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Resumo sobre Bandura e Skinner - História da Psicologia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
RAYANE VIEIRA 
RESUMO DO ARTIGO: COMPARAÇÃO ENTRE AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE SKINNER E BANDURA
RIO DE JANEIRO - RJ
2020
O artigo analisado nos traz as características das teorias de dois grandes nomes quando o assunto é História da Psicologia: Burrhus Frederic Skinner e Albert Bandura. Ambos foram psicólogos que contribuíram muito para o cenário atual que a Psicologia se encontra. O produto principal do escrito analisado são as teorias da aprendizagem que cada um nos oferece com suas particularidades, convergências e divergências. Como exemplo de convergência, é possível analisar que ambos vão concordar que a construção da personalidade está ligada aos aprendizados que se vão acumulando com o passar dos anos. Em questões de divergências, será possível analisar pontos que vão de causas e consequências que influenciam nessa aprendizagem que teoricamente defendem. Sendo assim, os dois teóricos nos trazem pontos importantes para serem fundidos e estudados com o fim de termos uma reflexão sobre os dois lados. 
O Behaviorismo, classificado como uma corrente em Psicologia, procura explicar o comportamento humano como resultados das influências extremas dos estímulos do meio, evitando referências internas e analisando a interação do indivíduo com o ambiente em que vivem. Para Skinner, um dos grandes nomes behavioristas, o aprendizado se faz por meio do reforço, sendo positivo e negativo, pela punição, sendo positiva e negativa e pela extinção. Com Intuito de construir uma psicologia que evitasse referencias e eventos internos, preferiu referir-se ao efeito observável de um estimulo sobre o estimulo comportamental. Assim temos abaixo como destaque, dois de seus explicativos, o Reforço (positivo e negativo e a Punição (positiva e negativa), ambos bem identificados quando analisamos nossos comportamentos. 
O Reforço positivo nos gera condições benéficas que, em determinadas situações, ao adicionarmos os estímulos, eles aumentam a possibilidade de haver repetição daquele comportamento. Já o Negativo, ameniza condições que seriam prejudiciais. Quando se elimina uma situação que causa desconforto, ela tem chances de se repetir. Sendo assim, enquanto o Positivo adiciona um estimulo de interesse, o negativo remove um estimulo indesejado.
A Punição positiva, acrescenta uma variável aversiva. Ela acrescenta um fator a punição aplicada. Já a negativa, ela subtrai algum fator com a punição aplicada. Sendo assim, o objetivo de ambas são os mesmos pois visão erradicar o comportamento que está sendo observado. 
Bandura não foi um behaviorista radical como Skinner e assim ampliou os horizontes que já existiam, desenvolvendo o que ele mesmo chama de Teoria da Aprendizagem Social e que futuramente viria a ser conhecida como Teoria Social Cognitiva. Considerando que os seres humanos são flexíveis nas formas de aprender, a observação torna-se então algo muito defendido pelo teórico junto da aprendizagem ativa. A ativa faz com que as reflexões sejam oriundas dos comportamentos, tendo uma avaliação das suas consequências. Estas consequências informaram os efeitos das ações que originaram comportamentos antecipados e reforços. A aprendizagem por observação, ocorre por meio da busca de comportamentos de outras pessoas, que fornecem experiências diretas tendo como consequências os reforços. Uma das qualidades do método defendido por Bandura, é o fato de não expor os indivíduos a reforços e punições citados anteriormente em Skinner, evitando que o precesso cognitivo e o desenvolvimento social sejam atrasados. Contudo, a observação ocorre por meio do processo de modelação. Que por sua vez envolve mecanismos de atenção, representação, produção comportamental e motivação, não sendo uma simples imitação de um objeto observado.
Analisando ambas as teorias, podemos chegar a um ponto em comum entre elas, que são as mudanças comportamentais adquiridas pelo ser humano. Além disso, ambos chegam a um denominador comum que enfatizam a terapia como aprendizagem de novos padrões comportamentais e não como cura para doenças. Porém, os pontos em comum não são unanimes e Bandura descorda de Skinner na utilização de animais em laboratórios para pesquisas. A influência externa defendida por Skinner também vai diferenciar de Bandura que defende o fato do desenvolvimento vir diretamente da pessoa. Bandura acredita que as contingências modelam as pessoas como também as pessoas modelam as contingências do ambiente. 
Por fim, podemos concluir que o Beraviorismo não sofre uma tentativa de extinção por parte de Bandura mas sim uma complementação baseada nos aspectos cognitivos. Sendo assim, o mesmo não deixa de lado toda a importância dos ensinamentos de Skinner, inovando e revolucionando sem descartar a ciência por meras especulações e achismos. 
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