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AO JUÍZO DA XXXX VARA CÍVEL (FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DE JOÃO PESSOA – ESTADO DA PARAÍBA GIMLI, brasileiro, minerador, residente e domiciliado à Rua Juscelino Garcez, nº 4365, João pessoa-PB, inscrito no CPF 094.765.345.34, RG 200789345623, título de eleitor XXXX, vem por meio do seu procurador judicial in fine assinalado, a presentar a presente AÇÃO POPULAR, com fundamento no art.1º, da Lei 4717/65 c/c artigo 5º, LXXII da CF/88, em desfavor do GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÌBA, mediante a fundamentação a seguir explanada. I - REGULARIDADE DOS DIREITOS POLÍTICOS DO AUTOR Art.1º, § 3º, da Lei 4717/65 dispõe sobre “a prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.” Direitos políticos regulares, por meio de votos e/ ou justificação nos últimos pleitos eleitorais – documentação necessária título de eleitor e comprovante regularidade emitido pelo TSE/TER, está adapto a gozar de seus direitos políticos. II – DOS FATOS Gimli, foi comunicado por amigos que a Administração do Estado estava providenciando um plano de obras custosas e pretendendo que elas fossem entregues, independente de licitação. A empresa cujo sócio majoritário é servidor público vinculado ao Poder Executivo Estadual, é também sobrinho legitimo do atual Governador. O valor orçado para a obra é de R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Quando da realização das obras, aduz a necessidade de urgência diante de evento artístico de grande repercussão a realizar-se em aproximadamente um ano, o que inviabilizaria a realização de procedimento licitatório e designa como empresa responsável pela a licitação a empresa” ABC Ltda”, empresa de propriedade do sobrinho do Governador. III - DO CABIMENTO DA AÇÃO POPULAR A presente ação popular, cuja proposta é tutelar os direitos difusos, está prevista no artigo 5º, inciso LXXII da CF/88 e dispõe sobre “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência.” IV – PROIBIÇÃO DA CONTRATAÇÃO É proibido a contratação de um servidor público do órgão para a obra de serviço público. Diante do artigo 9º, inciso III, da lei 8666/93, dispõe sobre “Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários, servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela a licitação.” V - BINÔMIO ILEGALIDADE – LESIVIDADE Ilegalidade - artigo 37º CF/88, a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Lesividade – (impessoalidade), sobrinho do atual governador do Estado de PB, R$ 5.000.000,00 licitação expressamente ilegal. VI – DA CONCESSÃO DA LIMINIAR Fumus boni jures + periculum in more Artigo 37º, caput XXI CF, artigo 9º, III, lei 8666/93 + provas a serem apresentadas acostas à petição inicial. Periculum in more – gastos com a obra pública antes do julgamento definitivo da ação popular. VII – DOS PEDIDOS a. Admissão da AP b. Concessão da liminar c. Anulação da contratação + condenação $$ ADVOGADO OAB
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