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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS BACHARELADO EM DIREITO DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR (A): Ricardo Felipe de Souza Caramês Carga horária total da disciplina:40H Ano: 2020 Semestre:1º Turma:CCJ0386 Valor da avaliação: ALUNO (A): Tipo de Prova : AV1 ( ) AV2 ( x ) AV3 ( ) Turno: Matutino e Noturmo INSTRUÇÕES: 1. Prova sem consulta; 2. Questões respondidas a lápis não serão consideradas; 3. Rasuras e/ou uso de corretivos nas questões de anulam a questão; 4. Proibido o uso de celulares e/ou dispositivos eletrônicos 5. Proibido o empréstimo de qualquer material durante a realização da prova. 1. "Delimita o espaço de atuação da soberania e é objeto de direito do próprio Estado". A afirmação se refere a: a) Povo b) Soberania c) Nação d) População e) Território 2. Thomas Hobbes escreveu que "Uma lei de natureza (lex naturalis) é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense poder contribuir melhor para preservá-la." HOBBES, Thomas. Leviatã, ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Coleção "Os Pensadores". p.79. Assinale a alternativa correta. a) A condição natural do homem é a perfeita harmonia em relação ao seu semelhante. b) A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a paz e segui-la. c) No estado de natureza, os homens são governados pela razão divina. d) No estado de natureza, o homem não tem direito a todas as coisas, por isso, ele tem segurança. e) A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a guerra a todo custo. 3. Ao tratar sobre a origem do Estado, a corrente contratualista apresenta este ente como uma criação artificial que parte da vontade do homem. Dessa forma, contrapõe-se diretamente a corrente naturalista. Neste sentido, apresente as principais diferenças entre estas duas correntes. Segundo a Teoria Geral do Estado, são elementos essenciais que caracterizam o Estado: a) soberania interna, território e função social do Estado. b) infinalidade, soberania, população, povo e nacionalidade. c) povo, território e soberania ou poder político, necessariamente. d) população, governo e nacionalidade. e) CCCEE 5.De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o estado de natureza do homem é a guerra de todos contra todos. Nesse sentido, é correto afirmar que o contrato entre cidadão proposto por Hobbes deve ser feito de modo a garantir o paradigma estatal do: a) Estado Liberal. b) Estado Social. c) Estado Absoluto. d) Estado Pós-moderno. e) Estado Providência. 6.A doutrina tradicional indica como elementos constitutivos do Estado: a) a finalidade, o povo e o patrimônio. b) a soberania, a eticidade e o território. c) o povo, o território e a soberania. d) a finalidade, a eticidade e o patrimônio. e)a moralidade, a impessoalidade e a legalidade. a) Thomas Hobbes; Rousseau e John Locke. b) John Locke; Rousseau e Thomas Hobbes. c) John Locke; Hobbes e Rousseau. d) Thomas Hobbes, John Locke e Rousseau e) Rousseau, Hobbes e Locke 4. Leia com atenção as assertivas abaixo para responder sobre os contratualistas e pacto socialI No estado de natureza, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos, a lei dos lobos. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.II Todos os homens nascem e são iguais por natureza. Usam a razão, um bem comum, para construir a sociedade, e dela partilhar os resultados. O Estado vem do direito natural, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade. O Estado deve promulgar o bem estar geral. O governo não pode ser tirânico, nem patriarcal. A relação entre os indivíduos e o Estado é de confiança.III O contrato social não se tratava de um contrato estabelecido entre os indivíduos e sim de cada um consigo mesmo e que transformava cada indivíduo num cidadão.A principal cláusula deste contrato é a alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, à comunidade.De acordo com o exposto acima marque a sequência correta : 7.John Locke foi um importante filósofo inglês. É considerado um dos líderes da doutrina filosófica conhecida contratualismo. Nasceu em 29 de agosto de 1632 na cidade inglesa de Wrington. Sua obra tem como tema central a defesa do: a) Estado Liberal. b) Estado Democrático. c) Estado Absolutista. d) Estado Social. e) Estado Neoliberal. 8.O conceito "estado de natureza" é uma hipótese teórica cuja função é explicar a existência dos indivíduos em uma situação pré-social. Duas foram as principais concepções desse conceito: na primeira, os indivíduos viveriam isolados, em luta permanente e com medo constante; a fim de se protegerem, inventaram as armas. Na segunda, os indivíduos viveriam isolados em florestas, sobrevivendo ao sabor da natureza, desconhecendo lutas e comunicando- se com benevolência. Essas concepções podem ser atribuídas, respectivamente, a: a) Stuart Mill; Rousseau. b) Maquiavel; Rousseau. c) Hobbes; Locke. d) Hobbes; Rousseau. e) Marx; Locke. 9.Leia o texto a seguir. Que seja, portanto ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas portas; que mesmo quando está em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo que existem leis e funcionários públicos armados, prontos a vingar qualquer injúria que lhe possa ser feita. (HOBBES. Leviatã. Trad. J. P. Monteiro e M. B. N. da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 80.) O texto de Hobbes diverge de uma ideia central da filosofia política de Aristóteles. Assinale a alternativa que identifica essa ideia aristotelica. a) É inerente à condição humana viver segundo as condições adversas do estado de natureza. b) A sociabilidade se configura como natural aos seres humanos. c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade originária do homem natural. d) A insociável sociabilidade é característica imanente às ações humanas. e) O Estado é incapaz de prover a segurança dos súditos. 10.Leia o texto a seguir. Na Primeira Secção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. (DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformulação discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, é correto afirmar: a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei. b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação. c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. 11.Mas , afinal, para que serve aInternet? Serve para que milhões de pessoas separadas por milhares de quilômetros conversem horas a fio teclando suas frases nos computadores e pagando o preço de uma ligação telefônica local. Serve para consultar um livro ou um documento em 2000 bibliotecas que podem ser acessadas a distancia 24 horas por dia. É a verdadeira “aldeia global”. A Internet permite ao usuário invadir bibliotecas do mundo inteiro, visitar o Louvre e ver seus quadros ou reservar uma passagem no próximo voo para qualquer país. Pela Internet fala-se com o mundo. A revolução tecnológica provoca mudanças na vida das comunidades e das pessoas. Descreva quais são as mudanças mais significativas, advindas da tecnologia, que podem ser observadas no seu meio social. (1,0) 12.Assistimos de forma generalizada a um recrudescimento de relações agressivas entre as pessoas. Em muitas cidades do mundo, principalmente as metrópoles vive-se um clima de guerra civil, com quadrilhas organizadas, gangues, narcotráfico internacional, contrabando, seqüestro de pessoas, assaltos, roubos, chacinas, etc. Não se pode contestar que hoje há uma banalização da violência urbana. A intolerância e a desconfiança para com o vizinho, para com as pessoas estranhas e mesmo dentro da própria família é cada vez maior. Para muitas pessoas a violência e a hostilidade são recursos de defesa. Esse comportamento é incentivado pelo individualismo da sociedade contemporânea. A intolerância não aceita o “outro”, o “estranho”, o “imigrante”, o “estrangeiro”. Não ocorre, facilmente, a aceitação do “outro”, do “diferente”. Faça uma análise sobre a violência abordando as visões de moral e ética aplicada à política e as teorias de formação do estado. (1,0) Compromisso com a jovem advocacia Luis Augusto Guterres e Misael Rocha "O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente." Gandhi A OAB, na ocasião em que completa 85 anos, sofre pressão por reformas e modernização na esteira do mundo de hoje mergulhado em céleres e profundas transformações. Assistimos, às vezes estupefatos, as mudanças nas concepções de mercado com a supremacia do negócio virtual sobre o material, a imposição de conceitos éticos na política em contraposição às praticas clientelistas e os novos conceitos de tolerância nas relações afetivas humanas, diante de tudo isso, instituições vetustas e venerandas, a exemplo da "nossa" Ordem são instadas a acompanhar o bonde, ou melhor, o trem bala, da história. Os jovens advogados, conceito que abrange todos os advogados e advogadas que contam com menos de cinco anos de inscrição na OAB, hoje perfazem, aproximadamente, mais de 50% do total dos inscritos, e, apesar deste percentual considerável e expressivo, estão obstaculizados em participar das decisões políticas e administrativas nos Conselhos Estaduais e no Federal de sua própria classe; explico: de acordo com o artigo 63, §2º, F, da lei 8.906, Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado é obrigado a votar, independentemente do seu tempo de inscrição nos quadros da Ordem. Entretanto, este mesmo advogado não pode ser eleito caso tenha menos de cinco anos de registro. A consequência é a perda da participação de advogados em início de carreira, muitas vezes jovens, nos quadros diretivos da OAB. Resta desta forma, aos jovens advogados, o engajamento em Comissões de Jovens Advogados como forma de aproximação com a entidade de classe; em nossa Seccional, a Comissão dos Jovens Advogados conta com o maior número de participantes, dentre todas as dezenas de comissões da OAB/MA; evidente reflexo do contingente de jovens advogados no universo dos inscritos, entretanto, apesar do peso numérico e qualitativo da jovem advocacia, não lhes era assegurado direito à voz nas sessões do Conselho Estadual. Para assegurar a participação deste segmento da advocacia nos destinos da classe, na reunião ordinária de junho/17 do Conselho Pleno da OAB, seccional Maranhão, foi criado o Conselho Estadual da Jovem Advocacia. Assim, a gestão fez história ao definir competências a este novo Conselho de "fomentar o debate dos temas inerentes à jovem advocacia e de promover e ampliar a participação dos jovens advogados nas atividades da OAB-MA", explicou o presidente da Seccional Maranhense, Thiago Diaz. "O objetivo é que tanto a Comissão de Jovens Advogados (CJA) e o Conselho atuem de maneira conjunta em integrar o jovem advogado à instituição, além de buscar meios que proporcionem a qualificação dos novos profissionais e inseri-los no mercado de trabalho", acrescentou o presidente da CJA. O Conselho Estadual da Jovem Advocacia é um passo importante, mas não definitivo, na integração dos Jovens Advogados na politica da classe, embora assegurado pelo presidente da Seccional o direito à voz nas sessões do Conselho, como de fato o possuem todos os advogados, prossegue a luta pela extinção da inconciliável "cláusula de barreira" (art. 131, §, F, da lei 8.906) para garantir o direito a voto nos órgãos da classe a todos os advogados. Em compromisso aos jovens advogados a OAB está moralmente compelida ao cumprimento do dever de casa e promover sua própria modernização. Existem diversas outras ideias. Todavia, é necessário que todos participem. Devemos avançar sobre o tempo e não apenas nos adaptar a ele. ____________ *Luis Augusto Guterres é conselheiro Federal da OAB/MA. *Misael Rocha é presidente da Comissão dos Jovens Advogados da OAB/MA. 1- Discorra a respeito da política participativa de jovens advogados na OAB.
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