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Petição REINTEGRAÇÃO POSSE CC DANOS MATERIAIS

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MAYARA MOREIRA GONÇALVES 201910221 – NOTURNO – 3º SEM 
 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____º VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE BARRETOS-SP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALINE, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no CPF/MF nº…, endereço 
eletrônico, residente e domiciliada na Rua…, no município…, CEP, vem respeitosamente, 
perante Vossa Excelência por intermédio de seu advogado, nacionalidade, endereço 
eletrônico, com escritório em Rua…, no município…, CEP, requerer a presente ação: 
 
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C DANOS MATERIAIS COM PEDIDO DE 
LIMINAR 
 
em face de JOÃO PAULO, nacionalidade…, estado civil (ou união estável), profissão…, 
inscrito no CPF nº…, endereço eletrônico …, residente e domiciliado na Rua …, no 
município …, e NICE, nacionalidade…, estado civil (ou união estável), profissão…, inscrito 
no CPF nº…, endereço eletrônico …, residente e domiciliado na Rua …, no município …, 
pelos fatos e fundamentos de direito que se seguem: 
 
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
A autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo 
próprio ou de sua família, motivo pelo qual exerce neste ato o direito constitucionalmente 
assegurado à assistência jurídica integral e gratuita, nos termos do art. 98 do Código de 
Processo Civil e artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal: 
 
“Art. 98 – A pessoa natural ou jurídica, 
brasileira ou estrangeira, com insuficiência 
de recursos para pagar as custas, as 
despesas processuais e os honorários 
advocatícios têm direito à gratuidade de 
justiça, na forma da lei.” 
 
“Art. 5º, inciso LXXIV – o Estado prestará 
assistência jurídica integral e gratuita aos 
que comprovarem insuficiência de 
recursos.” 
 
Vale ressaltar que entender de outra forma seria impedir os mais humildes de ter acesso à 
Justiça, garantia maior dos cidadãos do Estado Democrático de Direito. 
 
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II – DO PEDIDO DE LIMINAR 
 
Sendo uma Ação Possessória de Reintegração de Posse o artigo 562 do Código de 
Processo Civil determina: 
 
“Art. 562. Estando a petição inicial 
devidamente instruída, o juiz deferirá, sem 
ouvir o réu, a expedição do mandado liminar 
de manutenção ou de reintegração; no caso 
contrário, determinará que o autor justifique 
previamente o alegado, citando-se o réu 
para comparecer a audiência que for 
designada.” 
 
Visto que a petição inicial está devidamente instruída, trazendo provas suficientes de que 
o Requerente teve sua posse invadida pelos Requeridos de forma clandestina, e ainda, 
comprova a posse da Requerente sobre a área anteriormente ao esbulho, conforme diz o 
artigo 561 do Código de Processo Civil: 
 
Art. 561. Incumbe ao autor provar: 
I- sua posse; 
II- a turbação ou o esbulho praticado pelo 
réu; 
III- a data da turbação ou do esbulho; 
IV- a continuação da posse, embora 
turbada, na ação de manutenção, ou a 
perda da posse, na ação de reintegração.” 
 
É imprescindível que seja deferido MANDADO LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO DE 
POSSE, para que a Requerente retome a posse da área que lhe é de direito e também 
pela urgência pois a mesma necessita de um lugar para morar. 
 
III- DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
 
A requerente opta pela audiência de conciliação ou mediação citados no art. 319, VIII do 
Código de Processo Civil: 
 
“Art. 319. A petição inicial indicará: 
(…) 
VIII- a opção do autor pela realização ou 
não de audiência de conciliação ou de 
mediação.” 
 
Razão pelo qual requer a citação da parte requerida para comparecer a audiência a ser 
designada por Vossa Excelência. 
 
IV – DOS FATOS 
 
Aline precisou fazer uma viagem de emergência para o interior de Minas Gerais, a fim de 
auxiliar sua mãe que se encontrava gravemente doente, com previsão de retornar dois 
meses depois a São Paulo. Aline comentou a viagem com vários vizinhos, dentre os 
quais, João Paulo, Nice, Marcos e Alexandre, pedindo que “olhassem” o imóvel no 
período. Ao retornar da viagem, Aline encontrou o imóvel ocupado por João Paulo e Nice, 
que nele ingressaram para fixar moradia, acreditando que Aline não retornaria a São 
Paulo. 
No período, João Paulo e Nice danificaram o telhado da casa ao instalar uma antena 
“pirata” de televisão a cabo, o que, devido às fortes chuvas que ocorreram sobre a cidade, 
provocou graves infiltrações no imóvel, gerando um dano estimado em R$ 6.000,00 (seis 
mil reais). Além disso, os ocupantes vêm colhendo e vendendo boa parte da produção de 
laranjas do pomar, causando um prejuízo estimado em R$19.000,00 (dezenove mil reais). 
 
V – DOS DIREITOS 
 
O artigo 560 do Código de Processo Civil é bem claro: 
 
“Art. 560. O possuidor tem direito a ser 
mantido na posse em caso de turbação e 
reintegrado em caso de esbulho.” 
 
O Código Civil por meio do artigo 1210 ratifica o texto do art. 560 do Código de Processo 
Civil, dizendo o seguinte: 
 
“Art. 1210. O possuidor tem direito a ser 
mantido na posse em caso de turbação, 
restituído no de esbulho, e segurado de 
violência iminente, se tiver justo receio de 
ser molestado.” 
 
É claro o direito de posse para Aline, pois os requeridos agiram de má fé já que tinham 
conhecimento de que Aline ficaria fora por dois meses, pois ela mesma havia lhes 
contado, inclusive para outros vizinhos. 
 
Os artigos 1200 e 1201 do Código Civil são claros sobre a posse de boa-fé: 
 
“Art. 1.200. É justa a posse que não for 
violenta, clandestina ou precária.” 
 
“Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o 
possuidor ignora o vício, ou o obstáculo 
que impede a aquisição da coisa.” 
 
Entretanto, os Requeridos não se enquadram nos artigos acima, caracterizando posse de 
má-fé. 
 
Vale salientar que no período de ausência da autora, e por consequência da posse de má 
fé por parte dos requeridos, a Sra. Aline acabou tendo um prejuízo de R$ 6.000,00 (seis 
mil reais), em sua casa por conta de fortes chuvas que causaram infiltrações. 
Além do dano material sofrido por conta das infiltrações, os ocupantes vêm recolhendo 
boa parte da produção de laranjas do pomar casando um prejuízo estimado em R$ 
19.000,00 (dezenove mil reais),causando um enorme prejuízo para a Sr.ª Aline. 
 
É direito da Sr ª Aline nos termos do artigo 555, inciso I e II do Código de Processo Civil, 
cumular a esta AÇÃO POSSESSÓRIA, pedido de indenização pelos danos que foram 
causados pelos Requeridos no seu imóvel. 
 
“Art. 555. é lícito o autor cumular ao pedido 
possessório o de: 
I- condenação em perdas e danos; 
II- indenização dos frutos.” 
 
Os artigos 1216 e 1218 do Código Civil garantem que os possuidores de má-fé 
respondam pela perda e deterioração da coisa. 
 
“Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde 
por todos os frutos colhidos e percebidos, 
bem como pelos que, por culpa sua, deixou 
de perceber, desde o momento em que se 
constituiu de má-fé; tem direito às despesas 
da produção e custeio.” 
 
“Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde 
pela perda, ou deterioração da coisa, ainda 
que acidentais, salvo se provar que de igual 
modo se teriam dado, estando ela na posse 
do reivindicante.” 
 
VI – DOS PEDIDOS: 
 
Pelo exposto requer: 
 
a) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 98 do Código de 
Processo Civil e artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal; 
b) A autora opta pela realização de conciliação pelo que requer a citação da parte 
contrária para comparecer sob pena de revelia e confissão quanto à matéria; 
c) A intimação do ilustre representante o Ministério Público; 
d) A procedência do pedido de tutela de urgência/emergência nos termos do artigo 562 do 
Código de Processo Civil, para que a autora retome a posse da área que lhe é de direito; 
e) Seja condenado a parte requerida, em sentença, à reintegração definitiva do imóvel a 
autora; bem como a ressarci-la do dano material, no valor de R$25,000 (vinte e cinco mil 
reais), devidamente atualizado monetariamente; 
f) A condenação da parte requeridaem custas processuais e honorários sucumbenciais; 
g) Protesta por todos os meios de direito admitidos para comprovar os fatos alegados, 
especialmente prova testemunhal, depoimento pessoal da parte e inspeção judicial; 
h) Que todas publicações e intimações sejam realizadas em nome da Dr(a). 
______, OAB _____, endereço profissional ______. 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 25.000 
 
Termos em que, 
Pede deferimento 
 
Advogado(a) _____ 
OAB ____ 
 
Rol de testemunhas 
1 Nome, telefone, endereço 
2 Nome, telefone, endereço

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