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Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia Ambiental - poluição hidríca Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz �As estações de tratamento consistem de uma série de processos físicos, químicos e biológicos. �O objetivo destes processos é promover o tratamento e melhorar a qualidade da água tratada, com vista a usá-la, novamente, para consumo humano ou, pelo menos, rejeitá-la com consequências mínimas para o ambiente. TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Entende-se como método de tratamento de resíduos industriais qualquer processo que altere as características, composição ou propriedades dos resíduos industriais implicando em sua destruição, inativação ou tornando mais aceitável sua deposição final. TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Isto ocorre através da aplicação dos seguintes métodos: - Destruição dos produtos indesejáveis; - Concentração e estocagem dos resíduos perigosos; - Alteração da estrutura química dos resíduos facilitando sua assimilação pelo meio ambiente. Os diferentes métodos de tratamento de resíduos industriais são agrupados de acordo com a natureza TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz MÉTODOS FÍSICOS: Estão relacionados com a remoção mecânica de sólidos de dimensões relativamente grandes, de sólidos em suspensão, de areia ou ainda de óleos e gorduras. A utilização de incineradores na combustão de resíduos perigosos também é considerada. TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz MÉTODOS QUÍMICOS E FÍSICO-QUÍMICOS: são utilizados tanto na neutralização de águas ácidas ou alcalinas como na remoção de metais pesados, de material coloidal, de óleos e gorduras. A aplicação destes métodos visa a proteção tanto dos mananciais receptores de águas residuais como de sistemas biológicos de tratamento de resíduos industriais. TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz MÉTODOS BIOLÓGICOS: consistem na depuração bioquímica dos resíduos orgânicos e de alguns inorgânicos, por ação de culturas de microrganismos. Existem dois métodos biológicos: Anaeróbico Aeróbico TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Os métodos anaeróbicos ou de digestão são mais adequados para o tratamento de despejos industriais com alta carga de material orgânico, lodos ou esgotos concentrados. Os métodos aeróbicos são mais adequados para o tratamento de grandes volumes de água residual com baixa concentração de material orgânico. MÉTODOS BIOLÓGICOS: Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz �Os tratamentos são feitos em três etapas: ♦Tratamento Primário ♦ Tratamento Secundário ♦ Tratamento Terciário TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz TRATAMENTO DE EFLUENTES Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Ocorre a remoção de sólidos grosseiros Há grades: grosseiras (espaços de 5,0 a 10,0 cm), grades médias (espaços entre 2,0 a 4,0 cm) grades finas (1,0 a 2,0 cm). Principais finalidades da remoção dos sólidos grosseiros: - Proteção dos dispositivos de transporte dos esgotos (bombas e tubulações); - Proteção das unidades de tratamento subseqüentes; - Proteção dos corpos receptores. ���������� Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz O mecanismo de remoção da areia é o de sedimentação: os grãos de areia vão para o fundo do tanque matéria orgânica, de sedimentação bem mais lenta, permanece em suspensão, seguindo para as unidades seguintes. As finalidades básicas da remoção de areia são: - Evitar abrasão nos equipamentos e tubulações; - Eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques, orifícios, sifões etc; - Facilitar o transporte líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas diversas fases. �������� Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Os tanques de decantação podem ser circulares ou retangu- lares. Os esgotos fluem vagarosamente através dos decantadores, permitindo que os sólidos em suspensão, que apresentam densidade maior do que a do líquido circundante, sedimentem gradualmente no fundo. Essa massa de sólidos, denominada lodo primário bruto, pode ser adensada no poço de lodo do decantador e ser enviada diretamente para a digestão ou ser enviada para os adensadores. Uma parte significativa destes sólidos em suspensão é compreendida pela matéria orgânica em suspensão. ������� ��������� Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Dependendo da natureza e da granulometria do sólido, as peneiras podem substituir o sistema de gradeamento ou serem colocadas em substituição aos decantadores primários. A finalidade é separar sólidos com granulometria superior à dimensão dos furos da tela. O fluxo atravessa o cilindro de gradeamento em movimento, de dentro para fora. Os sólidos são retidos pela resultante de perda de carga na tela, são removidos continuamente e recolhidos em caçambas ��������� ������ Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz A remoção da matéria orgânica é efetuada por reações bioquímicas, realizadas por micro – Organismos Aeróbios (bactérias, protozoários, fungos etc) no tanque de aeração. Os microrganismos convertem a matéria orgânica em gás carbônico, água e material celular (crescimento e reprodução dos microrganismos). Tanque de Aeração Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Decantador Secundário e Retorno do Lodo Separam os sólidos em suspensão presentes no tanque de aeração, permitindo a saída do efluente clarificado. Permite o retorno do lodo ao tanque de aeração. O efluente líquido que sai deste tanque é descartado diretamente para o corpo receptor ou pode ser reutilizado internamente ou oferecido ao mercado. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Elevatória do Lodo Excedente – Descarte do Lodo O lodo produzido pelos sólidos suspensos corresponde à manutenção dos microorganismos. Entretanto este lodo deve ser descartado para que o equilíbrio do sistema seja mantido. Este lodo é então descartado para o tratamento do lodo. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Adensamento do Lodo Esta etapa ocorre nos Adensadores de Densidade e nos flotadores. Reduz o volume de água do lodo através do processo de adensamento. Importante para as etapas subseqüentes: digestão, Desidratação e secagem. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Adensamento por Gravidade e Flotação Adensamento por Gravidade Tem por princípio a sedimentação por zona, o sistema é similar aos decantadores convencionais, onde o lodoé adensado e retirado do fundo do tanque. Adensamento por Flotação: O ar é introduzido na solução através de uma câmara De alta pressão. Quando a solução é despressurizada, O ar dissolvido forma micro-bolhas que se dirigem Para cima, arrastando consigo os flocos de lodo que São removidos na superfície. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Digestão Anaeróbia - Destruição do Lodo Finalidades Destruir ou reduzir microorganismos patogênicos; Estabilizar total ou parcialmente as substâncias instáveis e matéria orgânica presentes no lodo; Reduzir o volume de lodo através dos fenômenos de liquefação, gaseificação e adensamento; Dotar o lodo de características favoráveis à redução de umidade; Permitir a sua utilização, quando estabilizado convenientemente, como fonte de húmus ou condicionador de solo para fins agrícolas (fertilizantes). Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Condicionamento Químico do Lodo O condicionamento químico resulta na coagulação de sólidos e liberação da água adsorvida; O condicionamento é usado antes dos sistemas de desidratação mecânica, tais como filtração, centrifugação, etc; Os produtos químicos usados incluem cloreto férrico, cal, sulfato de alumínio e polímeros orgânicos. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Filtro Prensa de placas A desidratação é feita ao forçar a água a sair do lodo sob alta pressão. Vantagens: Alta concentração de sólidos da torta; Baixa turbidez do filtrado e alta captura de sólidos; Sólidos resultantes em torno de 30 a 40% num tempo de filtração de 2 a 5 horas. Tempo para encher a prensa, mantê-la sob pressão, abrir, descartar a torta e fechar a prensa. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Secador Térmico A secagem térmica do lodo é um processo de Redução de umidade através de evaporação de água para a atmosfera com a aplicação de energia térmica, podendo-se obter teores de sólidos da ordem de 90 a 95%. Com isso o volume final de lodo é reduzido significativamente. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Tratamentos Avançados Necessidade dos tratamentos avançados Com o aumento do conhecimento dos contaminantes encontrados na água, os limites de descarga de efluentes contendo certos compostos tem-se tornado mais restritos. Pedidos de licença de descarga de um determinado efluente podem obrigar à remoção de sólidos suspensos, matéria orgânica, nutrientes e substâncias tóxicas específicas em níveis que não se conseguem atingir com tratamentos primários e secundários convencionais. Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Tratamento Físico Químico e Biológico Completo Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Esta operação tem como objetivo minimizar ou controlar flutuações na vazão e nas concentrações do efluente de modo a que se atinjam as condições ótimas para os processos de tratamento subseqüentes, melhorando a eficiência dos tratamentos primários, secundários e terciários. A equalização é geralmente obtida através do armazenamento das águas residuais num tanque de grandes dimensões, a partir do qual o efluente é bombeado para a linha de tratamento. Tratamento Primário Equalização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Sistema de Equalização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Controlar as vazões no sistema Vazões constantes facultam um melhor controle das condições de tratamento, por exemplo, ao evitar sobrecargas no sistema ou ao gerar menores variações nas quantidades de reagentes adicionados a alguns processos. Com a equalização é possível: Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Evitar variações na carga orgânica Variações na carga orgânica iriam afetar a atividade microbiológica, quer limitando-a, se em defeito, quer inibindo-a, se em excesso. Controlar o pH do efluente Permitir, por exemplo, a minimização das flutuações na quantidade de neutralizantes necessária ou aproximação das condições ótimas de pH para os tratamentos químicos ou biológicos. Com a equalização é possível: Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Ter capacidade de armazenamento Com a capacidade de armazenamento atingida com a equalização é possível evitar as variações de vazão no efluente. Permite também a minimização dos impactos das descargas no meio receptor. Evitar elevadas concentrações de substâncias tóxicas A estabilização das quantidades de tóxicos introduzi- dos no sistema, assim como a redução da sua concentração, ajuda a minimizar o impacto dessas substâncias nos sistemas biológicos. Com a equalização é possível: Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Gráfico típico da coleta de dados dos ensaios de equalização de carga Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Despejo totalGradeamento Equalização (Ar) Mistura Rápida Floculação Trat. Biológico neutralizante polímero Decantador Parshall Efluente do Setor de Sabores Efluente do Setor de Perfumaria Peneiramento Separação de óleo DIAGRAMA DE BLOCOS DO TRATAMENTO DE INDUSTRIA CASO DE ESTUDO DE EMPRESA DE FRAGRÂNCIAS floculante Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz DIMENSIONAMENTO 1) Peneiramento do setor de sabores Vazão: 10 m3/h Dois dutos de chegada de ∅ 6”, cada um. Serão instaladas duas cestas com tela de aço, uma para cada saída de ∅ 6” com as seguintes dimensões: 0,30 m x 0,15 m x 0,30 m ∅ furo de 1/2” Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz DIMENSIONAMENTO 2) Caixa separadora de óleos do setor de perfumaria Vazão: 9 m3/h Um duto de chegada de ∅ 8” Um duto de chegada de ∅ 6” Será instalada uma caixa separadora de óleo com caixa receptora lateral, de fabricação SANO ou similar com ∅ 0,60 m. 3) Gradeamento do despejo total Vazão: 19 m3/h Dimensões da grade: 0,4 m x 0,6m Espessura das barras > 3/8” Espaçamento entre as grades: 11/2” Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz HORA VAZÃO Q média SALDO ACUMULADO HORA VAZÃO Q média SALDO ACUMULADO 00:00 22,1 19 3,1 3,1 00:00 29,64 19 10,64 181,48 01:00 22,1 19 3,1 6,2 01:00 29,64 19 10,64 192,12 02:00 24,57 19 5,57 11,77 02:00 15,4 19 -3,6 188,52 03:00 27,04 19 8,04 19,81 03:00 15,4 19 -3,6 184,92 04:00 24,57 19 5,57 25,38 04:00 17,55 19 -1,45 183,47 05:00 24,57 19 5,57 30,95 05:00 19,76 19 0,76 184,23 06:00 24,57 19 5,57 36,52 06:00 22,1 19 3,1 187,33 07:00 27,04 19 8,04 44,56 07:00 22,1 19 3,1 190,43 08:00 19,76 19 0,76 45,32 08:00 17,55 19 -1,45 188,98 09:00 19,76 19 0,76 46,08 09:00 17,55 19 -1,45 187,53 10:00 22,1 19 3,1 49,18 10:00 22,1 19 3,1 190,63 11:00 22,1 19 3,1 52,28 11:00 17,55 19 -1,45 189,18 12:00 19,76 19 0,76 53,04 12:00 17,55 19 -1,45 187,73 13:00 19,76 19 0,76 53,8 13:00 17,55 19 -1,45 186,28 14:00 29,64 19 10,64 64,44 14:00 17,55 19 -1,45 184,83 15:00 29,64 19 10,64 75,08 15:00 22,1 19 3,1 187,93 16:00 29,64 19 10,64 85,72 16:00 22,1 19 3,1 191,03 17:00 29,64 19 10,64 96,36 17:00 27,04 19 8,04 199,07 18:00 29,64 19 10,64 107 18:00 27,04 19 8,04 207,11 19:00 29,64 1910,64 117,64 19:00 27,04 19 8,04 215,15 20:00 29,64 19 10,64 128,28 20:00 29,64 19 10,64 225,79 21:00 29,64 19 10,64 138,92 21:00 27,04 19 8,04 233,83 22:00 29,64 19 10,64 149,56 22:00 27,04 19 8,04 241,87 23:00 29,64 19 10,64 160,2 23:00 27,04 19 8,04 249,91 DATA: 02/08/1986DATA: 01/08/1986 DIMENSIONAMENTO DO EQUALIZADOR DE VAZÃO Tabela1 - Dados representativo do estudo de campo Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Variação do Volume Acumulado 0 50 100 150 200 250 300 1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 Horário (h) V ol um e A cu m ul ad o( m 3) Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz DIMENSIONAMENTO DO EQUALIZADOR DE VAZÃO 4) Tanque de acumulação de efluentes (equalizador) Considerações: não ocorre variação de carga, portanto não será necessário o dimensionamento da parte do equalizador quanto a variação de carga, ficando apenas para atender a variação de vazão. O cálculo de balanço de vazão será usada a vazão média de 19 m3/h Através de dados de estudos durante dois dias obtivemos as medições de vazão (ver TABELA 1 - página anterior): Q maior 257,95 - Q menor 3,1 = 254,9 m3 ≅ 255 m3 volume de equalização 4.1) Dimensões principais: Obs.: para facilitar os cálculos e folga considerou-se o volume = 280 m3 Altura útil = 5,00 m Comprimento = 7,48 m Largura = 7,48 m Altura total = 5,50 m Número de tanques = 1 unidade Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz ÁBACO USADO NO DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE AERAÇÃO 5 15 Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz DIMENSIONAMENTO 4.2) Agitação dos tanques de equalização: Potência aplicada = 30 w/m3 (conforme o gráfico de vazão de ar) Volume útil do equalizador = 280 m3 Potência a aplicar: P = 30 w/m3 x 280 m3 = 7800 W = 11,31 CV epor tanquar de s L 169,65 m 1 x 1 11,31 x 75 Q epor tanquar de s L líquido) de H(altura x dolíquido � (cv)75potência Q == == ρ Vazão total de ar = 169,7 L/s = 10,2 m3 /min Vazão de ar necessária: Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz DIMENSIONAMENTO DO EQUALIZADOR DE VAZÃO - exercício Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Mínima=1,62 Máxima=14,40 Média=5,42 5,42Total 24:00h -0,06-3,805,4207:00 3,74-3,805,421,6206:00 7,54-0,995,421,6205:00 8,53-0,995,424,4304:00 9,52-2,605,424,4303:00 12,12-2,605,422,8202:00 14,72-3,805,421,6201:0014/01/88 18,52-2,605,422,8224:00 21,12-0,995,424,4323:00 22,11-1,685,423,7422:00 23,79-2,605,422,8221:00 26,39-0,995,424,4320:00 27,380,235,425,6519:00 27,150,235,425,6518:00 26,921,105,426,5217:00 25,821,105,426,5216:00 24,721,105,426,5215:00 23,621,105,426,5214:00 22,522,615,428,0313:00 19,912,615,428,0312:00 17,308,985,4214,4011:00 8,321,105,426,5210:00 7,221,105,426,520900 6,126,125,4211,5408:0013/01/88 ACUMULADO(M3)SALDO(M3/H)VAZÃO DE FUNCONAMETO(M3/H)VAZÃO(M3/H)HORADATA Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz +171,2-43,46,20,007:00 214,6-3,56,22,723:00 às 24:00 218,1-3,56,22,722:00 221,6-3,56,22,721:00 225,1-3,06,23,220:00 228,1-3,06,23,219:00 231,1-3,46,22,818:00 234,5-5,36,20,917:00 239,8-4,56,21,716:00 244,3-3,16,23,115:00 247,41,36,27,514:00 246,11,76,27,913:00 244,415,66,212,812:00 228,89,76,215,911:00 219,19,76,215,910:00 209,49,76,215,909:00 199,79,76,215,908:00 Acumulado (m3)Saldo (m3/h)QSaída (m3/h)QEntrada (m3/h)Hora DIMENSIONAMENTO DO EQUALIZADOR DE VAZÃO - exercício Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz 116,4-43,46,20,007:00 159,8-5,66,20,623:0024:00 às 165,4-4,76,21,522:00 165,4-4,36,21,921:00 170,1-4,36,21,920:00 174,4-5,36,20,919:00 178,70,66,26,818:00 184,0-3,36,22,917:00 183,4-0,36,25,916:00 186,72,86,29,015:00 187,02,16,28,314:00 184,22,36,28,513:00 182,20,36,26,512:00 179,82,86,29,011:00 179,54,16,210,310:00 176,71,76,27,909:00 170,9-0,36,25,908:00 Acumulado (m3)Saldo (m3/h)QSaída (m3/h)QEntrada (m3/h)Hora DIMENSIONAMENTO DO EQUALIZADOR DE VAZÃO - exercício Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Muitos efluentes industriais contêm elevadas cargas ácidas ou alcalinas que requerem neutralização antes de serem submetidas a tratamento químico ou biológico, ou antes de serem descarregadas. Para tratamentos biológicos, o pH deverá estar entre 6.5 e 8.5, de modo a garantir uma atividade microbiana ótima. Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Mistura de duas correntes com níveis de pH opostos Se duas correntes a tratar tiverem pH oposto, pode obter-se a neutralização pela sua mistura. Este processo requer uma capacidade de equalização que permita a obtenção do resultado desejado. Neutralização de correntes ácidas A neutralização de correntes ácidas pode ser obtida fazendo-as passar por um leito de carbonato de cálcio ou pela mistura de leite de cal ao efluente. Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Neutralização de correntes alcalinas A neutralização de efluentes alcalinos pode ser obtida pela adição de ácidos fortes. No entanto, por razões de custo, a escolha destes fica muitas vezes reduzida ao ácido sulfúrico ou Clorídrico. Um outro neutralizante usual no tratamento de efluentes é o CO2, produto secundário de muitos processos industriais. Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz Neutralização Primeiro Semestre de 2008Primeiro Semestre de 2008 Amarildo de Oliveira FerrazAmarildo de Oliveira Ferraz DIMENSIONAMENTO 5) Consumo de ácido na neutralização que ocorrerá no equalizador Consumo de ácido para a neutralização dos efluentes Dados médios dos testes = 200 ml de ácido sulfúrico por m3 de efluente Vazão de efluentes = 19 m3/h 6) Calha Parshall no canal de medição de vazão d l 91,2 d h 24x h m 19x m ml 200 ácido de diário Consumo 3 3 == 2' 1 1 Parshall Calha s L 5,28 L 1000 x s 3600 h m 19 3 = =÷
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