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Portfólio do Primeiro Bimestre

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PORTFÓLIO 
1 
 
 
 
~
FAC I SA
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: ESTUDOS AVANÇADOS
PSICOTERAPIA INFANTO- JUVENIL
PROFª: TATIANA FISCHER
EM
PORTFOLlO DE APREDIZAGEM
(...) quem tem o habito de refletir sobre suas próprias experiências,
examinando amostras de seus trabalhos e repensando seu progresso
como escritores, pesquisadores, experimentadores e artistas,
gradualmente aprendem a definir objetivos de aprendizagem por si
mesmos. (SHORES, GRACE. 2001)
O que é um portfólio?
Hernandez (1998) define portfólio como sendo um continente de diferentes classes de
documentos (notas pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, avaliações de
aprendizagem, conexões com outros temas fora da universidade, representações visuais, e
outros), organizados numa pasta, pen drive, ou outro material, que proporciona evidências do
conhecimento que foi (e está sendo) construído, das estratégias utilizadas e da disposição de
quem o elabora em continuar aprendendo.
Um portfolio retrata os seus processos de selecionar, registrar e ordenar as evidencias de sua
aprendizagem na disciplina. Mais que uma reunião de trabalhos numa pasta, o portfolio é um
instrumento para a sua expressão e reflexão dos processos de aprendizagem.
Por que um portfólio na disciplina de Estudos Avançados em Psicoterapia Infanto-Juvenil?
Num diálogo com Sá Chaves (2000) o uso do portfólio na disciplina, contribui para:
- promover o desenvolvimento reflexivo dos participantes da aprendizagem;
- incentivar o processo de elaboração conceitual nas questões pertinentes à disciplina;
- fundamentar os processos de reflexão para a ação como psicólogos;
- incentivar a autonomia, a originalidade, a criatividade individuais no que se refere aos
processos de intervenção educativa;
- organizar um material para consulta do futuro psicólogo;
- facilitar os processos de (auto) avaliação;
- exercitar a habilidade para qualificar seus prontuários.
Como organizar um portfólio?
Fica à seu critério a organização. O mínimo que deverá constar:
- Descrição da aula com apontamento cronológico;
- Anotações da aula;
- textos recomendados para a leitura;
- trabalhos recomendados pela professora;
- um complemento: dicas de sites ou referencias de textos, imagens, técnicas, depoimentos,
outros - sobre o tema do encontro.
Como será avaliado seu portfólio?
- Com uma avaliação final, feita pelos colegas; (Bl e B2)
- Com uma avaliação feita pela professora:
Critérios:
Criterios de Avaliação Peso Cumpriu Cumpriu Não Observações
parcialmente Cumpriu
1. Na pasta estão
considerados todos os
materiais
2. O portfólio apresenta
ordem cronológica fiel aos
encontros
3. Os registros
apresentam descrição dos
encontros e apontamentos
das aulas
4. O portfólio apresenta
pesquisas com suas devidas
fontes e considerações para
complemento educacional
5. O portfólio apresenta
materiais complementares
apresentados pela
professora e pelo acadêmico
6. O portfólio apresenta
avaliação do processo
ensino aprendizagem bem
como apontamentos de
duvidas e evoluções no
processo
7. O portfólio apresenta
estética, cuidado para
entendimento de quem o
lerá, de fácil entendimento
da cronologia, apresentação
Quando será entregue o portfólio?
Na aula anterior à realização da Avaliação Escrita.
Bl- Peso 1,5
B2 - Peso 3,0
A atribuição de valores poderá sofrer alterações.
 PORTFÓLIO 
2 
 
 
 Avaliação da disciplina: 
Estudos Avançados em Intervenções Psicopedagógicas e em 
Psicoterapia Infanto juvenil 
Profª.: Tatiana Fischer 
Acadêmico: Dalmir vieira 
 
O que é um portfólio, e seu uso na avaliação dos acadêmicos? 
“É uma coleção de itens que revela, conforme o tempo passa, os diferentes aspectos do 
crescimento e do desenvolvimento...” (GRACE; SHORES, 2001). Este portifólio retrata uma 
seleção das amostras dos trabalhos desta disciplina. Apresentado em diferentes momentos 
nas aulas presenciais buscando uma maior compreensão dos contextos trabalhados em sala 
de aula. 
 
 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
Iniciamos a aula com a apresentação da disciplina pela professora Tatiana e já de início 
uma brincadeira de criança com nome de “Pedra, papel, tesoura” o que perdesse dava início 
a uma Dinâmica a qual foi reforçada com um bilhetinho grampeado a um chocolate com o título 
“QUAL O VALOR DE SUA INFÂNCIA? O mesmo trazia uma mensagem com os dizeres 
“Que tenhamos um semestre iluminado e que 2020 seja promissor! É bom estar com vocês 
novamente! 
Profª Tatiana Fisher 
 
 
 
 
 
 PORTFÓLIO 
3 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
Em seguida uma dinâmica foi nos apresentados com o intuito de nos conhecer melhor. 
 
 
A dinâmica foi realizada em pares, em nosso caso em trio, tendo como objetivo de ter 
maior conhecimento entre uns dos outros, dando ênfase a fatos acontecidos na infância, como: 
cor, cheiro e abstrações que ficaram nubladas através do tempo. Depois de passado uns 10 
minutos de bate papo, um colega apresentou o outro a uma boneca chamada Lola, 
proporcionando um maior conhecimento de ambos para os demais colegas e consequentemente 
um quebra gelo. Em sua devolução a professora Tatiana ressaltou um texto de (Eric Berne), 
que diz: “O destino de cada ser humano é criado quando o que está dentro da sua cabeça 
encontra o que está fora da sua cabeça” Numa análise Transacional: Eu Pai, Eu Adulto, Eu 
Criança. Nesse ínterim podemos entender porque aquele adulto não sabe lidar com suas emo- 
 PORTFÓLIO 
4 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
ções. “Todo indivíduo foi antes mais jovem do que é agora e por isso carrega dentro de si 
relíquias fixadas de anos anteriores que são ativadas sob certas circunstâncias: Todo mundo 
carrega dentro de si um pequeno garoto. É importante notar que todos esses três estados são 
naturais e a presença destes estados, segundo é encontrada em todos nós. A diferença entre o 
comportamento de uma pessoa e de outra reside na predominância de um estado sob o outro ou 
na inconsciência do seu estado atual. Por exemplo, a Criança pode ser fonte de criatividade, 
espontaneidade e diversão. Porém, se predominar poderá prejudicar a adaptação e a realização 
de atividades na escola, faculdade, trabalho ou nos relacionamentos onde, frequentemente, uma 
atitude mais ligada ao Adulto é necessária. 
 
No segundo momento da aula, um texto nos foi apresentado, para dele atividades 
a serem realizadas. O qual encontra-se em anexo. 
 
9 Capítulo 2 Atendendo crianças 
 
Observamos uma crescente demanda no mercado de trabalho de psicoterapeutas que 
lidem com crianças (Aguiar, 2014, p. 230). Esta pesquisa se constrói em cima da 
problematização a respeito de como a teoria em Gestalt-terapia com crianças vem se 
desenvolvendo, posto que esta é uma vertente essencial à constituição e formação do gestalt-
terapeuta que trabalha com crianças. Isso resgata a premissa de que ser psicoterapeuta de 
crianças a partir desta abordagem é um ato criativo, consciente e fundamentado. Frente a uma 
demanda de atendimento cada vez maior, é fundamental refletir sobre a capacitação atual do 
psicoterapeuta de modo claro e sistemático. Alguns psicoterapeutas não conhecem a fundo o 
sentido da natureza lúdica do atendimento clínico infantil, empregando-a de modo 
despretensioso e desprovido de uma correlação teórica, o que privilegia a máxima da prática 
pela prática. O brincar, alicerçado no processo do desenvolvimento humano e nos preceitos da 
Gestalt-terapia, é proposto aqui como uma atitude que, embora se revele primordial nessa 
psicoterapia, mostra-se insuficiente e limitada quando dissociada da compreensão 
epistemológica da abordagem. É fundamental que o gestalt-terapeuta integre, com relativo 
 
 PORTFÓLIO 
5 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
domínio, a complementaridade existente entre a prática e a teoria, concebendo apesquisa como 
um processo contínuo em que estas se retroalimentam. Desse modo, será explorada, a seguir, 
uma gama de reflexões no tocante à brincadeira, ao conhecimento específico sobre a criança e 
à pesquisa e publicação nessa área. 
2.1 Para que brincar com crianças? 
Considerando a perspectiva processual do desenvolvimento, a aquisição da linguagem 
é compreendida a partir de uma continuidade de capacidades adquiridas que expressam a 
evolução maturacional humana, e que, portanto, revelam um movimento contínuo que deve ser 
compreendido, respeitado e acolhido pelo profissional. Em concordância, Fernandes (1995) 
salienta a diferença entre o adulto e a criança visto que os diferentes momentos do processo de 
desenvolvimento em que se encontram evidenciam, sobretudo, a diferença na linguagem e no 
encadeamento do pensamento. Segunda a autora, a criança parte da experiencia sensível, segue 
para as operações concretas, para só então ir em direção às lógicas e formais. Posto isso, é 
incompatível com a fundamentação gestáltica desconsiderar questões relativas ao 
desenvolvimento, exigindo dela, explicita ou sutilmente, uma expressão restrita aos recursos 
verbais. 
O atendimento infantil nessa abordagem se assemelha e se diferencia do atendimento 
aos demais públicos no contexto clínico, quando analisadas algumas especificidades dessa faixa 
etária. Identifica-se com as demais psicoterapias por ser igualmente fundamentada nas bases 
teóricas e filosóficas da Gestalt-terapia, valendo-se da mesma visão de homem, de mundo e 
metodologia de trabalho. Distingue-se, entretanto, no meio de acesso ao cliente, o que, com 
crianças, acontece essencialmente pelo brincar, caracterizando um processo em que predomina 
a linguagem lúdica (Aguiar, 2014). Há, ainda hoje, lacunas no conhecimento sobre o conceito 
e o processo de brincar (Rodrigues & Nunes, 2010), o que também perpassa o atendimento 
clínico gestáltico infantil e carece ser mais amplamente esclarecido. 
A brincadeira é o contato da criança com e no mundo. Contato, na perspectiva da 
Gestalt-terapia, tem a ver com relacionar-se, com encontrar-se consigo mesmo e com o outro, 
sem nunca perder a perspectiva de que tudo ocorre no mundo (Ribeiro, 2006, p.91). O contato 
é o sangue vital do crescimento e o meio pelo qual é possível mudar a si mesmo e à experiencia 
que se tem do mundo (Polster e Polster, 2001). Isso implica compreender o brincar como 
manifestação autêntica no aqui-e-agora. 
 PORTFÓLIO 
6 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
Há um aspecto sistemático na brincadeira: a criança expressa e experimenta sua 
necessidade por meio dela, o que traduz sua busca e tentativa de satisfação. Brincar desempenha 
uma função vital para a criança (Oaklander, 1980), a partir da qual ela vivencia seu mundo, faz 
contato com outras crianças e com situações adversas como, por exemplo, o prazer de ganhar e 
a frustração de perder além de desenvolver sua criatividade e novas formas de lidar com seus 
sentimentos (Zanella, 2004). Brincar com é falar o mesmo idioma, de modo a estabelecer uma 
compreensão mútua que resulta, inevitavelmente, em um momento de encontro verdadeiro e 
transformador. O brincar não é tolo, dispensável ou irrisório no processo terapêutico, é 
imprescindível. Perls, Hefferline e Goodman (1997) descrevem que a sensação vivida e a 
brincadeira irrestrita, aparentemente sem objetivo, permitem à criança o fluir de sua energia, 
levando-a a invenções fascinantes. 
Por tudo isso, no brincar reside uma possibilidade de relação transformadora. O brincar, 
atitude essencial no contato com a criança e ponto de partida do exercício terapêutico com esse 
público, parece confundir e desafiar os psicoterapeutas que, distanciados dessa linguagem, se 
sentem perdidos e frustrados perante a manifestação da criança. Por mais simples que possa 
parecer, a capacidade de estar presente, confirmar, acolher e intervir na brincadeira configuram-
se em grandes desafios ao adulto. Para tanto, é preciso que o psicoterapeuta se instrumentalize 
da própria criança que foi, outrora falante da mesma língua, resgatando-a como recurso 
principal para favorecer o encontro genuíno. Inevitavelmente, isso demanda do gestalt-
terapeuta colocar-se frente ao desafio de reviver sua infância e de reconfigurar sua história 
(Zanella, 2010). 
É comum escutar psicoterapeutas iniciantes (ou não), ao mencionarem sua prática com 
crianças, dizerem estar só brincando no consultório. Quando se propõe uma atitude livre e 
espontânea de brincar, no aqui-e-agora da criança, a Gestalt-terapia se alicerça na 
Fenomenologia, que preconiza o fenômeno como reações ou modos de reagir do homem com 
relação ao mundo (Ribeiro, 2012), sendo estes, portanto, foco de interesse do gestalt-terapeuta. 
Para tanto, fundamenta-se no método fenomenológico que, por meio da descrição, está voltado 
para o modo como as coisas ou a criança se apresentam diante do olhar do psicoterapeuta 
(Antony, 2012). Sendo assim, difere-se do modelo interpretativo por funcionar como um 
convite à criança para que descreva a sua experiência (Aguiar, 2014), o que advém da crença 
de que é ela a única detentora do sentido e dos significados de suas produções. 
 PORTFÓLIO 
7 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
O brincar pelo brincar, não assegura o valor psicoterapêutico da brincadeira, permeado 
pela possibilidade de intervenções que favoreçam a awareness e crescimento da criança. Por 
awareness compreende-se a consciência da própria consciência, que ocorre quando todo o ser, 
incluindo suas percepções, emoções, sentimentos e pensamentos, trabalha para que se possa 
ressignificar o dado (Ribeiro, 2006). Posto isso, qualquer outra atitude desvencilhada de um 
objetivo coerente com essa abordagem vira mera recreação e, portanto, não é compatível com 
esse processo de psicoterapia. Assim, o brincar de modo aleatório incorre na ameaça de 
desconectar-se dessa tarefa, o que exige do gestalt-terapeuta estar cônscio de suas intervenções 
e de seu papel na relação. 
 
Para que conhecer sobre crianças? 
É importante distinguir Gestalt-terapia com crianças de psicoterapia do improviso, visto 
que há na abordagem gestáltica o embasamento em uma epistemologia suficientemente eficaz 
e consistente para a compreensão e intervenção nas demandas clínicas infantis. Assim, não é 
cabível um psicoterapeuta desvencilhado da compreensão do para que está intervindo dessa ou 
de outra forma, encaminhando desse ou de outro modo (Aguiar, 2014; Lizias, 2010), o que 
confere sentido e alicerce a uma atuação responsável, cuidadosa e efetiva. O atendimento 
clínico infantil na Gestalt-terapia demanda tanto o conhecimento acerca dos fundamentos da 
abordagem e das particularidades da criança quanto uma integração reflexiva e contextualizada 
entre ambos. Isso se diferencia de uma atuação meramente pautada no feeling do psicoterapeuta 
que, ainda que seja precioso, deve estar alicerçado teórica e filosoficamente (Lizias, 2010). 
Atender crianças exige empatizar-se, ter jeito com elas e, tão importante quanto, 
conhecer o mundo infantil. Tal aproximação acontece pela experiência de contato direto com 
os pequenos, ao observar suas manifestações e expressões, gostos e interesses, e também através 
de estudos e reflexões direcionados à compreensão destes em seus respectivos contextos. Para 
tanto, assim como nos aponta Perls et al. (1997), toda investigação psicológica parte da 
interação do organismo com seu ambiente, tomando-o não como uma dimensão física apenas, 
mas social. Desse modo, acrescentam os autores, em qualquer estudo de ciências do homem, 
tais como a fisiologia humana, psicologia ou psicoterapia, temos de falar de um campo no qual 
interagem pelo menos fatores socioculturais, animais e físicos (p. 43). Preconiza-se com isso, 
 
 PORTFÓLIO8 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
um olhar perceptivo da criança contextualizada histórica e culturalmente, como algo intrínseco 
à maneira pela qual ela se apresenta. 
A teoria de campo, de Kurt Lewin, oferece contribuições ao fundamentar que uma 
compreensão sobre como o sentido das ações de uma pessoa é algo que se coaduna à relação 
dela com seu meio (Rodrigues, 2013). Lewin (1965) define campo como uma totalidade de 
fatos existentes que são concebidos como mutuamente interdependentes (p. 269). Desse modo, 
conhecer a criança requer uma abrangência de sua totalidade nos campos familiar, escolar, 
histórico, cultural, social e econômico, que permitam localizar o psicoterapeuta frente à 
complexidade a ser por ele abarcada. Essa ampliação retoma o compromisso ético com a tarefa 
terapêutica no atendimento infantil gestáltico, centrada na totalidade organismo/ambiente. 
Psicoterapia, como descreve Ribeiro (2005) é ciência, técnica e arte. O conhecimento 
aqui destacado refere-se a algo além da compreensão e assimilação das bases teóricas e 
filosóficas dessa abordagem, alcançando a capacidade de abarcar a complexidade da 
configuração têmporo-espacial. Isto é, somada ao conhecimento teórico, a possibilidade de 
ampliá-lo a uma percepção crítica que envolva a totalidade, em uma perspectiva realista, 
pluralista, sistêmica do que é esta realidade (Holanda, 2005), considerando o tempo e o espaço 
do qual emerge. Assim, reitera o autor: é isto que faz o diferencial entre o técnico (o mero 
aplicador de uma abordagem) e o cientista (o real conhecedor da complexidade desta 
abordagem) (Holanda, 2005, p.51). Tal reflexão nos remonta à dimensão histórica e 
sociocultural como cerne de todo conhecimento, que, portanto, carece ser sistematizado 
cientificamente. 
Desta feita, o conhecimento do gestalt-terapeuta pressupõe a apreensão do que está 
posto filosófica e teoricamente pela abordagem, e, com a mesma relevância, a contextualização 
e correlação crítica desses pressupostos, o que alcança a questão da formação do psicoterapeuta 
infantil. Aguiar (2014) discorre a respeito do deficiente embasamento observado nos cursos de 
graduação em Psicologia sobre o trabalho clínico com crianças e o tempo insuficiente destinado 
ao ensino da psicoterapia com crianças nas formações oferecidas em Gestalt-terapia pelo Brasil. 
É evidente que quanto menor o espaço destinado a este saber menor a capacidade de se conhecer 
e se refletir criticamente sobre ele. Nesse aspecto, destaca-se a relevância da pesquisa e da 
publicação na crescente inserção acadêmica do tema o que está na base da constituição do 
psicoterapeuta. 
 PORTFÓLIO 
9 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
Para que pesquisar e publicar? 
A abordagem da gestalt para a psicoterapia não é alvo de uma boa pesquisa; a produção 
escrita a respeito desse tema só teve incremento muitos anos após seu desenvolvimento (Gold 
e Zahan, 2014, p. 43). Pesquisar requer estudo, ao passo que publicar envolve democratizar 
conhecimento. Sabadini, Sampaio e Koller (2009) elucidam que a publicação é o passo final da 
pesquisa, ao passo que escrever é um compromisso moral e ético a ser atendido pelos 
pesquisadores, de modo a contribuir com o progresso da ciência. Ademais, esses dois passos 
envolvem a possibilidade de beneficiar outros profissionais quando os achados de uma pesquisa 
se tornam públicos. 
Há um tríplice benefício nas pesquisas com clínica infantil: a criança, o psicoterapeuta, 
e a abordagem gestáltica. A despeito da criança, nota-se que quanto maior o conhecimento 
acerca de seu universo e funcionamento, mais efetiva à sua necessidade será a psicoterapia. O 
psicoterapeuta, por sua vez, munido de conhecimento, sente-se mais seguro no desafio de 
atender essa faixa etária, aprimorando o seu manejo clínico. E, inevitavelmente, a própria 
abordagem gestáltica, frente a uma gama de pesquisas e trabalhos científicos, fortalece sua 
notoriedade no cenário das psicoterapias, além de expandir sua inserção na academia, por meio 
de disciplinas específicas e orientação em cursos de mestrado de doutorado. 
Em concordância com esta perspectiva, Gold e Zahan (2014) discorrem: essa 
abordagem deve se ajustar criativamente ao zeitgeist do tempo, a fim de sobreviver. Isso 
significa que é necessário fazer pesquisas que permitam à Gestalt-terapia ocupar o seu lugar na 
lista das abordagens empiricamente validadas (p. 50). A atualização teórica somada à expansão 
de técnicas e novas metodologias de pesquisa na Gestalt-terapia incitam no pesquisador clínico 
a abertura a novas perspectivas de estudo que contribuam para a indispensável reconfiguração 
criativa da abordagem gestáltica. 
 
Texto 01- PAJARO, Mariana Vieira. Gestalt-terapia com crianças: uma análise de 
sua produção teórica no Brasil. 2015. 
ESTUDO DIRIGIDO 
01 - "Alguns psicoterapeutas não conhecem a fundo o sentido da natureza lúdica do 
atendimento clínico infantil, empregando-a de modo despretensioso e desprovido de 
 
 PORTFÓLIO 
10 
 
Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
uma correlação teórica, o que privilegia a máxima da "prática pela prática". Quais as 
proposituras da autora para sanar essa dificuldade enfrentada? Como vocês 
percebem essa questão? 
O brincar, alicerçado no processo do desenvolvimento humano e nos preceitos da Gestalt-
terapia, é proposto aqui como uma atitude que, embora se revele primordial nessa psicoterapia. 
É fundamental que o gestalt-terapeuta integre, com relativo domínio, a complementaridade 
existente entre a prática e a teoria, concebendo a pesquisa como um processo contínuo em que 
estas se retroalimentam 
 
02 - Como se diferencia o adulto e a criança na relação psicoterapêutica? 
Diferença na linguagem e no encadeamento do pensamento. Segunda a autora, a criança parte 
da experiencia sensível, segue para as operações concretas, para só então ir em direção às 
lógicas e formais, com crianças, acontecem essencialmente pelo brincar, caracterizando um 
processo em que predomina a linguagem lúdica. 
03 - Por que é importante/fundamental a ludicidade e o brincar? 
 
A brincadeira é o contato da criança com e no mundo isso implica compreender o brincar como 
manifestação autêntica no aqui-e-agora. Há um aspecto sistemático na brincadeira: a criança 
expressa e experimenta sua necessidade por meio dela, o que traduz sua busca e tentativa de 
satisfação. Brincar desempenha uma função vital para a criança, brincar com é falar o mesmo 
idioma, de modo a estabelecer uma compreensão mútua que resulta, inevitavelmente, em um 
momento de encontro verdadeiro e transformador. O brincar, atitude essencial no contato com 
a criança e ponto de partida do exercício terapêutico com esse público, os psicoterapeutas que, 
distanciados dessa linguagem, se sentem perdidos e frustrados perante a manifestação da 
criança. 
04 - Quais os desafios para o adulto na relação psicoterapêutica? De que necessita o 
adulto terapeuta para o sucesso da relação? 
a) É preciso que o psicoterapeuta se instrumentalize da própria criança que foi, outrora falante 
da mesma língua, resgatando-a como recurso principal para favorecer o encontro 
genuíno. 
 PORTFÓLIO 
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Aula 01 do dia 12 de fevereiro de 2020 
 
b) Inevitavelmente, isso demanda do gestalt-terapeuta colocar-se frente ao desafio de reviver 
sua infância e de reconfigurar sua história. Por awareness compreende-se a consciência da 
própria consciência, que ocorre quando todo o ser, incluindo suas percepções, emoções, 
sentimentos e pensamentos, trabalha para que se possa ressignificar o dado. Posto isso, qualquer 
outra atitude desvencilhada de um objetivo coerente com essa abordagem vira mera recreação 
e, portanto, não é compatível com esse processo de psicoterapia. Assim, o brincar de modo 
aleatório incorre na ameaça de desconectar-sedessa tarefa, o que exige do gestalt-terapeuta 
estar cônscio de suas intervenções e de seu papel na relação. 
 
05 - Em que implica o brincar despretensioso? Isso pode interferir negativamente a 
relação psicoterápica? 
 
a) Atender crianças exige empatizar-se, ter jeito com elas e, tão importante quanto, conhecer o 
mundo infantil. Tal aproximação acontece pela experiência de contato direto com os pequenos, 
ao observar suas manifestações e expressões, gostos e interesses, e também através de estudos 
e reflexões direcionados à compreensão destes em seus respectivos contextos. 
b) não, Desse modo, conhecer a criança requer uma abrangência de sua totalidade nos campos 
familiar, escolar, histórico, cultural, social e econômico, que permitam localizar o 
psicoterapeuta frente à complexidade a ser por ele abarcada. Essa ampliação retoma o 
compromisso ético com a tarefa terapêutica no atendimento infantil gestáltico, centrada na 
totalidade organismo/ambiente. 
06 - Na abordagem da Gestalt, a autora apresenta uma visão de infância e algumas 
características essenciais do terapeuta. Comente sobre esses pontos enfatizando a 
importância de ambos. 
Um ponto primordial que deve ser identificado no terapeuta é sua identificação com 
crianças caso contrário a terapia não acontece proporcionando uma fuga da criança 
das sessões. 
07 - Como se configura, segunda a autora, o cenário da gestalt-terapia infantil? 
 PORTFÓLIO 
12 
 
Quanto maior o conhecimento acerca de seu universo e funcionamento, mais efetiva à sua 
necessidade será a psicoterapia. O psicoterapeuta, por sua vez, munido de conhecimento, sente-
se mais seguro no desafio de atender essa faixa etária, aprimorando o seu manejo clínico. 
08 - Por que a autora entende necessária a sistematização das práticas? 
Essa abordagem deve se ajustar criativamente ao espírito do tempo, a fim de sobreviver. Isso 
significa que é necessário fazer pesquisas que permitam à Gestalt-terapia ocupar o seu lugar na 
lista das abordagens empiricamente validadas. A atualização teórica somada à expansão de 
técnicas e novas metodologias de pesquisa na Gestalt-terapia incitam no pesquisador clínico a 
abertura a novas perspectivas de estudo que contribuam para a indispensável reconfiguração 
criativa da abordagem gestáltica. 
 
Aula 02 do dia 19 de fevereiro de 2020 
 
Ao iniciarmos a aula 02 a professora nos passou um texto para reflexão com título “O 
apanhador de desperdício” de Manoel de Barros provocando um bom debate na turma. Dou 
destaque à frase quando diz “prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis” as 
vezes a rapidez e a pressa tira a perfeição e a precisão de realizar as coisas. O texto na íntegra 
encontra-se anexo. 
O apanhador de desperdícios (Manoel de Barros) 
Uso a palavra para compor meus silêncios. 
Não gosto das palavras 
fatigadas de informar. 
Dou mais respeito 
às que vivem de barriga no chão 
tipo água pedra sapo. 
Entendo bem o sotaque das águas 
Dou respeito às coisas desimportantes 
e aos seres desimportantes. 
Prezo insetos mais que aviões. 
Prezo a velocidade 
das tartarugas mais que a dos mísseis. 
Tenho em mim um atraso de nascença. 
 PORTFÓLIO 
13 
 
Aula 02 do dia 19 de fevereiro de 2020 
 
Eu fui aparelhado 
para gostar de passarinhos. 
Tenho abundância de ser feliz por isso. 
Meu quintal é maior do que o mundo. 
Sou um apanhador de desperdícios: 
Amo os restos 
como as boas moscas. 
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. 
Porque eu não sou da informática: 
eu sou da invencionática. 
Só uso a palavra para compor meus silêncios. 
Em seguida fizemos uma Dinâmica instruídos pela professora Tatiana, usando cartas 
com variadas figuras. Orientou-nos para que separássemos em dupla para pudéssemos 
desenvolvê-la, em seguida foi nos orientado como proceder o desenvolvimento. A sala foi 
divida em dois grupos com um observador em cada grupo, foi distribuído uma carta para cada 
participante, sem que pudéssemos vê-la naquele primeiro momento, logo em seguida foi 
autorizado o integrante “a” da dupla ver a carta do integrante “b” para assim mostrá-lo através 
de mímicas o que estava na figura, proporcionando ao membro “b” descobrir o que estava na 
carta, e sucessivamente com todos os acadêmicos. A distração e interação foi de certa forma 
automática. 
Um texto de um caso clínico for nos passados para análise 
ESTUDO DE CASO EM PSICOTERAPIA INFANTO JUVENIL 
 
A criança: Y.L.R. tem sete anos e seis meses de idade, frequenta a primeira série do 
ensino fundamental numa escola pública municipal. Frequentou a pré-escola e desde aquele 
ano observou que suas habilidades e desempenho apresentavam abaixo do esperado para sua 
idade. Foi informado à família através de avaliação descritiva a dificuldade constatada durante 
o ano letivo. A família observou que Y.L.R. apresentava dores de cabeça e tonturas. Ao 
ingressar na 1ª série do ensino fundamental, observou que os sintomas de dores de cabeça 
 
 PORTFÓLIO 
14 
 
Aula 02 do dia 19 de fevereiro de 2020 
 
continuaram principalmente após ter se esforçado para escrever ou na tentativa de ler. Foi 
realizado exame oftalmológico e foi constatada a necessidade de utilizar óculos. Mesmo usando 
óculos há dois meses continuou a apresentar os sintomas de dores de cabeça e tonturas. Teve 
muito apoio e orientação da família e muito interesse nas atividades escolares. Foi encaminhado 
ao atendimento psicopedagógico depois de ter tido reforço pedagógico desde fevereiro de 2005. 
Iniciou o atendimento psicopedagógico no início de junho daquele mesmo ano. 
Y.L.R. é filho único e mora com sua mãe, avós, tios e primos. Seus pais são separados 
e não tem muito contato com o pai. Segundo relato da mãe, seu irmão, tio de Y.L.R., apresentou 
grandes dificuldades de aprendizagem escolar na infância, tendo sido atendido por psicólogos 
e psicopedagogo. A queixa escolar relatada pela professora e família foram: grandes 
dificuldades no domínio da leitura e escrita, apresentando omissões de letras ou distorções, 
escrita frequentemente invertida. Lentidão para escrever não acompanhando os conteúdos 
propostos na 1ª série. Pulam-se palavras ou linhas na leitura ou na escrita. Durante a aula em 
sua produção escrita aparecem letras de tamanhos muito diferentes. 
 
Análise do estudo de caso Diagnóstico Psicopedagógico 
 
Conforme análise do caso de Y.L.R. o Psicólogo deve fazer uma anamnese com Y.L.R 
na companhia de um adulto (mãe) ou responsável, pois é importante saber da interação da 
criança no contexto social, familiar e escolar, já que as características apresentadas são de cunho 
julgador e isolador. Investigar por meio de testes; tais como “brincadeiras”, para que o mesmo 
se sinta à vontade em um ambiente novo que é a clínica. Diante desta investigação, destaco 
fortes tendências a dislexia. A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno 
específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no 
reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em 
soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico 
da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição 
adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002. Diante de um contexto 
familiar conturbado, aparenta ainda déficit de aprendizagem e deficiência cognitiva. Quando 
foi relatado “palavras invertidas, lentidão para escrever. Recomendo avaliações Específicas 
 PORTFÓLIO 
15 
 
para Diagnóstico de Problemas de Leitura, avaliação de habilidades perceptivas, psicomotoras 
pois, apresentou déficit nos aspectos lógico-matemáticos, pouco domínio das unidades 
numéricas e em estabelecer correspondência, termo a termo, conservar e quantificar. 
Recomendoacompanhamento psiquiátrico e psicoterapêutico tanto para ele como para a 
família. 
Aula 03 do dia 04 de março de 2020 
 
A aula do 03 começou com a instrução da professora Tatiana, ao passar um texto para 
leitura. Dentro desse espaço convidou quem gostaria de revisar seu portfólio. 
O texto tem como título: Objetivos e etapas do processo Psicodiagnóstico. Antes 
porem foi feita uma divisão na sala em três grupos, em sequência, foi distribuído jogos para 
brincarmos. Lince, que se trata de quem encontrar a gravura primeiro, acumulando fixas, o qual 
se dá um tom de competição. Provocou mutas gargalhadas, precisávamos daquilo... 
Um outro jogo de quebra cabeça para montar duas princesas, ficou mais tenso devido 
seu grau de dificuldade, no entanto foi finalizado com sucesso. 
Ao terminar aquelas brincadeiras, foi dada a palavra para feedback. Um colega falou 
das reações. A princípio imaginava ser algo para competitividade, motivo de sua tensão, o qual 
foi relaxando aos poucos, outo relatou, da importância em ter voltado ao tempo de criança 
embalados através daqueles brinquedos lúdicos, outros mais rígidos disseram ser algo 
supérfluo, mas de uma maneira geral, deu o braço a torcer, diante de risos verdadeiros 
provocados pelos resultados do brincar. Foi observado palavras de criança virem à tona, como; 
“agora é sua vês” ah! Perdi de novo” “deixa eu!” dentre outros. O brincar proporciona liberdade 
para encontrar consigo mesmo, se não houver o brincar não há saúde mental. 
Uma das melhores possibilidades de acessar a criança é através do lúdico, ao trabalhar 
esses brinquedos com criança é possível proporcionar uma melhor elaboração, raciocínio 
crítico, sentimento de felicidade, desconforto diante das posições do brincar, frustrações, 
emoções, etc. É importante ressaltar que a criança faz parte do sistema. No quebra cabeça foi 
observado que o trabalho em equipe pode também ser executado em etapas e de forma 
individual, divido em dias de terapia, ressaltando sempre com perguntas; como se sente nesse 
momento? O que faz com que você volte a próxima sessão da terapia? Sempre deixar bem claro, 
que uma das melhores maneiras de acessar a criança é através do lúdico. 
 
 
 PORTFÓLIO 
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Aula 03 do dia 04 de março de 2020 
 
 
 
 
No segundo momento da aula, ao fazer a leitura do texto; Objetivos e etapas do 
processo Psicodiagnóstico. O qual encontra-se em anexo. A professora fez um relato dizendo 
que o psicodiagnóstico é um estudo profundo da personalidade, do ponto de vista 
fundamentalmente clínico. O psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que 
utiliza técnicas e testes, a nível individual ou não. 
A professora Tatiana explicou ainda com muita clareza as etapas do Psicodiagnóstico. 
Dizendo que a avaliação psicológica é entendida como o processo científico de coleta de dados, 
estudos e interpretação de informações a respeito das dimensões psicológicas dos indivíduos e 
grupos, através de estratégias psicológicas. 
Ressaltando as etapas: 
• O primeiro passo acontece na solicitação da consulta. 
• O segundo passo acontece as primeiras entrevistas, 
• O terceiro passo é dedicado a um momento de reflexão, 
• O quarto passo acontece a realização das estratégias para o Psicodiagnóstico, 
• O quinto momento é aquele dedicado ao estudo do que foi encontrado, 
avaliação, plano de ação, construir rede apoio entre os colegas profissionais. 
 
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Aula 03 do dia 04 de março de 2020 
 
• Ao chegar no sexto momento, é a hora da devolução de informações, 
geralmente é feita de maneira separada, uma com o indivíduo que acompanhou o paciente e 
outra com o paciente. Com crianças a devolução é feita de forma lúdica, através de brinquedos 
ou de dramatização, nem tudo que obtivermos como informação será necessariamente 
transmitido ao sujeito ou a seus pais, Finalmente, 
• o sétimo passo do processo que consiste na elaboração do informe psicológico, 
se solicitado, conforma dito pela professora, nesse momento vale da rede de profissionais da 
área, será enviado via e-mail um relatório técnico para o profissional correto. E para o 
acompanhante um outro com uma linguagem menos formalizada. 
 
Segue Texto em anexo... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 03 do dia 04 de março de 2020 
 
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Aula 03 do dia 04 de março de 2020
 
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Aula 03 do dia 04 de março de 2020 
 
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Aula 03 do dia 04 de março de 2020 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 04 do dia 11 de março de 2020 
 
A aula do dia 11 de março teve início com a professora Tatiana ressaltando que; “brincar 
também é terapêutico independentemente da idade”. De início já logo nos foi proposto uma 
brincadeira com o nome máquina de lavar roupas. Fizemos uma divisão da sala em três grupos 
com círculos bem fechados, onde um colega ficou no centro representando as roupas e os 
demais a máquina. Fazendo o processo de colocar na máquina o sabão, a água, batendo a roupa, 
retirando a sujeira, colocando a amaciante, tirando a água e em seguida colocando no varal. 
A professora ressaltou que é possível trabalhar essa dinâmica, tanto em grupo como no 
individual, para trabalhar com um indivíduo é necessário a participação do terapeuta auxiliando. 
No feedback devolvido pelos colegas; uns disseram que gostaram de ser a roupa 
colocada na máquina, outros acharam importante o toque, o deslizar da água, a sujeira saindo. 
Pôde ser também observado algumas estâncias metafóricas, a água que batia a roupa, o esfregar 
a roupa, o sabão que caia sobre a pessoa, o utilizar das mãos ao tocar o corpo. Tudo isso quando 
é feito com criança deve ser observado o jeito, o toque onde deve ser tocado. Deve ser 
estabelecido algumas regras bem claras, devido a fragilidade e inocência da criança. 
Outro detalhe importante que deve ser observado: a maneiro com a pessoa faz o toque 
no outro que está representando a roupa, onde ela toca preferencialmente, pois pode nascer algo 
na terapia verbalizada com essa pessoa. Quem a ensinou tais toques? Se faz esses toques com 
frequência? Se para aquela pessoa é normal tal atitudes? 
 
 
 PORTFÓLIO 
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Aula 04 do dia 11 de março de 2020 
 
Em seguida outra Dinâmica foi trabalhado com a turma e a professora ressaltou 
novamente que também aquela dinâmica poderia ser feita de maneira individual. foi novamente 
feito um círculo, desta vez ficou restrito a um único círculo, a professora pediu que todos 
colocassem suas mãos para trás, e que ela iria colocar um objeto na mão de cada um, para que 
pudéssemos desenvolver uma história a partir daquele objeto, pediu que um dos colega 
começasse uma história, e logo em seguida através do objeto colocado na mão do próximo, ele 
daria continuidade àquela história relatando o objeto que pegou na sua história, embora este 
objeto, ficaria conhecido exclusivamente através do tato. A professora ressaltou novamente que 
essa dinâmica pode ser feita também de maneira individual, o objeto pode ser colocado em uma 
caixinha. Se for feito com Criança pede a criança para que pegue o objeto sem vê-lo, e assim 
sucessivamente será criada uma história referente a cada objeto dando sequência à primeira 
história. Essa Dinâmica pode ser explorado: a eloquência, o repertório, o pensamento crítico, a 
criatividade. Pode ser trabalhado também a questão do diferente, o medo, a frustração. 
Um mapeamento desse ser feito diante do que foi conseguido mostrar com essa 
Dinâmica. Como foi estabelecido no início, algumas regras foram colocadas a serem seguidas, 
algumas no decorrer da dinâmica foram quebradas de propósito para que pudesse ser observadoas reações das pessoas nesse momento; ao observar as mudanças de atitude diante das quebras 
das regras; é importante perguntar: o que você sente nesse momento? Diante dessa pergunta o 
comportamento do indevido deve ser observado. Outra coisa que deve ser do conhecimento de 
todos é que; criança não é problema, criança não tem problema, podem os problemas surgir dos 
sintomas sociológicos, os quais podem ser identificados como seríssimos. 
 
 
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Aula 04 do dia 11 de março de 2020 
 
Ao dar continuidade, a aula no segundo momento nos foi entregue um testo para leitura. 
Com o título: Desafios no psicodiagnóstico infantil, Rosana F. Tchirichian de Moura e Silvia 
Ancona-Lopez. O qual foi utilizado para responder os seguintes questionamentos: 
1ª questão 
Relate sobre a importância da análise das demandas da época para o 
processo terapêutico: 
Embora considerando as questões sociais e as condições do mundo atual, não é nosso objetivo 
fazer uma análise sócio-histórica do nosso tempo, mas levantar questões e organizar alguns 
elementos que contribuam para uma reflexão prática sobre o psicodiagnóstico, levando em 
conta o contexto no qual ele se dá. São questões que passam pelas demandas da nossa época, 
pelas novas formas de linguagem e comunicação, pelas novas configurações familiares e por 
aspectos especificamente ligados à realidade brasileira, como nossas características 
socioeconômicas, a crise de valores políticos e morais, a situação da educação e a cruel 
realidade da violência com as quais nossas crianças convivem, seja no âmbito familiar, seja no 
âmbito social. 
2ª questão: 
Comente sobre o fracasso escolar: 
Cada vez mais o palco de fracassos e de formação precária, impedindo os jovens de se 
apossarem da herança cultural, dos conhecimentos acumulados pela humanidade e, 
consequentemente, de compreenderem melhor o mundo que os rodeia. A escola, que deveria 
formar jovens capazes de analisar criticamente a realidade, a fim de perceber como agir no 
sentido de transformá-la e, ao mesmo tempo, preservar as conquistas sociais, contribui para 
perpetuar injustiças sociais que sempre fizeram parte da história do povo brasileiro. 
Uma escola pública cuja má-fé institucional permite incutir, nos próprios pobres, vítimas de 
abandono secular, que seu fracasso escolar é culpa da própria vítima. A criança pobre, sem 
estímulos em casa para apreender, passa a se ver como burra, incompetente e preguiçosa, 
cumprindo a promessa que a sociedade lhe legou deveríamos atentar para a deficiência da 
instituição escolar, que, além de não oferecer a estabilidade necessária para o bom 
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, culpabilizou a criança pelo seu 
insucesso. 
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Aula 04 do dia 11 de março de 2020 
 
3ª questão 
Qual a importância da família no psicodiagnóstico interventivo? 
No Psicodiagnóstico Interventivo, é diferenciado do psicodiagnóstico comum, pois o 
interventivo, já propõe uma ação, mas também encontrar formas de auxiliá-la no seu 
desenvolvimento. Procurar engajar a família e a escola num processo que visa não apenas à 
compreensão das dificuldades da criança, mas também encontrar formas de auxiliá-la no seu 
desenvolvimento. Nesse sentido, a visita escolar, que é um procedimento nesse processo, tem 
uma importância significativa. Entendemos que ainda temos como desafio no psicodiagnóstico 
interventivo ampliar nosso olhar, de modo a ir além da criança como foco da investigação e 
integrar outros aspectos, como os efeitos do mundo moderno sobre ela e sua família. 
4ª Questão 
Comente sobre a visão da autora em relação ao uso de aparelhos eletrônicos: 
Podemos compreender que é um avanço tecnológico, que já faz parte da vida escolar de muitas 
crianças da rede pública, se de um lado propicia a inclusão em um mundo globalizado de 
informações, de outro não garante aquilo que lhes seria de direito, ou seja, aprender. Um 
número expressivo de crianças que chegam às clínicas de psicologia está prestes a finalizar o 
primeiro grau praticamente sem alfabetização. Para essas crianças, qual sentido terá o uso dos 
computadores e a navegação na internet? O uso dos aparelhos eletrônicos, nesses casos, não é 
uma forma de adquirir ou armazenar conhecimentos, mas uma ferramenta de consumo que cria 
para elas a ilusão de fazerem parte da modernidade e do mundo virtual, o que, de algum modo, 
compensaria o sentimento de exclusão no contexto escolar. 
5ª questão 
De que maneira autora contempla as relações familiares no psicodiagnóstico 
Interventivo? 
Vivemos em uma época de privilegiar o consumo, o imediatismo e o individualismo 
competitivo. Como consequência, também os laços afetivos (familiares, amorosos, de amizade 
etc.) adquirem os atributos de volatilidade e superficialidade, assumindo um caráter que 
podemos chamar de “amor líquido”. São relações facilmente substituíveis que se pautam pelo 
compromisso provisório e, frequentemente, são de curta duração. 
 
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Aula 04 do dia 11 de março de 2020 
 
Na verdade, são vários os fatores que têm contribuído para novos formatos das famílias, o que 
tem redesenhado a constituição dos laços afetivos que tem no âmbito familiar a principal matriz 
das formações vinculares. esse quadro se reflete em algumas das configurações familiares das 
crianças que vêm para o psicodiagnóstico. Crianças que têm irmãos de pais diferentes; avós que 
criam seus netos; casais que trazem filhos de relacionamentos anteriores e que geram outros 
filhos. Enfim, são novos modos de organização familiar. 
6ª questão 
Comente sobre a atuação do psicólogo em caso de violência 
Naturalmente o psicólogo está amparado pelas teorias psicológicas que conhece, procura, 
durante o processo diagnóstico, situar-se no mundo do cliente, qualquer que seja ele, para 
compreendê-lo. Entretanto, na contemporaneidade, é preciso despir-se das amarras teóricas 
com o objetivo de acolher o cliente e sua família, sem cair na armadilha de considerar que a 
criança ficará, obrigatoriamente, prejudicada no seu desenvolvimento psicológico. É 
importante ressaltar a necessária da criação de abordagens que apontem para as distintas facetas 
da grupalidade familiar e que permitam a compreensão de diferentes formas de ser família 
hoje”. O que fazer enquanto essas abordagens não surgem? A inventividade, o bom-senso e, 
principalmente, a reflexão poderão auxiliar o psicólogo na sua atuação, sempre tendo em mente 
que, enquanto profissional, deve acompanhar essas transformações e os estudos que sobre elas 
são realizados. o psicodiagnóstico interventivo, ao oferecer a oportunidade de uma reflexão 
conjunta, permite enfrentar as lacunas teóricas através de uma compreensão Co constituída que 
se pauta pelo mundo vivido do cliente. 
 
 
Aula 05 do dia 18 de março de 2020 
 
Não teve aula devido a pandemia do Corona Vírus 
 
 
 
 
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Aula 06 do dia 25 de março de 2020 
 
A aula do 25 de março, foi ministrada pela professora Tatiana através do aplicativo 
Google MEET (online). Ao iniciara a aula a professora Tatiana ressaltou as dificuldades que 
passamos no momento, vindo nesse sentido a utilizar o recurso tecnológico Google MEET para 
ministrar as aulas através desse aplicativo. 
Deixou claro que estas aulas a princípio, é a adaptação de uma nova realidade, que todo 
o material de estudo será postado no virtual Class e enviado por e-mail, e disse ainda que o 
plano de ensino também será passado por e-mail, relatou que cada texto iria ter uma atividade, 
pediu para fazer o término da leitura do livro Diagnóstico Clínico MARIA ESTHER GARCIA 
ARZENO, Capítulo 02, lembrou-nos que o contato de nossas aulas é de suma importância, o 
qual deverá acontecer todas as quartas-feiras, para que não possamos perder o vínculo e assimo calendário escolar ser mantido. 
Falou da participação de uma outra pessoa através de vídeo conferência para enriquecer 
o conhecimento se possível na próxima aula, disse também para não perdermos a prática do 
portfólio, que essa aula seria importante e que fosse incluída no mesmo, quarta-feira dia 01 de 
abril terá aula normal através desse aplicativo, em seguida tirou as dúvidas existente até aquele 
momento. 
Pra fechar deixou um artigo o qual já havíamos conversado a respeito dele. 
“Direcionamentos para a Condução do Processo Terapêutico Comportamental com 
Crianças”. Para lermos e discutirmos na próxima aula. Finalizou dizendo que iria ver com o 
coordenador do curso a forma de avaliação do bimestre 01 o (B1). Reforçando que aprova 
valerá 07 pontos, 01 ponto para a participação nas práticas em sala de aula, e 02 pontos para o 
portfólio. No bimestre 02 o (B2) a prova valerá 3,5, a prática vale 3,5 os quais, serão os de 
estudos de casos, e 03 pontos do portifólio. Sem nada mais a esclarecer terminou a aula nos 
desejando boa sorte. 
 
 
 
 
 
 
 
 PORTFÓLIO 
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Aula 07 do dia 01 de abril de 2020 
 
A aula do 01 de abril, foi ministrada pela professora Tatiana através de um vídeo aula 
gravada. Nos deu força, reforçando que vamos superar essas dificuldades emergenciais, foi 
bastante salutar em nos dizer que depois de toda tempestade vem sempre o arco-íris. 
 
Nessa vídeo aula a professora Tatiana relatou; que nos enviou um plano de estudo a 
distância o qual consta os textos para leitura, anexado, um direcionamento chamado “ANEXO 
01” o qual tem o objetivo de sintetizar nossas leituras, em forma de fichamento, influenciando-
nos que esse método de trabalho nos ajudaria até mesmo na construção do TCC, relatou da 
importância dos conteúdos já passado e construir um acordo para as avaliações futuras. Relatou 
que recebeu um ofício como proceder as aulas online e posteriores planejamentos para o mês 
de abril, nos disse que na semana seguinte vamos recordar os textos e tirar dúvidas e acordar o 
formato das avaliações. 
Disse ainda que continuamos com os conteúdos da abordagem da psicoterapia infantil, 
após as avaliações iremos passar para a psicoterapia do adolescente. Recordou dos textos para 
leitura, disse de sua importância em ir lendo os textos que já passou. Disse que o anexo 01 está 
previsto para entrega até dia 15/04 e ser postado no virtual Class. Relatou ainda que teremos 
avaliação online provavelmente no dia 15 de abril. Ficou então decidido pela professora 
\Tatiana que os textos que ficaram para o dia 15 de abril serão para a primeira avaliação e 
outros textos para o final de abril, disse que na aula do dia 08 deixará mais claro, disse mais 
que toda noite se alguém quiser falar com ela estará em disponibilidade das 19h às 20h, estará 
Vídeo Aula 
 PORTFÓLIO 
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à disposição para tirar dúvidas todos os dias, em seguida pediu desculpas pelo transtornos e 
encerrou a aula. Nessa aula ficou como trabalho o ANEXO 01 do texto: Direcionamentos para 
a condução do processo terapêutico comportamental com crianças MOURA, Cynthia 
Borges de; VENTURELLI, Marlene Bortholazzi o qual estou trabalhando nele para ser postado 
no virtual até o dia 15/04. 
Aula 08 do dia 08 de abril de 2020 
 
No dia 08 de abril a professora Tatiana através de um vídeo aula ao vivo, nos orientou 
em relação as atividades a serem realizadas, veio nos colocar a par do que está acontecendo. 
Procurou nos acalmar propiciando-nos a ficar menos angustiado. Nos esclareceu sobre a 
reunião que acabara de sair, e que havia recebido várias orientações de procedimento através 
de normativas as quais passou para a turma. 
 
 
Ao iniciar aula pediu que todos abrissem as câmeras, pois gostaria que vessemos uns 
aos outros e especialmente ela, disse ainda que é Professora e Psicóloga e que havia escolhido 
essa profissão porque gostava de gente, portanto sentiria bem ao ver todos. 
 
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Aula 08 do dia 08 de abril de 2020 
 
 
Relatou sobre a preocupação em facilitar o aprendizado de todos, no entanto deixou 
claro a necessidade de fazermos os trabalhos por ela passado e os demais professores, não 
aliviando o aprendizado, mas também facilitar o fornecimento de conteúdo. Embora consciente 
que é uma situação nova que estamos vivendo. Ressaltou que o professor deve flexibilizar 
formas para o aluno conseguir assimilar tudo isso. Disse mais, que não tem dúvida alguma, que 
todos de um modo geral estão encontrando dificuldades. Deu a oportunidade para todos 
expressa suas dificuldades, suas angústias e perspectivas. 
Vários colegas relataram que estavam encontrando muita dificuldade nessa nova 
modalidade de ensino e espera que os professores entendam tal situação. A professora relatou 
que veio através dessa aula justamente para ouvir a opinião de todos e montar um plano de 
estudo condizente com a instituição e as necessidades de todos. Disse que todos os professores 
vão manter as aulas com horários normais, embora sejam aulas remotas, o ajuste é uma 
necessidade para dar continuidade ao semestre, de maneira que não fique ninguém prejudicado. 
Ressaltou que o mês de abril é mês letivo e que todas as avaliações, deverão ser 
aplicadas. Uma reformulação nos planos será iminente para sua readequação, com atividades 
complementares nos sábados através de atividades culturais. Logo em seguida deu a 
oportunidade para todos se manifestarem sobre o que foi relatado. Em seguida repassou os 
textos que haviam sido repassados anteriormente, reforçando para fazermos as leituras e 
consequentemente, lançar no portifólio o qual terá uma avaliação substantiva. O fichamento 
que em anexo faz parte do ANEXO I e ANEXO II pedido na aula anterior para essa aula. Em 
 
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Aula 08 do dia 08 de abril de 2020 
 
Ao finalizar a aula do dia 08 de abril, em sua devolução nos animou dizendo sobre os 
requisitos de um curso que são as avaliações, ressaltou que irá deixar o virtual em dia deixando-
o habilitado a receber os trabalhos já agendados e as posteriores avaliações. Ressaltou ainda 
que irá passar materiais complementares os quais não irão ser cobrados, somente complementos 
de aprendizagem, irá mandar vídeos curtos de aulas futuras, finalizou aula recitando um poema 
de Manoel de Barros, proporcionando um silencio total na turma. 
 
Manoel de Barros: Retrato do artista quando coisa 
 
A maior riqueza do homem é a sua incompletude. 
Nesse ponto sou abastado. 
Palavras que me aceitam como sou — eu não aceito. 
Não aguento ser apenas um sujeito que abre 
portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que 
compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, 
que aponta lápis, que vê a uva etc. etc. 
Perdoai. 
Mas eu preciso ser Outros. 
Eu penso renovar o homem usando borboletas. 
 
Completou... precisamos descoisar as coisas, disse que o fichamentoé só mais uma 
ferramenta uma maneira mais simplificada de estudar, ressaltando o que é mais importante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 09 do dia 15 de abril de 2020 
 
No dia 15 de abril a professora Tatiana através de um vídeo aula ao vivo, nos 
cumprimentou dando boas vindas e já logo começou as atividades através de slides retirado 
livro Ludodiagnóstico: investigação clínica através do brinquedo nos (CAP. 03;07 e 08). 
 
Capítulo (03 As bases neurofisiológicas do brincar). 
 
Conforme a professora relatou brincar traz 13 definições ;“distrair-se com jogos infantis, 
representando papéis fictícios, entreter-se com um objeto ou uma atividade qual quer; agitar-
se, menear, tamborilar, mexer em algo distraidamente, por compulsão ou para passar o tempo, 
não falar a sério, fazer zombaria, debochar, não demonstrar interesse; não dar importância; não 
levar (algo) a sério, agir de modo exibido ou intrometido, agir com leviandade ou imprudência, 
tirar gozo, distração ou proveito; desfrutar”. É relatado que Brincar é coisa séria e, “o brincar é 
tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto”. 
O brincar torna a criança ativa, criativa e lhe dá oportunidade de se relacionar com os 
outros; Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, 
associa, calcula, classifica, compõe, conceitua, cria, deduz, estimula e desenvolve a capacidade 
de concentração, favorece o equilíbrio físico e emocional, dá oportunidade de expressão, 
desenvolve a criatividade, a inteligência e a sociabilidade, enriquece o número de experiências. 
Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional, 
intelectual, mental e social depende, em grande parte, dessa atividade lúdica. 
É ressaltado pela professora Tatiana a importância dos espaços de brincadeira como 
oportunidade para a criança “mergulhar” em seu brinquedo sem cobranças de desempenho. 
Alimentar a inteligência e a criatividade da criança com a brincadeira é tão importante quanto 
alimentar o corpo com comida. Durante a brincadeira, é possível observar a capacidade de 
memorização da criança, suas ansiedades e seus medos, sua forma de lidar com o erro, seu nível 
de atenção e seu foco nas atividades. Brincar em grupo evita que a criança se desestimule, 
mesmo quando ainda não desenvolveu plena capacidade de brincar junto. Ela aprende a esperar 
sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas. A 
atividade lúdica promove entusiasmo, prazer e a alegria do compartilhamento. Deixou claro 
que o adolescente e o adulto resultam de sua própria natureza, das figuras parentais, da família, 
 
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Aula 09 do dia 15 de abril de 2020 
 
dos grupos sociais em que viveu e vive, da escola, da cultura e da sociedade com seus valores, 
crenças, normas e práticas. 
 O que é o brincar? O que ele pode prometer? Porque brincamos? Qual a relação entre 
o brincar motor e comportamental com o brincar mental (fantasia, imaginação, ensaios 
cognitivos)? Quais as raízes biológicas, evolutivas, ontogenéticas e a causa e a função do 
brincar? Brincar é uma atividade séria, pois é importante para o desenvolvimento social e 
cognitivo. 
O brincar tem uma importante função adaptativa. A observação das brincadeiras em 
animais mostra os desdobramentos da progressiva complexidade do brincar como parte integral 
do desenvolvi mento e da aquisição de competências e características como alegria. 
Critérios para definição do brincar 
01 O comportamento expresso não é completamente funcional na 
02 O comportamento é espontâneo, voluntário, intencional, prazeroso 
03 Difere das performances “sérias” dos comportamentos autotípicos em pelo menos um 
aspecto: 
04 É repetidamente observado durante pelo menos uma boa parte da vida 
05 Inicia somente quando o animal está adequadamente alimentado, saudável e livre o 
animal ou criança precisa se encontrar em um campo relaxado ou se sentir psicologicamente 
seguro. 
Brincar é como nós somos feitos, como nós desenvolvemos e nos ajustamos a um 
danças; permite que expressemos nossa alegria e nos conecta mais profundamente com o 
melhor de nós mesmos e dos outros; é a forma mais pura de expressão de amor. Está bem 
demonstrado que o brincar favorece o desenvolvimento emocional. Expor-se ao brincar, 
permitir-se ficar livre de medo ou receio, nutrir e alimentar a brincadeira e encontrar outros 
dispostos a brincar são tarefas para todos os adultos tanto em suas próprias vidas como de suas 
crianças. Portanto, criar oportunidades de dialogar sobre o tema e de introduzi-lo nas suas vidas 
e nas vidas das crianças é um dos passos fundamentais para uma vida com melhor qualidade. 
As crianças necessitam compartilhar a maior parte de seu tempo com adultos com 
valores positivos, cooperativos, amistosos, altruístas, zelosos. O brincar sabidamente tem 
funções terapêuticas. O “Jogo do faz de conta” Entende-se a violência como um grito por 
 
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atenção e ajuda, força e controle. As crianças que cometem atos violentos necessitam 
desesperadamente ser ouvidas. 
O que temos visto é o “bombardeio” de muitas horas de televisão por dia, games e filmes 
intermináveis com conteúdo violentos, sexualmente explícitos, que esculpem valores e 
comportamentos. 
O brincar e a neurociência 
Frost (1998) concluiu que as experiências precoces de uma criança têm um papel crítico 
na determinação da arquitetura cerebral, na amplitude e qualidade das habilidades intelectuais 
da criança. Brincar programa a estrutura neuronal progressivamente mais complexa. Os jogos, 
brincadeiras precoces os equipam com as habilidades que serão necessárias futuramente na vida 
Os jogos e brincadeiras que os jovens praticam, na realidade, auxiliam a programar o 
cérebro para habilidades da linguagem, arte, música, matemática, relações inter pessoais, 
motoras, cognitivas e inteligência. Brincadeiras infantis imaginativas e jogos de faz de conta 
são formas poderosas que viabiliza compreensíveis e manejáveis. Portanto, os adultos devem 
prover experiências que preparem a estrutura neural para as habilidades que precisam ser 
alcançadas em um contexto afetivo de cuidado e apoio. Frost (1998) faz as seguintes 
recomendações: 
 
1. Inicie cedo – na concepção, envolvendo dois adultos saudáveis; 
2. Gaste muito tempo brincando com a criança – para um apego seguro e formação de vínculos; 
3. Seja positivo, brincalhão, caloroso nutridor – apoie desenvolvimento cerebral saudável; 
4. Preste atenção no desenvolvimento moral da criança – definindo a vez, dividindo, ouvindo; 
5. Desafie a criança, mas não além da amplitude de suas habilidades e capacidades; 
6. Abrace a criança – toque, acaricie, afague, abrace e balance suavemente para a frente e para 
trás; 
7. Fale com a criança – responda aos seus arrulhos e balbucios; 
8. Introduza música e arte precocemente – toque música suave, calmante e clássica; 
9. Substitua a televisão por brincadeiras, arte, música, e passeios familiares; 
10. Torne sua casa livre de drogas – modele comportamentos livres de drogas para a criança 
Cervejas e outras bebidas alcoólicas; 
 
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11. Ofereça cubos, bolinhas, areia, água, instrumentos simples, potes, baldes, panelas, roupas e 
outros materiais simples em intervalos apropriados de tempo; 
12. Proteja a criança de estresse e trauma, incluindo “pitos” agressivos; 
13. Não hiperestimule a criança com brinquedos demais e muita fala sem sentido ou significado; 
14. Leia para a criança, cante com a criança e brinque com jogos simples todos os dias; 
15. Não aceite o padrão crescente de reduzir ou eliminar intervalos e recreios, educação física, 
artes e músicada educação. 
Brincar, regras de resiliência 
O brincar e a imaginação são ferramentas importantíssimas na construção da resiliência. 
Vygotsky (1978) afirmou que toda a função no desenvolvimento infantil ocorre primeiro no 
nível social e depois individual. limites e expectativas elevadas são características das pessoas 
resilientes. O dar e receber, cuidado e apoio, aprender a conviver com os outros, praticar amar 
e ser amado, brincar de cuidar, construir autoestima, assegura que ela é amável e amada. 
Crianças que entram na escola sem ter estes traços podem desenvolvê-los através de 
intervenções adequadas. A autoestima se desenvolve se as crianças tiverem oportunidades de 
brincadeiras. 
A criança precisa saber e sentir que está protegido de forças exteriores e que um adulto 
a irá proteger, se necessário. É importante ter em mente que expectativas elevadas não excluem 
pedir auxílio quando necessário. Os adultos devem modelar o pedir de ajuda e praticar isso com 
as crianças no contexto da brincadeira. Crianças podem ser ensinadas ativa mente a sobreviver 
em face da adversidade. Por muito tempo sentimos pena das crianças e as tratamos como 
vítimas das circunstâncias. 
Evolução do brincar 
O Brincar, combinado com a necessidade de resolução de problemas, conduzirá a 
comportamentos novos e criativos como a imaginação dirigida, por exemplo, que em volve a 
substituição de objetos, parceiros e contextos fantasiados por “reais”. O brincar pode ser muito 
importante para o desenvolvimento cerebral, cognitivo e social. Assim, o brincar envolve 
muitos sistemas neurais. 
Estudos de lesão, estimulação e neuroimagem 
Elementos do brincar social têm raízes tão primitivas quanto o comportamento sexual, 
alimentar e agressivo. O brincar social tem surtos de movimentos ofensivos e defensivos e 
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alterações que são muito abruptas. No cerebelo, encontra-se o controle do aprendizado motor e 
movimentos finos, o acompanhamento do movimento de objetos externos e dos próprios 
movimentos presentes no brincar. 
CAPÍTULO 07 O procedimento Ludodiagnóstico: A sala de atendimento 
A sala de atendimento infantil onde se realiza o ludodiagnóstico não deve ser a mesma 
dos adultos ou adolescentes, utilizar os materiais, pintar a mesa ou a parede, jogar bola, molhar 
com água, etc. A sala também não pode ser muito pequena, para não restringir a movimentação 
infantil possível. O ideal é que tenha pelo menos 9 m2. Deve ser sempre considerada a 
possibilidade de reparação, diante de um descontrole das ações da criança, daí a preocupação 
tanto na escolha dos materiais como na preparação da sala. Deve-se ter o cuidado de montar a 
sala com materiais laváveis. 
O armário das caixas lúdicas ou box 
Uma dada criança utiliza um brinquedo, pinta-o ou tira-lhe uma peça significativa. Discute-se 
com a criança sobre essas significações nesta sessão. A caixa lúdica e os materiais no caso do 
profissional optar pelo uso de um armário com prateleiras, deverá tirar a caixa do mesmo a cada 
sessão. Logo, ela deve ser resistente e, no caso do ludodiagnóstico, não necessita de cadeado, 
pelas mesmas razões já mencionadas em relação à não individualidade da caixa diagnóstica. 
Os materiais recomendados para uma cultura urbana brasileira são: 
Materiais estruturados 
 famílias de bonecos; 
 famílias de animais selvagens e domésticos 
 casinha com quarto, cozinha, sala e banheiro; 
 posto de gasolina; 
 carros e caminhões ou caminhão-cegonh ou cegonheiro; 
 bola; 
 armas de brinquedo; 
 soldados em campo de guerra ou policiais; 
 índios; 
 equipamentos de cozinha, de enfermagem ou ferramentas; 
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 telefone; 
 aeroporto; 
 porto com barquinhos. 
Materiais não estruturados 
 lápis preto; 
 caixa de lápis coloridos; 
 borracha; 
 guaches coloridos, com pelo menos cinco cores (azul, preto, amarelo, branco e 
vermelho); 
 um pincel no 6 e outro no 12; 
 apontador; 
 cola e fita adesiva; 
 tesoura; 
 massa de modelar; 
 barbante; 
 papéis laminados coloridos; 
 papel sulfite; 
 papel espelho colorido; 
 blocos de madeira coloridos; 
 brinquedos de construção: ligue-ligue monta-tudo ou de outros tipos de encaixes; 
 panos e bacia com água. 
Os materiais estruturados têm a função de facilitar a expressão, permitindo um rápido 
acesso à capacidade simbólica da criança, considerando que esta é a sua forma mais comum de 
interagir com o mundo no seu dia a dia. Por exemplo, é comum encontrarmos caixas com 
animais de diversas cores, como vaca azul e boi verde etc. O material lúdico, seja estruturado 
ou não estruturado, serve como um instrumento de expressão da saúde mental infantil, os quais 
permitirá a manifestação da brincadeira simbólica e que poderá permitir a imaginação de uma 
realidade dolorosa ou não, num desenvolvimento infantil sadio. 
 
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A criança que não interage com os materiais ou não manifesta a brincadeira simbólica 
apresenta alguma problemática a ser investigada. os cuidados que devemos ter com a criança 
que não brinca e o quanto este bloqueio está relacionado ao comprometimento pessoal e/ou 
social. Portanto, o faz de conta permite não só a representação de uma realidade angustiante 
(Freud, 1920) como também a sua elaboração ou mesmo o confronto da realidade interna com 
a vivenciada, embora a recomendação seja de evitar interpretações, estes poderão ser utilizadas 
dependendo do grau de experiência profissional na arte e manejo da técnica. 
O contrato da sessão ludodiagnóstica 
Para a realização do ludodiagnóstico, não existe uma padronização, mas há alguns 
procedimentos comumente utilizados. 
1. Primeiramente, pergunta‑se à criança se ela sabe os motivos que a levaram àquela situação. 
2. Depois disso, são apresentados os motivos dos pais ou de terceiros que a levaram a esse 
encontro; 
3. A apresentação dos materiais 
4. Deve ser esclarecido no início de sessão que o objetivo é compreender e tentar orienta-la 
5. o momento em que a criança pode de mostrar, a partir dos materiais, consciência ou não do 
problema, 
6. se fosse um lugar, onde poderia ser? O que poderia estar acontecendo? Há pessoas nessa 
situação? O que elas poderiam estar fazendo? Como elas são? Do que elas mais gostam? Do 
que elas não gostam? O que poderia 
7. por outro lado, as questões serão desnecessárias se a criança apresentar facilidade na 
expressão. 
8. Alguns minutos antes do término da sessão ludodiagnóstica, sugere-se a retomada do que foi 
esclarecido no início da sessão, explicitando quais serão os objetivos seguintes, ou seja, o que 
e como serão os encontros seguintes. 
9. Ao final, comumente após 50 minutos, a sessão lúdica é encerrada. Antes, porém, é solicitado 
que a criança guarde os materiais segundo os seus critérios. 
Ao finalizar este capítulo declamou a poesia de Carlos Drummond de Andrade: 
“Criança tem pressa de viver, e não lhe prometam uma compensação no futuro; a necessidade 
é urgente, o bálsamo que venha já, amanhã será tarde demais.” 
 
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Aula 09 do dia 15 de abril de 2020 
 
Capítulo 08 O brinquedo, sua evolução e seus possíveis significados 
 
Podemos entender que qualquer objeto pode apresentar uma significação 
completamente adversa do que se espera que ele signifique. O vaivém de uma bola pode 
representar o prazer dos toques nas paredes, ou querer ver como se sucedem os deslocamentos 
ou ainda nada mais do que um simples vaivém. Logo, ao considerarmos os significados dos 
brinquedos temos que considerá-los sempre num contexto, e nunca pensar isoladamente. 
O teto da sala pode estar relaciona do à proteção que a criança espera receber do 
terapeuta e a capacidade de reflexão da mesma.Nos desenhos projetivos, o telhado está 
associado ao pensamento ou às fantasias da criança. 
O chão da sala pode apresentar diversos significados. Geralmente está associado ao 
contato com a realidade, é o que dá base, sustentação. Além disso, pode estar relacionado à 
produção dos alimentos, à terra (mãe-terra). A terra está relacionada aos símbolos femininos, 
assim como o chão. Baseado na teoria gestáltica, em Descobrindo crianças, ressalta o uso da 
caixa de areia com seus diversos significados. Para a utilização da caixa de areia, é necessário 
especialização, pois o seu manuseio requer cuidados técnicos e fundamentação teórica 
específica. 
A caixa lúdica também deve incluir uma casa, com cozinha, sala, quarto e banheiro. 
Estes itens são importantes na com posição da caixa e não podem faltar. Alguns psicoterapeutas 
dispõe a casinha completa para todos os clientes, outros colocam em saquinhos cada grupo de 
elementos, ou seja, a casinha é apresentada em saquinhos, com quarto, sala, cozinha e banheiro, 
mas sem estrutura. No banheiro podemos encontrar conteúdos relacionados à fase anal. Deves 
observar como a criança lida com as regras educacionais. 
A família de bonecos é composta basicamente pela mãe, pai, avô, avó, menino, menina 
e bebê. Recomenda-se o uso de bonecos articuláveis. Existem famílias que possuem, além 
desses elementos, uma mulher grávida, empregada, cachorro e gato. Na terapia os elementos 
da família são incluídos de acordo com o número de pessoas existentes na casa da criança. 
Os animais domésticos estão associados à parte domesticada da personalidade da 
criança e podemos formar pares com eles. Já os selvagens relacionam-se à parte instintiva da 
personalidade da criança. A cerca que envolve o conjunto dos animais pode estar relacionada 
ao superego e ao controle dos impulsos. A escolha do brinquedo contribuirá para a elaboração 
 PORTFÓLIO 
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Aula 09 do dia 15 de abril de 2020 
 
da fantasia e da realidade da criança e de sua angústia referente à sua própria vivência. O 
brincar, portanto, está relacionado aos aspectos inconscientes da criança e compete ao clínico 
investigar a sua expressão, muitas vezes facilitada pela interpretação de seus possíveis 
significados. 
 
Aula 10 do dia 22 de abril de 2020 
 
 
A aula do 22 de abril ministra pela professora Tatiana, através de um vídeo aula ao vivo 
através do meet google, começou passando um clip com o título Amigo estou aqui, um vídeo 
do filme Toy Story (Animação com letra), fazendo alusão, que realmente estava perto de nós 
para apoiamos nesse momento de grande dificuldades, o qual estamos passando. Relatando 
ainda que o vídeo fala de brinquedos, e relatou da importância do brincar. 
Fez a combina com a turma que iria passar uma atividade online, que em um outro 
momento irá enviar o link para a realização da atividade avaliativa. Afirmou que a avaliação 
ficou tranquila, não ficou extenuante. Disse que deverá retomar todo o material apresentado 
para a avaliação que estava a passar, ao concluir o portfólio terá um prazo até o dia 29/04 para 
enviar. Ficará aberto uma janela no virtualClass para postagem ou no Classroon. Disse que essa 
atividade avaliativa poderá ser de consulta, e ser enviada até o dia 25/04, sábado. Sugeriu o 
filme Divertidamente para sábado como atividade complementar. Relatou a maneira que irá 
distribuir os pontos do B1, sendo o portifólio e as atividades avaliativas dentre elas a atividade 
online que está a passar. Sem nada mais a relatar, deu a oportunidade para a turma tirar supostas 
dúvidas. Por fim finalizou a aula, e disse que poderíamos começar a avaliação naquele 
momento. 
 
Conclusão 
 
A utilização desse portfólio como recurso didático utilizado durante o bimestre foi uma 
experiência única, pude perceber que a utilização da tecnologia a favor, tanto dos professores 
como dos acadêmicos é uma importante ferramenta, além de mostrar o interesse da maioria. 
 PORTFÓLIO 
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Esse Portfólio Reflexivo de Aprendizagens, me ajudou a compreender o que é essa 
matéria de tão grande valia, mas também como desenvolver habilidades de avaliar o meu 
próprio desempenho em psicologia. Durante esse primeiro bimestre uma gama enorme de 
aprendizagens foi adquirida; experiências em sala de aula, muito estudo, jamais esquecerei do 
empenho de minha professora e o conhecimento que adquiri com ela. 
Através deste estudo, das práticas em sala de aula, não só me transformei num 
aprendente de psicologia com mais conhecimento, mas também em um ser humano mais 
competente. Não foi um bimestre fácil, visto ter começado com uma pandemia de nível 
planetário. Afinal de contas passaram-se 10 aulas cada uma mais complexa, exigente e com um 
nível altíssimo de aprendizagem. Quisera que todos os demais professores aplicassem esse meio 
de aprendizagem. 
Durante esse bimestre fiz vários trabalhos de grupo, dinâmicas, relatórios, testes, 
fichamentos, adorei a experiência, através disto utilizei ferramentas que nunca tinha 
experimentado e outras que a muito não mexia, mas também a criação do meu Portfólio de 
aprendizagem que me deu muitas dores de cabeça que por último concluo com essa reflexão. 
Nessa disciplina houve uma coisa que teve muita importância para mim, foi 
trabalharmos em grupo e ajudarmos mutuamente, o que nos levou ao sucesso na compreensão 
em como fazer Dinâmica e para quê. Este Portfólio vem como fechamento de um capítulo muito 
importante da minha vida pessoal, e de um futuro cada vez mais perto de ser profissional, 
abrindo uma porta para uma profissão tão gratificante. 
A professora soube encaminhar as atividades, agendar entregas de trabalhos, aplicar as 
atividades em sala de aula, visualizar as postagens e posteriormente fazer as avaliações 
bimestrais, que bom seria se produzissem um blogger com o endereço de todos os portfolios 
dos colegas, iria contribuir com informações sobre o ensino, disponibilizando para todos nós e 
para os futuros acadêmicos. A experiência vivida neste bimestre foi bastante interessante e 
certamente utilizarei em minha vida profissional enquanto eu aqui estiver.

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