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Direito das Famílias

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Direito das Famílias 
Prof. Ardala Corso 
 
AUTORIDADE PARENTAL 
Direito de guarda e convivência 
 
ART. 21, ECA: O pátrio poder poder familiar será exercido, em igualdade de 
condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, 
assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à 
autoridade judiciária competente para a solução da divergência. (Expressão 
substituída pela Lei nº 12.010, de 2009 
 
ART. 1.631 CC: ​Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar   
aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com 
exclusividade. 
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é 
assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo. 
 
Fora do casamento também (ou quando nunca houve casamento) 
Decorre da existência do filho, portanto, permanece o poder familiar. 
 
 
EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR 
Rol taxativo 
ART. 1.635 CC: ​Extingue-se o poder familiar: 
I - pela morte dos pais ou do filho; 
II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo único; 
III - pela maioridade; 
IV - pela adoção; 
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638. 
 
 
SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR 
Rol exemplificativo 
 
ART. 1.637 CC: ​Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres 
a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum 
parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela 
segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando 
convenha. 
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai 
ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena 
exceda a dois anos de prisão. 
 
 
 
 
PERDA DO PODER FAMILIAR 
Destituição - Rol taxativo 
 
ART. 1.638 CC: ​Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: 
I - castigar imoderadamente o filho; 
II - deixar o filho em abandono; 
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; 
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente. 
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que: 
(Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar: (Incluído 
pela Lei nº 13.715, de 2018) 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de 
morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e 
familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; (Incluído 
pela Lei nº 13.715, de 2018) 
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de 
reclusão; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente: (Incluído pela Lei nº 
13.715, de 2018) 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de 
morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e 
familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; (Incluído 
pela Lei nº 13.715, de 2018) 
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual 
sujeito à pena de reclusão. (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
 
 
 
ABANDONO AFETIVO GERA DEVER DE INDENIZAR? 
Se existiu afeto um dia, talvez. Corre no cível indenizatória. 
 
DIREITO A CONVIVÊNCIA E PROTEÇÃO DOS FILHOS 
Direito à convivência do filho de pais separados 
Guarda ou direito à convivência? Um vai ter a residência fixa, enquanto outro vai ter 
o direito de convivência. 
 
 
ART. 1.586 CC: ​Havendo motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem 
dos filhos, regular de maneira diferente da estabelecida nos artigos antecedentes a 
situação deles para com os pais. 
 
→ ​Guarda compartilhada (é a regra) - nome da ação: ação de regulamentação de 
convivência/ação de regulação da guarda 
- Lei n. 13.058/2014: institui a obrigatoriedade de compartilhar informações do 
filho; 
- Plenitude da autoridade parental; 
- Não se confunde com a guarda alternada, onde o filho mora um pouco na 
casa de cada um; 
- Igualdade de decisões em relação aos filhos; 
- Residência em cidades diversas: não deve ser empecilho; 
- Pensão alimentícia: assistência material (ambos tem deveres e obrigações): 
não precisa fixar alimentos nem visitas, mas via de regra, há a fixação. 
- Sentença não faz coisa julgada material: pode ser alterada a qualquer 
momento, desde que haja nova causa de pedir e/ou provas de fatos novos. 
 
ART. 1.584 CC: A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada 
pela Lei nº 11.698, de 2008). 
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em 
ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou 
em medida cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou 
em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e 
com a mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado 
da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos 
atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. 
(Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, 
será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada. (Incluído pela Lei 
nº 11.698, de 2008). 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, 
encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será 
aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao 
magistrado que não deseja a guarda do menor. (Redação dada pela Lei nº 
13.058, de 2014) 
§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de 
convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do 
Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de 
equipe interdisciplinar. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de 
convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do 
Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de 
equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do tempo com o 
pai e com a mãe. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de 
guarda, unilateral ou compartilhada, poderá implicar a redução de prerrogativas 
atribuídas ao seu detentor, inclusive quanto ao número de horas de convivência 
com o filho. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de 
guarda unilateral ou compartilhada poderá implicar a redução de prerrogativas 
atribuídas ao seu detentor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou 
da mãe, deferirá a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza 
da medida, considerados,de preferência, o grau de parentesco e as relações de 
afinidade e afetividade. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou 
da mãe, deferirá a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza 
da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de 
afinidade e afetividade. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
 
§ 6o Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar 
informações a qualquer dos genitores sobre os filhos destes, sob pena de multa 
de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não 
atendimento da solicitação. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014) 
 
 
→ ​Guarda Unilateral​ (restrita) 
1) Quando um dos genitores não desejar morar com a criança; 
2) Em atenção as necessidades específicas dos filhos; 
3) Quando ambos os pais não tem condição (guarda vai para os avós). 
 
* O genitor guardião tem poder de decisão sem a concordância do outro. 
 
DIREITO DE VISITAS 
Não há previsão legal (direito de companhia) 
ART. 227 CF: ​É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao 
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a 
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade 
e opressão. 
 
- Não pode ser imposto ao filho que o repele; 
- Direito de convivência dos parentes (da família extensa = visitação avoenga, 
tios etc); 
- Dever de cumprimento de visitação. 
 
ALIENAÇÃO PARENTAL 
Lei n. 12.318/2010 
Visa evitar a autoridade parental de um dos genitores. 
Rol exemplificativo 
ART. 2º DA LEI: ​Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação 
psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos 
genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua 
autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao 
estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
 
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além 
dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados 
diretamente ou com auxílio de terceiros: 
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da 
paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a 
criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra 
avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar 
a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste 
ou com avós. 
 
FALSAS MEMÓRIAS 
Consiste na implantação de falsas memórias, comumente utilizado como um 
sinônimo de alienação parental 
 
Onde aparece no direito de família: 
- Ação de divórcio: disputa pela guarda dos filhos e regulação de visitas; 
- Alimentos: na partilha de bens 
 
Alienação parental pode partir de ambos os genitores em ações de divórcio. 
Negativa de convivência é sempre indício de alienação parental? Não. 
A criança pode ser vítima de abuso e alienação parental. 
 
 
Os atos de alienação parental podem ser muito sutis e quase imperceptíveis, mas 
suficientes para despertar na criança o conflito de lealdade. 
 
 
O reconhecimento judicial da prática de alienação parental sempre leva a perda da 
guarda pelo genitor alienador? Não 
 
ART. 6º DA LEI: ​Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer 
conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação 
autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da 
decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos 
processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III - estipular multa ao alienador; 
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua 
inversão; 
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização 
ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de 
levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião 
das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 
 
Como comprovar a prática de alienação parental? 
a) ART. 5º da Lei; 
b) ART. 4º, §1º da Lei 13.431/17; 
c) ART. 381/CPC. 
 
Cabe prisão? Não. 
Maria Berenice acha que sim. 
 
POSTURA DO ADVOGADO: postura colaborativa voltada para a criança. Mediação 
de conflitos. 
 
UNIÃO ESTÁVEL 
 
CF/88 = 1ª aparição. Antes da lei do divórcio, era concubinato. 
 
1) Conceito: ​entidade familiar constituída por duas pessoas com intuito de 
constituir uma família, com aparência de um casamento. 
Estado de fato que ganha consequências jurídicas. 
2) Requisitos comuns do casamento - art. 1.723 CC 
a) Publicidade e ostentabilidade: ​todos devem saber 
b) Afetividade 
c) Estabilidade: ​união que seja reconhecida como estável 
d) Escopo de constituir família: ​união de vidas e/ou filhos 
* Fidelidade não é requisito da União Estável 
3) Requisito exclusivo da União Estável: ​more uxório 
Convivência sobre o mesmo teto? Estado de casado - segundo os costumes 
maritais. 
4) Impedimentos ​- mesmos do casamento (1.521 CC) 
ART. 1.521 CC:​ Não podem casar: 
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; 
II - os afins em linha reta; 
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi 
do adotante; 
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau 
inclusive; 
V - o adotado com o filho do adotante; 
VI - as pessoas casadas; 
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de 
homicídio contra o seu consorte. 
 
5) Início da União Estável - prova - escritura pública (​iuris tantum​) 
Pode servir de prova: contas, contrato de aluguel de imóvel, testemunhas. 
REsp n. 534.411/STJ 
6) Direitos e deveres → ​lealdade, respeito e assistência 
 
ART. 1.694 CC: ​Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns 
aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a 
sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. 
 
7) Regime de bens → ​REGIME LEGAL: comunhão parcial. Posso adotar outro 
regime, no entanto, através da escritura pública. Não se aplica o regime da 
separação obrigatória. 
8) Conversão em casamento - art. 226, §3º da CF/88 ​(não produz efeitos 
retroativos). Basta pedido no cartório (art. 1.525 CC). Reconhecidos 
existentes os requisitosdo 1521, sai a certidão na hora, sem necessidade de 
solenidade. 
ART. 226, CF: A família, base da sociedade, tem especial proteção do 
Estado. 
 
 § 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. 
 
 § 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 
 
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o 
homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em 
casamento. 
 
9) Extinção: ​separação de fato 
10) Uniões paralelas - três correntes: ​1) ilícita, sem repercussão, não gera 
direito nenhum; 2) sociedade de fato, regida pelas regras do direito 
empresarial (1 é família, outra é sociedade); 3) idênticas às uniões, que 
geram efeitos jurídicos entre as partes 
REsp n. 979.562/STJ: rateio da pensão previdenciária 
REsp n. 883.168/STJ: não reconhece união paralela 
11) União estável putativa ​- art. 1.723, §1º CC 
i) Impedidos que acham que existe união estável (irmãos) 
b) Boa-fé de ambos: os efeitos da UE existem até a sentença; 
c) Má-fé de um: em relação ao que está de má-fé, não gera efeitos, 
sendo regido pelas regras da sociedade de fato. Para o de boa-fé, até 
a sentença surtem efeitos da UE. 
 
 
Contrato de convivência: prova robusta de que não é UE. Instrumento particular 
assinado por 2 testemunhas e com firma reconhecida. OU escritura pública. 
 
O que é vedado: 
- Regimes diversos para um dos cônjuges; 
- Exclusão da administração dos bens; 
- Exclusão dos deveres (assistência, fidelidade); 
- VIolação de direito personalíssimo 
O que pode? 
- Pactuar o reconhecimento de filho; 
- Animais e guarda. 
 
Contrato de namoro: ​para que não exista repercussão patrimonial. Pode ser 
namoro qualificado (teste de casamento) ou simples (não há coabitação) 
- Declaratória no tabelionato de notas; 
- Não existe tempo mínimo; 
- Necessariamente ter em mente que não é prova cabal. 
 
Quotas antes ​→ ​se constituída na constância do casamento a empresa, 50% para 
cada um do valor de cada quota; 
Quota depois → ​se antes, tem direito a 50% sobre o acréscimo que essas quotas 
tiveram ao longo da constância do casamento. Tem direito a meação, não às quotas. 
 
FILIAÇÃO 
Vínculo pode ser: a) biológico ou b) socioafetivo. 
Relação de parentesco entre 2 ou mais pessoas, onde 1 delas tem autoridade 
parental e outra se submete a autoridade parental. 
 
1) Conceito: ​é relação de parentesco entre 2 ou mais pessoas, onde uma delas 
detém autoridade parental e outra se submete a essa autoridade. esse 
vínculo pode ter origem biológica ou socioafetiva. 
 
2) Igualdade da filiação: ​art. 1.596 CC - princípio da igualdade 
3) Filiação socioafetiva - ​requisitos: 1) comportamento social típico (ñ 
cumulativos): 
a) Nome 
b) Trato 
c) Fama 
2) convivência familiar duradoura; 
3) relação de afetividade 
4) Reconhecimento voluntário​ - Provimento n. 66/2017 CNJ 
5) Multiplicidade e filiação: ​caso paradigma STF 898.060 - Tema 622: a 
paternidade declarada ou não em registro público, não impede o 
reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem 
biológica. 
6) Direitos e deveres dos pais socioafetivos: ​autoridade parental 
compartilhada (guarda deve ser compartilhada) - alimentos devidos pelos 
dois, se não tiver condição um, ver binômio necessidade/possibilidade 
Adoção: deixa de existir vínculo jurídico com a família biológica - não posso 
impugnar. É vedada ação de promoção de investigação de paternidade. Nome pode 
dos dois. 
 
ART. 48 ECA: ​O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como 
de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus 
eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. (Redação dada pela Lei nº 
12.010, de 2009) Vigência 
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido 
ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e 
assistência jurídica e psicológica. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 
 
ALIMENTOS 
Valores, bens, qualquer forma de assistência que vise suprir as necessidades 
(viver/lazer/educação) 
 
1) Natureza: ​podem ser - in natura (plano de saúde/escola/etc) 
- in pecúnia; 
 
- intuito familiar (1 valor total para toda família); 
- intuito personae (1 valor per capita) 
 
2) Previsão legal: 
a) CF - princípio da solidariedade; 
b) CC/02 - art. 206, §2º e 1694 a 1710; 
c) ECA - art. 22; 
d) Estatuto do idoso - lei 10741, arts. 11 a 14; 
e) Lei de alimentos - lei 5.478/68 
3) Características: 
a) indisponíveis; 
b) irrenunciáveis; 
c) irrepetíveis (não são devolvíveis); 
d) incompensáveis; 
e) impenhoráveis; 
f) personalíssimos. 
 
4) Titular dos alimentos: ​alimentando 
a) Obrigação alimentar entre pais e filhos: 
i) Oriundo da autoridade parental (até 18 anos) 
ii) Oriundo do parentesco (enquanto houver necessidade e 
possibilidade); 
b) Obrigação alimentar entre ex-cônjuges e ex-companheiros: 
i) Princípio da solidariedade 
5) Devedor de alimentos: ​alimentante 
a) Quem pode ser? (reciprocamente) 
i) Ascendente; 
 
ii) Descendente; 
iii) Irmãos. 
6) Obrigação é subsidiária: ​tenho que seguir a ordem 
ART. 1696 CC: O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e 
extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em 
grau, uns em falta de outros. 
ART. 1697 CC: ​Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, 
guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como 
unilaterais. ​(GERMANOS) 
OBRIGAÇÃO ALIMENTAR DOS AVÓS: ​subsidiária - REsp n. 119.336 
EXCEÇÃO A REGRA DA NÃO-SOLIDARIEDADE: Obrigação alimentar aos 
idosos. Art. 12 do Estatuto do Idoso. 
7) Modalidades: 
a) Transitórios; 
b) Gravídicos - REsp n. 1.629.423 podem ser convertidos em 
definitivos; 
c) Provisórios ​(devidos desde a fixação - alteração tem efeito ​“ex nunc”​); 
d) Provisionais - ​devidos antes do reconhecimento da paternidade; 
e) Compensatórios (indenização) ​- compensa queda no padrão de vida 
em decorrência do divórcio, só pode porque entende-se ser 
indenização pois alimentos são incompensáveis; 
f) Definitivos: 
i) Aumento: ​retroage à citação, efeito ​ex tunc​; 
ii) Redução: ​efeito “​ex nunc” 
8) Requisitos: ​binômio: necessidade (de quem pede) x possibilidade (de quem 
paga) 
a) Quando as necessidades são presumidas? 
i) Filhos menores; 
ii) Cônjuge que não exercia atividade remunerada. 
b) Outro requisito jurisprudencial: proporcionalidade x razoabilidade; 
c) Quanto deve pagar? 
 
ART. 1694 CC: ​Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos 
outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua 
condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. 
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante 
e dos recursos da pessoa obrigada. 
§ 2º Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação 
de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia. 
ART. 1703 CC: Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente 
contribuirão na proporção de seus recursos. 
9) Fixação dos alimentos: 
a) Percentual dos rendimentos (qdo há rendimentos fixos); 
b) Salário mínimo 0 alimentante sem rendimentos fixos; 
c) Hospedagem e sustento; 
d) Ausência de comprovação - sinais exteriores de riqueza. 
i) A sentença que fixa alimentos faz coisa julgada formal e não 
material. 
10) Revisão dos alimentos: 
a)Fixação em salários mínimos possibilita a revisão permanente; 
b) Não faz coisa julgada material; 
c) A constituição de nova família não conduz a exoneração, mas 
autoriza a revisão; 
d) O devedor de alimentos não pode causar a incapacidade - juiz 
pode analisar de acordo com a renda anterior. 
11) Extinção da verba alimentar (​quando cessa): 
a) Com a morte do alimentante ou do alimentado; 
b) Quando cessa a necessidade; 
c) Quando o alimentando constituir novo matrimônio ou união estável. 
As dívidas alimentares passam aos sucessores, no limite da herança. 
ART. 1997 CC: ​A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, 
feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na 
herança lhe coube. 
ART. 1699 CC: Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira 
de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, 
conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo. 
 
 
ART. 1704 CC​ - culpa pela separação, não discuto mais culpa em divórcio 
Se não trabalho, necessidade é presumida. 
Até os 18 anos - alimentos por poder familiar 
Após os 18 anos - alimentos pelo parentesco 
Avós sempre responsabilidade subsidiária 
- União estável não é nula, se há impedimento. Ela é inexistente (plano da 
existência) 
- De comum acordo, posso alterar a partilha (extrajudicial ou judicial) 
 
Direito das Sucessões 
 
1) Conceito ​- causa ​mortis ​(em razão da morte) - princípio do saisine (1784, 
CC): universo patrimonial do ​de cujus ​- a posse vai para o herdeiro ou 
legatário. Posse ≠ Propriedade 
2) Espólio ​- massa patrimonial do ​de cujus ​(autor da herança)​. ​Bens, dívidas 
etc. 
3) Lugar da sucessão (1785, CC) ​- lugar do último domicílio do ​de cujus. 
4) Espécie de sucessores 
a) Quanto à fonte (origem): 
i) Legítimo (1786, CC) 
ii) Testamentário ​- disposição de última vontade do ​de cujus 
b) Quando aos efeitos: 
i) A título universal (herdeiro): ​na totalidade da herança 
ii) A título singular (legatário): ​determinados bens definidos em 
testamento (obrigatório existir testamento) 
c) Em relação aos herdeiros: 
i) Legítimo 
ii) Testamentário/legatário 
iii) Necessário (1845, CC) ​- garantido em lei. Ascendente, 
descendente e cônjuge. É obrigado preservar a legítima (50% 
indisponível) 
 
5) Princípio da indivisibilidade da herança (1791, CC): ​até ser feita a partilha, 
é indivisível, feito registro em condomínio. 
6) Renúncia: ​ato pelo qual o herdeiro manifesta interesse de demitir-se da 
função (1806, CC). Deve ser feita por meio de instrumento público ou termo 
nos autos do inventário. 
a) Pressupostos: 
i) Capacidade civil 
ii) Anuência do cônjuge​ (salvo regime da separação universal) 
iii) Não prejudicar credores​ (certidões negativas cível e protestos) 
b) Efeitos: 
i) Exclusão do renunciante ​- desde a abertura da sucessão 
ii) A parte do renunciante acresce a dos outros herdeiros de 
mesma classe, e sendo o único dessa para o próximo 
subsequente (1810, CC) 
iii) Proibição de sucessão por direito de representação (1811, 
CC) 
- Quando não tem herdeiro em mesma linha, a renúncia não se aplica. Só se 
tem herdeiro na mesma linha. Se todos da mesma linha renunciam, os 
descendentes herdam. 
7) Cessão de direitos hereditários (1793 - 1795, CC) ​- pode ser onerosa ou 
gratuita. Não precisa de autorização do juiz. Deve ser na universalidade. É a 
transferência do herdeiro legítimo para terceiro, do seu quinhão. Só pode 
ocorrer após a abertura da sucessão. Antes é ​pacto corvina ​- contrato nulo. 
8) Exclusão da sucessão (1814, CC) - atinge qualquer dos herdeiros 
a) Indignidade ​- só decorre da lei (homicídio, calúnia e fraude ​de cujus​) 
- Efeitos retroagem à abertura da sucessão: frutos/recebe restituição das 
despesas; 
- Filho do sucessor não é atingido. 
b) Deserção/Deserdação ​- herdeiro necessário, sempre por testamento 
(só) 
Ato unilateral ​de cujus ​x herdeiro necessário - disposição 
testamentária. 
 
Decorre das causas previstas em lei = taxativo: art. 1962, 1963 e 1814, 
CC. 
Preciso de ação judicial para reconhecimento da cláusula de 
deserdação. 
Efeitos pessoais: não se transmite aos herdeiros do deserdado. 
c) Direito de Representação ​- quando alguém é chamado a suceder o 
lugar de outro (1851, CC) 
Sucessão pode ser: 
a) Por direito próprio - herdeiro mais próximo definido em lei 
b) Por representação - quando alguém é chamado a suceder no 
lugar de outro (1851, CC) 
Requisitos da sucessão por representação: 
- Que o representado tenha falecido antes; 
- Que o representante seja descendente do representado (NUNCA NA LINHA 
ASCENDENTE); 
- Que o representante tenha legitimidade para herdar; 
- Na linha colateral ocorre em favor dos filhos dos irmãos; 
- Só ocorre na linha reta descendente, nunca ascendente. 
9) Ordem de vocação hereditária ​- ordem de chamamento dos herdeiros 
(1829, CC) 
- Feita por classes 
- Os mais próximos excluem os mais remotos. 
- Sempre concorrem com o cônjuge. 
I. Descendentes concorrem com o cônjuge; 
II. Na falta de descendentes, ascendentes concorrem com o cônjuge; 
III. Cônjuge; 
IV. Colaterais. 
 
1. Concorrência Sucessória 
Ver RExt 646.721 e 878.694 
ART. 1829, CC: ​A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: ​(Vide Recurso 
Extraordinário nº 646.721) ​(Vide Recurso Extraordinário nº 878.694) 
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4100069
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4100069
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4744004
 
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado 
este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação 
obrigatória de bens (​art. 1.640, parágrafo único​); ou se, no regime da comunhão 
parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; 
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; 
III - ao cônjuge sobrevivente; 
IV - aos colaterais. 
 
ART. 1835, CC: ​Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros 
descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo 
grau. 
Estirpe = por representação 
ART. 1832, CC: ​Em concorrência com os descendentes ​(art. 1.829, inciso I​) caberá 
ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua 
quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com 
que concorrer. 
 
Comunhão Universal ​- não tem concorrência 
 
- Não concorre com os descendentes. 
 
ART. 1831, CC - ​Direito real de habitação 
ART. 1838, CC - ​Em qualquer regime de bens, não havendo descendentes ou 
ascendentes, o cônjuge herda a integralidade do patrimônio. 
ART. 1833, CC - ​Os mais próximos excluem os mais remotos. 
- Na comunhão universal, o cônjuge é somente meeiro, não herdeiro. Não há 
herança para cônjuge nesse regime. Só meação. 
ART. 1857, I, CC - ​Preservar a legítima 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1640
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1829
 
Comunhão Parcial com Bens Particulares 
 
 
 
Cônjuge é só meeira nos bens comuns, não é herdeira. 
Só é herdeira nos bens particulares. 
Onde tem meação, não tem herança. 
 
Comunhão Parcial Sem Bens Particulares (1832, CC) 
 
 
Separação Total de Bens 
 
 
2 opções: 
- Separação convencional 
- Separação obrigatóriaART. 1832, CC ​- ¼ da herança é assegurada somente em caso de filho comum. 
 
Separação Convencional de Bens 
 
Na separação convencional de bens só tenho herança, não meação. 
Na separação obrigatória, só tenho meação, sem concorrência. 
 
Separação Obrigatória de Bens 
 
Não concorre com descendente. 
 
ART. 1836, CC ​- Na ausência de descendentes, são chamados à sucessão os 
ascendentes. 
§1º 
§2º 
ART. 1837, CC 
 
ART. 1852, CC - ​Não existe direito de representação na linha ascendente. Só reta 
descendente. 
 
 
 
 
ART. 1838, CC ​- ausência de asc./desc. = tudo pro cônjuge 
 
ART. 1839, CC ​- na ausência de cônjuge/asc./desc. = colaterais até o quarto grau 
ART. 1841, CC ​- irmãos unilaterais recebem ½ do que os bilaterais (germanos) 
ART. 1844, CC ​- se não tiver ninguém, herança é jacente/vacante - tudo para o 
Município 
 
Sucessão dos Colaterais 
 
 
 
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA 
1) Conceito ​- arts. 1857 e 1858, CC 
Manifestação de última vontade do ​de cujus ​de ordem patrimonial e pessoal 
(pode reconhecer filiação no testamento) 
2) Características 
- Revogável (mediante novo testamento - o reconhecimento de filiação 
não é revogado); 
- Negócio Jurídico causa ​mortis​; 
- Ato personalíssimo; 
- Gratuito (sem exigir contraprestação); 
- Ato solene (se a forma não for cumprida, é nulo) 
3) Capacidade para testar ​- arts. 1860 e 1861, CC: quem não pode? Incapazes 
e aqueles que, no momento do ato não tiver discernimento. 
4) Modalidades de testamento ​ - arts. 1862 a 1886, CC 
a) Público ​- tabelionato + 2 testemunhas 
b) Cerrado - escrito pelo testador (só surge eficácia quando registra no 
tabelionato + 2 testemunhas) 
c) Particular ​- escrito e assinado pelo testador + 3 testemunhas (deve ser 
levado ao juízo para ser reconhecido); 
d) Codicilo ​- disposição de pequeno valor. Não precisa de testemunha. 
Posso reconhecer filiação tb. 
 
5) Rompimento do testamento ​- art. 1973, CC: a superveniência de herdeiro 
necessário rompe o testamento. Quando o testador, no momento do 
testamento, tinha herdeiro necessário e não sabia. 
6) Preservação da legítima ​- art. 1857 CC 
§1º - 50% do patrimônio não posso testar. 
 
ART. 1609, III CC - ​testamento é revogável, salvo na parte em que reconhece 
filiação.

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