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AULAS DE HISTÓRIA PROFESSOR BISPO. Segue meu canal no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCc76FvYZXkMQoIc4W1wVejw?view_as=subscriber São aulas ministradas no decorrer da pandemia – 2020. 1ª aula do 3º ano Matutino _ online – 15/04/20 Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia Condições que impulsionaram a luta anticolonial O movimento de descolonização na África e na Ásia, ocorrido a partir de meados do século XX, pode ser explicado por fatores externos e internos a esses territórios. Externamente, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria transformaram o mundo. A Europa, antes protagonista do poder global, perdeu espaço para Estados Unidos e União Soviética. Essa mudança contribuiu para enfraquecer o controle europeu sobre suas colônias e criou oportunidades que fortaleceram as lutas anticolonialistas na África e na Ásia. O surgimento de elites locais gerou uma série de criticas ao modelo colonial, que se acentuaram à medida que vários dos membros dessas elites se deslocavam para a Europa a fim de completar seus estudos e lá estabeleciam contatos com intelectuais de várias parte do mundo. A marginalização dessas elites nativas em empregos e cargos subalterno alimentou frustações que geraram reivindicações de acesso a postos políticos nas colônias. Somava-se a percepção de que a exploração econômica colonial se mostrava favorável apenas às metrópoles, desmentindo o discurso de que a presença imperial traria progresso e bem-estar a todos. 1) Externamente, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria transformaram o mundo. A Europa, antes protagonista do poder global, perdeu espaço para Estados Unidos e União Soviética. Quando a Europa perde o protagonismo, o que tem haver com a descolonização da África e da Ásia? Explique. R- Essa mudança contribuiu para enfraquecer o controle europeu sobre suas colônias e criou oportunidades que fortaleceram as lutas anticolonialistas na África e na Ásia. 2) O surgimento de elites locais gerou uma série de críticas ao modelo colonial, que se acentuaram à medida que vários dos membros dessas elites se deslocavam para a Europa a fim de completar seus estudos e lá estabeleciam contatos com intelectuais de várias parte do mundo. Qual foi contribuição desses intelectuais para a descolonização da África e Ásia? R- Somava-se a percepção de que a exploração econômica colonial se mostrava favorável apenas às metrópoles, desmentindo o discurso de que a presença imperial traria progresso e bem-estar a todos. https://www.youtube.com/channel/UCc76FvYZXkMQoIc4W1wVejw?view_as=subscriber Tomei como base de referência para o conteúdo o livro didático do 3º ano de História da editora Moderna. Capitulo 8 https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/descolonizacao-da-africa-e-da-asia 2ª aula do 3º ano Matutino _ online – 24/04/20 Faz-se necessário copiar o texto e responder a atividade Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia Resistencia contra o colonizador As áreas submetidas ao colonialismo na África e na Ásia possuíam uma longa tradição de resistência conta a presença europeia desde o século XIX. Por exemplo, na África Setentrional ocorreram diversas revoltas organizadas por sudaneses, egípcios e somalis, contra a dominação britânica. Além de um sentimento nacionalista, essas resistências muitas vezes foram movidas por ideias religiosas, que se transformaram em instrumentos de oposição. Quando falamos de resistência religiosa, podemos citar a rebelião de Mamadou Lamine contra o domínio europeu, ocorrido no Senegal entre 1898 e 1901. Pois os Senegalês não aceitava ser governado por representantes que não pertencesse ao islamismo. Outro movimento que contribuiu para antecipar os movimentos de emancipação na Ásia foi a expansão imperial japonesa. A medida que a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial se aproximava, nos territórios dominados pelo Japão, como Indochina e Coreia, eclodiu uma série de movimentos pela independência. Para os povos submetidos à dominação colonial, o colonizador cada vez mais representava a figura do privilégio. As principais razões para os atritos nessas áreas eram as constantes barreiras jurídicas impostas aos colonizados, geralmente vitimas de racismo e impedidos de ocupar cargos públicos importantes. As causas desse processo foram bastante variadas: A Segunda Guerra Mundial significou o fim da hegemonia econômica e militar europeia no mundo, pois, completamente destroçados, os países europeus já não podiam manter impérios coloniais. Os movimentos nacionalistas emergentes das colônias foram reforçados pela Carta das Nações Unidas, que considerava a autodeterminação dos povos um direito básico. O início da Guerra Fria também foi outra grande influência: os Estados Unidos e a União Soviética apoiaram os movimentos de independência https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/descolonizacao-da-africa-e-da-asia para influenciar os novos governos e a população, atraindo-os para seus respectivos blocos. 1. "Cremos como verdades evidentes, por si próprias, que todos os homens nasceram iguais, que receberam do seu Criador alguns direitos inalienáveis; que entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade; que é para assegurar esses direitos que os Governos foram instituídos..." (Declaração de Independência dos EUA - 04.07.1776). Esta declaração inspirou-se nos ideais do: a) Neoliberalismo. b) Absolutismo. c) Iluminismo. d) Positivismo. e) Estoicismo. 3ª aula do 3º ano Matutino _ online – 29/04/20 Faz-se necessário copiar o texto Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia Assunto: Processo em andamento Antecedentes: Os continentes da África e Ásia, desde o século XV, tornaram-se alvos de disputa entre as nações europeias. Com o surgimento do capitalismo comercial, a exploração colonial foi maior na América. Porém, os europeus continuaram tendo relações comerciais e mantendo o domínio sobre a África e a Ásia. Este domínio aumentou no século XIX, em razão das necessidades econômicas geradas pela Revolução Industrial. A Europa voltou-se novamente a estas regiões, impondo o imperialismo, ou neocolonialismo. Os povos asiáticos e africanos não aceitaram passivamente a dominação das potências europeias. Desde o início do domínio imperialista, surgiram movimentos de rebeldia e luta pela liberdade dos povos colonizados. Independência da Índia A Índia foi o primeiro país asiático a iniciar a luta pela independência. No final do século XIX, haviam ocorrido manifestações nacionalistas contra a dominação inglesa. O grande líder do movimento pela independência foi Mahatma Gandhi. O termo mahatma significa “grande alma”. Gandhi era contra a luta armada e iniciou um movimento de luta pacífica, não-violenta, chamado de Satyagraha. As campanhas de resistência passivam à dominação inglesa iniciaram em 1919. O movimento pela libertação foi crescendo, mas nem sempre foi pacífico, sendo frequentes as prisões, as mortes e a violência. Porém, a população foi aderindo sem parar, até 1947, quando a Inglaterra reconheceu a independência. Como os hindus e muçulmanos que habitavam a região viviam divididos e em constante conflito, o território foi dividido em dois Estados independentes: a União Indiana, para os hindus; e o Paquistão, para os muçulmanos. Em 1971, o Paquistão Oriental separa-se do Paquistão Ocidental, constituindo a República de Bangladesh https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/descolonizacao-da- asia-e-da-africa 4ª aula do 3º ano Matutino_ online – 04/05/20 Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. Objetivos: Retomar o aprendizado através de perguntas relacionadas ao conteúdo já trabalhado. Observações: As questões objetivas são é necessário que copie o enunciado e apenas a alternativa correta. 1) (Fuvest) Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização na África, sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países daquele continente a se tornarem independentes. Isto se explica: a) Pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias. b) Pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar Cabral. c) Pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na benevolência. d) Pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a dominação. e) Pela intransigência do salazarismo somente eliminada com a Revolução de Abril de 1974 2) A Inglaterra, detentora do mais rico e poderoso império marítimo, chegou ao auge de sua supremacia no Século XIX. A decadência do Império Britânico e o processo de descolonização nas colônias oriundas de povoamento inglês relacionam-se com a) A educação política veiculada pelos dominadores, procurando desenvolver a consciência anti-imperialista dos dominados. b) A transformação de alguns domínios em comunidades autônomas e iguais, não subordinadas umas às outras, embora unidas por uma fidelidade comum à Coroa Britânica e livremente associadas. c) O controle administrativo direto das terras árabes, segundo fundamentos filantrópicos e zelo missionário. d) O prolongado governo pela força e sem nenhum grau de autonomia dos domínios do Canadá, Austrália e Nova Zelândia. e) A transferência de tecnologia para os domínios da África e da Ásia, a fim de assegurar imediata independência econômica. https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/descolonizacao-da-asia-e-da-africa https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/descolonizacao-da-asia-e-da-africa 3) Descolonização Afro-asiática: Quando comparada à revolução chinesa, a independência indiana adquire uma singularidade que, ainda hoje, desperta a atenção dos estudiosos. Ao contrário de uma revolução comunista, a índia adquiriu sua independência pela via pacífica. Identifique o comentário que se refere, corretamente, à política implementada por Gandhi para obter a independência. a) A política de desobediência civil, cujo exemplo foi a chamada Marcha do Sal, fundamentava-se no princípio da resistência pela violência. b) O sistema hindu, fundado na igualdade social e no sistema de castas, representou um obstáculo à independência indiana. c) Parte significativa da burguesia indiana apoiou a política de Gandhi, pois o seu programa de defesa do produto nacional ajudava a combater a concorrência dos materiais ingleses. d) A doutrina da dignidade do trabalho defendida por Gandhi implicava a defesa intransigente de greves de cunho político. e) O principal impulso do programa de Gandhi era a proposta de reformulação da aldeia tradicional com a introdução da mecanização no campo. 4) "A Conferência está de acordo em declarar que o colonialismo, em todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente." (DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE BANDUNG, abril de 1955) Após a Segunda Guerra Mundial, a dominação ocidental no continente asiático e no continente africano foi contestada por movimentos locais de confronto com as nações imperialistas, em prol da independência e da autodeterminação dos povos desses continentes. Dentre os fatores que possibilitaram o processo de descolonização afro-asiático, NÃO podemos apontar a(o): a) influência da doutrina socialista, principalmente nas áreas coloniais que sofreram transformações revolucionárias, tais como o Vietnã e Angola. b) transferência para as áreas coloniais de uma ideologia humanista e antinacionalista, expressa na organização doutrinária do Bloco dos Não- Alinhados. c) deslocamento dos centros hegemônicos das decisões políticas internacionais da Europa para os EUA e a U.R.S.S. d) enfraquecimento das potências coloniais europeias provocado por sua participação na Segunda Guerra Mundial. e) fim do mito da inferioridade dos povos afro-asiáticos, em virtude das vitórias japonesas contra os ocidentais na guerra do Pacífico. 5ª aula do 3º ano Matutino _ online – 11/05/20 Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. Objetivos: Retomar o aprendizado através de perguntas relacionadas ao conteúdo já trabalhado. Observações: Assista o vídeo com as explicações das respostas corretas de cada questões. 1) (Fuvest) Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização na África, sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países daquele continente a se tornarem independentes. Isto se explica: a) Pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias. b) Pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar Cabral. c) Pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na benevolência. d) Pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a dominação. e) Pela intransigência do salazarismo somente eliminada com a Revolução de Abril de 1974 2) A Inglaterra, detentora do mais rico e poderoso império marítimo, chegou ao auge de sua supremacia no Século XIX. A decadência do Império Britânico e o processo de descolonização nas colônias oriundas de povoamento inglês relacionam-se com a) A educação política veiculada pelos dominadores, procurando desenvolver a consciência anti-imperialista dos dominados. b) A transformação de alguns domínios em comunidades autônomas e iguais, não subordinadas umas às outras, embora unidas por uma fidelidade comum à Coroa Britânica e livremente associadas. c) O controle administrativo direto das terras árabes, segundo fundamentos filantrópicos e zelo missionário. d) O prolongado governo pela força e sem nenhum grau de autonomia dos domínios do Canadá, Austrália e Nova Zelândia. e) A transferência de tecnologia para os domínios da África e da Ásia, a fim de assegurar imediata independência econômica. 3) Descolonização Afro-asiática: Quando comparada à revolução chinesa, a independência indiana adquire uma singularidade que, ainda hoje, desperta a atenção dos estudiosos. Ao contrário de uma revolução comunista, a índia adquiriu sua independência pela via pacífica. Identifique o comentário que se refere, corretamente, à política implementada por Gandhi para obter a independência. a) A política de desobediência civil, cujo exemplo foi a chamada Marcha do Sal, fundamentava-se no princípio da resistência pela violência. b) O sistema hindu, fundado na igualdade social e no sistema de castas, representou um obstáculo à independência indiana. c) Parte significativa da burguesia indiana apoiou a política de Gandhi, pois o seu programa de defesa do produto nacional ajudava a combater a concorrência dos materiais ingleses. d) A doutrina da dignidade do trabalho defendida por Gandhi implicava a defesa intransigente de greves de cunho político. e) O principal impulso do programa de Gandhi era a proposta de reformulação da aldeia tradicional com a introdução da mecanização no campo. 4) "A Conferência está de acordo em declarar que o colonialismo, em todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente." (DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE BANDUNG, abril de 1955) Após a Segunda Guerra Mundial, a dominação ocidental no continente asiático e no continente africano foi contestada por movimentos locais de confronto com as nações imperialistas, em prol da independência e da autodeterminação dos povos desses continentes. Dentre os fatores que possibilitaram o processo de descolonização afro-asiático, NÃO podemos apontar a(o): a) influência da doutrina socialista, principalmente nas áreas coloniaisque sofreram transformações revolucionárias, tais como o Vietnã e Angola. b) transferência para as áreas coloniais de uma ideologia humanista e antinacionalista, expressa na organização doutrinária do Bloco dos Não- Alinhados. c) deslocamento dos centros hegemônicos das decisões políticas internacionais da Europa para os EUA e a U.R.S.S. d) enfraquecimento das potências coloniais europeias provocado por sua participação na Segunda Guerra Mundial. e) fim do mito da inferioridade dos povos afro-asiáticos, em virtude das vitórias japonesas contra os ocidentais na guerra do Pacífico. 5ª aula do 3º ano Matutino _ online – 11/05/20 Conteúdos: Segunda Guerra mundial. Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia. Observações: Assista o vídeo com as explicações das respostas corretas de cada questões do dia 04/05/20 CAMINHO DA GUERRA Os acontecimentos que levaram à eclosão do conflito Os vencedores da Primeira Guerra Mundial (1914–1918) impuseram várias medidas aos países derrotados. Os alemães consideraram essas imposições extremamente duras e humilhantes. Os principais objetivos de Hitler eram acabar com as imposições do tratado de Versalhes e romper o domínio internacional criado pelos países vencedores da Primeira Guerra Mundial. Rompimento da ordem internacional Com governos fortes e autoritários, Alemanha, Itália e Japão conseguiram alto grau de disciplina social, dirigindo seus esforços para recuperação econômica e o desenvolvimento militar. Esses países queriam modificar a ordem internacional estabelecida pelos os vencedores da Primeira Guerra Mundial. Na década de 30 esses países adotaram uma política externa agressiva. Diante dessa agressividade, Inglaterra e França assumiram uma política de apaziguamento, pois se beneficiavam com a ordem internacional em vigor. Atividades: 1) “Nosso povo alemão, hoje esfacelado, jazendo entregue, sem defesa, aos pontapés do resto do mundo, tem, precisamente, necessidade da força, que a confiança em si proporciona. Todo o sistema de educação e cultura deve visar a dar às crianças de nosso povo a convicção de que são absolutamente superiores aos outros povos.” HITLER, Adolf. Minha Luta. FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1977. A passagem do livro de Adolf Hitler permite perceber o espírito nacionalista que permeava sua política, marcada por um revanchismo com os países que haviam derrotado a Alemanha na Primeira Guerra Mundial. O objetivo era também superar as humilhantes condições de rendição estabelecidas pelo: a) Pacto Germano-Soviético. b) Tratado de Brest-Litovski. c) Paz de Kappel. d) Tratado de Versalhes. e) Pacto de Varsóvia. 6ª aula do 3º ano Matutino _ online – 18/05/20 Conteúdos: Segunda Guerra mundial. Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia. Observações: Assunto: O Brasil na Segunda Guerra Mundial Quando a guerra transformou-se numa guerra total, dispostos a interceptar remessas de alimentos e matérias-primas para a Inglaterra e os Estados Unidos, os nazistas, sem nenhuma declaração formal de guerra, empreenderam uma campanha submarina no Atlântico, na qual atacaram, de 15 a 17 de agosto de 1942, cinco navios brasileiros (Baependi, Itagiba, Araraquara, Aníbal Benévolo e Araras). Este ataque obrigou o governo brasileiro a abandonar a neutralidade que vinha mantendo. Durante a II Reunião de Consulta dos Chanceleres Americanos, realizada no Rio de Janeiro, em janeiro de 1942, foi anunciado o rompimento das relações diplomáticas e comerciais do Brasil com a Alemanha, a Itália e o Japão. No dia 22 de agosto Getúlio Vargas reuniu o ministério para a declaração de guerra à Alemanha e à Itália. A contribuição militar inicial não se limitou ao fornecimento das bases aéreas e navais do Nordeste, que possibilitaram a invasão da África do Norte. A Marinha Brasileira fez a cobertura das rotas mercantes do Atlântico Sul, protegendo os navios que levavam materiais estratégicos. O Brasil foi o único país da América Latina que participou diretamente da Segunda Guerra Mundial. Atividade: 1) A Segunda Grande Guerra (1939-1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando: a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos. b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África. c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia; e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo. https://www.sohistoria.com.br/ef2/segundaguerrabr/ https://www.sohistoria.com.br/ef2/segundaguerrabr/ https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-segunda-guerra.htm 7ª aula do 3º ano Matutino _ online – 25/05/20 Conteúdos: Segunda Guerra mundial. Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia. Assunto: O avanço fulminante da Alemanha na Segunda Guerra Mundial Após os ensaios bélicos da Guerra Civil Espanhola e a consolidação do Pacto Germano-Soviético, Hitler parecia pronto para empreender as suas primeiras ações militares. No primeiro dia do mês de setembro de 1939, as tropas hitleristas invadiram a Polônia e ali instituíram um governo geral. A fácil conquista do território logo mobilizou as forças britânicas e francesas contra a Alemanha. Entusiasmado pelas vitórias do ditador alemão, Benito Mussolini decidiu prestar apoio aos nazistas. No mesmo ano, o apoio do Japão foi reafirmado no momento em que as autoridades nipônicas queriam controlar regiões asiáticas de interesse dos Estados Unidos. Controlando seu principal inimigo continental (França), os exércitos de Adolf Hitler organizaram uma ofensiva contra os ingleses. Os britânicos, contando com o apoio dos Estados Unidos, esperavam enfraquecer as forças alemãs Entre 1940 e 1941, os alemães conseguiram vencer os ingleses impondo-lhes o ataque aos comboios navais que forneciam armas e suprimentos para a Inglaterra. Buscando tomar Londres, capital do país, os alemães decidiram realizar uma série de bombardeios aéreos contra a cidade. Graças ao uso de radares e à habilidade dos pilotos da Royal Air Force, a Inglaterra conseguiu evitar mais uma conquista militar alemã. Correção das atividades da aula do dia 18/05 1) A Segunda Grande Guerra (1939-1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando: a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos. b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África. c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia; e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo. https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-segunda-guerra.htm 8ª aula do 3º ano Matutino _ online – 04/06/20 Conteúdos: A Guerra Fria e suas consequências. Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia. Assunto: Capitalismo X Socialismo: O mundo em guerra fria. Em 1945, ao terminar a Segunda Guerra Mundial, a Europa estava ainda mais arrasada do que no fim da Primeira Guerra. Em busca da paz No final da Segunda Guerra Mundial, uma proposta ganhou força entre muitos países: criar mecanismos para garantir o convívio pacífico dos diferentes povos. A guerra fria Apesar das diferenças ideológicas existentes entre os países aliados, eles haviam unido seus esforços para derrotar um inimigo imediato, o expansionismo militar nazista. Entretanto, as divergências não demoraram a surgir. A URSS, à medida que avançava contra o Exército alemão, havia controlado várias regiões do Leste europeu. Com issoo país emergia do pós-guerra como uma das grandes potências militares e política do mundo. Os países com economia capitalista se alarmaram com a expansão soviética. O primeiro-ministro Winston Churchill, já em 1945, declarava: “A ameaça soviética, no meu entender, já tomou o lugar do inimigo nazista. O bloco liderado pelos soviéticos no Leste europeu foi chamado pelo primeiro- ministro inglês de cortina de ferro, uma forma de denunciar o que considerava falta de democracia na região. A expressão entrou para o vocabulário de um novo conflito, a guerra fria, que na época apenas começava a se esboçar e que iria opor, durante mais de quatro décadas, o bloco socialista, liderado pela URSS, e o capitalista, comandado pelos EUA. A política de contenção ao comunismo. Para os defensores do mundo capitalista, os temores de Churchill não era infundados. O comunismo avançava em toda a Europa. Além do Leste europeu, os partidos comunistas na Itália e na França haviam adquirido grande prestigio popular, por sua atuação nas lutas de resistência, e ameaçava conquistar o poder. 1) A “Guerra Fria” foi a expressão utilizada para caracterizar um tipo de política externa decorrente da: a) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, entre as duas guerras mundiais. b) Polarização do mundo em blocos interessados na exploração e posse da Sibéria. c) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, após a Segunda Guerra Mundial. d) Polarização do mundo em dois blocos liderados pela Alemanha, Itália e Japão. De um lado a Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e França de outro. e) A disputa das áreas árticas e antárticas, após a Segunda Guerra Mundial. 9ª aula do 3º ano Matutino _ online – 15/06/20 Conteúdos: O Período Vargas. Objetivos: Discutir a construção do outro e suas representações ao longo da história. Assunto: O que foi a Era Vargas? E o Movimento de 1930. A Era Vargas foi o período da história republicana brasileira no qual o presidente da República foi Getúlio Dornelles Vargas, que governou ininterruptamente o Brasil entre 1930 e 1945. Posteriormente, Vargas assumiu ainda outro mandato entre 1951 e 1954. A própria chegada de Vargas à presidência representou uma ruptura política com a República Velha. A Revolução de 1930 pôs fim ao domínio político da oligarquia cafeeira paulista no comando do Governo Federal, encerrando, assim, a chamada política do café com leite. A Era Vargas dividiu-se em algumas fases. A primeira diz respeito ao Governo Provisório, que ocorreu entre os anos de 1930 e 1934. Esse foi o período de reorganização do Estado nacional e de preparação para a criação de uma nova Constituição. Entretanto, a demora em se criar uma Assembleia Constituinte levou a oligarquia e industriais paulistas a desencadearem uma guerra contra o governo federal. A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um dos fatos que mais marcaram essa fase e pressionou para que uma nova Constituição fosse elaborada. Atividade. 1) Nos primeiros anos do governo Vargas, as organizações operárias sob controle das correntes de esquerda tentaram se opor ao seu enquadramento pelo Estado. Mas a tentativa fracassou. Além do governo, a própria base dessas organizações pressionou pela legalização. Vários benefícios, como as férias e a possibilidade de postular direitos perante às Juntas de Conciliação e Julgamento, dependiam da condição de ser membro de sindicato reconhecido pelo governo. FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial do Estado, 2002 (adaptado). No contexto histórico retratado pelo texto, a relação entre governo e movimento sindical foi caracterizada a) pelo reconhecimento de diferentes ideologias políticas. b) por um diálogo democraticamente constituído. c) pelas benesses sociais do getulismo. d) pela vinculação de direitos trabalhistas à tutela do Estado e) por uma legislação construída consensualmente. 10ª aula do 3º ano Matutino _ online – 22/06/20 Conteúdos: Goiás e o Período Vargas: “Ludoviquismo” e “Mudancismo”. Objetivos: Discutir a construção do outro e suas representações ao longo da história. Assunto: O que foi a Era Vargas? E o Movimento de 1930. Até o ano de 1749, Goiás não existia, o território pertencia à capitania de São Paulo, somente a partir dessa data que surgiu a capitania de Goiás. Os principais povoados e arraiais surgiram no momento da mineração, no século XVII, constituíam-se de núcleos urbanos instáveis e irregulares, o primeiro governante enviado à nova capitania foi Dom Marcos de Noronha (Conde dos Arcos). A mineração em Goiás teve o seu ápice em 1750, de 1751 a 1770 a extração e exploração do ouro foi diminuindo drasticamente, do ano de 1770 adiante a mineração entrou em decadência, o que provocou o abandono de muitos povoados goianos. O movimento de Independência do Brasil no século XIX não alterou o quadro social e econômico de Goiás, alguns grupos oligárquicos se destacaram durante o período imperial e permaneceram no poder até as primeiras décadas do século XX, como os Bulhões, os Fleury e os Caiado. No ano de 1818, por carta régia de Dom João VI, a Vila tornou-se Cidade de Goiás. No século XX, a oligarquia dos Caiado tomou o poder político do Estado até a Revolução de 1930. Getúlio Vargas, que havia instalado a Revolução, monopolizou o poder e nomeou o interventor Pedro Ludovico Teixeira, que fazia oposição aos Caiado. Um dos primeiros atos políticos de Pedro Ludovico foi executar a política de transferência da capital. Primeiro realizou um levantamento para escolha do local onde seria construída a nova capital, a região escolhida era próxima à cidade de Campinas (Campininha das Flores). Depois iniciou as obras da construção da nova capital, Goiânia, em 1933. A capital foi transferida por decreto no ano de 1937, selando o fim de mais de 200 anos da Cidade de Goiás como capital do Estado. Atividade: 1) Leia o trecho a seguir: A impraticabilidade de se povoar a dita capitania [Goiás] nem outra qualquer parte da América Portuguesa senão com os nacionais da mesma América. E que achando-se todo o sertão daquele vasto continente coberto de índios, estes deviam ser principalmente os que povoassem os lugares, as vilas e as cidades que se fossem formando. (Carta régia de D. José I a D. José Vasconcelos, governador da Capitania de Goiás. 1758. In: PALACIN, Luís. O Século de ouro em Goiás. Goiânia. Editora da UCG, 1994. p, 84.) O documento aponta a preocupação da Coroa Portuguesa com o povoamento da Capitania de Goiás, cujo desdobramento foi a política de: a) Ocupação das terras indígenas. b) Guerra justa contra as tribos indígenas. c) Mestiçagem de brancos, índios e negros. d) Embates intermitentes com as tribos indígenas. e) Implantação de aldeamentos indígenas
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