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Contextos históricos da psicologia social: Até os anos 50: Perspectiva Norte Americana →voltada para modulação das relações grupais ao ajustamento ↳ aumento da produtividade (pós guerra), funcionalista Perspectiva Europeia " compreensão sociológica e filosófica do homem Modelos totalizantes→ Sujeito demasiadamente abstrato (processos internos são pensados De forma muito abstrata, sem trazer pra ciência A psicologia nasce como ciência aos olhos do positivismo, estabelecendo leis de funcionamento que pudessem eventualmente controlar e prever esses comportamentos/funcionamentos. —-> causa da Crise da psicologia Mas, a complexidade do objeto de estudo da psicologia não conseguia explicar, intervir e prever comportamentos grupais. As pesquisas e experimentos não formularam leis e a complexidade de variáveis desafiavam estatísticos Era necessário criar métodos específicos de estudos e contextualizar esses estudos Crítica da psicanálise a escola social da escola americana: E uma ciência biológica, reprodutora de interesses da classe dominante, produto de condições históricas especificas, o que invalida a transposição tal e qual deste conteúdo para outros países. Além disso, o posicionamento neutro proposto pelo positivismo, é inviável, assim como a criações de leis normativas A América Latina oscilava entre o pragmatismo norte americano e a demasiada abstração Europeia Críticas sistematizadas são apresentadas - Por que queremos estudar se não vamos Criar mudanças sociais? Para manter estruturas de poder? Controlar? Piscialogia Social Ambos propõeum modelo funiversalizar do homem µSeeuteoriz a subjetividade assumo quetoda subjetividade é igual LPicologiasociallatinaamericara.FR BRAPSI ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADEPsicologiasocial Pragmática Dois principais pilares da psicologia social critica: 1. Mudança social e contextualização historico- social Silvia Lane foi precursora da Psicologia social crítica no Brasil. ↳ Principais conceitos: Mudança social • Ideologia - relação com alienação • Alienação • Representação social • Identidade social • Sentido psicológico de comunidade • Empoderamento • Grupo social e apoio social • Investigação-ação-participante • Sujeito histórico-social. • Psicologia e política - "Toda ação humana é política porque ela conserva ou transforma.” —- “Toda psicologia é social”. (Toda psicologia que estuda o sujeito como objeto subjetivo precisa contextualizar ele histórica-socialmente) Surge da necessidade de se comunicar para produzir transformação na natureza - cooperação, trabalho em grupo, sobrevivência, Linguagem: Prática social produzida sócio e historicamente Significado das palavras reproduzem os valores sociais Produzem e são produzidos pelas visões de mundo presente do tempo e espaço Hominização -> processo de apropriação da linguagem -> tornar-se produtor de sua história social e se torna sujeito Se as palavras carregam valores sociais, a linguagem faz uma mediação ideológica Diferentes tipos de relação e dominação a linguagem - imposição de sentidos únicos as palavras Possibilidade de variações de relação com a linguagem dando diferentes sentidos e significados para as palavras Representações sociais: modos de significações da linguagem, modo de representar coletivamente os diversos objetos no mundo (conjuntos imagéticos) Atos ilocutorios: posições subjetivas dos interlocutores Analise dos atos - pistas das representações sociais com que se identificam os sujeitos da comunicação. Aulas A LINGUAGEM APRENDIZAGEM DA_LINGUAGEM LETAPAS ApropriaçãoDos Significados Socio Historicamente Poesamento Particularizado dossenti coletivos ove retornam para ocoletivo coletivos DasPalavrasProduzidos dialeticamentetransformando o FM Interação SUBJETIVIDADEMUNDO MINHASUBJETIVIDADE influena o coletivo A 3 Metodologia ativa - carrossel Perguntas: A definição de processo grupal para Lane é entender os grupos dentro de um contexto histórico e dialético. 1. Os níveis de análise existentes para se conhecer um grupo são: 2. o objetivo comum - qual a necessidade e qual produto real que ele visa, fazendo com que pessoas se inter-relacionem • Diferenciação de papeis - se eles estão ou não reproduzindo relações sociais já definidas em num nível representacional ou ideológico • Liderança - se seria uma forma de reprodução de dominação necessária para preservação da sociedade enquanto tal. • 3. A finalidade de um grupo seria unir pessoas com objetivo/realidade comum e para ação conjunta e comunitária. O grupo é um vinculo essencial entre o indivíduo e a sociedade. 4. Cabe a psicologia social no trabalho em grupos trabalhar fundamentalmente com a linguagem e representações, com relações grupais – vínculo essencial entre o indivíduo e a sociedade – e com as emoções e afetos próprios da subjetividade, para exercer sua ação ao nível da consciência, da atividade e da identidade dos indivíduos que irão, algum dia, viver em verdadeira comunidade 2. Vivência subjetiva e realidade objetiva Processo grupal: diferencia grupo e dinâmica grupal de processo grupal. O grupo precisa ser entendido dentro de um contexto 1. sócio-histórico. Cabe a maleabilidade, flexibilidade dos processos individuais serem pensados no e com o grupo. Na ideia do grupo, as questões individuais que não cabem a proposta, objetivo e regras do grupo, não são levados e atendidos pelo grupo. Aula 4: Exclusão x inclusão Exclusao social é um termo já gasto. Costuma ser pensado de modo fragmentado ( entendimento distorcido ao fragmentar em econômico e social. Não se pode diferenciar a exclusão econômica e social.) A abordagem ético-psico-sociológico redefinir o conceito de exclusão social: Exclusão social é um processo complicado, multifacetado e sócio-histórico 2 dimensões desse processo: 1. Integração das diferentes dimensões do fenômeno (subjetivas, objetivas, emocional e racional) 2. Dialética exclusão-inclusão: A sociedade exclui para incluir. A exclusão não está fora, grupos excluídos fazem parte da troca e a exclusão vem de dentro, é um produto do funcionamento do sistema. Desconstruir a ideia de empoderamento como uma auto estima elevada. Empoderamento depende de autonomia e independência que não dependem só de nós. Práticas que prezam pelo empoderamento precisam levar em consideração o contexto que a pessoa vive. Empoderamento emancipatório x empoderamento conservador Empoderamento emancipatorio - conceituação. 1. controle de suas vidas • Criticidade - pensamento crítico, questionar verdades, inclusive as nossas mesmas. • Processo - o empoderamento é dinâmico e processual. • Participação democrática - que minha voz seja ouvida, • Visibilidade - precisa ter peso a minha existência. • Capacidade de decisão (esferas politica, econômica, cultural, psicológica) • Elementos necessários para o empoderamento: transformação da relação de poder • Novas institucionalidades • Alargamento dos fóruns representativos • Aula 3 iüiçõüüüüim Transparência nos processos institucionais. • Atores sociais com posições privilegiadas (ações de advocacy: a medicação com instituições de poder) • Empoderamento conservador são praticas de assistência a populações “carentes” e excluídas - não retiram os beneficiários da relação de dependência de tais ações Assistencia social x assistencialismo. Assistencialismo tem um caráter caritativo Assistencia social tem caráter de direito e autonomia. Empoderamento conservador: Empoderamento = fortalecimento da esfera privada, deixando-se as associações e comunidades a resolução de seus problemas Políticas e programas estatais de assistência e bem-estar social perdem espaço Empoderamento como justificativa para reducação da despesa pública dos impostos e da regulaçãoestatal sobre as relações econômicas Empoderamento emancipatório: Ações que ultrapassam a assistência social e buscam a mobilização social junto a movimentos e rede mais ampla - exercício de advocacy (mediação entre os governos e outros poderes e grupos minoritários - apoio as iniciativas locais sem usurpá-las Empoderamento - aprofundamento da democracia ampliação da cultura política e da participação cidadã Conquista de vez e voz - e legitimação desse vez e voz Elevados níveis de informação, autonomia e capacidade de fazer suas próprias escolhas culturais, políticas e econômicas. Empoderamento não é algo que pode ser feito a alguém por outra pessoa. Os agentes de mudança externos podem ser necessários como catalisadores iniciais, mas o impulso do processo se explica pela extensão e rapidez com que as pessoas e suas organizações se mudam a si mesmas. Aula 3: processos grupais O que é: compreender um grupo dentro de um contexto sócio-histórico. O grupo é processual e dinâmico. Grupo: algo estático, funcionalista (que garante a produtividade e não envolve a flexibilidade de lidar com as questões sociais). Os papeis são bem definidos e ele atinge o objetivo. Processo grupal: O grupo precisa ser entendido dentro de um contexto sócio-histórico. Cabe a maleabilidade, flexibilidade dos processos individuais serem pensados no e com o grupo. Na ideia do grupo, as questões individuais que não cabem a proposta, objetivo e regras do grupo, não são levados e atendidos pelo grupo. Níveis de analise do grupo: vivencia subjetiva x realidade objetiva. Vivencia subjetiva: A particularização, a experiencia subjetiva do grupo e dos seus indivíduos. Realidade objetiva e concreta: determinantes econômicas, politica, culturais, institucionais A finalidade de um grupo é a coletivização das questões que passa um grupo. Superação da alienação, fortalecimento do grupo para o enfrentamento da questão. A finalidade da psicologia social no estudo dos grupos é facilitar a vivencia em grupo e a coletivização das questões. Enfrentar e se acolher nas singularidades de cada um para viver em real comunidade Revisão Empoderamento conservador: Mantém na condição de dependentes os beneficiários das ações assistencialistas a partir do fortalecimento da esfera privada. Afastamento do estado das politicas sociais. Empoderamento emancipatório: mobilização social que ultrapassa a assistência social. Junta redes mais amplas, conquista de voz e voto
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