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Intervenções em Populações Diferenciadas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU 
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório elabora para a disciplina 
Intervenções em Populações Diferenciadas, 
 
 
 
 
 
 
Mírian Thaís Bezerra dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE 
2020 
 O relatório aqui apresentado diz respeito as rodas de conversa realizadas na 
disciplina Intervenções em populações diferenciadas, com profissionais da psicologia que 
atuam nas Políticas Públicas da Assistência Social e afins, embasados nos conhecimentos 
advindo da Psicologia Social. 
 No dia 03 de novembro de 2020 aconteceu a primeira roda de conversa com Cibele 
que atua com o público na infância e adolescência, em relação a suas vulnerabilidades e 
violação de direitos, pautando as intervenções no contexto coletivo. Trabalhou com 
abrigo institucional, medidas socioeducativas e também em situações de trabalho infantil. 
Na sua fala nota-se o cuidado na atuação pautada pelas Políticas Públicas e buscando 
sempre analisar o contexto social como um todo. 
 Relatou que em sua atuação em relação ao trabalho infantil tem um caráter 
explorador e que viola os direitos das crianças e dos adolescentes, fazendo com que as 
vezes as crianças fiquem suscetíveis as drogas, a exploração sexual, diferente do trabalho 
com os indígenas que tem um caráter relacionado a questões culturais. Mostrando uma 
visão crítica em relação as políticas públicas e a realidade social, se atentando para o 
capitalismo. Buscando se pautar em um trabalho nos espaços de atuação para que os 
direitos que cabem a eles sejam acessados. 
 Na conversa ressalta a importância da escuta qualificada, partindo de uma postura 
não julgadora, nesse campo, que trabalha com um público de certa forma já fragilizado, 
buscando acolher a demanda, buscando se atentar a estratégias além das intervenções 
individuais, analisando também a dimensão coletiva, mostrando a importância de 
intervenções com grupos, atuação das esquipes multiprofissionais e trabalho de rede. 
 Na roda de conversa houve questionamentos buscando fazer com que os 
estudantes participassem ativamente e mostrando sua visão sobre determinados assuntos. 
Trouxe exemplos da sua prática para auxiliar no entendimento, discorrendo sobre 
algumas intervenções realizadas. Em seus discurso falou sobre a deficiência do ensino 
em relação as políticas públicas e a importância da supervisão e do acesso a materiais que 
ajudam no embasamento para a prática nesse campo. 
 Ao final falou sobre ato infracional e as medidas cabíveis as crianças e aos 
adolescentes, em relação as crianças são medidas protetivas e os adolescentes são medidas 
que os responsabilizam pelos atos cometidos, através de intervenções que buscam ter 
caráter educativo, e mostrando a relação de trabalho infantil com os adolescentes que 
cometem ato infracional, mostrando que a maioria dos adolescentes trabalharam na 
infância. 
 No dia 10 de novembro de 2020, Andreza falou sobre sua atuação no CREAS, 
onde já trabalha há 4 anos, iniciou sua conversa explicando sobre o serviço, falando sobre 
seu público de atendimento, que são as pessoas que já se encontram em alguma situação 
de violação de direitos. Explicou como se dá a forma de acesso desse público, falando de 
situações em que o público é encaminhado e situações de demanda espontânea, falando 
sobre os relatórios que devem ser feitos em relação aos atendimentos. 
 Na sua fala explicou sobre a equipe que compõe o CREAS, e as normativas e 
legislações para auxiliar no funcionamento do serviço e as orientações técnicas para 
auxiliar o profissional na sua prática, com a atuação pautada sempre na questão ética da 
profissão. 
 Em seu discurso, falou sobre sua prática e a diferença em relação a teoria, 
ressaltando sobre algumas falhas no sistema das políticas públicas, o que de certa forma 
pode dificultar o trabalho do psicólogo frente a sua demanda, que ela ressaltou que era 
uma grande demanda, há também uma dificuldade de articulação com alguns outros 
órgãos da rede de atuação. 
 Sanou algumas dúvidas sobre alguns aspectos da atuação, proporcionando assim 
um melhor entendimento sobre a prática, ampliando os conhecimentos relacionados a ela. 
 No dia 01 de dezembro de 2020 a roda de conversa foi com Ana Elizabeth, que 
iniciou falando da sua carreira profissional, em que atuou como docente em instituições 
públicas e privadas, suas experiências com a psicologia social durante a graduação e seu 
trabalho voltado para ela hoje, ela atua como psicóloga na Casa da Esperança III, onde 
sua atuação é com crianças em situação de acolhimento institucional, também faz parte 
da ONG Povos da Terra, que trabalha com povos tradicionais, recentemente está atuando 
com refugiados indígenas venezuelanos que estão na cidade de Campina Grande. 
 Na sua prática ela mostra grande interesse nas políticas públicas e busca de 
recursos para instituições que trabalhem pautados na visão social, com povos que 
merecem um olhar empático e humanizado, falando do compromisso social do psicólogo 
com o outro. 
 Foi uma roda de conversa bem dialogada, tendo em vista a proximidade de Ana 
com a turma, onde os alunos deram suas colocações sobre o que estava sendo discutido, 
em sua prática é visto muito em seu discurso a busca por garantias de direito mediante 
carência de alguns aspectos do setor público, seja em questões financeiras ou assistenciais 
na garantia de direitos. É uma trajetória que busca se pautar na psicologia social e na luta 
por direitos para quem deles precisam.

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