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8 paper da parica interdiciplinar de PED 1871

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2
AS RELAÇÕES ENTRE GESTOR E FAMILIAS
Dalila Teixeira Ramos
 Elen Sampaio Leandro
 Luzinete Pereira de Almeida Bispo
Lídia Rodrigues Trindade
Simone Rodrigues da Costa Caboclo
Rivaldo Rodrigues
Laís Laura da Silva Ramalho²
	
RESUMO
Este trabalho traz como objetivo principal uma análise e reflexão sobre a relações entre gestor e famílias para uma educação de qualidade. A ajuda da família e de suma importância para uma gestão de qualidade, essa a aliança e fundamental e cada vez mais urgente, sendo de extrema importância criarem um espaço para receber os pais/ encarregados de educação e ajuda da comunidade buscando sempre união do gestores e família, embora muitos gestores e docente reclama a falta dos pais na vida escolar dos filhos. O presente estudo busca respostas das causas da não participação da família na gestão escolar, o distanciamento dos pais na vida escolar dos filhos. Essa gestão sempre busca recursos necessário para manter o controle e qualidade do serviço prestado, garantido que a escola esteja sempre oferecendo alto índice de aprendizagem e influenciando positivamente todo o cenário ao seu redor.
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O relacionamento entre gestores e famílias
 As instituições escolares devem manter uma relação estreita com as famílias dos alunos, afinal, elas têm o direito de conhecer o processo pedagógico, assim como de participar da definição das propostas de ensino.
 Ter um momento inicial para apresentar a instituição e os funcionários à família é muito importante. Então, em uma pequena excursão pela escola, acompanhe os pais para conhecer as salas de aula, o laboratório, as quadras, a biblioteca e demais ambientes, apresentando as pessoas que trabalham em cada local. Quando a equipe escolar recebe a família, dando-lhes as boas-vindas, demonstra sua preocupação em causar uma boa impressão, mas não só isso, revela também profissionalismo, compromisso, seriedade e transparência. Desse modo, o ideal é que os gestores realizem o tour e tenham um roteiro de fala, incluindo nele a história e a missão da instituição, passando pela visita aos ambientes, explorando os valores pedagógicos e, claro, abrindo espaço à família para que tire suas principais dúvidas.
“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. ” (BRASIL, 1996).
 Assim que a família percebe que a instituição sabe qual caminho deve seguir para atingir seus objetivos, ela se sente mais confiante em relação à escolha que fez. Portanto, apresente as atividades que serão desenvolvidas ao longo do ano letivo, os conceitos inovadores que pretende programar e a importância de cada um deles.
Informar as famílias sobre o processo de ensino
 Há algum tempo, a comunicação era bastante complexa, dependendo, portanto, da visita da família à escola para o aprofundamento do relacionamento entre gestores e família. Contudo, essa realidade mudou e, com tanta tecnologia disponível, é possível que a instituição envie notícias sobre como o plano está caminhando de maneira inovadora e atraente. De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal;
[...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1998)
 A escola pode criar um portal da família a fim de deixá-la a par da execução do plano. No entanto, essa não é a única opção. É possível divulgar o trabalho por meio das redes sociais, e-mail e WhatsApp, entre outras inúmeras opções que as ferramentas tecnológicas oferecem. Por exemplo, existem algumas empresas que desenvolvem aplicativos e softwares para auxiliar a instituição nessa tarefa de comunicação com a família. Para utilizar essas opções, é muito importante refletir sobre a forma e a frequência que as informações serão compartilhadas para que não gerem um efeito contrário ao objetivo.
 A escolha do horário e da data das reuniões com a família pode ser determinante na construção de um bom relacionamento. De maneira geral, é essencial que os gestores façam uma enquete a fim de saber quais são os horários e as datas adequados à maioria.
 Vale lembrar que informar a data e o horário com antecedência, além da pauta e do tempo de duração previsto, certamente vai facilitar a organização da família. E mesmo tendo informado com antecedência, não custa lembrar quando a data estiver mais próxima, afinal, hoje em dia o excesso de compromissos é rotina na vida das famílias. Convites criativos e personalizados são uma boa ideia para atrais ainda mais as famílias.
 Família e escola representam dois âmbitos de desenvolvimento que são essenciais para a vida dos estudantes. Por isso, o bom relacionamento entre gestores e família é fundamental. Essa integração vai oferecer diversas vantagens para o processo de ensino-aprendizagem, como a motivação dos jovens e um maior engajamento de todos os membros da instituição escolar.
A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA E SUA IMPORTÂNCIA PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE 
 A criança ao nascer é inserida na sociedade pela influência das famílias, e assim acaba por incorporar a cultura que a cerca, a qual engloba modelos de valores, morais, crenças, religião e ideias, que lhe serve como base de comportamento. Essas transformações sociais alteram as atuais relações familiares, que por sua vez também irão se transformar e irão influenciar as futuras gerações, estas transformações ocorrem por um processo de influências entre os membros de uma família e distintos ambientes presentes na sociedade em que vivem, sendo o ambiente escolar um dos principais influenciadores, e a instituição familiar acaba por absorver essa influência externa. É neste contexto que o indivíduo tem a sua personalidade construída e moldada. Esses novos modelos familiares procedentes das transformações na sociedade influenciam e causam mudanças nas relações familiares, com uma jornada dupla de trabalho, dentro e fora de casa, a estrutura familiar tem de ser repensada para que a criança tenha os cuidados de que necessita e muitas das vezes por falta de tempo os pais acabam deixando só por conta dos professores a educação e obrigações dos filhos na escola, sendo uma situação cada vez mais comum hoje em dia.
 A participação da família na escola é fundamental para o processo de aprendizagem, a formação dos vínculos afetivos não é imutável, ele vai se diferenciando e progredindo mediante as modificações do próprio desenvolvimento da pessoa, as demandas sociais e as transformações sofridas pelo grupo cultural. Além de adaptar as mudanças decorrentes do crescimento dos seus membros, a família ainda tem a tarefa de manter o bem-estar psicológica de cada um, buscando sempre nova estabilidade nas relações familiares.
De acordo com Nogueira (2006) “A conjugação de todos esses fatores acarretará uma redefinição do lugar do filho, que terá por consequência um forte desenvolvimento e diversificação do papel educativo da família” (p. 160). Sobre a participação dos pais na escola, Paro (1999) defende que: 
Entretanto, não se trata, nem dos pais prestarem uma ajuda unilateral à escola, nem de a escola repassar parte do seu trabalho para os pais. O que se pretende é uma extensão da função educativa (mas não doutrinária) da escola para os pais e adultos responsáveis pelos estudantes. É claro que a realização desse trabalho deverá implicar a ida dos pais à escola e seu envolvimento em atividades com as quais ele não está costumeiramente comprometido. (p.4)
 A partir do momento em que a família participa da vidaescolar do filho, tudo fica mais fácil, tanto o aprendizado da criança como o entendimento dos pais a respeito do papel da escola. É como se fosse meio caminho andado para a escola passar seus objetivos, problemas, bem como as atitudes e as questões pedagógicas, isto é, parte-se do pressuposto de que a escola e a família têm os mesmos objetivos em relação ao aprendizado dos alunos. A escola deve buscar meios de conseguir a adesão da família para sua responsabilidade de desenvolver atitudes para despertar no aluno o interesse em querer aprender. A participação da população na escola dificilmente será alcançada se não partir de uma atitude positiva da instituição com relação aos usuários, em especial pais e responsáveis pelos estudantes, oferecendo ocasiões de diálogo, de convivência verdadeiramente humana, numa palavra de participação na vida da escola. Muitas vezes a família dos educandos ainda tem a ideia de que para buscar informação ou resolver um problema sobre os filhos tem que ir falar com a direção da escola. Muitos pais ainda não se deram conta que a equipe pedagógica, o supervisor e orientador são fundamentais na relação entre aluno, professor e família. Conforme Libâneo
Participação significa a atuação dos profissionais da educação e dos usuários (alunos e pais), na gestão da escola há dois sentidos de participação articulados entre si. Há participação como meio de conquista da autonomia da escola, dos professores, dos alunos, constituindo-se como prática formativa, como elementos pedagógicos, metodológicos e curriculares. Há a participação como processo organizacional em que os profissionais e usuários da escola compartilham, institucionalmente, certos processos de tomadas de decisão (LIBÂNEO, 2001, p. 139)
 Entende-se que o interesse da família pela vida escolar da criança, exerce grande influência na aprendizagem. Mostrar isso às famílias é tarefa dos educadores, entre eles, o gestor. Para tanto, é preciso um trabalho de conquista, de aproximação da escola em direção ä família, que pode estar distante dos processos escolares, seja por conta do ritmo de vida de trabalho ou por não valorizar a escola como setor importante na vida do filho. A família é a instituição primaz no que se refere à educação, pois é dela que se origina a base pedagógica do ato de aprender e da ação da educativa. É primeiramente na família que o indivíduo vivência, juntamente com os afetos e cuidados, o saber aprender, que logo depois vivência também nas instituições de ensino.
	Neste sentido, o processo de educação escolar vem auxiliar e aliar-se ao processo de educação iniciado no seio do familiar, de modo que juntas Escola e Família resultam na garantia de uma prática educativa que de fato promova ensino e produza bons resultados na formação de cidadãos.
	A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica (LDB) de 1996 reconhece que “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana (...) e nas movimentações culturais” (art. 1º da Lei 9394/1996). Evidenciando assim, legalmente a base familiar. Porém, um dos grandes desafios das instituições de ensino na atualidade no Brasil, refere-se exatamente, a pouca participação da comunidade, e, sobretudo das famílias, na gestão e nas etapas de ensino desenvolvidas nas escolas.
	A relação gestão escolar e família têm perdido espaço, gerando com isto alguns problemas pedagógicos, dificultando o processo de ensino e de aprendizagem. Nas últimas décadas, tem se constatado que a família é muito importante para o aprendizado das crianças na escola e que sua ausência consequentemente gera problemas difíceis de serem sanados somente pela escola.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A colaboração entre os pais e a escola é um campo de pesquisa que exige maior atenção por parte da educação. Diversos autores já postularam que os benefícios que podem ser alcançados partir desta cooperação está além das paredes da escola. Elas são vantajosas para ambas às instituições sociais que regulam o processo de desenvolvimento e formação subjetiva da criança. Segundo Cavalcante (1998 apud Friend e Cook et al, 1990, p. 169). Essa coparticipação pode ser definida como a interação de ambos no contexto educacional que se trata de "um estilo de interação entre, no mínimo, dois parceiros equivalentes, engajados num processo conjunto de tomada de decisão, trabalhando em direção a um objetivo comum (p. 02)."
Nesse período em que a criança passa a ser influenciadas por outras. Ela passa a experimentar, sentimentos, hábitos e gostos diferentes dos vivenciados na família. O que se adquiriu dentro do ambiente familiar passa a ser utilizado nos relacionamentos com outras pessoas. Essa troca de experiências permitirá dividir situações de vitórias e derrotas, que outrora eram lhe situações favoráveis/desfavoráveis na situação de convívio com a família. A rotina escolar difere de outros meios como a família. Mas sendo necessárias para a formação da criança. Por isso, é almejada uma construção de parcerias. Porque serão a partir delas que as significativas mudanças poderão ser alcançadas. Vale (2010), cita a importância do desenvolvimento social pertinente às etapas de crescimento da criança e como ela ocorre desde o nascimento e perdurará por toda a vida. Particularmente, menciona que as escolas propiciará este avanço, através dos jogos e brincadeiras que serão auxiliares na formação da criança. Neste caminho a ser percorrido a família é um dos personagens mais necessário. Porque será através delas que os professores poderão ser orientados sobre as possibilidades do infante e suas dificuldades apresentadas. Dessen e Polonia (2007), também mencionam quando certas atitudes impróprias são detectadas. Os professores poderão orientar os pais para que possíveis medidas sejam tomadas. Sejam elas, no ambiente escolar, através de diálogos entre a criança e os pais, nas intervenções extramuros ou atendimentos especializados em instituições de intervenção diretivas na problemática em si.
Estes autores citam que: “Para compreender os processos de desenvolvimento e seus impactos na pessoa, é preciso focalizar tanto o contexto familiar quanto o escolar e suas interrelações (p. 27)”.
Se outrora, pais e escolas seguiam caminhos distanciados, hoje se percebe não ser mais possível, “educar” sendo indiferentes. Somente a interação destes dois ambientes institucionais formadores da educação humana é que serão suficientes para significativas mudanças em relação às posturas. Cavalcante (2010), continua a afirmar que o êxito diante das dificuldades em relação à aprendizagem, violências e posturas antissociais dependem exclusivamente, da participação da família, e que juntamente, com professores e demais profissionais da educação devem estar atentos a todos os aspectos do desenvolvimento do educando.
Assim, quando planejar uma atividade, a escola deve se certificar de que os pais e os alunos sejam ouvidos, dando-lhes oportunidades de expressarem seus desejos e percepções. Além disso, a escola deve se acautelar para não tomar decisões baseadas em estereótipos. Para isto, a escola deve ter uma mentalidade aberta procurando conhecer e entender as necessidades e interesses reais de seus alunos e suas famílias (p. 05).
A escolarização isolada da família não educa e os pais sem a escola não é capaz de permitir aos seus membros um aprendizado que os qualifique como cidadãos capazes de conquistar seu espaço na sociedade e se inserir nesta era globalizada em que vivemos. A implementação de parcerias entre famílias e escola é um dos grandes caminhos a serem percorridos pela educação, para sanar as dificuldades inerentes à adaptação da criança quando inserida no ambiente escolar. A aplicação desta colaboração pode ser concludente para a família. Afirmar a importância dos pais quando estão envolvidos na escolaridade dos filhos significa a possibilidade de a criança desenvolver uma atitude mais positiva com relação à escola e com relação a si mesmo. Se tornando mais ativos na sua comunidade e a melhorarseu relacionamento com outras crianças. Cavalcante (2010), comenta sobre a importância do fortalecimento destas relações. Porque a família será também beneficiada com a cooperação dos profissionais da escola. O envolvimento dos pais evidenciará aos alunos que o conhecimento formal e o bom desempenho são importantes, resultando em um ambiente positivo e conduzindo ao aprendizado.
O envolvimento amenizará os conflitos e problemas dentro do ambiente de sala de aula, pois, os pais e os professores poderão agir de forma mais efetivas nas dificuldades que a criança possam apresentar ao longo de seu desenvolvimento, seja, nos primeiros momentos da adaptação ou nos momentos da instalação em sala de aula. Conforme Rodrigues (2011), a escola e família são instituições sociais muito presentes na vida escolar do aluno, de forma que só se pode pensar em sucesso educativo se pensarmos também em trabalho conjunto (p. 03). E as implicações de ambas a educação (família e a escola) são um dos maiores desafios da educação, é sem dúvida um papel que recai sobre ambas as instituições. Segundo Horas (2007), voltar-se para a necessidade de uma educação colaborativa significa antes de tudo:
Essa participação se efetivará através da integração do processo educacional às demais dimensões da vida comunitária e geração e da operacionalização de situações de aprendizagem com base no repertório cultural, regional e local (p. 21).
A escola é o ambiente de convívio coletivo que segundo o qual todos devem estar presentes nela, para buscar um interesse comum: aprendizagem e a prática dos saberes. Por isso, quanto mais estreita for essa relação, melhor será o resultado. Pais e professores têm objetivos comuns e precisam ser o mais cordiais, coerentes e responsáveis nesse processo. Silva (2011), também argumenta sobre a participação da comunidade escolar, segundo este autor:
“Diversas experiências mostram-nos que, participando a comunidade da gestão escolar, o trabalho realizado torna-se menos estafante para a equipe de direção e há maiores possibilidades de que se consiga mais organização e melhor qualidade nas atividades desenvolvidas.” (p.04).
A família é o primeiro e o principal alicerce de formação da criança. Será por meio das relações que possui com seu meio, que se iniciará o seu processo de aprendizagem. A Partir deste ponto a criança aprenderá hábitos, gestos, costumes e atitudes que se manifestarão em seu convívio com os outros. Segundo os PCN/1997 - Parâmetros Curriculares Nacionais, a formação subjetiva, deverá levar em consideração as variáveis familiares (cultura, tradições e crenças), assim como (hábitos, posturas e costumes) diante do ambiente escolar. Para isso será necessário à participação dos pais em decisões inerentes a conduta da criança em cenário estudantil. Devendo as escolas segundo os PCNs/1997: A família ou responsáveis, neste ponto poderão ajudar a orientar sobre as problemáticas que criança está passando fora do contexto da escola. E os profissionais da escola poderá por sua vez, efetivar possíveis encaminhamentos para as dificuldades apresentadas no âmbito escolar. A partir destes fatos, diversas pesquisas foram realizadas com objetivos de criar possíveis caminhos entre a escola e a família. Primeiramente, a escola assim como demais órgãos governamentais devem manter contato com os familiares ou responsáveis. Procurando acompanha-los em possíveis soluções para as restaurações de possíveis danos a integridade física ou social do jovem. Outra grande questão é o apoio da família preparando e orientando os jovens para essa nova fase. Esse período de adaptação entre a ruptura com seu mundo particular e seguro da exclusividade do grupo familiar. Com o novo mundo das interações com outras crianças. Tornando essa transição mais tranquila e estimulando o prazer pelas atividades escolares. Já na escola, depois dessa fase de adaptação, a família continua a ter papel relevante na educação infantil, pois ela, pode influenciar no processo de aprendizagem. Essa participação se torna mais efetiva à medida que os pais participam de reuniões, conhecem o projeto político-pedagógico da escola e se inteiram das necessidades escolares de seus filhos. Contudo, Cazarin e Ramos (2007), apresentam as dificuldades de conciliar a família no âmbito escolar, argumentando que:
Nos tempos atuais, o desempenho dos pais deixa muito a desejar, principalmente, nos modelos de ensino e aprendizagem, pois isto exige prática, acompanhamento e sustentação emocional, já que a criança ou adolescente não apresenta maturidade suficiente para enfrentar suas dificuldades sem a presença e os limites colocados pelo adulto (p. 188).
Essa participação presencial da família na escola, e vice-versa são como vínculos suplementares, ou seja, pessoas que convivem em ambientes diferentes, mas é impelida a se relacionar com outros indivíduos que transitam entre os dois contextos. No caso a criança e a família; a criança e a escola; e a família e escola. O convívio familiar influencia o desenvolvimento escolar da criança, em especial na educação infantil, pois nessa fase esta não apresenta, ainda, maturidade para dissociar o contexto escolar do contexto familiar. Para Pinheiro (2006), a importância da estrutura familiar e do estilo de criação para o desenvolvimento das crianças tem sido ressaltada em diversos estudos.
O reconhecimento destes fatores, somado à dificuldade dos pais para conciliar os problemas cotidianos com a criação de seus filhos inspiraram a elaboração de programas específicos, com o objetivo de capacitar os pais na promoção de um desenvolvimento mais adaptativo das crianças com dificuldades de comportamento (p. 407).
A partir destas dificuldades inerentes as relações sócio familiares entre pais e professores diversos estudos contemporâneos, procuraram compreender e propor estratégias para a solução das dificuldades deste campo em particular. Segundo Lacasa (2004 apud Heath et al, 1983, p. 411), mencionou um projeto pioneiro realizado por uma Psicóloga americana. Segundo esta autora, “algumas das habilidades que são tradicionalmente adquiridas na escola mais especificamente, a lectoescrita, estão estreitamente, relacionadas às práticas familiares (p. 411)”. Este estudo demonstrou com exatidão que as crianças já chegavam às escolas, já possuindo conhecimentos agregados à família e que passava a reverberar em ambiente escolar. Com isso destacava a importância de uma aproximação inicial das escolas e da família no processo educativo.
Pinheiros (2006), também descreve um programa de Treinamento de Habilidades Sociais para pais de crianças com problemas de comportamento. Esse programa, possui uma duração de 11 semanas, e a partir de etapa pré-elaboradas objetivava “a verificação do comportamento para a prática disciplinar não-coerciva e modelos de habilidades sociais educativas para pais (p. 407)”,
Essas tarefas semanais têm como objetivo observar o comportamento do filho, procurando a partir daí estabelecendo juntamente, com a família condições de aprendizagem e desempenho de comportamentos desejáveis e respeitáveis. Oliveira (1996), explica à educação de Paulo Freire, proposta na década de 1960, o desejo de ampliação do conhecimento através da coerência entre “saber-fazer e o saber-ser-pedagógico”. Em um momento crítico da história da educação em nosso país, a desvalorização do professor e do processo pedagógico. Instaura-se no Brasil, um contexto de literatura Freiriana, um aprendizado voltado para as dimensões sociais do ser humano na sociedade como um todo. Em oposição à desumanização e tecnicismo pedagógico distanciando o indivíduo e de sua autonomia. A educação libertadora de Paulo Freire seria uma oposição à educação bancária, que segundo o mesmo, é forjada de acordo com os modelos taylorista-fordista, enquanto, a educação libertadora estaria voltada para o sentido do mundo. Conforme a sua máxima da sua pedagogia do saber: “É preciso ler o mundo para ler a palavra” Significando que unificando as práticas vividas pela criança na sua realidadesocial, ao saber pedagógico das escolas produziria significativas mudanças de ambos os ambientes sociais.
Como educador preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do mundo que os grupos populares com quem trabalho fazem de seu contexto imediato e do maior de que o seu é parte. O que eu quero dizer é o seguinte: não posso de maneira alguma, nas minhas relações-políticas-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar se saber de experiência feito (p. 81).
Essa proposta foi marcada pelo construto comunitário de educação com o ambiente social. Tal pedagogia significava que o homem é um ser-no-mundo e com isso, ele se transforma e se modifica recriando-se através das experiências. Tal abordagem teve a sua aplicação adiada devido ao golpe de 1964, impedindo de sua realização em ambiente escolar. O criador foi logo após, exilado voltando apenas em 1985, nos anos precursores da constituição federal de 1988. Com o surgimento da atual Constituição Federal, novos planos aparecem no cenário nacional, como resultado da mobilização dos movimentos sociais, no intuito de desenvolver, programas e projetos com o objetivo de fortalecimento dos vínculos familiares através dos direitos humanos. São exemplos de programas e diretrizes nacionais de base sócios educacionais os: EDH (2012) - da Educação em Direitos Humanos que se apodera do direito que todos possuem em receber uma educação e formação digna. Temos os PCN (1997), - Parâmetros Curriculares Nacionais, referências básica para elaboração de estratégias que procura difundir os novos princípios da reforma na educação para professores e educadores, atualizando-os sobre as novas metodologias e abordagens. Conseguinte LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394/96, que são as diretrizes que orientam o cenário da educação para as mudanças desejadas e são constituídas de 96 artigos que desde 1996 promovem profundas alterações no contexto educacional atual.
As demais legislações estão relacionada à violência e descasos com a criança, como por exemplo, o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescentes, que dispõe segundo o “Art. 1.º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente (p. 09).” Assim, a EDH – Educação em Desenvolvimento Humano se constitui em um tema complexo, alicerçados a diversos Estatutos, Planos Nacionais e Leis que, ao mesmo tempo, declaram às possibilidades de usufruir dos direitos as condições iguais de acessibilidade. A escola tem como importante responsabilidade a formação do cidadão no que se refere à transmissão do conhecimento formal e também de seus limites. A família volta-se em transmitir os princípios hábitos e costumes do grupo ou sociedade ao qual está inserido. Segundo dos critérios do EDH (2012), a educação como processo de desenvolvimento humano, família e escola, devem estar voltadas para:
A escola deve reconhecer a importância da família na constituição do sujeito, mas não pode vê-la como a única determinante dessa constituição. A família é a primeira rede social do sujeito e na nossa sociedade, letrada, a escola torna-se uma instituição que vem ampliar as possibilidades de satisfação das necessidades desse sujeito (p. 234).
A família, portanto, não pode ser descaracterizada como oposta a instituição escolar. Ao contrário, ela é a maior e mais importante rede social formadora do sujeito, juntamente, com as escolas. “Essas duas instituições - família e escola – não são melhores ou piores, são diferentes e necessárias na constituição do sujeito. (p. 234).” Por sua vez, os PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais tem por objetivo a realização de uma educação de qualidade para o ensino em todo o País. Sua principal responsabilidade é o de garantir que a aplicação nas pesquisas, nos investimentos e nos processos de socialização e discussões possa ser alcançada com a participação do corpo técnico de professores e dos pais de alunos. As PCN visualizam um cenário onde a escola e as famílias representam papéis definidos e significativos no cenário da formação da criança. Sendo que nos apresenta um importante personagem que está entrelaçado com o processo de ensino e da convivência do aluno com o outro em sala de aula. Esse personagem é o professor. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais o professor deve ser colocar num papel.
Para o professor, a escola não é apenas lugar de reprodução de relações de trabalho alienadas e alienantes. É, também, lugar de possibilidade de construção de relações de autonomia, de criação e recriação de seu próprio trabalho, de reconhecimento de si, que possibilita redefinir sua relação com a instituição, com o Estado, com os alunos, suas famílias e comunidades (p. 32).
Em relação à LDB, nº 9.394/96 da Educação Básica - ela é uma legislação que tem por finalidade orientar, gerenciar e organizar as estruturas da educação brasileira segundo os seus 96 artigos. Procurando influenciar diretamente na formação escolar. A LBD/1996 procura dentro de suas diretrizes fortalecerem a importância das escolas nas situações vulnerabilidades sociais, no contexto escolar. O PAIF procura o desenvolvimento das potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares a partir atividades comunitárias por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. “Para que não haja ocorrência e/ou reincidência de violação de direitos do indivíduo tanto no âmbito familiar quanto comunitário. Logo, confirma-se a cooperação dos serviços nos diferentes níveis de proteção social (p. 23).” Isso significa dizer que, a prevenção deve ser alcançada a partir de orientações e encaminhamentos. Evitando os agravos sociais que possam aparecer, nos mais diversos meio da sociedade. Na resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, nota-se a importância do PAIF formação humana:
O trabalho social do PAIF deve utilizar-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço (p. 06).
O SCFV – Serviço de Convivência Fortalecimento de Vínculos é outro serviço que se organiza de forma a ampliar trocas culturais e de vivências. Ela acontece em um ambiente que procura desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo as relações e incentivando a socialização e a convivência comunitária. São considerados Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, o serviço para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, o serviço para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos e o serviço para idosos. As ações socioeducativas têm como objetivo promover serviços que almejam contribuir no desenvolvimento integral do público atendido. Os PETI e os CCA são instituições que a partir de um conjunto de intervenções que buscam evitar ou sanar situações de exclusão, riscos e vulnerabilidades, ou seja, apresentam um caráter de proteção social.
Além disso, essas ações tendem a representar um campo de aprendizado e socialização, com intuito de fortalecimento de vínculos. De fato, esses serviços disponibiliza ferramentas complementares a escola, principalmente, em situações as políticas de educação escolar públicas que devem estar integrado a outras ações de iniciativa social, implementada através de sistema nacional que operacionalizam-se em vários serviços cuja, natureza é socioeducativa.
	
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não há dificuldades que possam impedir a maioria dos familiares de estarem ativos na participação com a instituição, pois 60% respondeu que não existe dificuldades de frequentar a escola, 25% alegou o tempo disponível que é justificado pelos mesmos, alegando que trabalham cada vez mais, não dispondo de tempo para cuidar dos filhos, além disso, acreditam que educar em sentido amplo é função da escola.
A comunicação entre família e escola foi indicado por 10%, comprovando que a minoria percebe que o relacionamento e a comunicação entre as partes é falho, pois a família espera da escola, enquanto a escola, afirma que o êxito do processo educacional depende, e muito, da atuação e participaçãoda família, que deve estar atenta a todos os aspectos do desenvolvimento do educando e apenas 5% respondeu quandoa localização é um fator dificultador.
Gráfico 8: dificuldades de relacionamento entre família e escola
Fonte: pesquisa realizada, 2009
7.9. PROPOSTA DE MELHORIA
As sugestões levantadas para melhorar o relacionamento e comunicação entre a instituição e os responsáveis dos educandos foram:
· Reuniões com maior frequência entre pais, filhos e a equipe escolar;
· Entrega de boletins mensais para os pais conhecerem o desempenho do filho no curso;
· Realização de palestras para a família;
· Feedback dos coordenadores diretamente por telefone aos pais da situação dos filhos;
· Apresentação dos conteúdos ministrados aos pais para os mesmos saberem a importância do curso;
· Motivação dos pais para frequentar mais a escola;
· Colocar à disposição da família profissionais: psicólogos e nutricionistas.
5. CONCLUSÕES
 O relacionamento entre gestores e famílias e de suma importância, porque trabalhando juntas em equipe podem fazer uma grande diferença. Por isso a participação da família no acompanhamento no processo de aprendizagem da vida escola do filho torna prazeroso e significativo onde as adquiri o conhecimento e leva o conhecimento. Aonde o gestor sempre vai estar buscando recursos necessário para manter o controle e qualidade do serviço prestado, garantido atender as famílias e sempre oferecendo alto índice de aprendizagem aos seus filhos e influenciando positivamente.
 Os gestores, portanto, poderão incluir algumas ações no cotidiano escolar que deem voz para as famílias participarem sem somente receber críticas sobre o desempenho do seu filho, incluir também no projeto onde podem criar um vínculo de parceria com a família e manter mais atualizada sobre a vida escolares dos filhos, isso e muito importante porque juntas elas tem o poder de estreita laços, desenvolver mal-entendido, esclarecer situações e de estimular positivamente para solucionar os problemas e poder gerar uma relação bastante positiva entre os gestores e famílias. 
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REFERÊNCIAS
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1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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