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Parceria entre Escola, Família e Sociedade
Renata Oliveira Barbosa
Mariana Mello
Tutor: Helen Pinto
RESUMO
O presente trabalho tem objetivo refletir sobre a parceria entre escola, família e sociedade e as contribuições existentes para o desempenho e desenvolvimento da criança. O tema escola, família e sociedade abrange vários contextos, este trabalho é realizado através de uma pesquisa bibliográfica analisamos ideias dos teóricos Froebel (2001) e Montessori (1983), sobre como a família e sociedade contemporânea intervém na relação escola, infraestrutura e qualidade. Verificamos que existe a necessidade desta parceria para o bom desenvolvimento, como um ambiente saudável para mostrar suas habilidades, uma estrutura familiar e educacional facilitará o aprendizado. A escola deve complementar a educação da família e que a parceria entre ambas tenham o objetivo alcançado.
Palavras – Chave: Parceria – Educação – Família
1 INTRODUÇÃO
 Com a interação entre família, escola e sociedade a criança desenvolve conhecimento, a família é o primeiro ambiente de convivência do ser humano, os pais são a referência de valores éticos. A educação escolar é completa com a educação familiar 
 O objetivo geral é demonstrar a importância da parceria família e escola, o estudo propõe uma reflexão sobre a visão de Froebel sobre a vida em família e de Montessori sobre o ambiente familiar e outros pontos relevantes. A escola socializa a criança juntamente com a escola e ela assegura o direito da criança a educação. 
 Segundo Montessori (1983) a mãe deverá transmitir a criança amor, carinho, além de defender o ambiente familiar. À família e a escola cabem o direito de atender pelo ambiente e relacionamento adequado as transformações que a criança realiza em seu crescimento, para ter uma vida adulta intelectual e social saudável. 
 De acordo com Froebel (2001) é essencial à vida em família, mas alguns pais desconhecem os estágios do desenvolvimento, ele orienta o cuidado, atenção e incentivo ás crianças através de músicas, danças e corpo.
 Essa educação partilhada é que constrói o caráter do cidadão consciente que buscamos ter hoje em nossa sociedade, pois a educação passa pela família e depois pela escola mostrando seus reflexos na sociedade. A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento das crianças e na construção da cidadania, sua função ultrapassa a prática dentro das salas de aula, a atuação dos educadores influencia não apenas as crianças e suas famílias, mas também o bairro em que a escola se insere e a sociedade como um todo. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 O PAPEL DA FAMÍLIA NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA NA VISÃO DE MARIA MONTESSORI
 A pedagogia Montessoriana baseia-se no processo de desenvolvimento psicológico da criança, desde o seu nascimento. De acordo com Montessori (1983) só o amor materno poderá descobrir as formas mais adequadas de transmitir calor humano, carinho e amor e aliviar o medo da insegurança. Segundo a autora do nascimento aos seis anos a criança está na fase mente absorvente. 
 Montessori(1983) enfatizou que o grande amor dos adultos, pais ou educadores, deverá se alimentar no desejo e no esforço de melhor e mais profundamente conhecer o processo de desenvolvimento da criança, pois com esse conhecimento poderá nascer um relacionamento adequado que permitirá o ser de realizar tudo, como potencial, auto- construindo-se equilibradamente em relação consigo mesmo. 
 A ansiedade dos pais reflete nas crianças e jovens, obtendo comportamentos de instabilidade insegurança e agressividade. Crianças com uma força de liberdade, na família e na escola se tornarão criadores de um mundo melhor. Montessori(1983) sempre defendeu a importância do ambiente familiar na ajuda adequada da criança que segundo ela, é o primeiro ambiente educador.
2.2 A RESPONSABILIDADE DA FAMÍLIA PARA FROEBEL
 Friedrich A. Froebel (2001) Ao criar o jardim de infância, pensava em abolir os asilos de crianças do seu tempo, mas não pensava em uma organização social – pedagógica complementar da família e sim em uma instituição – modelo com uma interação através de brincadeiras. 
Froebel(2001) dividiu o desenvolvimento do homem em níveis: o primeiro – bebê, quando o interior se manifesta pelo movimento; o segundo - a criança quando o interior se manifesta pela palavra e pelo jogo e por último, o terceiro – jovem quando a escola e o conhecimento tem papel fundamental. 
 Muitos desprezam os primeiros estágios do desenvolvimento, sendo que é necessário as etapas. É possível aprender com as crianças com suas novas descobertas e aprendizagens, é fundamental a vida em família sendo que na infância, todas as coisas são vistas através de um reflexo seu.
[...]os pais, diz no texto de 1602, que se preocupam com a educação de suas crianças merecem mais respeito do que aqueles que se contentam em pô-las no mundo. Eles lhe dão não apenas a vida, mas uma vida boa e santa”. (ARIÈS, 1981, p.195).
 A sociedade moderna é constituída por vários tipos de família, a nuclear com pai, mãe, e filhos e a contemporânea com casais divorciados, mães como chefe de casa, uniões homossexuais, pais adolescentes de todo o tipo. Os pais devem entender que educar é ajudar no crescimento, desenvolvimento dos aspectos cognitivos, o desenvolvimento deve acontecer tanto no psicológico quanto no físico.
“Historicamente, a família tem sido considerada o ambiente ideal para o desenvolvimento e a educação de crianças pequenas. Essa é a posição de alguns sistemas educacionais, que sustentam que a responsabilidade da educação dos filhos, particularmente quando pequenos, é da família, e assumem um papel de meros substitutos dela. Repetindo as metas embutidas nas praticas familiares”. (OLIVEIRA, 1980, p.175)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 O grupo buscou fundamentação teórica nas obras do pedagogo Friedrich Froebel e a educadora Maria Montessori que trata de como a família e sociedade são fundamentais para a educação dentro da escola, tanto para a criança quanto para a família, e também outras fontes como o Ministério da Educação que trata das leis, normas, parâmetros e diretrizes. Outras fontes foram pesquisadas, como sites e artigos publicados recentemente.
 A escola é um lugar de aprendizado, socialização e de trocas de conhecimentos, espaço onde se descobre talentos e se faz novas amizades, mas a escola não é somente um lugar para alunos e professores ela pode ser um ponto de encontro da comunidade para lazer, esporte e cultura.
[…] é completamente interessada nos processos que buscam, simplesmente, mudar o mundo. Indagando os processos permanentemente produzidos nas relações sociais para ofuscar e ocultar as múltiplas dimensões da realidade e do ser humano, a pesquisa amplifica as possibilidades de interpretação e compreensão do cotidiano e vai encontrando meios para melhorar e compreender a complexidade humana. (GARCIA, 2003, p. 128)
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Podemos dizer que a aproximação da família com a escola possibilitou a todos, professores equipe pedagógica, funcionários, direção em geral e auxiliar, pais e alunos um diálogo antes considerado difícil, principalmente para a família. Os pais estão mais valorizados e presentes ao perceber que a escola está lhes proporcionando opinar, trocar experiências, influir e ter mais espaço dentro da escola, além do que, conhecer e conversar abertamente com os pais proporcionou aos professores e a equipe pedagógica conhecimento a respeito dos alunos que só foi possível mediante as reuniões realizadas com mais descontração.
 A família escola e sociedade formam uma família. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, seguindo na mesma relação aos objetivos que desejam atingir. Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem deforma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
 Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes, o envolvimento dos pais nas atividades escolares exige planejamento, compreensão das partes envolvidas sobre as expectativas em relação à educação escolar da criança. 
 É preciso estabelecer atividades que sejam coerentes com o tipo de envolvimento que se quer construir com as famílias, não basta chamar a família para escola sem objetivo claro.
 A escola deve estabelecer relações que permitam o diálogo visando aproximar as duas instituições, pois quanto maior for a interação entre os dois ambientes, melhores serão os resultados na aprendizagem, dessa maneira estarão mais próximas de atingir seus objetivos que caminham para o mesmo fim. Vários estudos indicam que o fato da escola e a família realizarem um trabalho coletivo leva a criança a ter maior rendimento e consequentemente a um sucesso maior que no cotidiano escolar, quer em outros ambientes de convívio social.
5. CONCLUSÃO
 O papel da família ao longo dos anos vem sendo mais presente dentro das escolas e na participação da educação, na idade média a família apenas passava valores dos bens que possuíam e do nome, no século XVII as famílias começaram a ser mais afetivas, na família moderna surgiu á necessidade de um sentimento maior e a vida em geral.
 Na atualidade existem problemas gerados por não ter o preparo para a construção de uma família, a sociedade está impondo uma vida corrida, deixando a responsabilidade para as escolas ficando isentos de suas responsabilidades. Com o término das reflexões concluiu-se que a junção de família e sociedade se torna fundamental para a fluidez da escola e com o objetivo de demostrar a importância da parceria e nas contribuições para o desenvolvimento da criança.
 Através da reflexão teórica dos autores Froebel e Montessori, compreendemos que a estrutura familiar e educacional tem uma grande proporção de incentivo na vida e desenvolvimento social e intelectual, as famílias devem ter uma participação maior nas escolas, auxiliando o despertar da individualidade, potencialidade. Família e escola de vem se completar realizando uma ação em conjunto com a sociedade.
REFRÊNCIAS
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família, 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros de qualidade para educação infantil. Brasília: MEC. 2008
FROEBEL, Friedrich W. A.; BASTOS, Maria Helena Câmara (Trad.). A educação do homem. Passo Fundo: UFP, 2001. 
MACHADO, Izaltina de Lourdes. Educação Montessori: de um homem novo para um mundo novo. São Paulo: Livraria Pioneira, 1983.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos .4ed. São Paulo: Cortez, 1980.

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