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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁDOS 'ATOSO a-!o$ %i$+o- con!$a!o de loca7&o de "ec-lo co+ a LOCADORA CARRO EAUTOM=VEIS LTDA #elo #$a?o de 05 do?e@ +ee/ En!$e!an!o, $ece(e- no !e$cei$o+: de "i.:ncia do con!$a!o no!i%ica7&o >-dicial do Seno$ Leon!ino Sil"a, -ea%i$+a"a e$ o #$o#$ie!$io do "ec-lo, con%o$+e con!$a!o de co+#$a e "enda %i$+andoco+ a locado$a, lo.o o a-!o$ de"e$ia #a.a$ #a$a ele o al-.-ei +enai $e%e$en!e aloca7&o/Dian!e de!a i!-a7&o, o a-!o$ #$oc-$o- a locado$a, -e die deconece$ !alcon!$a!o de co+#$a e "enda/ De"ido a d9"ida o($e a -e+ e de"e #a.a$ o al-.-el doa-!o+F"el, -e "ence$ %-!-$a+en!e, lo.o n&o $e!o- al!e$na!i"a ao a-!o$ en&o #$o#o$ !al a7&o/II@DOS 'UNDAMENTOSDian!e da na$$a!i"a do %a!o, "e$i%ica*e -e !al a7&o %oi #$o#o!a #ela i+#lecon%-&o o($e a -e+ G de"ido o #a.a+en!o do al-.-el do "ec-lo locado/ Na #oi7&ode loca!$io, o o(>e!i"o do a-!o$ G con!in-a$ a #$e!a$ o #a.a+en!o do al-.-ei,de+o!$ando ai+ a -a (oa %G, +a a d9"ida G #a$a -e+ o #a.a+en!o G de"ido, #a$a
 
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O in!-i!o do a-!o$ G de adi+#li$ o dG(i!o e8one$a*e de -al-e$ $e#ona(ilidade -an!o ao c-+#$i+en!o de -a o($ia7&o, a%inal !al o($i.a7&o e8!in.-e*e co+ o #a.a+en!o, con%o$+e a$!/ ;;, CC415/ Ne!e in!-i!o, ci!a*e >-$i#$-d:ncia doE.$G.io T$i(-nal
TJ*A3 * A3ELAPQO  A3L 6012551121;1110 A3E+en!a CIVIL E 3ROCESSUAL CIVIL * APAO DECONSINAPAO EM 3AAMENTO * DVIDA SOBREO LEÍTIMO CREDOR * DECISAO CITRA 3ETITA * UESTESSUSCITADAS E DEBATIDAS * 3OSSIBILIDADE DECOM3LPAO 3ELO TRIBUNAL * INSU'ICIWNCIA DODE3=SITO * AUSWNCIA DE 3ROVA * MANUTENPAO DOVALOR * TITULARIDADE DO CRDITO * EM3RESA3RO3RIETYRIA DO BEM/0@ Na a7&o de coni.na7&o, #$o#o!a co+ %-nda+en!o na d9"ida dode"edo$ o($e -e+ e>a o c$edo$, a deci&o do #$oceo e d e+d-a %ae inicial+en!e, li(e$a*e o de"edo$ e, a#F, o #$oceocon!in-a #elo #$ocedi+en!o o$din$io #a$a de!e$+ina$ -e+, en!$e o-e di#-!a+ o c$Gdi!o, !e+ !i!-la$idade #a$a $ece(:*lo/ In!eli.:nciado a$!/<, do C3C
Assim, Vossa Excelência, conforme art. 539, CPC/15 e diante dasituação duidosa relatada, o autor/deedor, a!indo de "oa#f$, dese%a
 
a&enas cum&rir com sua o"ri!ação, lo!o não resta outra alternatia senão a&ro&ositura desta ação, 'ue torna#se a (nica maneira do autor/deedor nãoreali)ar nem um &a!amento e'uiocado ou se tornar inadim&lente
DOS 'ATOSO a-!o$ %i$+o- con!$a!o de loca7&o de "ec-lo co+ a LOCADORA CARRO EAUTOM=VEIS LTDA #elo #$a?o de 05 do?e@ +ee/ En!$e!an!o, $ece(e- no !e$cei$o+: de "i.:ncia do con!$a!o no!i%ica7&o >-dicial do Seno$ Leon!ino Sil"a, -ea%i$+a"a e$ o #$o#$ie!$io do "ec-lo, con%o$+e con!$a!o de co+#$a e "enda %i$+andoco+ a locado$a, lo.o o a-!o$ de"e$ia #a.a$ #a$a ele o al-.-ei +enai $e%e$en!e aloca7&o/Dian!e de!a i!-a7&o, o a-!o$ #$oc-$o- a locado$a, -e die deconece$ !alcon!$a!o de co+#$a e "enda/ De"ido a d9"ida o($e a -e+ e de"e #a.a$ o al-.-el doa-!o+F"el, -e "ence$ %-!-$a+en!e, lo.o n&o $e!o- al!e$na!i"a ao a-!o$ en&o #$o#o$ !al a7&o/II@DOS 'UNDAMENTOSDian!e da na$$a!i"a do %a!o, "e$i%ica*e -e !al a7&o %oi #$o#o!a #ela i+#lecon%-&o o($e a -e+ G de"ido o #a.a+en!o do al-.-el do "ec-lo locado/ Na #oi7&ode loca!$io, o o(>e!i"o do a-!o$ G con!in-a$ a #$e!a$ o #a.a+en!o do al-.-ei,de+o!$ando ai+ a -a (oa %G, +a a d9"ida G #a$a -e+ o #a.a+en!o G de"ido, #a$a
 
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Assim, Vossa Excelência, conforme art. 539, CPC/15 e diante dasituação duidosa relatada, o autor/deedor, a!indo de "oa#f$, dese%a
 
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RENATO DE MATOS ARAUJO
201601153953
PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL)
TURNO: NOITE
TURMA: 3064
CASOS CONCRETOS 02 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE XXX DO ESTADO DO XXX
					ANTONIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, RG, inscrito no CPF, E-MAIL, residente e domiciliada, endereço completo, por meio de seu advogado com endereço profissional, assinado com procuração e por inteligência do artigo 305 CPC, vem respeitosamente perante a Vossa Excelência, oferecer a presente;
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR
Em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, RG, inscrito no CPF, residente e domiciliado, endereço completo, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
Antonia Moreira Soares é casada com o requerido o senhor Pedro Soares a 30 anos, em torno desse período tiveram dois filhos, maiores e capazes, bem como constituíram com esforço comum um vasto patrimônio.
Ocorre Excelência, a requerente descobriu um relacionamento extraconjugal do requerido, razão pela qual motivou a presente ação judicial.
O requerido, de maneira ardil planeja doar sem motivo justificável e aceitável, para sua irmã Isabel Soares, dois automóveis, melhor descrito e caracterizado a seguir:
I. 01 Caminhonete de Marca Toyota, modelo SW4, cor XXX, placa XXX, renavam XXX, chassi e ano;
II. 01 Carro de passeio de Marca Toyota, modelo Corolla, cor XXX, placa XXX, renavam XXX, chassi XXX e ano XXX.
Assim como, passou a realizar sem motivo justificável e aceitável e sem comunicar a requerente, sucessivos saques em uma conta conjunta do casal, tudo devidamente comprovado pelos extratos bancários fornecidos pelo gerente de relacionamento da agência bancária.
Eis os fatos.
DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
I - DA TUTELA DE URGÊNCIA DE NATUREZA CAUTELAR
Verifica-se claramente neste caso, o intuito do requerido em prejudicar a requerente, no tocante a tentativa das doações de dois veículos, para sua irmã Isabel Soares, bem como inúmeros saques (fumus boni iuris) sem o devido consentimento da requerente na conta bancária conjunta, que ambos ainda mantêm.
Excelência resta evidente tal medida, da concessão da tutela de urgência de natureza cautelar, para uma futura garantia útil do presente processo, pois o perigo de dano (periculum in mora) é de saltar aos olhos.
II - DO DIVÓRCIO
A senhora Antonia Moreira Soares e o senhor Pedro Soares, contraíram núpcias no ano de 1988, no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, sob o assento do casamento: xxxxxx folhas: xxxxxx e livro: xxxxxx da Comarca de (....), Estado do (...). (conforme cópia autenticada da certidão de casamento anexada nas folhas nº.(...)).
Conforme dispõe a Carta Magna brasileira em seu artigo 226, § 6º, o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, redação essa acrescida pela EC 66/2010, no diploma civil brasileiro em seu artigo 1.571, IV, bem como na Lei 6.515/1977 (lei do divórcio), no artigo 24, onde trata que o divórcio põe termo ao casamento e aos efeitos civis do matrimônio religioso.
Ocorre excelência, que não subsiste nenhum interesse da parte requerente, em manter uma relação conjugal com alguém infiel aos objetivos de uma relação aparentemente consolidada.
III - DA DIVISÃO DOS BENS
A requerente é meeira dos bens adquiridos ao longo dos anos da relação conjugal, portanto pleiteia nesta ação judicial além do divórcio a devida divisão de todos os bens em 50 % para cada cônjuge, tendo em vista o artigo 1.658 do diploma civil brasileiro.
IV - DOS ALIMENTOS
Não haverá necessidade da prestação de alimentos, pois cada cônjuge possuem condições de provimento sustento próprio.
V - DA ALTERAÇÃO DO NOME
Visto o grande reconhecimento da requerente em seu campo profissional, no tocante a sua apresentação como Antonia Moreira Soares, então conforme artigo 1.578, I e § 2º, opta em manter o nome de casada após a decretação do divórcio, visto que, essa alteração de nome acarretaria prejuízos a sua identificação.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer:
I – Que seja concedida liminarmente a tutela cautelar para arrolamento de todo o patrimônio adquirido pela requerente e requerido na constância do casamento;
II – Citação do requerente para contestar no prazo de 05 dias os pedidos da requerente;
III – Intimação do representante do Ministério Público;
IV – Condenação do requerido ao pagamento das custas judiciais e sucumbenciais;
V – Requer a produção de provas, conforme o artigo 369 do CPC, especialmente documental.
Valor da causa: 1.000.000 (um milhão de reais)
Termos em que
Pede e aguarda deferimento
Cidade/UF, DATA
ADVOGADO/ OAB
JURISPRUDENCIA
0025087-89.2019.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO
1ª Ementa
Des(a). JDS ISABELA PESSANHA CHAGAS - Julgamento: 05/06/2019 - QUARTA CÂMARA CÍVEL - TJRJ
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS. DECISÃO QUE INDEFERIU REDUÇÃO PROVISÓRIA DE ALIMENTOS. AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS QUE COMPROVAM A INCAPACIDADE FINANCEIRA DO ALIMENTANTE DE FORMA A INVIABILIZAR O PAGAMENTO DA VERBA ALIMENTAR FIXADA EM AÇÃO JUDICIAL ANTERIOR, QUE HOMOLOGOU ACORDO DAS PARTES. NECESSIDADE DO TÉRMINO DA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. 1. "Somente se reforma a decisão concessiva ou não da tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipatória, notadamente no que diz respeito à probabilidade do direito invocado, se teratológica, contrária à lei ou à prova dos autos". Súmula nº 59, da Jurisprudência deste Tribunal: 2. Insurge-se o Agravante contra decisão que indeferiu pedido de redução provisória de alimentos, face a necessidade da formação do contraditório para que se verifique a necessidade dos alimentos por parte da alimentada, bem como a real situação financeira do alimentante. 3. Trata-se o feito de origem de Ação Revisional de Alimentos, em que alega o Autor/Agravante, em síntese, ser ex-cônjuge da alimentanda, e que em 14 de abril de 2016, foi decretado o divórcio com a homologação de acordo, onde ficou estabelecido o pensionamento de R$ 11.000,00 à agravada, e ainda o pagamento do condomínio do imóvel no valor de R$ 4.429,86. Que na data do referido acordo possuía situação econômica diferente da realidade atual, eis que era funcionário registradoda empresa de engenharia ULTRATEC. Narra que a empresa encontra-se em recuperação judicial, fato que comprometeu o recebimento de valores remanescentes de verbas rescisórias. Que a situação financeira está abalada comprometendo o pagamento da verba alimentar acordada. Que a agravada possui capacidade laborativa, formada em arquitetura e exerce a profissão de professora no SENAC. Pleiteia a redução dos alimentos para o percentual de 30% dos rendimentos do autor, em razão do desequilíbrio no binômio alimentar. 4. Decisão que analisa e defere alimentos provisórios deve ser sempre fundamentada no binômio possibilidade versus necessidade - § 1º, do artigo 1.694, do Código Civil. 5. Exoneração, redução ou majoração de tal encargo, pressupõe alteração da situação econômico financeira das Partes, como disposto no artigo 1.699, do Código Civil. 6. Ausência de documentos anexados ao presente recurso a justificar, neste momento, a redução do quantum arbitrado a título de alimentos, vez que não restou demonstrada a alegada incapacidade financeira do Alimentante, ora Agravante, de forma a inviabilizar o pagamento dos alimentos na forma acordada e homologada pelo Juízo competente acima informado, em Ação de Alimentos anteriormente ajuizada. 7. Necessidade de se aguardar a instrução probatória, para fins de se verificar a real condição financeira do Agravante e, desta forma, ser fixado de forma definitiva o valor devido a agravada a título de pensão alimentícia. 8. Precedentes: 0044685-63.2018.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - Des(a). LUIZ ROLDÃO DE FREITAS GOMES FILHO - Julgamento: 26/09/2018 - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL. 001513438.2018.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - Des(a). WILSON DO NASCIMENTO REIS - Julgamento: 02/08/2018 - VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL. 9. Negado provimento ao recurso.
Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 05/06/2019 - Data de Publicação: 12/06/2019 (*)
DOUTRINA
	"A tutela provisória cautelar não satisfaz, no todo ou em parte, a pretensão do autor. O juiz não concede, já, o que só seria deferido ao final, mas determina providências de resguardo, proteção e preservação dos direitos em litígio. Imagine-se que o autor proponha em face do réu uma ação de reintegração de posse. Se o juiz concedê-la liminarmente, a medida será de antecipação satisfativa, já que o autor obterá aquilo que constitui a sua pretensão. Há coincidência entre o que foi pedido e o que foi deferido de imediato. Já se, no curso do processo, verifica-se que o bem está correndo um risco de perecimento, porque o réu não toma os cuidados necessários, o autor pode postular o sequestro cautelar, com entrega a um depositário, que ficará responsável pela sua preservação e manutenção até o final do litígio. O sequestro não atende, ainda, à pretensão do autor, que não se verá reintegrado na posse da coisa, deferida ao depositário, mas é uma providência protetiva, acautelatória, cuja função é afastar um risco de que, até que o processo chegue ao final, a coisa pereça. (...) Em regra, para distinguir a tutela cautelar da satisfativa, basta comparar a medida deferida com a pretensão formulada pelo autor na inicial. Se há coincidência entre as duas, haverá tutela satisfativa; se não, se a medida apenas protege, preserva o direito, sem antecipar os efeitos da futura sentença, será cautelar. No entanto, nem sempre será fácil tal distinção, e ao juiz caberá decidir e definir qual a tutela provisória mais adequada para cada caso concreto, na forma do art. 297, caput, do CPC.”
(GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito Processual Civil Esquematizado. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 350 p.) 
CASOS CONCRETOS 06
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA XXX DO ESTADO XXX
					OSEAS, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, portador da identidade número, residente endereço completo, CEP, e-mail, vem respeitosamente perante Vossa Excelência , por seu advogado que esta subscreve com endereço profissional completo, e-mail, para fins do artigo 77,V, CPC, na forma do artigo 539, CPC e seguintes, propor a presente:
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
em face de CARRO AUTOMOVEIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o número, com endereço completo, CEP, e-mail; LEONTINO SILVEIRA, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, portador da identidade número, residente endereço completo, CEP, e-mail, pelos fatos e fundamentos que seguem:
DAS RAZÕES DE FATO E DIREITO
Ocorre que o autor firmou contrato com a locadora CARRO AUTOMOVEIS LTDA em um prazo de 12 meses, conforme contrato em anexo. Contudo em sua 3º (terceira) prestação foi surpreendido pela notificação de que o pagamento atualmente deveria ser encaminhado ao segundo réu.
O artigo 335,IV,CC prevê a ação em situações onde se pende dúvida a quem deva legitimamente receber pagamento conforme no caso exposto, onde ao indagar o primeiro réu sobre o segundo réu, este esclarece que o desconhece. Restando ao Autor dúvida sobre a quem realizar o pagamento, caracterizando assim o artigo 547,CPC. Sendo assim, não se resta alternativa ao Autor se não requeres a presente ação.
DO PEDIDO
Diante o exposto, requer:
a) A expedição de guia de depósito no valor R$ ...
b) A citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação.
c) Que seja julgado procedente o pedido com a quitação da dívida pelo autor e declarando extinta a obrigação.
d) A condenação do réu ao ônus de sucumbência.
DAS PROVAS
Protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitido na amplitude do artigo 369, CPC, em especial a prova documental.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$... 
Nestes termos,
pede deferimento.
Local/Data
SERGIO ROSE/OAB/RJ -Nº100
JURISPRUDENCIA:
ACO 1011 AgR/ SE - SERGIPE
AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA
Relator(a): Min. ROSA WEBER
Julgamento: 20/02/2018 Órgão Julgador: Primeira Turma - STF
Publicação
ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-039 DIVULG 28-02-2018 PUBLIC 01-03-2018
Parte(s)
AGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE
AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS
ADV.(A/S) : WENDELL SANTIAGO ANDRADE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO
INTDO.(A/S) : ESTADO DE ALAGOAS
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS
INTDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIA
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA
INTDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO
INTDO.(A/S) : ESTADO DO PIAUÍ
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ
INTDO.(A/S) : ESTADO DO TOCANTINS
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS
INTDO.(A/S) : ESTADO DO MATO GROSSO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO
INTDO.(A/S) : ESTADO DO PARÁ
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ
INTDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ
INTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
INTDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBA
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA
Ementa
EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. DEMANDA OBJETIVANDO A CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E A IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA TITULAR DA COMPETÊNCIA PARA TRIBUTAR O GÁS LIQUEFEITO DERIVADO DO GÁS NATURAL PARA O CORRETO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - ICMS. INEXISTÊNCIA DE CONFLITO FEDERATIVO. PRECEDENTES. INCOMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A discussão acerca da identificação do sujeito ativo competente para cobrar ICMS incidente sobre gás liquefeito derivado de gás natural não traz risco de abalo ao pacto federativo, inapta à configuração do conflito federativo atrativo da competência originária prevista no art. 102, I, f, da Constituição Federal. 2. Agravo regimental conhecido e não provido.
Decisão
A Turma, por unanimidade, conheceu do agravo e negou-lhe provimento, nos termos do voto da Relatora.Primeira Turma, Sessão Virtual de 9.2.2018 a 19.2.2018.
DOUTRINA:
Segundo o autor, a doutrina considera referida ação como de natureza híbrida, ou seja, “pertencente ao direito processual no que tange à forma pela qual se realiza; e ao direito substancial, quanto aos efeitos de direito civil que produz. Diz ele:
“As regras que cuidam da consignação como meio de liberar o devedor da obrigação, como sucedâneo do pagamento, estipulando condições de tempo, lugar e modo para sua eficácia, bem como prevendo os casos de cabimento dessa especial forma liberatória, integram o campo do direito substancial. Enquanto ao direito processual pertence apenas a área do procedimento da ação consignatória” (p. 10).
A natureza processual da ação de consignação em pagamento é eminentemente declarativa, posto que “a sentença se limita a reconhecer a eficácia liberatória do depósito promovido pelo devedor” (p. 11). O depósito extingue a dívida; a sentença reconhece o fato. Também a natureza executória se encontra presente, tendo em vista que o credor não é citado para discutir a pretensão, mas sim para “vir a receber, sob pena de depósito”. A diferença da ação consignatória para a executória é a compulsoriedade, consistente no fato de que, nesta, a penhora já é ato de agressão estatal, enquanto naquela, o depósito é ainda “ato de vontade do autor, que pode revogá-lo a qualquer momento, enquanto não operada a litis contestatio” (p. 11), restando configurada, então, a sua natureza predominantemente cognitiva.
(THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: procedimentos especiais. 45. Ed. Rev. E atual. Rio de Janeiro: Forense, 2013, 634 p.)
CASOS CONCRETOS 09
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
					PAULO CASTRO, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, portador da identidade número, residente no endereço completo, CEP, e-mail; vêm respeitosamente perante Vossa Excelência , por seu advogado que esta subscreve com endereço profissional completo, e-mail, para fins do artigo 77,V, CPC, na forma do artigo 560, CPC e seguintes e artigo 1210,CC, propor a presente:
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR
pelo rito especial, em face de SILVIA BRANDÃO, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, portador da identidade número, residente na rua, número, cidade, Rio de Janeiro, CEP, e-mail, pelos fatos e fundamentos que seguem:
DOS FATOS
Paulo Castro e Sílvia Brandão mantiveram união estável entre janeiro de 2007 e dezembro de 2014, quando decidiram separar-se. O período de convivência não foi antecedido de qualquer convenção sobre o regime de bens dos companheiros. Como não haviam adquirido quaisquer bens durante aquele período, e como Sílvia, ao tempo da separação, se achava desempregada, Paulo anuiu à permanência de Sílvia, por tempo indeterminado, no imóvel que até então servira de residência aos companheiros, situado no Rio de Janeiro. Tal imóvel fora adquirido por Paulo, mediante pagamento integral do preço, no ano de 1997. Paulo retirou-se do imóvel, passando a morar em outro, tomado por ele em locação. Passados mais de dois anos do fim da união estável, Paulo promoveu a notificação extrajudicial de sua ex-companheira, exigindo-lhe a desocupação, no prazo de quinze dias, do imóvel situado no Rio de Janeiro. A notificação foi efetivamente recebida por Sílvia e o prazo concedido na notificação extrajudicial já se expirou, sem que Sílvia tenha deixado o imóvel.
DOS FUNDAMENTOS
	O Código Civil garante ao possuidor o direito de restituição de bem que lhe seja esbulhado: “Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho”.
A novel legislação processual civil, regulando o exercício do direito acima, também disciplinou o direito do possuidor a ser reintegrado de sua posse em caso de esbulho (NCPC, art. 560), incumbindo ao autor da ação de reintegração de posse, qual seja, aquele que sofreu o esbulho, provar:
“Art. 561 I – a sua posse; II – a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III – a data da turbação ou do esbulho; IV – a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração”.
A posse do imóvel acerca do qual se funda a demanda está devidamente comprovada pela certidão anexa, expedida pelo XX cartório de registro de imóveis do Rio de Janeiro/RJ, atestando a regularidade do registro do imóvel em nome do autor da presente ação (matrícula do imóvel - nº. Xx. Xxx), documento que, segundo a jurisprudência, é bastante para tal finalidade:
“IMÓVEL. PROPRIEDADE. REGISTRO A propriedade de bem imóvel se dá através da certidão do cartório de registro de imóveis do respectivo imóvel” (TJRJ, proc. 1.0024.10.184017, Rel. Des. Antônio Bispo, DJ de 07/07/2014).
O esbulho praticado pelo réu restou consubstanciado pelo Termo de União Estável e sua Anulação, também anexos à esta peça exordial, asseverando-se que o Autor vive em locação conforme contrato de locação e seus comprovantes, por sua vez, também fortalece a convicção da data em que foi praticado o aludido esbulho.
Ressalte-se que houve uma tentativa de composição extrajudicial da lide, com o envio de notificação a Ré, solicitando a desocupação do local, conforme consta do A.R. em anexo (docs. nºs 11 e 12). No entanto, se recusou a deixar o local.
DA LIMINAR POSSESSÓRIA
Disciplina o art. 562, caput, do NCPC, no que atina aos temas “manutenção e reintegração de posse”, que, “Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração”.
Ainda, havendo comprovação da posse, do esbulho, da data de sua ocorrência, bem como da perda da posse, o que restou comprovado na vestibular, é cediço que seja cabível a concessão de pedido liminar de reintegração de posse, conforme já decidiu o egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:
“REINTEGRAÇÃO DE POSSE - PROVA DA POSSE E DO ESBULHO PRESENTES - LIMINAR – POSSIBILIDADE - Existindo a comprovação da posse, do esbulho, da data da sua ocorrência, bem como da perda da posse, nos exatos termos do artigo 927 do CPC, cogente resta a concessão de liminar de reintegração de posse” (TJRJ, proc. 1.0433.15.026671-9/001, Rel. Des. Pedro Aleixo, DJ de 18/03/2016)
DO PEDIDO
Diante o exposto, requer:
a) A concessão da liminar possessória com a expedição do mandado, conferindo a reintegração de posse do imóvel situado em…; 
b) No caso de Vossa Excelência entender necessário a audiência para justificação das alegações, conforme previsto no artigo 562, CPC, requer a designação imediata e após concedida a liminar com a expedição do respectivo mandado conferindo a reintegração de posse do imóvel situado em…;
c) A condenação da parte Ré ao pagamento no valor de R$..., correspondentes aos valores dos alugueres pagos pela parte Autora devido ao período sem a posse do imóvel pela Parte Ré, nos termos do 555, I, CPC;
d) A citação do réu para sua contestação no prazo de 15 dias, na forma do artigo 564, CPC;
e) O deferimento da presente ação para reintegrar à Parte Autora, definitivamente, a posse do imóvel citado;
f) A condenação do réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios;
DAS PROVAS
Protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitido na amplitude do artigo 369, CPC, em especial a prova documental.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$... 
Nestes termos,
pede deferimento.
Local/Data
Advogado/OAB
JURISPRUDENCIA
MS 22965/ SP - SÃO PAULO
MANDADO DE SEGURANÇA
Relator(a): Min. NÉRI DA SILVEIRA
Julgamento: 10/02/2000 Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Publicação
DJ 31-08-2001 PP-00037 EMENT VOL-02041-02 PP-00363
Parte(s)
IMPTES. : SÍLVIO IANNI E CONJUGE.
ADVDOS. : MIRIAM APARECIDA DOS SANTOS GRAGNANIN E OUTROS.
IMPDO. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
Ementa
EMENTA:- Mandado de segurança. Ato expropriatório do Sr. Presidente da República. 2. Alegação de posse mansa e pacífica até a invasão porum grupo do Movimento dos Sem Terra. Ação de reintegração proposta. Manifestação do INCRA informando a existência de processo de desapropriação da área. 3. Periculum in mora caracterizado. Liminar deferida em parte para sustar a expedição de Decreto declarando de interesse social para fins de reforma agrária o imóvel referido. 4. Parecer da Procuradoria-Geral da República pela concessão parcial da segurança. 5. Vistoria realizada sem notificação prévia, ut art. 2º, § 2º, da Lei nº 8.629/1993. 6. Não é, entretanto, o mandado de segurança meio idôneo para assegurar, aos impetrantes, reassumir, desde logo, a posse do imóvel, existindo, a tanto, em curso, no juízo competente, ação de reintegração de posse. 7. Mandado de segurança deferido em parte para impedir que se expeça decreto declaratório de interesse social, para fins de reforma agrária.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, deferiu, em parte, o pedido de mandado de segurança, nos termos do voto do Senhor Ministro Relator. Votou o Presidente. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello, e, neste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio (Vice-Presidente) e Carlos Velloso (Presidente). Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Moreira Alves ( art. 37, I do RISTF). Plenário, 10.02.2000.
DOUTRINA
“O que diferencia as ações de força nova e velha é que somente naquelas o juiz pode conceder liminar. A cognição para o deferimento da liminar será ainda superficial, pois o juiz só terá tido oportunidade de examinar os elementos trazidos pelo autor. Portanto, não cabe exigir, aqui, prova cabal e definitiva do preenchimento dos requisitos, bastando a plausibilidade de que os fatos tenham ocorrido tal como descritos na inicial. A medida não é providência acautelatória. O que ela faz é atender, ainda que em caráter provisório, a pretensão do autor, satisfazendo e antecipando os efeitos do provimento final. Assim, se o autor requerer a reintegração da posse, a concessão de liminar será bastante para que o autor já recupere, desde logo, a posse perdida.” 
(GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Procedimentos especiais – 10. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2012 – Sinopses jurídicas; v. 13, 71 p.)

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