Buscar

Tipos de Democracia e Formas de Governo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

DEMOCRACIA 
Formas de governo 
 Democracia- exercício do poder político pelo povo. 
 Cidadania- a condição daquele que toma parte da cidade, com seus direitos e obrigações previstos 
pela constituição 
 
Tipos de Democracia 
 Democracia direta: exercida em Atenas, no período clássico. Dela todos os cidadãos 
podiam participar, diretamente, apresentando projetos de leis e votando nos projetos 
apresentados por seus iguais. O corpo de cidadãos atuava, então, como um Poder 
Legislativo, e o Poder Executivo (governo) deveria submeter-se às decisões tomadas nas 
assembleias legislativas. Devido ao número restrito de cidadãos, a prática direta da 
participação era viável, e os jovens de famílias que podiam participar da tomada de 
decisões eram educados para a participação cidadã. 
 
 Democracia representativa: permite um exercício indireto da democracia por meio da 
eleição de representantes para os poderes Legislativo e Executivo. Alguns fatores atuaram 
para o surgimento deste tipo de democracia, como o sufrágio universal (voto estendido a 
todos); a elaboração de constituições que impedem a segregação e regulamentam a vida 
pública e a vida política, instituindo a igualdade; a necessidade de alternância do poder; e a 
impossibilidade de uma participação direta de todos devido à ampliação da cidadania. 
 
 Democracia participativa: neste modelo há eleições que escolhem e nomeiam membros 
do Executivo e do Legislativo, mas as decisões somente são tomadas por meio 
da participação e autorização popular. 
 Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos participam, ou 
pela observação de líderes populares, nas assembleias restritas, que podem ou não ter 
direito a voto. Também acontecem plebiscitos para ser feita uma consulta popular antes de 
tomar-se uma decisão política. 
 
 Brasil- O sistema político brasileiro pode ser chamado de representativo, mas a nossa 
Constituição Federal de 1988 permite uma ampla participação popular que, caso fosse 
efetivamente aplicada, poderia colocar-nos no patamar de democracia participativa, 
inclusive prevendo a possibilidade de uma iniciativa popular legislativa. 
 
 Todo grupo social está obrigado a tomar decisões vinculatórias para todos os seus 
membros com o objetivo de prover a própria sobrevivência, tanto interna como 
externamente. Mas até mesmo as decisões de grupo são tomadas por indivíduos (o 
grupo como tal não decide). Por isto, para que uma decisão tomada por indivíduos 
(um, poucos, muitos, todos) possa ser aceita como decisão coletiva é preciso que 
seja tomada com base em regras (não importa se escritas ou consuetudinárias) que 
estabeleçam quais são os indivíduos autorizados a tomar as decisões vinculatórias 
para todos os membros do grupo, e à base de quais procedimentos (BOBBIO, 1986, 
p. 18). 
 
 
 
Formas de governo 
 
Ditadura- é a imposição unilateral das decisões políticas sem a participação popular. Há uma 
confusão em muitos casos, pois as ditaduras, muitas vezes, mantêm sistemas eleitorais. 
 Podemos verificar a incidência de regimes ditatoriais nos seguintes casos: 
 
1. Se um governo ditatorial é eleito por processos eleitorais fraudulentos; 
2. Se a eleição acontece com um partido único ou por partidos que se submetem a um único; 
3. Se as eleições acontecem a níveis locais, enquanto o chefe do Executivo nacional é um 
ditador; 
4. Se não há um parlamento que legisle autonomamente 
 
Democracia representativa brasileira 
A Lei das Eleições – Lei nº 9.504/1997 – trata de tudo o que deve ocorrer durante as 
eleições, desde o registro de candidaturas e da propaganda eleitoral até a apuração dos 
votos. É, inclusive, uma lei mais recente que o Código Eleitoral e deve prevalecer sobre ele 
no que forem conflitantes. 
 
A Lei das Inelegibilidades – Lei Complementar nº 64/1990 – trata das hipóteses em que 
os cidadãos estão impedidos de ser eleitos. Essa lei foi atualizada pela recente Lei da 
Ficha Limpa. 
 
A Lei Orgânica dos Partidos Políticos – Lei nº 9.096/1995 – trata de organização, 
funcionamento, finanças e contabilidade dos partidos políticos, além de acesso gratuito 
deles ao rádio e à televisão. 
 
Democracia representativa brasileira 
 
 
 
 
 
 
Democracia representativa brasileira Dispositivos 
 
 1. Plebiscito (art.14, I): ocorre quando uma ideia deve ser analisada ou uma decisão 
tomada pelo conjunto de eleitores. Isto é: os eleitores deverão se manifestar sobre uma 
ideia, sendo que esta virá por meio de uma pergunta que deve, posteriormente, tornar-se, 
obrigatoriamente, lei, quando os eleitores forem a favor de tal. 
Em regra, o plebiscito é convocado pelo legislativo (se nacional: no mínimo 1/3 de assinaturas 
de deputados ou senadores). Mas, a CF/88 prevê casos nos quais este é obrigatório, como no 
que tange a separação ou fusão de território. 
Exemplo: 1963: O primeiro plebiscito realizado no Brasil decidiu sobre o sistema de governo que 
seria adotado no País: o presidencialista ou o parlamentarista. A decisão da população pelo 
presidencialismo devolveu o poder ao presidente João Goulart, ligado aos movimentos sociais. 
Fonte: https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/425826232/qual-a-diferenca-entre-plebiscito-
referendo-e-iniciativa-popular 
 
 2. Referendo (art.14, II) : ocorre quando já existe um projeto de lei aprovado pelo 
legislativo, ou seja: está apto a se tornar lei. Porém, só entrará em vigência se os eleitores o 
aprovarem. 
Para ser proposto, faz-se necessária a assinatura de no mínimo 1/3 de deputados ou senadores. 
 
Exemplo: No Brasil, em 2005, a população foi às urnas opinar sobre o Estatuto do 
Desarmamento, que proibia a venda de armas e munições no País. À ocasião, a proibição do 
comércio de armas de fogo e munição no Brasil foi rejeitada por quase dois terços dos eleitores. 
Fonte: https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/425826232/qual-a-diferenca-entre-plebiscito-
referendo-e-iniciativa-popul 
 
 
 
 
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/425826232/qual-a-diferenca-entre-plebiscito-referendo-e-iniciativa-popular
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/425826232/qual-a-diferenca-entre-plebiscito-referendo-e-iniciativa-popular
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/425826232/qual-a-diferenca-entre-plebiscito-referendo-e-iniciativa-popular
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/425826232/qual-a-diferenca-entre-plebiscito-referendo-e-iniciativa-popular
3. Iniciativa Popular (art. 14, III): 
 os eleitores interferem diretamente na 
produção da lei, ao passo que um deles ou um grupo confecciona o texto 
de um projeto de lei ordinária ou complementar que gostaria que se 
tornasse de fato lei Posteriormente, deve-se colher assinatura de, no plano nacional, no 
mínimo 1% do número de eleitores para assim enviá-la à votação no Congresso. 
 
Vale ressaltar que o Congresso não fica obrigado a aprovar o projeto de 
lei, todavia pela pressão popular há uma inclinação do legislativo à 
aprovação. 
Fonte: https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/425826232/qual-a-diferenca-entre-plebiscito-
referendo-e-iniciativa-popular 
 
 Democracia representativa brasileira 
Sistema partidário (aspectos gerais) 
 
 
 32 partidos políticos ( porém há mais de 75 em processo de formação) (Registo no Tribunal 
Superior Eleitoral –TSE) 
 O Senado Federal (integrado por 81 senadores, que representam as 27 unidades 
federativas (os 26 estados e o Distrito Federal) e a Câmara dos Deputados (integrada por 
513 deputados federais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Democracia representativa brasileira Sistema partidário 
(abertura de partidos) 
 
 
 Todo o processo deve obedecer ao que está estabelecido em várias leis, como 
o Código Civil, a Lei de Registros Públicos, a Lei dos Partidos Políticos, além 
da resolução 23.571/18, editada pelo TSE. 
 
1ª Etapa: fundação e elaboração do programa e do estatuto 
2ª Etapa: registro civil 
 todo partido precisa ser registrado perante o Cartório e obter um número de inscriçãono 
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) para que possa existir de fato e de direito, 
e assim funcionar regularmente. 
 Então, a segunda etapa consiste em registrar a agremiação no Cartório de Registro Civil de 
Pessoas Jurídicas competente na Capital Federal. 
 
3ª Etapa: notícia da criação ao TSE 
Após a obtenção do registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, o partido em 
formação tem um prazo de até cem dias para informar ao TSE a sua criação, quando deverá 
apresentar: 
a) certidão de inteiro teor expedida pelo Cartório; 
b) número de inscrição no CNPJ; 
c) cópia da ata de fundação e da relação dos fundadores, além do estatuto e do programa 
partidário; 
d) endereço, telefone e número de fac-símile de sua sede e de seus dirigentes nacionais 
provisórios. 
 
 4ª Etapa: comprovação de apoiamento mínimo 
Num prazo até de dois anos, deverá comprovar que possui um apoio mínimo advindo de eleitores 
não filiados a nenhum partido político em pelo menos 1/3 dos Estados. Tal proporção, deverá 
também equivaler a, pelo menos, 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara 
dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por nove ou mais 
Estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado que haja votado em cada um desses mesmos 
Estados. 
 A prova do apoio é obtida mediante a assinatura dos eleitores não filiados a partido 
político, devidamente identificados, em listas ou fichas individuais, de acordo com os 
modelos disponibilizados pela própria Justiça Eleitoral. Atualmente, devem coletar um total 
de 491.967 assinaturas em pelo menos nove unidades da Federação. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015compilada.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm
http://www.tse.jus.br/legislacao-tse/res/2018/RES235712018.html
 
 
5ª Etapa: registro perante os TREs e o TSE 
A última etapa consiste no processo de Registro de Partido Político (RPP), que envolve 
a) o registro dos órgãos partidários nos Tribunais Regionais Eleitorais nos Estados e 
b) o registro do estatuto e do órgão de direção nacional no Tribunal Superior Eleitoral, 
em Brasília.

Continue navegando