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RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG CIVIL - Jean de Sousa Pimentel - 2

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
“UNAMA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA” 
CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
JEAN DE SOUSA PIMENTEL 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA SONDAGEM SIMPLES (SPT) PARA 
CONSTRUÇÃO CIVIL. 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTARÉM - PA 
2020 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
JEAN DE SOUSA PÍMENTEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA SONDAGEM SIMPLES (SPT) PARA 
CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
 
Relatório apresentado ao Curso de Graduação de 
Engenharia Civil do Centro Universitário da 
Amazônia (Unama) do estado de Pará, como 
requisito para obtenção de nota da disciplina Estágio 
Supervisionado I, sob orientação do 
Professor.Claudio Dornelis de Freitas. 
 
 
 
 
 
SANTARÉM - PA 
2020 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este relatório à minha mãe, Celia Maria de Sousa 
Pimentel; a meu pai Miguel Pimentel e senhor Nilson dos Anjos, 
e ao Professor Domingos de Morais, pessoa impar e baluarte na 
minha vida pessoal e grande incentivador na minha vida 
acadêmica. Quero dedicar também, a todos meus docentes, em 
especial ao Prof. Marlyson Silveira e Claudio Dorneliis, pela 
grande contribuição para com meu crescimento acadêmico e 
profissional. A todos citados acima. Meu muito obrigado. 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Ao Grande Arquiteto do Universo, que me concede saúde e disposição e ilumina meu 
caminho. 
A toda minha família que neste momento que passamos me enchem de energia para 
seguir com fé e coragem. 
A empresa FCK controle tecnológico e sondagem, por conceder o estágio, Engº. 
Silveira, pela orientação a mim concedida. 
A toda sua equipe de colaboradores, que não mediram esforços para contribuir no 
meu crescimento profissional. 
Aos meus grandes amigos Bernadinho, Engº. Marlon Branco, Engº. Esmeraldo e Engº. 
Aloisio que me auxiliaram nos momentos das dúvidas. 
E, por fim, meu orientador Prof. Eng. Claudio Dornelis, pela paciência e excelente 
orientação da disciplina de estagio supervisionado I. 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O exemplo não é apenas a melhor maneira de ensinar, é a única. ” 
Machado de Assis 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
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RESUMO 
Quando nos referimos a engenharia, não há como projetar fundações sem o devido 
conhecimento do solo, o que é feito pela investigação de campo. A sondagem a percussão 
como medida SPT, com sua simplicidade e robustez, tornou-se suficientemente eficiente, não 
só na América do Norte, onde se originou, mas também no Brasil, um ensaio destinado ao 
conhecimento da resistência do solo para desenvolvimento de projetos estruturais. A NBR 
6484/80 com sua última atualização em fevereiro de 2001, é a norma existente no Brasil para 
procedimentos de execução de sondagem simples e reconhecimento de solo. A mesma é 
regida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. A sondagem, a percussão SPT é um 
método de investigação geológico-geotécnica de solos que utiliza um amostrado padronizado 
do tipo Raymond para retirada de amostras do solo através da realização de penetração 
dinâmico SPT (Standard penetratinontest). À luz das normas técnicas, este relatório de estudo 
de caso de estágio acadêmico apresenta todas as ferramentas e procedimentos utilizados e 
a importância da sondagem SPT para a engenharia civil. Este relatório foca na coleta in lócus, 
na base de distribuição de combustível de Santarém-PA (Raízen). As amostras foram 
coletadas no período de 6 a 15 de maio de 2020, em conformidade com NBR 8036/1983, para 
demarcação dos locais de perfuração. A sondagem SPT é realizada com cravação de trados 
com um número de golpes deferido com martelo em queda livre e retirada de amostra do solo 
a cada metro de perfuração com auxílio de amostrador. Com este método é possível 
determinar a capacidade de carga de cada subcamada, além, de aferir, pelo número de 
golpes, a capacidade e consistência dos solos arenosos, argilosos e siltosos. A olhos nus, 
pelo tátil-visual pode se graduar as camadas grossas e finos, orgânicos e plasticidade. Cada 
amostra coletada e devidamente embalada e enviada para laboratório onde é feita 
caracterização e medida, seu índice de humidade hidroscópica. Portanto, esta investigação 
geotérmica é muito importante para que o profissional faça seu projeto com eficácia e 
economia de tempo e dinheiro. Não existem edificações seguras sem investigação do solo 
por sondagens de simples recolhimento com STP. 
 
Palavras-chave: ESTÁGIO, SONDAGEM, CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
ABSTRACT 
 
When we refer to engineering, there is no way to design foundations without proper 
knowledge of the soil, which is done by field research. The percussion survey as a 
SPT measure, with its simplicity and robustness, has become sufficiently efficient, not 
only in North America, where it originated, but also in Brazil, a test destined to the 
knowledge of the soil resistance for the development of structural projects. NBR 
6484/80 with its last update in February 2001, is the existing standard in Brazil for 
simple drilling and soil recognition procedures. It is governed by the Brazilian 
Association of Technical Standards. The SPT percussion sounding is a method of 
geological-geotechnical investigation of soils that uses a standardized sample of the 
Raymond type to take samples from the soil by performing SPT (Standard 
penetratinontest) dynamic penetration. In light of the technical standards, this 
academic internship case study report presents all the tools and procedures used and 
the importance of SPT drilling for civil engineering. This report focuses on in locus 
collection, in the fuel distribution base of Santarém-PA (Raízen). The samples were 
collected from 6 to 15 May 2020, in accordance with NBR 8036/1983, for demarcation 
of the drilling sites. The SPT drilling is carried out with auger embedding with a number 
of strokes deferred with a hammer in free fall and removal of sample from the ground 
at each meter of drilling with the aid of a sampler. With this method it is possible to 
determine the load capacity of each underlay, in addition to measuring, by the number 
of strokes, the capacity and consistency of sandy, clayey and silty soils. The thick and 
thin layers, organic and plasticity can be graded by the tactile-visual eye. Each sample 
collected and properly packed and sent to the laboratory where it is made 
characterization and measurement, its hydroscopic moisture index. Therefore, this 
geothermal investigation is very important for the professional to do his project 
effectively and save time and money. There are no safe buildings without soil research 
by simple STP surveys. 
Keywords: STAGE, SURVEY, CIVIL CONSTRUCTION. 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
LISTA DE SIGLAS/ABREVIATURAS 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
NBR 6484 - Solo – Sondagens Simples Reconhecimento com SPT – Método 
de Ensaio 
NBR 8036- Programação de Sondagens Simples Reconhecimento dos Solospara Fundação de Edifícios com SPT 
NBR 7250 - Identificação e Descrição de Amostras de Solos Obtidas em 
Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 1 
2. OBJETIVOS ......................................................................................... 2 
2.1. Objetivo Geral ........................................................................................................... 2 
2.2. Objetivos Específicos ................................................................................................. 2 
3. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................... 3 
3.1. Ensaio de Sondagem SPT na Base de Distribuição de Combustível de Santarém 
(Raízen). ............................................................................................................................ 3 
3.2. Relato Histórico da Sondagem SPT ........................................................................... 3 
3.3. O que é Sondagem SPT (Standard Penetration Test)? .............................................. 4 
3.4. Como é Executada a Sondagem SPT (Standard Penetration Test). .......................... 5 
3.4.1. Os principais equipamentos da sondagem SPT referenciados pela NBR 6484/200, 
item cinco são: ................................................................................................................. 5 
3.4.2. Metodologia Executiva ........................................................................................... 7 
3.4.2.1. Locação do furo e quantidades ....................................................................... 7 
3.4.2.2. Processos de Perfuração ................................................................................. 8 
3.4.2.3. Critério de Paralização .................................................................................. 10 
4.METODOLOGIA .................................................................................... 11 
4.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................................. 11 
4.1.1. SPT06 ................................................................................................................ 12 
4.1.2. SPT02 ................................................................................................................ 13 
4.1.3. SPT03 ................................................................................................................ 14 
4.1.4. SPT01 ................................................................................................................ 15 
4.1.5. SPT04 ................................................................................................................ 16 
4.1.6. SPT05 ................................................................................................................ 17 
4.2. Área de estudo ........................................................................................................ 18 
4.3. Coleta de Informações ............................................................................................ 19 
4.4. Análise das Informações.......................................................................................... 20 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 20 
5.1. Resultados do Ensaio de Sondagem SPT ................................................................. 21 
5.1.1. SPT01 ................................................................................................................ 21 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
 
 
5.1.2. SPT02 ................................................................................................................ 22 
5.1.3. SPT03 ................................................................................................................ 22 
5.1.4. SPT04 ................................................................................................................ 23 
5.1.5. SPT05 ................................................................................................................ 24 
5.1.6. SPT06 ................................................................................................................ 24 
5.2. Observações e Comparações .................................................................................. 25 
6. CONCLUSÃO ....................................................................................... 27 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
Versão 00 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
A sondagem de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio muito 
importante dentro da engenharia civil, na utilização de cálculos, projeções de 
fundações, taludes, pavimentação etc., desde sua regulamentação no Brasil - NBR 
6484 em 1980 - vários pesquisadores vêm incentivando sua utilização na pratica de 
obras civis. 
Os relatos históricos falam que a sondagem STP, teve origem em 1902, pelo 
engenheiro norte americano Charles R. Gow, por um processo aplicado à engenharia 
de fundações, executando um processo de circulação d’água (lavagem), como 
método de amostragem a seco, e utilizava como amostrador um tubo de 25.4mm de 
diâmetro com 30 cm de comprimento de ponta aberta e borda de biselados. O mesmo 
era cravado com uma massa de 50 kg. 
Em 1948 Terzaghi e Peck publicam um estudo dos procedimentos de sondagem 
por circulação d’água, que liga a penetração e a resistência do material penetrado do 
solo, chamado de “Standard Penetration Test”. Após décadas de mudanças e ajustes, 
o mesmo é normatizado em 1958 pela AmericamSociety for TestingandMaterials, 
norma D1586-58T (ASTM,1958) e, na década de 30, chega ao brasil. 
Este relatório de estágio descreve procedimentos da obra à luz da norma em 
vigência no Brasil NBR6484/2001, da sondagem SPT como método de ensaio. 
Confronta o contraste da prática versos teoria e assim mostra que o estudo geotécnico 
é de grande importância para a engenharia civil no campo de projeções das 
edificações, barragem e taludes. Demonstra o quanto é complexo o estudo de 
investigação das subcamadas do solo, no pensamento de cocainizar que os 
processos de controle tecnológico, das obras civis, não são desperdícios. São, antes 
de tudo, prevenção a eventuais acidentes futuro, seja com a obra em si, seja com os 
profissionais envolvidos em todo o processo. 
 
 
 
CONTROLE DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
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2 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. Objetivo Geral 
Acompanhamento do ensaio de sondagem SPT, na base de distribuição de 
combustível de Santarém. 
2.2. Objetivos Específicos 
2.2.1. Aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. 
2.2.2. Identificar os contrastes entre a teoria e prática 
2.2.3. Avaliar o nível de aprendizado e ética social praticada no campo. 
2.2.4. Comparar e confrontar aplicação da norma na execução. 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
Diretora Adjunta de 
Estágio 
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3 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
A NBR 6484/2001, rege sobre método de execução de sondagens simples de 
reconhecimento de solo com SPT – método de ensaio, cuja finalidade, para aplicações 
em engenharia civil são: a) a determinaçãodos tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência; b) a posição do nível - d’água; e c) os índices de 
resistência à penetração (N) a cada metro. (NBR 6484, 2001, P. 1). 
3.1. Ensaio de Sondagem SPT na Base de Distribuição de Combustível de 
Santarém (Raízen). 
A sondagem foi realizada em etapas de seis furos (SPT 01,02,03,04 e 06), 
esses furos geralmente são determinados pelo cliente, mas a NBR 8036 no item 
4.1.1.2, recomenda que os furos atendam um distanciamento por área de cobertura 
de no mínimo 200 m² para ares de 1.200 m², ou seja um furo a cada 200 m² e um furo 
a cada 400 m² para áreas até 1.400 m². E para aéreas acima de 2.400 m² deve atender 
o especificado do projeto ou analise de área. Caso não haja projeto deve ser realizado 
no mínimo 3 furos com distanciamento máximo de 100m entres eles. A sondagem da 
área foi realizada no período de 05 a 15 de maio de 2020, com a finalidade de mensura 
seu índice de resistividade, caracterização, granulometria, plasticidade, compactação 
no caso de solos grossos, consistência no caso de solos finos, cor e origem no caso 
de solos residuais, orgânico e marinhos ou aterros. 
3.2. Relato Histórico da Sondagem SPT 
A sondagem SPT (standard penetrationtest), historicamente era executada em 
sistema bastantes duvidosos e pouco normatizado, seus estudos não eram os 
melhores para época (BELICANCANTA, 1985). 
Em 1902, inicia-se um processo inovador para época através de Charles R. 
Gow. Tal processo executava através de cravação de tubos com intervalos de 
 
 
CONTROLE DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I - ENG. CIVIL 
Código: 
GES-MDL-14 
Aprovado por: 
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Estágio 
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4 
 
penetração, altura de queda de impacto e descrição da quantidade de golpes. Mas 
estudos mostram que bem antes do ano 1902, a sondagem já era feita de uma forma 
bastante precária. A perfuração executada pela circulação de água recolhendo 
detritos desde duvidoso método, Os resultados dessa Analise de solo eram bastante 
incoerentes, em função do tipo e propriedades coletadas. 
Terzaghi e Peck, publicaram e 1948 um estudo dos procedimentos da 
sondagem por circulação de água, que ligando a penetração e a resistência do 
material penetrado do solo, e desta forma surge o nome “Standard Penetration Test”. 
Este método foi uma revolução para construção civil da época, que agregava índice 
de resistência a penetração do solo como resistência, consistência, compacidade, 
equipamentos, as formas de execução e elaboração do ensaio. 
No decorrer dos anos o STP, sofre varias mudanças e ajuste tanto de 
elaboração quanto na normatização. Só em 1958 surge a primara norma D1586-58T 
(ASTM,1958) da AmericamSociety for TestingandMaterials. Na década de 30 tais 
estudos finalmente chega no Brasil agregando um grande valor, pois antes a análise 
de solo era feita na forma de contato tátil-visual. Mesmo assim no Brasil ainda tinha 
muitas dificuldades no fator execução por não serem normatizado. Só décadas depois 
no 5º Congresso Brasileiro de Mecânicas dos Solos, foi proposta a criação de 
normatização de método para sondagem simples do reconhecimento do solo, 
baseada na norma MB – 12111 (1979), e renumerada para NBR-6484/1980 (ABNT, 
1980) “Execução de sondagem de simples reconhecimento dos Solos”, logo os 
procedimentos de estudos e execução da resistência do solo e a penetração 
passaram a ser normatizados no Brasil. 
3.3. O que é Sondagem SPT (Standard Penetration Test)? 
A sigla SPT tem origem no inglês (standard penetrationtest) e significa ensaio 
de penetração padrão. Também conhecida como sondagem a percussão, ou 
 
 
CONTROLE DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I - ENG. CIVIL 
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5 
 
sondagem de simples reconhecimento. É um processo de exploração e 
reconhecimento do solo, usado normalmente para solos granulares, solos coesivos e 
rochas brandas. A sondagem e o processo de estudo que orienta o projetista ou 
engenheiro a escolher de forma correta a fundação para ser aplicada na obra, a partir 
das informações obtidas. Tais informações são geradas por meio da sondagem que 
são: resistência do solo, tipo de solo, granulometria do solo e origem e a posição do 
nível da água existente no local. Através desta análise podemos saber se o local em 
questão e apropriado para construção ou se é necessário providenciar correções do 
solo e determinar qual o tipo de fundação e a mais apropriada. 
3.4. Como é Executada a Sondagem SPT (Standard Penetration Test). 
Para a realização dos serviços de sondagem SPT, são utilizados equipamentos 
simples, mas que precisam ser normatizados e manuseados adequadamente. A não 
observância das normas de execução, ou colaboradores mal treinados, podem trazer 
grandes conseqüências, fazendo com que as amostras sejam coletadas 
inadequadamente e os resultados sejam falseados. O segredo para evitar tais 
problemas e sempre escolher empresas com bom currículo de serviços já executados 
e com boas referências. 
3.4.1. Os principais equipamentos da sondagem SPT referenciados pela NBR 
6484/200, item cinco são: 
1 – Torre (tripé), equipada com sarilho, roldana e cabo de aço; 
2 – Tudo revestido com diâmetro interino 63,5mm (Dext= 76,1 mm ± 5 mm e Dint= 68,8 
mm ± 5 mm), podendo ser emendado por luvas, com comprimentos de 1,00 m e/ou 
2,00 m; 
3 – Hastes de aço para avanço, com diâmetro nominal interno de 25 mm (diâmetro 
externo de 33,7 mm e peso do tubo 2,97 kg/m); 
 
 
CONTROLE DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO 
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4 – Martelo padronizado com 65 kg de peso em ferro com coxim de madeira para 
escavação das hastes de perfuração e dos tubos de revestimentos, de forma cilíndrica 
ou prismática; 
5 – Conjunto de motor-Bomba para circulação de água; 
6 – Trépano ou peça de lavagem constituída por peças de aço terminadas em bisel e 
dotada de duas saídas laterais para água; 
7 – Trado concha com 100 mm de diâmetro e trado helicoidal de diâmetro mínimo de 
56 mm e máximo 62 mm; 
8 – Amostrador padrão bipartido de diâmetro externo de 50,8 mm e interno 34,9 mm; 
9 – Baldinho para esgotar o furo; 
10 – Medidor de nível-d ’água; 
11 – Metro de balcão; 
12 – Recipiente para amostra; 
13 – Caixa d’água ou tambor com divisória interna para decantação; e 
14 – Ferramentas gerais necessárias à operação da aparelhagem. 
Figura 01: Equipamentos para execução 
 
Fonte: Google Imagem (2020). 
 
 
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3.4.2. Metodologia Executiva 
3.4.2.1. Locação do furo e quantidades 
Quanto sua locação, cada furo de sondagem (ver NBR 8036) deve ser marcado 
com a cravação de um piquete de madeira ou material apropriado. Este piquete deve 
ter gravada a identificação do furo e estar suficientemente cravado no solo, servindo 
de referência de nível para a execução da sondagem e posterior determinação de cota 
através de nivelamento topográfico (NBR 6484, 2001, INTEM 6.1, P 11). 
Figura 02: Piquete de madeira 
 
Fonte: FCK Controle Tecnológico, 2020 
Segundo a NBR 8036, no item 4.1.1.2, referenda que o número de furo deve 
atender no mínimo uma para 200 m² de área em planta da edificação até 1.200 m² de 
área. Quando for entre 1.200 m² e 2.400 m² é recomendado fazer uma sondagem a 
cada 400 m² que excederem 1.200 m². E quando formem acima de 2.400 m² o número 
 
 
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de furos da sondagem de estipulado de acordo com a planta da edificação em 
construção e caso não haja planta da edificação, a sondagem defixar o número de 
furos com o distanciamento máximo de 100 m, com no mínimo 3 por ponto. 
3.4.2.2. Processos de Perfuração 
A sondagem deve iniciada com a utilização do trado-concha ou cavadeira 
manual até a profundidade de 1,0 m, caso necessário já deve ser instalado o primeiro 
seguimento do tubo (NBR 6484, 2001). Nas operações subseqüentes, de perfuração, 
intercaladas às de ensaio e amostragem, deve ser utilizado trado helicoidal até se 
atingir o nível d’água freático (NBR 6484, 2001, item 6.2.2, P 11). A partir daí a 
escavação é realizado com auxilio do trado helicoidal, até ser encontrado o lençol 
freático ou até o trado se tornar inoperante devido à resistência do solo. 
Não é permitido que, operações com trado, o mesmo seja cavado 
dinamicamente com golpes do martelo ou por impulsão da composição de perfuração 
(NBR 6484,2001, item 6.2.3, P11). 
Quando a utilização do trado helicoidal não é mais adequada, passa-se para a 
perfuração por circulação de água. Utiliza-se para a escavação o trépano de lavagem 
e o material é removido por meio de circulação de água realizada pela moto bomba. 
Durante toda a operação, a equipe deve estar atenta à necessidade do 
revestimento do furo com os tubos metálicos. Em algumas situações onde o 
revestimento com tubo metálico for dificultado é possível utilizar lamas de 
estabilização (betonita), no lugar do tubo metálico. 
Quando necessária à garantia da limpeza do furo e da estabilização do solo na 
cota de ensaio, principalmente quando da ocorrência de areias submersas, deve-se 
 
 
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usar também, além de tubo de revestimento, lama de estabilização (NBR 6484, 2001, 
item 6.2.8, P 11). 
A equipe de execução de perfuração também é responsável por catalogar 
todas as profundidades de transição de camadas do solo. E realizado por meio do 
exame táctil-visual e da mudança de cor do material que é removido para fora do furo. 
A cada 1 metro de perfuração são colecionadas amostras do solo por meio do 
amostrador padrão. Para este procedimento o trépano é retirado e instalado o 
amostrador padrão à haste de perfuração. Em seguida a cabeça de bater é colocada 
no topo da haste e o martelo apoiado suavemente sobre a cabeça de bater, caso 
acontecer alguma penetração deve ser anotada. A elevação do martelo até a altura 
de 75 cm, marcada na haste-guia, é feita normalmente por meio de corda flexível, de 
sisal, com diâmetro de 19 mm a 25 mm, que se encaixa com folga no sulco da roldana 
da torre (NBR 6484, 2001, item 6.3.9, P 12). Utilizando o topo do tubo de revestimento 
como referência, marca-se na haste um segmento de 45 cm, divido em três trechos 
de 15 cm. O próximo passo é cravar o amostrador por meio de sucessivas quedas do 
martelo, que deve ser erguido a uma altura de 75 cm. 
A cravação do amostrador padrão, nos 45 cm previstos para a realização do 
SPT, deve ser contínua e sem aplicação de qualquer movimento de rotação nas 
hastes (NBR 6484, 2001, item 6.3.8, P 12). 
A equipe deverá anotar o número de golpes necessários para a cravação de 
cada 15 cm do amostrador. O número de golpes NSPT será a soma dos golpes dos 
últimos 30 cm. Ou seja, os golpes do primeiro trecho de 15 cm são descartados e os 
golpes dos dois últimos trechos são somados. 
 
 
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Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, após 
procedimento de 6.3.6, prossegue-se a cravação do amostrador padrão até completar 
os 45 cm de penetração por meio de impactos sucessivos do martelo padronizado 
caindo livremente de uma altura de 75 cm, anotando-se, separadamente, o número 
de golpes necessários à cravação de cada segmento de 15 cm do amostrador padrão 
(NBR 6484, 2001, item 6.3.7, P 12). Este procedimento de escavação e coleta de 
amostras é repetido até a profundidade indicada pelo projetista ou responsável técnico 
da obra ou até que se atendam os critérios normativos de interrupção da sondagem. 
3.4.2.3. Critério de Paralização 
A sondagem SPT faz algumas observações para paralisação. De acordo com 
a sua normativa NBR 6484/2001 e seu item 6.4, diz que para paralisar a sondagem 
devem pelo menos um dos seguintes critérios: 
1 – Quando em 3 m sucessivos se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm 
iniciais do amostrador; 
2 - Quando em 4 m sucessivos se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais 
do amostrador; 
3 - Quando em 3 m sucessivos se obtiver 30 golpes para penetração dos 45 cm iniciais 
do amostrador; 
4 – Quando, em 3 vezes consecutivas, com tempos de lavagem de 10 minutos cada 
não seja possível avançar, com o trépano de lavagem, profundidades superiores a 5 
cm. 
 
 
 
 
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4.METODOLOGIA 
O Estágio Supervisionado I desenvolveu-se na Empresa FCK Controle 
tecnológico e Sondagem, no período 09 de março de 2020 e paralisado no dia 12 de 
março de 2020, por conta da pandemia do covid19 e reiniciado no dia 06 de abril a 06 
de maio de 2020. Sob orientação do Engº. Civil Marlyson Silveira em cumprimento da 
carga horário obrigatória de 60 horas de estágio. Na eventualidade desenvolvi várias 
atividades como acompanhamento da obra de construção e montagem do laboratório, 
reformulação do novo formato dos relatórios, rompimentos corpos de provas (CPs), e 
finalizado o mesmo com o acompanhamento de execução da sondagem STP na 
empresa Raízem, no período de 05 a 15 de maio de 2020. 
A execução e coleta de dados para este estudo de caso foi efetuada na base 
de distribuição de combustível de Santarém (Raízem), regida e referendada pelas 
normativas NBR 6484/2001 e NBR 8036/1983. 
O estágio seguiu a seguinte ordem: certificação de que todos os procedimentos 
de montagem dos materiais e coleta de amostras estejam em conformidade com 
orientações da norma em vigência. Averiguação de posse e utilização dos 
equipamentos de proteção individual (EPIs), por todos os colaboradores e registro 
fotográfico durante a execução do ensaio. Execução e coleta de dados do ensaio de 
sondagem - STP. 
4.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
O ensaio realizou-se em seis etapas, e cada uma dessas etapas chamadas de 
STP01, STP02, STP03, STP04, STP05 e STP06, por questões de organizações e 
colecionamentos de dados estruturais do ensaio. 
 
 
 
 
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4.1.1. SPT06 
O ensaio de sondagem iniciou-se no dia 05 de maio de 2020 pelo furo SPT06. 
Após montagem do tripé (torre roldanas), inicia a perfuração com o trado-concha, 
avança 1m e substitui o trado pelo amostrador padrão para coleta da primeira amostra 
com profundidade de 1,45m, e logo após a coleta, substitui o amostrador pelo trado 
helicoidal para avançar na perfuração repetido o mesmo processo de a cada 1m retirar 
o trado e colocar o amostrador padrão para coleta da mostra. Quando chegou na 
profundidade de 5m, começou-se a usar o processo de lavagem por circulação 
d’água, por não conseguir avançar na perfuração e por o solo ser grosso. Lava-se e 
furo e avança 1m, faz a substituição pelo amostrador padrão para coleta o material, 
e repete o processo até atingir o índice de resistência a penetração (N) conforme 
critério de paralelização descrito no item 6.4.1, da NBR 6484/2001. O furo SPT06 
chegou ao índice de resistência à penetração (N) no dia 06/05/2020, com 10m de 
profundidade e após duas confirmações o furo foi encerado com 12m, tendo assim 
sua camada como maior resistência.Figura 03: Montagem do Tripé Figura 04: Amostrador 
 
 
 
 
 
 
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Figura 05: Ponta do Amostrador Figura 06: Amostras coletadas 
 
Fonte: FCK Controle Tecnológico, 2020 
O mesmo processo e realizado nos demais furos SPT subsequentes. 
4.1.2. SPT02 
No dia 07/05 do decorrente dá-se inicio ao SPT02 seguindo os mesmos 
procedimentos de execução do anterior, com exceção da lavagem por circulação 
d’água, iniciada com 3m de profundidade pela presença muito alta de solo fino 
argiloso, e alguns metros baixo com presença de solo siltoso. Atingindo índice de 
resistência a penetração (N), com 6m de profundidade, no dia 08/05/2020, e 
encerrado com 8m de profundidade de acordo com critério de paralização. 
Figura 08: Preparação para trado-cocha 
 
 
 
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Figura 09: Amostrador aberto 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
4.1.3. SPT03 
Na segunda-feira 08/05/2020 iniciou-se os trabalhos no SPT03, segundo todos 
os padrões de repetições de acordo com NBR 6484/2001 já mencionado 
anteriormente. Mas com o processo de lavagem por circulação d’água tendo seu início 
com 6m de profundidade, e pela observação tátil-visual verificou-se uma grande 
presença de solo fino, com presença de argila e siltil. E índice de resistência a 
penetração (N), há 10m de profundidade na manhã do dia 11/05/2020, e conforme 
critérios de paralização com 12m de profundidade sem sua camada com maior 
resistência. 
Figura 10: tubo com trado Helicoidal Figura 11: Mudança de camada do solo 
 
 
 
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Figura 12: Lavagem por Cirucalação d’água Figura 13: Martelo padrão 
 
Fonte: FCK Controle tecnológico, 2020 
4.1.4. SPT01 
Na manhã do 12/05/2020, deu-se continuidade no ensaio de sondagem SPT 
na base de distribuição de combustível de Santarém, já no SPT01, repetindo os 
critérios descritos acima, e certo no processo de circulação d’água, o mesmo já na 
camada superior a olho nu já identificava solo grosso e virtude de tal fato o processo 
começou com 3m de profundidade e alcançou seu índice de resistência a penetração 
ainda no dia 12/05 com 5m de profundidade, sendo encerado com 7m de profundidade 
conforme aplicação da normativa. 
Figura 14: Cravando o Amostrador 
 
 
 
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Figura 15: Amostra solo Pedregulhoso 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
4.1.5. SPT04 
Prosseguindo as atividades de sondagem no dia 13/05/2020, deu início ao SPT04 
seguindo os padrões da NBR 6484/2001 já mencionado, também a olho nu podemos 
observar na camada superior um solo com características orgânicas e o processo de 
lavem com circulação d’água foi montado a 4m de profundidade e através tátil-visual 
observou-se nas subcamadas do solo granular fino com coloração amarelado, laranja 
e rosado. Chegando no índice de resistência no dia 140/05 com 12m de profundidade 
e após a teceria confirmação foi paralisado com 14m de profundidade. 
Figura 16: Tripé com Martelo montado 
 
 
 
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Figura 17: Aferindo trado-concha 
 
Figura 18: Trado-concha após ser cravado Figura 19: Amostra de 13m profundiadade 
 
Fonte: FCK Controle Tecnológico, 2020 
4.1.6. SPT05 
Na tarde quinta-feira do dia 14/05/2020, chegou-se na parte final do ensaio de 
sondagem SPT, com a coleta de dados e material do SPT05, assim como nos demais 
furos, seguiu-se os procedimentos executivos normativos de vigência, em também 
com a exceção do processo de lavem por circulação d’água montado com a 
profundidade de 6m e através tátil-visual observou-se camadas do subsolo com 
 
 
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características de solo fino e siltoso. Chegando na camada com resistência a 
penetração com 10m de profundidade no dia 15/05/2020 sendo interrompido com 12m 
de profundidade seguido os critérios de paralisação (Figuras,). 
Encerrada as atividades de execução e coleta de dados e materiais do ensaio 
de sondagem de simples reconhecimento SPT (Standard Penetration Test), todo 
material e dados coletados foram enviados ao laboratório para que seja feito ensaios 
de caracterização, granulometria e índice de plasticidade. 
4.2. Área de estudo 
A e execução do estudo em questão foi realizado na empresa Raízen, 
localizado na R. do Sale, bairro Sale, como uma área total de 400,8264 m² e a locação 
dos furos foram através pontos de GPS como latitude e longitude. 
Figura 20: Localização furos 
 
Fonte: FCK Controle Tecnológico, 2020 
 
 
 
 
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Figura 21: Locação dos Furos 
 
Fonte: Google maps, 2020 
4.3. Coleta de Informações 
Todos os dados coletados faram por amostra do subsolo durante a execução 
do ensaio de sondagem SPT, para medir índice de resistividade axial, características 
do solo, características da área, no período de 05 a 15 de maio de 2020, após a coleta 
foram enviados para o laboratório para análise. 
Figura 22: Amostras SPT01 Figura 23: Amostras SPT02 Figura 24: Amostras SPT03 
 
 
 
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Figura 25: Amostras SPT04 Figura 26: Amostras SPT05 Figura 27: Amostras SPT06 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
4.4. Análise das Informações 
Todas as informações e dados coletados são envidados para o laboratório, e o 
laboratorista faz os processamentos dos dados e ensaios adjacentes com as amostras 
coletadas durante a realização do ensaio de sondagem SPT. 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os resultados tátil-visuais definitivos do ensaio de sondagem SPT, são 
embasados de acordo com item 7.2, tabela anexa A, da norma 6484/2001 páginas 17. 
Os ressaltados em comparação desde anexo são para classificação da copacidade 
de areias (fofo, compacta, etc.), referem-se a deformabilidade e resistência do solo 
para pontos de fundações, e não deve confundir as mesmas denominações de 
empregos para compacidade relativas de areis, ou seja, para índice de vazios críticos, 
definido pela Mecânica do Solos. 
 
 
 
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5.1. Resultados do Ensaio de Sondagem SPT 
O índice de resistência obtido pelo ensaio de sondagem SPT, na Base de 
Distribuição de Combustível de Santarém (Raizen) foram: 
5.1.1. SPT01 
Classificado em sua camada zero, como solo formado por areia grossa argilosa 
com pedregulhos. E na subcamada, com um metro de profundidade, classificado solo 
Latéristico e designado solo Pouco Compacto, em virtude de a média de golpes 
aplicado ser 5 golpes e 45cm de penetração do amostrador.Sem ter variações de 
resistividade, a penetração será de camadas nas profundidades 2, 3 e 4 metros, tendo 
as mesmas classificações de areia media, ou grosa siltosa com pedregulhos de cor 
vermelha e designadas de solo Pouco compactado, uma vez que a média de golpes 
varia de 5 a 8 golpes ente os 15cm e 45cm de cravação do amostrado. Já na 
profundidade de 5 metros foi classificada de areia média siltosa de cor vermelha e 
designada como solo Mediamente Compacto, uma vez que sua média de golpes varia 
13 a 14 golpes na cravação do amostrador. Designada compactas profundidades com 
6 e 7 metros, classificadas como areia fina e media siltosa de cor vermelha, estas 
subcamadas chegou na resistência a penetração do furo, por atingirem 30 golpes na 
primeira e segunda marcação de 15cm. 
Figura 28: Classificação SPT01 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
 
 
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5.1.2. SPT02 
Areia media com pedregulho foi a classificação de profundidade de 1m e 
designado de solo Fofo pelos números de golpes de menor que 4. As profundidades 
2,3,4 e 5m com as mesmas características de classificação areia media siltosa de cor 
bege e designadas Pouca e Mediamente Compactas uma vez que o seus números 
de golpe variam entre 5 e 11 golpes a penetração do amostrador. E também com 
classificações iguais de areia media siltosa de cor vermelha, e designadas compacta 
as profundidades 6,7 e 8m foram as subcamadas com maior índice a resistividade a 
penetração por ter em média 20 a 30 golpes primeiros 15cm de cravação do 
amostrado. 
Figura 29: Classificação SPT02 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
5.1.3. SPT03 
Este furo apresentou na camada zero classificação de areia media com 
pedregulho. Com uma variação de classificação nas subcamadas de areia média 
grossa siltosa de cores laranja, vermelha e bege, designadas Pouca e Mediamente 
 
 
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Compactadas. Tendo como subcamadas com maior índice de resistividade a 
penetração axial as profundidades 10 e 11m com a média de variação 30 golpes na 
cravação do amostrador na marca 15 e 30cm de penetração. 
 
 
Figura 30: Classificação SPT03 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
5.1.4. SPT04 
Classificadas com areia média, grossa argilosa e siltosa com pedregulho e 
cores marrom, laranja, amarela e vermelha, designadas Fofa, Pouca e Mediamente 
Compacta para as subcamadas com conta 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11m de 
profundidade e as profundidades 12, 13 e 14m designadas compacta pela média de 
variação de 30 golpes para 15 e 30cm de cravação do amostrador de resistir a 
penetração. 
 
 
 
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Figura 31: Classificação SPT04 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
5.1.5. SPT05 
Tendo como maior índice de resistência a penetração as subcamadas de cota 
11 e 12m designadas compacta por resistir a penetração áxil com média de 20 a 30 
golpes do martelo com queda livre a uma altura de 75 cm e classificada areia media 
siltosa de cor vermelha. E as subcamadas anterior foram classificadas areia media 
argilosa e siltosa com fragmentos de seixo de cores laranja e vermelha, designada 
pouca e medianamente compactada por ficarem na média 5 e 18 golpes de resistência 
a penetração do amostrador nos 15 e 45 cm de cravação do mesmo. 
 
5.1.6. SPT06 
As subcamadas obtiveram classificação laterística, areia média e grossa siltosa 
de cores laranja, bege, vermelha e amarela, designada pouca e mediamente 
compacta nas profundidades 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 m por sua média de números 
 
 
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de golpes vaiar 5 a 18 golpes na cravação do amostrador padrão de 15 a 45cm em 
queda livre do martelo. E designada compacta as contas 11, 12 e 13m por serem as 
subcamadas com maior índice de resistividade a penetração axial vaiando em média 
22 a 30 golpes na cravação do amostrador em 15 e 30cm de penetração. 
 
Figura 32: Classificação SPT06 
 
Fonte: FCK Controlo Tecnológico, 2020 
5.2. Observações e Comparações 
Todas as teorias aplicadas e confrontadas com a prática desvelam um 
contraste. Teoria e prática se conflitam cotidianamente em consequência dos desníveis 
de domínio conceitual e prático do processo, em questão, demonstrados pelos 
operários da obra. Todo conhecimento de execução foi somando às teorias adquiridas 
por mim na academia. No decorrer da prática diária, as repetições e erros contribuíram 
para somar mais experiência. Devemos ser observadores e mediadores para 
 
 
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conduzir e encaminhar, como detentor do conhecimento teórico, para que seja 
aplicada a pratica de forma coerente e conforme as normas. E necessário transformar 
este contraste em convergência com a pratica dos executores, valorizando os 
conhecimentos já existentes para qualifica-los e orientá-los para a pratica da ética 
profissional. Pelo valor profissional e pelo valor social que levamos para todos os 
ambientes da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
Após estudos realizações para desenvolvimento do relatório de estagio 
supervisionado I, concluiu-se que sondagem de simples reconhecimento do solo 
(SPT), é de grande importância para engenharia civil. Não apenas este método, mas 
qualquer outro que possibilite a investigação do subsolo e suas camadas para que 
seja conhecida as origens, resistência, compacidade, plasticidade e granulometria 
para dar suporte para o engenheiro, definir qual o processo mais viável, econômico e 
seguro para a edificação. E ao descrever os passos e observações, fica mais claro 
que a sondagem SPT é uma das principais ferramentas e procedimentos para obras 
civis. Independe do tamanho ou capacidade financeira de qualquer obra. Estudo de 
sondagem tem que fazer parte do seu orçamento ou cronograma de projeto. Os 
estudos e acompanhamentos de execução demonstraram como a complexidade da 
variedade das subcamadas do subsolo tornam difícil a um profissional da érea civil 
tomar a decisão de projetar ou construir uma edificação sem a devida investigação 
geotérmico a traves da sondagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
GALVÃO, Borba Galvão, Imponência da Sondagem SPT na Construção Civil: Tipos de 
Sondagem, Suas Metodologia e Utilidade, JUNHO DE 2019 
PEREIRA, Celso José, Manual de Execução de Sondagem. MARÇO DE 1997 
JUNHO DE 2019 
PEIXOTO, Anna Palcheco. Estudo do Ensaio SPT-T e Sua Aplicação na Pratica de 
Engenharia de Fundações.Campinas – SP , JUNHO DE 2001. 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484:Solo – 
Sondagens de Simples reconhecimento com SPT – Método de Ensaio. Rio de Janeiro, 
2001. 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7250:Indetificação e 
Descrição de Amostras de Solos Obtidas em Sondagem de Simples Reconhecimento 
dos Solos. Rio de Janeiro, 1982. 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8036:Programação de 
Sondagemde Simples Reconhecimento dos Solos Para Fundações de Edifícios Ensaio. 
Rio de Janeiro, 1983.

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