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Aulas de História 3ª sério ensino médio

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AULAS DE HISTÓRIA 
PROFESSOR BISPO. 
 
Segue meu canal no YouTube: 
 https://www.youtube.com/channel/UCc76FvYZXkMQoIc4W1wVejw?view_as=subscriber 
 
São aulas ministradas no decorrer da pandemia – 2020. 
 
1ª aula do 3º ano Matutino _ online – 15/04/20 
 
Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. 
 
Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de 
disputa por hegemonia 
 
Condições que impulsionaram a luta anticolonial 
 O movimento de descolonização na África e na Ásia, ocorrido a partir de 
meados do século XX, pode ser explicado por fatores externos e internos a 
esses territórios. 
 Externamente, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria transformaram o 
mundo. A Europa, antes protagonista do poder global, perdeu espaço para 
Estados Unidos e União Soviética. Essa mudança contribuiu para enfraquecer 
o controle europeu sobre suas colônias e criou oportunidades que fortaleceram 
as lutas anticolonialistas na África e na Ásia. 
 O surgimento de elites locais gerou uma série de criticas ao modelo colonial, 
que se acentuaram à medida que vários dos membros dessas elites se 
deslocavam para a Europa a fim de completar seus estudos e lá estabeleciam 
contatos com intelectuais de várias parte do mundo. A marginalização dessas 
elites nativas em empregos e cargos subalterno alimentou frustações que 
geraram reivindicações de acesso a postos políticos nas colônias. 
Somava-se a percepção de que a exploração econômica colonial se mostrava 
favorável apenas às metrópoles, desmentindo o discurso de que a presença 
imperial traria progresso e bem-estar a todos. 
 
1) Externamente, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria transformaram o 
mundo. A Europa, antes protagonista do poder global, perdeu espaço para 
Estados Unidos e União Soviética. Quando a Europa perde o protagonismo, o 
que tem haver com a descolonização da África e da Ásia? Explique. 
R- Essa mudança contribuiu para enfraquecer o controle europeu sobre suas 
colônias e criou oportunidades que fortaleceram as lutas anticolonialistas na 
África e na Ásia. 
 
2) O surgimento de elites locais gerou uma série de críticas ao modelo colonial, 
que se acentuaram à medida que vários dos membros dessas elites se 
deslocavam para a Europa a fim de completar seus estudos e lá estabeleciam 
contatos com intelectuais de várias parte do mundo. Qual foi contribuição 
desses intelectuais para a descolonização da África e Ásia? 
R- Somava-se a percepção de que a exploração econômica colonial se 
mostrava favorável apenas às metrópoles, desmentindo o discurso de que a 
presença imperial traria progresso e bem-estar a todos. 
https://www.youtube.com/channel/UCc76FvYZXkMQoIc4W1wVejw?view_as=subscriber
 
 
Tomei como base de referência para o conteúdo o livro didático do 3º ano de 
História da editora Moderna. Capitulo 8 
 
https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/descolonizacao-da-africa-e-da-asia 
 
 
2ª aula do 3º ano Matutino _ online – 24/04/20 
 
Faz-se necessário copiar o texto e responder a atividade 
 
Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. 
 
Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de 
disputa por hegemonia 
 
Resistencia contra o colonizador 
 
 As áreas submetidas ao colonialismo na África e na Ásia possuíam uma longa 
tradição de resistência conta a presença europeia desde o século XIX. Por 
exemplo, na África Setentrional ocorreram diversas revoltas organizadas por 
sudaneses, egípcios e somalis, contra a dominação britânica. Além de um 
sentimento nacionalista, essas resistências muitas vezes foram movidas por 
ideias religiosas, que se transformaram em instrumentos de oposição. 
 Quando falamos de resistência religiosa, podemos citar a rebelião de 
Mamadou Lamine contra o domínio europeu, ocorrido no Senegal entre 1898 e 
1901. Pois os Senegalês não aceitava ser governado por representantes que 
não pertencesse ao islamismo. 
 Outro movimento que contribuiu para antecipar os movimentos de 
emancipação na Ásia foi a expansão imperial japonesa. A medida que a 
derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial se aproximava, nos territórios 
dominados pelo Japão, como Indochina e Coreia, eclodiu uma série de 
movimentos pela independência. 
 Para os povos submetidos à dominação colonial, o colonizador cada vez mais 
representava a figura do privilégio. As principais razões para os atritos nessas 
áreas eram as constantes barreiras jurídicas impostas aos colonizados, 
geralmente vitimas de racismo e impedidos de ocupar cargos públicos 
importantes. 
 As causas desse processo foram bastante variadas: 
 
 A Segunda Guerra Mundial significou o fim da hegemonia econômica e 
militar europeia no mundo, pois, completamente destroçados, os países 
europeus já não podiam manter impérios coloniais. 
 Os movimentos nacionalistas emergentes das colônias foram reforçados 
pela Carta das Nações Unidas, que considerava a autodeterminação dos 
povos um direito básico. 
 O início da Guerra Fria também foi outra grande influência: os Estados 
Unidos e a União Soviética apoiaram os movimentos de independência 
https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/descolonizacao-da-africa-e-da-asia
para influenciar os novos governos e a população, atraindo-os para seus 
respectivos blocos. 
1. "Cremos como verdades evidentes, por si próprias, que todos os homens nasceram iguais, que 
receberam do seu Criador alguns direitos inalienáveis; que entre esses direitos estão a vida, a liberdade e 
a procura da felicidade; que é para assegurar esses direitos que os Governos foram instituídos..." 
(Declaração de Independência dos EUA - 04.07.1776). Esta declaração inspirou-se nos ideais do: 
a) Neoliberalismo. 
b) Absolutismo. 
c) Iluminismo. 
d) Positivismo. 
e) Estoicismo. 
 
3ª aula do 3º ano Matutino _ online – 29/04/20 
 
Faz-se necessário copiar o texto 
 
Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. 
 
Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de 
disputa por hegemonia 
 
Assunto: Processo em andamento 
 
Antecedentes: 
 
Os continentes da África e Ásia, desde o século XV, tornaram-se alvos de 
disputa entre as nações europeias. Com o surgimento do capitalismo 
comercial, a exploração colonial foi maior na América. Porém, os europeus 
continuaram tendo relações comerciais e mantendo o domínio sobre a África e 
a Ásia. 
 Este domínio aumentou no século XIX, em razão das necessidades 
econômicas geradas pela Revolução Industrial. A Europa voltou-se novamente 
a estas regiões, impondo o imperialismo, ou neocolonialismo. Os povos 
asiáticos e africanos não aceitaram passivamente a dominação das potências 
europeias. Desde o início do domínio imperialista, surgiram movimentos de 
rebeldia e luta pela liberdade dos povos colonizados. 
 Independência da Índia 
A Índia foi o primeiro país asiático a iniciar a luta pela independência. No final 
do século XIX, haviam ocorrido manifestações nacionalistas contra a 
dominação inglesa. O grande líder do movimento pela independência foi 
Mahatma Gandhi. O termo mahatma significa “grande alma”. Gandhi era contra 
a luta armada e iniciou um movimento de luta pacífica, não-violenta, chamado 
de Satyagraha. As campanhas de resistência passivam à dominação inglesa 
iniciaram em 1919. 
O movimento pela libertação foi crescendo, mas nem sempre foi pacífico, 
sendo frequentes as prisões, as mortes e a violência. Porém, a população foi 
aderindo sem parar, até 1947, quando a Inglaterra reconheceu a 
independência. Como os hindus e muçulmanos que habitavam a região viviam 
divididos e em constante conflito, o território foi dividido em dois Estados 
independentes: a União Indiana, para os hindus; e o Paquistão, para os 
muçulmanos. 
Em 1971, o Paquistão Oriental separa-se do Paquistão Ocidental, constituindo 
a República de Bangladesh 
 
 
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/descolonizacao-da-
asia-e-da-africa 
 
 
 
 
 
4ª aula do 3º ano Matutino_ online – 04/05/20 
 
Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. 
 
Objetivos: Retomar o aprendizado através de perguntas relacionadas ao 
conteúdo já trabalhado. 
 
Observações: As questões objetivas são é necessário que copie o enunciado 
e apenas a alternativa correta. 
 
1) (Fuvest) Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização 
na África, sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países 
daquele continente a se tornarem independentes. Isto se explica: 
a) Pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias. 
b) Pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar 
Cabral. 
c) Pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na 
benevolência. 
d) Pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a 
dominação. 
e) Pela intransigência do salazarismo somente eliminada com a Revolução de 
Abril de 1974 
 
2) A Inglaterra, detentora do mais rico e poderoso império marítimo, chegou ao 
auge de sua supremacia no Século XIX. A decadência do Império Britânico e o 
processo de descolonização nas colônias oriundas de povoamento inglês 
relacionam-se com 
a) A educação política veiculada pelos dominadores, procurando desenvolver a 
consciência anti-imperialista dos dominados. 
b) A transformação de alguns domínios em comunidades autônomas e iguais, 
não subordinadas umas às outras, embora unidas por uma fidelidade comum à 
Coroa Britânica e livremente associadas. 
c) O controle administrativo direto das terras árabes, segundo fundamentos 
filantrópicos e zelo missionário. 
d) O prolongado governo pela força e sem nenhum grau de autonomia dos 
domínios do Canadá, Austrália e Nova Zelândia. 
e) A transferência de tecnologia para os domínios da África e da Ásia, a fim de 
assegurar imediata independência econômica. 
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/descolonizacao-da-asia-e-da-africa
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/descolonizacao-da-asia-e-da-africa
3) Descolonização Afro-asiática: Quando comparada à revolução chinesa, a 
independência indiana adquire uma singularidade que, ainda hoje, desperta a 
atenção dos estudiosos. Ao contrário de uma revolução comunista, a índia 
adquiriu sua independência pela via pacífica. Identifique o comentário que se 
refere, corretamente, à política implementada por Gandhi para obter a 
independência. 
a) A política de desobediência civil, cujo exemplo foi a chamada Marcha do Sal, 
fundamentava-se no princípio da resistência pela violência. 
b) O sistema hindu, fundado na igualdade social e no sistema de castas, 
representou um obstáculo à independência indiana. 
c) Parte significativa da burguesia indiana apoiou a política de Gandhi, pois o 
seu programa de defesa do produto nacional ajudava a combater a 
concorrência dos materiais ingleses. 
d) A doutrina da dignidade do trabalho defendida por Gandhi implicava a 
defesa intransigente de greves de cunho político. 
e) O principal impulso do programa de Gandhi era a proposta de reformulação 
da aldeia tradicional com a introdução da mecanização no campo. 
 
4) "A Conferência está de acordo em declarar que o colonialismo, em todas as 
suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente." 
(DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE BANDUNG, abril de 1955) 
Após a Segunda Guerra Mundial, a dominação ocidental no continente asiático 
e no continente africano foi contestada por movimentos locais de confronto com 
as nações imperialistas, em prol da independência e da autodeterminação dos 
povos desses continentes. Dentre os fatores que possibilitaram o processo de 
descolonização afro-asiático, NÃO podemos apontar a(o): 
 
a) influência da doutrina socialista, principalmente nas áreas coloniais que 
sofreram transformações revolucionárias, tais como o Vietnã e Angola. 
b) transferência para as áreas coloniais de uma ideologia humanista e 
antinacionalista, expressa na organização doutrinária do Bloco dos Não-
Alinhados. 
c) deslocamento dos centros hegemônicos das decisões políticas 
internacionais da Europa para os EUA e a U.R.S.S. 
d) enfraquecimento das potências coloniais europeias provocado por sua 
participação na Segunda Guerra Mundial. 
e) fim do mito da inferioridade dos povos afro-asiáticos, em virtude das vitórias 
japonesas contra os ocidentais na guerra do Pacífico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª aula do 3º ano Matutino _ online – 11/05/20 
 
Conteúdos: Processos de Descolonização da África e da Ásia. 
 
Objetivos: Retomar o aprendizado através de perguntas relacionadas ao 
conteúdo já trabalhado. 
 
Observações: Assista o vídeo com as explicações das respostas corretas de 
cada questões. 
 
1) (Fuvest) Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização 
na África, sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países 
daquele continente a se tornarem independentes. Isto se explica: 
a) Pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias. 
b) Pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar 
Cabral. 
c) Pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na 
benevolência. 
d) Pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a 
dominação. 
e) Pela intransigência do salazarismo somente eliminada com a Revolução de 
Abril de 1974 
 
2) A Inglaterra, detentora do mais rico e poderoso império marítimo, chegou ao 
auge de sua supremacia no Século XIX. A decadência do Império Britânico e o 
processo de descolonização nas colônias oriundas de povoamento inglês 
relacionam-se com 
a) A educação política veiculada pelos dominadores, procurando desenvolver a 
consciência anti-imperialista dos dominados. 
b) A transformação de alguns domínios em comunidades autônomas e iguais, 
não subordinadas umas às outras, embora unidas por uma fidelidade comum à 
Coroa Britânica e livremente associadas. 
c) O controle administrativo direto das terras árabes, segundo fundamentos 
filantrópicos e zelo missionário. 
d) O prolongado governo pela força e sem nenhum grau de autonomia dos 
domínios do Canadá, Austrália e Nova Zelândia. 
e) A transferência de tecnologia para os domínios da África e da Ásia, a fim de 
assegurar imediata independência econômica. 
3) Descolonização Afro-asiática: Quando comparada à revolução chinesa, a 
independência indiana adquire uma singularidade que, ainda hoje, desperta a 
atenção dos estudiosos. Ao contrário de uma revolução comunista, a índia 
adquiriu sua independência pela via pacífica. Identifique o comentário que se 
refere, corretamente, à política implementada por Gandhi para obter a 
independência. 
a) A política de desobediência civil, cujo exemplo foi a chamada Marcha do Sal, 
fundamentava-se no princípio da resistência pela violência. 
b) O sistema hindu, fundado na igualdade social e no sistema de castas, 
representou um obstáculo à independência indiana. 
c) Parte significativa da burguesia indiana apoiou a política de Gandhi, pois o 
seu programa de defesa do produto nacional ajudava a combater a 
concorrência dos materiais ingleses. 
d) A doutrina da dignidade do trabalho defendida por Gandhi implicava a 
defesa intransigente de greves de cunho político. 
e) O principal impulso do programa de Gandhi era a proposta de reformulação 
da aldeia tradicional com a introdução da mecanização no campo. 
 
4) "A Conferência está de acordo em declarar que o colonialismo, em todas as 
suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente." 
(DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE BANDUNG, abril de 1955) 
Após a Segunda Guerra Mundial, a dominação ocidental no continente asiático 
e no continente africano foi contestada por movimentos locais de confronto com 
as nações imperialistas, em prol da independência e da autodeterminação dos 
povos desses continentes. Dentre os fatores que possibilitaram o processo de 
descolonização afro-asiático, NÃO podemos apontar a(o): 
 
a) influência da doutrina socialista, principalmente nas áreas coloniaisque 
sofreram transformações revolucionárias, tais como o Vietnã e Angola. 
b) transferência para as áreas coloniais de uma ideologia humanista e 
antinacionalista, expressa na organização doutrinária do Bloco dos Não-
Alinhados. 
c) deslocamento dos centros hegemônicos das decisões políticas 
internacionais da Europa para os EUA e a U.R.S.S. 
d) enfraquecimento das potências coloniais europeias provocado por sua 
participação na Segunda Guerra Mundial. 
e) fim do mito da inferioridade dos povos afro-asiáticos, em virtude das vitórias 
japonesas contra os ocidentais na guerra do Pacífico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª aula do 3º ano Matutino _ online – 11/05/20 
 
Conteúdos: Segunda Guerra mundial. 
 
Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de 
disputa por hegemonia. 
 
Observações: Assista o vídeo com as explicações das respostas corretas de 
cada questões do dia 04/05/20 
 
CAMINHO DA GUERRA 
 Os acontecimentos que levaram à eclosão do conflito 
Os vencedores da Primeira Guerra Mundial (1914–1918) impuseram várias 
medidas aos países derrotados. Os alemães consideraram essas imposições 
extremamente duras e humilhantes. 
Os principais objetivos de Hitler eram acabar com as imposições do tratado de 
Versalhes e romper o domínio internacional criado pelos países vencedores da 
Primeira Guerra Mundial. 
 Rompimento da ordem internacional 
Com governos fortes e autoritários, Alemanha, Itália e Japão conseguiram alto 
grau de disciplina social, dirigindo seus esforços para recuperação econômica 
e o desenvolvimento militar. Esses países queriam modificar a ordem 
internacional estabelecida pelos os vencedores da Primeira Guerra Mundial. Na 
década de 30 esses países adotaram uma política externa agressiva. Diante 
dessa agressividade, Inglaterra e França assumiram uma política de 
apaziguamento, pois se beneficiavam com a ordem internacional em vigor. 
 
Atividades: 
 
1) “Nosso povo alemão, hoje esfacelado, jazendo entregue, sem defesa, aos 
pontapés do resto do mundo, tem, precisamente, necessidade da força, que a 
confiança em si proporciona. Todo o sistema de educação e cultura deve visar 
a dar às crianças de nosso povo a convicção de que são absolutamente 
superiores aos outros povos.” 
HITLER, Adolf. Minha Luta. FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1977. 
A passagem do livro de Adolf Hitler permite perceber o espírito nacionalista que 
permeava sua política, marcada por um revanchismo com os países que 
haviam derrotado a Alemanha na Primeira Guerra Mundial. O objetivo era 
também superar as humilhantes condições de rendição estabelecidas pelo: 
 
a) Pacto Germano-Soviético. 
b) Tratado de Brest-Litovski. 
c) Paz de Kappel. 
d) Tratado de Versalhes. 
e) Pacto de Varsóvia. 
 
 
 
 
 
 
6ª aula do 3º ano Matutino _ online – 18/05/20 
 
Conteúdos: Segunda Guerra mundial. 
 
Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de 
disputa por hegemonia. 
 
Observações: 
 
Assunto: O Brasil na Segunda Guerra Mundial 
 
Quando a guerra transformou-se numa guerra total, dispostos a interceptar 
remessas de alimentos e matérias-primas para a Inglaterra e os Estados 
Unidos, os nazistas, sem nenhuma declaração formal de guerra, 
empreenderam uma campanha submarina no Atlântico, na qual atacaram, de 
15 a 17 de agosto de 1942, cinco navios brasileiros (Baependi, Itagiba, 
Araraquara, Aníbal Benévolo e Araras). 
Este ataque obrigou o governo brasileiro a abandonar a neutralidade que vinha 
mantendo. Durante a II Reunião de Consulta dos Chanceleres Americanos, 
realizada no Rio de Janeiro, em janeiro de 1942, foi anunciado o rompimento 
das relações diplomáticas e comerciais do Brasil com a Alemanha, a Itália e o 
Japão. No dia 22 de agosto Getúlio Vargas reuniu o ministério para a 
declaração de guerra à Alemanha e à Itália. 
A contribuição militar inicial não se limitou ao fornecimento das bases aéreas e 
navais do Nordeste, que possibilitaram a invasão da África do Norte. A Marinha 
Brasileira fez a cobertura das rotas mercantes do Atlântico Sul, protegendo os 
navios que levavam materiais estratégicos. 
O Brasil foi o único país da América Latina que participou diretamente da 
Segunda Guerra Mundial. 
 
Atividade: 
 
1) A Segunda Grande Guerra (1939-1945) adquiriu caráter mundial a partir de 
7 de dezembro de 1941, quando: 
a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos. 
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África. 
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor 
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da 
Ásia; 
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo. 
 
https://www.sohistoria.com.br/ef2/segundaguerrabr/ 
https://www.sohistoria.com.br/ef2/segundaguerrabr/
 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-segunda-guerra.htm 
 
 
 
 
 
 
7ª aula do 3º ano Matutino _ online – 25/05/20 
 
Conteúdos: Segunda Guerra mundial. 
 
Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de 
disputa por hegemonia. 
 
Assunto: O avanço fulminante da Alemanha na Segunda Guerra Mundial 
 
Após os ensaios bélicos da Guerra Civil Espanhola e a consolidação do Pacto 
Germano-Soviético, Hitler parecia pronto para empreender as suas primeiras 
ações militares. No primeiro dia do mês de setembro de 1939, as tropas 
hitleristas invadiram a Polônia e ali instituíram um governo geral. A fácil 
conquista do território logo mobilizou as forças britânicas e francesas contra a 
Alemanha. 
Entusiasmado pelas vitórias do ditador alemão, Benito Mussolini decidiu prestar 
apoio aos nazistas. No mesmo ano, o apoio do Japão foi reafirmado no 
momento em que as autoridades nipônicas queriam controlar regiões asiáticas 
de interesse dos Estados Unidos. Controlando seu principal inimigo continental 
(França), os exércitos de Adolf Hitler organizaram uma ofensiva contra os 
ingleses. Os britânicos, contando com o apoio dos Estados Unidos, esperavam 
enfraquecer as forças alemãs 
Entre 1940 e 1941, os alemães conseguiram vencer os ingleses impondo-lhes 
o ataque aos comboios navais que forneciam armas e suprimentos para a 
Inglaterra. Buscando tomar Londres, capital do país, os alemães decidiram 
realizar uma série de bombardeios aéreos contra a cidade. Graças ao uso de 
radares e à habilidade dos pilotos da Royal Air Force, a Inglaterra conseguiu 
evitar mais uma conquista militar alemã. 
 
Correção das atividades da aula do dia 18/05 
 
1) A Segunda Grande Guerra (1939-1945) adquiriu caráter mundial a partir de 
7 de dezembro de 1941, quando: 
a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos. 
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África. 
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor 
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da 
Ásia; 
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo. 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-segunda-guerra.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
8ª aula do 3º ano Matutino _ online – 04/06/20 
 
Conteúdos: A Guerra Fria e suas consequências. 
 
Objetivos: Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de 
disputa por hegemonia. 
 
Assunto: Capitalismo X Socialismo: O mundo em guerra fria. 
 
Em 1945, ao terminar a Segunda Guerra Mundial, a Europa estava ainda mais 
arrasada do que no fim da Primeira Guerra. 
 Em busca da paz 
No final da Segunda Guerra Mundial, uma proposta ganhou força entre muitos 
países: criar mecanismos para garantir o convívio pacífico dos diferentes 
povos. 
 A guerra fria 
Apesar das diferenças ideológicas existentes entre os países aliados, eles 
haviam unido seus esforços para derrotar um inimigo imediato, o 
expansionismo militar nazista. 
Entretanto, as divergências não demoraram a surgir. A URSS, à medida que 
avançava contra o Exército alemão, havia controlado várias regiões do Leste 
europeu. Com issoo país emergia do pós-guerra como uma das grandes 
potências militares e política do mundo. 
Os países com economia capitalista se alarmaram com a expansão soviética. 
O primeiro-ministro Winston Churchill, já em 1945, declarava: “A ameaça 
soviética, no meu entender, já tomou o lugar do inimigo nazista. 
O bloco liderado pelos soviéticos no Leste europeu foi chamado pelo primeiro-
ministro inglês de cortina de ferro, uma forma de denunciar o que considerava 
falta de democracia na região. A expressão entrou para o vocabulário de um 
novo conflito, a guerra fria, que na época apenas começava a se esboçar e 
que iria opor, durante mais de quatro décadas, o bloco socialista, liderado pela 
URSS, e o capitalista, comandado pelos EUA. 
 A política de contenção ao comunismo. 
 Para os defensores do mundo capitalista, os temores de Churchill não era 
infundados. O comunismo avançava em toda a Europa. Além do Leste europeu, 
os partidos comunistas na Itália e na França haviam adquirido grande prestigio 
popular, por sua atuação nas lutas de resistência, e ameaçava conquistar o 
poder. 
 
1) A “Guerra Fria” foi a expressão utilizada para caracterizar um tipo de política 
externa decorrente da: 
a) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, entre as duas guerras 
mundiais. 
b) Polarização do mundo em blocos interessados na exploração e posse da 
Sibéria. 
c) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, após a Segunda 
Guerra Mundial. 
d) Polarização do mundo em dois blocos liderados pela Alemanha, Itália e 
Japão. De um lado a Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e França de outro. 
e) A disputa das áreas árticas e antárticas, após a Segunda Guerra Mundial. 
9ª aula do 3º ano Matutino _ online – 15/06/20 
 
Conteúdos: O Período Vargas. 
 
Objetivos: Discutir a construção do outro e suas representações ao longo da 
história. 
 
Assunto: O que foi a Era Vargas? E o Movimento de 1930. 
 
A Era Vargas foi o período da história republicana brasileira no qual o presidente 
da República foi Getúlio Dornelles Vargas, que governou ininterruptamente o 
Brasil entre 1930 e 1945. Posteriormente, Vargas assumiu ainda outro mandato 
entre 1951 e 1954. 
A própria chegada de Vargas à presidência representou uma ruptura política 
com a República Velha. A Revolução de 1930 pôs fim ao domínio político da 
oligarquia cafeeira paulista no comando do Governo Federal, encerrando, assim, 
a chamada política do café com leite. 
A Era Vargas dividiu-se em algumas fases. A primeira diz respeito ao Governo 
Provisório, que ocorreu entre os anos de 1930 e 1934. Esse foi o período de 
reorganização do Estado nacional e de preparação para a criação de uma nova 
Constituição. Entretanto, a demora em se criar uma Assembleia Constituinte 
levou a oligarquia e industriais paulistas a desencadearem uma guerra contra o 
governo federal. A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um dos fatos que 
mais marcaram essa fase e pressionou para que uma nova Constituição fosse 
elaborada. 
 
Atividade. 
 
1) Nos primeiros anos do governo Vargas, as organizações operárias sob 
controle das correntes de esquerda tentaram se opor ao seu enquadramento 
pelo Estado. Mas a tentativa fracassou. Além do governo, a própria base dessas 
organizações pressionou pela legalização. Vários benefícios, como as férias e a 
possibilidade de postular direitos perante às Juntas de Conciliação e 
Julgamento, dependiam da condição de ser membro de sindicato reconhecido 
pelo governo. 
FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial do Estado, 2002 (adaptado). 
No contexto histórico retratado pelo texto, a relação entre governo e movimento 
sindical foi caracterizada 
 
a) pelo reconhecimento de diferentes ideologias políticas. 
b) por um diálogo democraticamente constituído. 
c) pelas benesses sociais do getulismo. 
d) pela vinculação de direitos trabalhistas à tutela do Estado 
e) por uma legislação construída consensualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
10ª aula do 3º ano Matutino _ online – 22/06/20 
 
Conteúdos: Goiás e o Período Vargas: “Ludoviquismo” e “Mudancismo”. 
 
Objetivos: Discutir a construção do outro e suas representações ao longo da 
história. 
 
Assunto: O que foi a Era Vargas? E o Movimento de 1930. 
 
Até o ano de 1749, Goiás não existia, o território pertencia à capitania de São 
Paulo, somente a partir dessa data que surgiu a capitania de Goiás. Os 
principais povoados e arraiais surgiram no momento da mineração, no século 
XVII, constituíam-se de núcleos urbanos instáveis e irregulares, o primeiro 
governante enviado à nova capitania foi Dom Marcos de Noronha (Conde dos 
Arcos). 
A mineração em Goiás teve o seu ápice em 1750, de 1751 a 1770 a extração e 
exploração do ouro foi diminuindo drasticamente, do ano de 1770 adiante a 
mineração entrou em decadência, o que provocou o abandono de muitos 
povoados goianos. 
O movimento de Independência do Brasil no século XIX não alterou o quadro 
social e econômico de Goiás, alguns grupos oligárquicos se destacaram durante 
o período imperial e permaneceram no poder até as primeiras décadas do 
século XX, como os Bulhões, os Fleury e os Caiado. No ano de 1818, por carta 
régia de Dom João VI, a Vila tornou-se Cidade de Goiás. 
No século XX, a oligarquia dos Caiado tomou o poder político do Estado até a 
Revolução de 1930. Getúlio Vargas, que havia instalado a Revolução, 
monopolizou o poder e nomeou o interventor Pedro Ludovico Teixeira, que fazia 
oposição aos Caiado. 
Um dos primeiros atos políticos de Pedro Ludovico foi executar a política de 
transferência da capital. Primeiro realizou um levantamento para escolha do 
local onde seria construída a nova capital, a região escolhida era próxima à 
cidade de Campinas (Campininha das Flores). Depois iniciou as obras da 
construção da nova capital, Goiânia, em 1933. A capital foi transferida por 
decreto no ano de 1937, selando o fim de mais de 200 anos da Cidade de Goiás 
como capital do Estado. 
 
Atividade: 
1) Leia o trecho a seguir: 
A impraticabilidade de se povoar a dita capitania [Goiás] nem outra qualquer 
parte da América Portuguesa senão com os nacionais da mesma América. E 
que achando-se todo o sertão daquele vasto continente coberto de índios, estes 
deviam ser principalmente os que povoassem os lugares, as vilas e as cidades 
que se fossem formando. (Carta régia de D. José I a D. José Vasconcelos, governador da Capitania de 
Goiás. 1758. In: PALACIN, Luís. O Século de ouro em Goiás. Goiânia. Editora da UCG, 1994. p, 84.) 
 
O documento aponta a preocupação da Coroa Portuguesa com o povoamento 
da Capitania de Goiás, cujo desdobramento foi a política de: 
 
a) Ocupação das terras indígenas. 
b) Guerra justa contra as tribos indígenas. 
c) Mestiçagem de brancos, índios e negros. 
d) Embates intermitentes com as tribos indígenas. 
e) Implantação de aldeamentos indígenas

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