresentou um desenvolvimento de notável pujança e inovação. Num tempo muito remoto, já era possível perceber noções administrativas nas construções das pirâmides do Egito e da muralha da China (pela complexidade e grandeza desses empreendimentos), nos papiros egípcios e nas parábolas de Confúcio (os quais sugeriam práticas de administração pública) etc. A filosofia, também, teve grande influência na Administração. Sócrates (com seus questionamentos), Platão (com o livro "A República"), Aristóteles (com o livro "Política") já pensavam em formas de organização social e política em anos antes de Cristo. Descartes, com seus métodos filosóficos, influenciou a teoria administrativa do século XVII até o final da Era Industrial. Nessa evolução histórica, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A primeira era exemplo de organização formal eficiente, e a segunda de hierarquia de poder rígida. Noções que ainda influenciam as organizações modernas.	
A Revolução Industrial foi um acontecimento que modificou profundamente o ambiente organizacional. Esse processo iniciou-se com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776, o que possibilitou maior capacidade de comunicação e transporte. A partir daqui, a ciência trouxe grandes inovações, as quais trouxeram mudanças cada vez mais rápidas e consequente necessidade de maior adaptação. Outro acontecimento foi a aceitação das teorias dos economistas liberais. Estes pregaram a livre concorrência e não intervenção do estado, o que impulsionou os investimentos em produção, para estar à frente dos concorrentes. Importantes publicações marcaram o período, como "A Riqueza das Nações", de Adam Smith, o qual reforçou a importância do planejamento e da organização e "O Capital", de Karl Marx, o qual incentivou a pressão do proletariado, que levou as empresas a buscarem maior racionalização do trabalho. 	
Até o final do século XIX os negócios eram familiares, a partir daí, os "criadores de impérios" passaram a comprar concorrentes e fornecedores para garantir seus interesses. Assim, as empresas tornaram-se muito grandes para serem administradas por familiares, e foi surgindo à necessidade de gerentes profissionais para organizar a magnitude de recursos que elas conseguiram acumular. Todos esses fatores completaram as condições propícias para a busca de bases científicas, melhoria da prática empresarial e surgimento das teorias administrativas.
 
 Influências do século XX na Logística																		Na década de 50 até a de 60 foi quando a logística teve realmente sua decolagem nos segmentos empresariais, principalmente na indústria. Era um período que ainda estava marcado por várias teorias administrativas, tais como a Teoria dos Sistemas, Teoria Sociotécnica, Teoria Neoclássica e Teoria Comportamental essas estavam em bastante relevância no meio empresarial da época. A logística começou a ser tratada como fonte de estudos mais estáveis e provocou um maior desenvolvimento de sua área.
1901 - A logística é examinada pela primeira vez sob o prisma acadêmico no início do século XX através de um artigo de John Crowell, no artigo Report of the Industrial Commission on the Distribution of Farm Products, tratando dos custos e fatores que afetavam a distribuição dos produtos agrícolas; 
1916 - Arch Shaw em seu artigo An Approach to Business Problems aborda os aspectos estratégicos da logística; no mesmo ano, L.D.H. Weld introduziu os conceitos de utilidade de marketing (momento, lugar, posse)e de canais de distribuição. 
1927 - Ralph Borsodi, em sua obra The Distribution Age define o termo logística conforme utilizado hoje. 
1941 - 1945 - Com a 2ª Guerra Mundial a logística tem um impulso em evolução e refinamento. 
Década de 50 - As empresas começam a enfatizar a satisfação do Cliente no lucro. Serviço ao Cliente torna-se mais tarde a pedra fundamental da administração e da logística. 
1956 - Artigo publicado pela Harvard Business School introduz o conceito de análise de custo total na área de logística. 
Início dos anos 60 - A Michigan State University e a The Ohio State University são as primeiras faculdades a ministrar cursos de graduação em Logística, devidamente reconhecidos pelo Governo americano. 
1963 - Criado o National Council of Physical Distribution Management, mais tarde mudado para Council of Logistics Management, primeira organização a congregar profissionais de logística em todas as áreas com o propósito de educação e treinamento. 
1976 - É publicado um estudo do CLM identificando os componentes do custo de manutenção dos estoques e apresentando uma metodologia para o seu cálculo. 
1978 - A consultoria A . T . Kearney e o CLM publicam estudo denominado Measuring Productivity in Physical Distribution, a primeira avaliação completa do estado da arte da atividade de serviço ao Cliente nas empresas americanas. 
Anos 70 e 80 - Implementação de diversas técnicas em logística como MRP, Kanban, JIT, etc., mostrando a eficácia das práticas logísticas e a necessidade do relacionamento entre Logística, Marketing, Produção e outras funções empresariais. 
Década 80 - Grande aumento na utilização de computadores na administração da logística. Artigo publicado por Graham Sharman, intitulado The Rediscovery of Logistics aponta a necessidade de a alta administração reconhecer a importância da administração logística. 
Década 90: Formação de mercados globais (MCE, NAFTA, Mercosul, etc.)

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