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1 2 Sobre o Docente André Cabral Rubio Engenheiro de computação graduado pela Universidade São Judas Tadeu. Especialista em Gestão Empresarial pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV), com experiência profissional em unidades fabris, de indústrias farmacêuticas e cosméticas nacionais e multinacionais de grande porte como Aché e Allergan. Possui mais de 12 anos atuando na área de Validação (validação de Sistemas Computadorizados, Equipamentos, Sistemas De Utilidades, Gases, Transporte, Limpeza e Processos) e 07 anos na área de Engenharia (Calibração de Instrumentos e Manutenção de Máquinas Produtivas e Equipamentos de Laboratório). Ministra treinamento de Calibração, Qualificação térmica, Validação de Transporte, Sistema de Rastreabilidade, Qualificação de Equipamentos, Qualificação de Embalagens, Qualificação de Sistemas de Utilidades (HVAC, Ar Comprimido, Nitrogênio, Sistema de Água), Comissionamento e Validação de Sistemas Computadorizados. Docente do Instituto Racine. QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA 4 DEFINIÇÃO: � Etapa do processo de qualificação e/ou validação, onde se estabelece evidência documentada que dê um alto grau de confiança, de que um processo térmico específico, produzirá constantemente um produto de acordo com suas especificações pré-definidas e atributos de qualidade. Nota: A RDC 17 não apresenta uma definição formal para Qualificação Térmica FINALIDADE QUALIFICAÇÃO TERMICA 6 � Garantir que os diferentes processos térmicos sejam reprodutíveis, apresentando resultados dentro dos critérios de aceitação estabelecidos. Para garantir que todas as etapas de produção sejam confiáveis e atendam aos critérios de qualidade definidos pela empresa e aos critérios estabelecidos pelas “BPF” (cGMPs). Por que Fazer ????? QUALIFICAÇÃO TERMICA PREMISSAS DE QUALIFICAÇÃO TÉRMICA � Calibração � Procedimento de Operação � Data Book ou Sistema Supervisório (validado) � Qualificação de Instalação � Qualificação de Operação QUALIFICAÇÃO TERMICA 9 PREMISSAS: � Calibração Todo instrumento que controle ou indique uma unidade de medida critica do processo, ou seja, todos os instrumentos que comprometerem o desempenho do processo e o sucesso da qualificação QUALIFICAÇÃO TERMICA 10 PREMISSAS: � Procedimento de Operação Sequência lógica, documentada e aprovada de cada etapa de operação que garanta o perfeito funcionamento de um determinado equipamento / processo. A ideia do procedimento de operação é a de que qualquer leigo treinado possa executar perfeitamente o processo. QUALIFICAÇÃO TERMICA 11 PREMISSAS: � Data Book ou Sistema Supervisório (validado) Processo de armazenagem e controle de condições básicas de programação e coleta de dados dos sistemas de controle. QUALIFICAÇÃO TERMICA 12 PREMISSAS: � Qualificação de Instalação Conjunto de operações realizadas para assegurar que as instalações (tais como equipamentos, infraestrutura, instrumentos de medição, utilidades e áreas de fabricação) utilizadas nos processos produtivos e ou em sistemas computadorizados estão selecionados apropriadamente e corretamente instalados de acordo com as especificações estabelecidas. QUALIFICAÇÃO TERMICA 13 PREMISSAS: � Qualificação de Operação Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, que o sistema ou subsistema opera conforme previsto, em todas as faixas operacionais consideradas. Todos os equipamentos utilizados na execução dos testes devem ser identificados e calibrados antes de serem usados. QUALIFICAÇÃO TERMICA 14 QUANDO REALIZAR A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA? � Na qualificação do equipamento ou validação do processo; � Nas requalificações / revalidações periódicas; � Após mudanças (change control) do processo, produtos, configuração de carga, equipamento e etc; � Introdução de novos produtos; � Após manutenção de componentes críticos. QUALIFICAÇÃO TERMICA 15 COMO FAZER A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA? � Deve haver um protocolo qualificação de desempenho (QD) aprovado com as descrições das metodologias dos ensaios e os critérios de aceitação as serem cumpridos. Verificação documentada que o equipamento ou sistema apresenta desempenho consistente e reprodutível, de acordo com parâmetros e especificações definidas, por períodos prolongados. Em determinados casos, o termo “validação de processo” também pode ser utilizado; QUALIFICAÇÃO TERMICA 16 COMO FAZER A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA? � A Qualificação Térmica deve ser conduzida através de ensaios de distribuição e/ou penetração térmica, utilizando equipamentos devidamente calibrados e técnicas adequadas. � O ensaio de distribuição térmica consiste em determinar a homogeneidade da temperatura em uma área pré-determinada. QUALIFICAÇÃO TERMICA 17 COMO FAZER A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA? � Este ensaio também nos fornece informações quanto a precisão e exatidão do sistema de controle de temperatura. QUALIFICAÇÃO TERMICA 18 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS � Validadores � Registradores � Data Loggers � Termopares � PT100 de precisão (IRTD) � Banhos de referencia � Transmissores de Pressão � Transmissores de Umidade QUALIFICAÇÃO TERMICA 19 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - VALIDADORES � Validadores são equipamentos construídos especificamente para a qualificação térmica, possuem uma série de recursos como compensação de desvio de calibração, registros de calibração antes e depois do ensaio, check de calibração e principalmente o cálculo on line dos valores de Fo, Fh e letalidade. QUALIFICAÇÃO TERMICA 20 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - VALIDADORES � São capazes de registrar simultaneamente diversas temperaturas em intervalos de tempo pré estabelecidos. � Geralmente são utilizados com termopares, porém também podem medir sinais de tensão e corrente. QUALIFICAÇÃO TERMICA 21 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - VALIDADORES � Os validadores são considerados os melhores equipamentos para realizar a qualificação térmica e validação de processos. � Os modelos mais modernos também possuem certificado de conformidade com o FDA CFR 21 part 11 – Validação de software. QUALIFICAÇÃO TERMICA 22 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - REGISTRADORES � Possuem as mesmas características dos validadores, porém aceitam outros tipos de entradas, tais como, sinais analógicos, digitais e uma série de tipo de termopares. � Suas desvantagens são basicamente a falta de recursos de calibração e check de temperatura além de não calcularem os valores de Fo, Fh e letalidade. QUALIFICAÇÃO TERMICA 23 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - DATA LOGGER � Data loggers são equipamentos com mesma finalidade de um registrador ou um validador, ou seja, medir a temperatura e/ou umidade em intervalo de tempo pré-estabelecido, porém com característica de não utilizar fios e de realizar a medida somente no seu ponto de localização. Obs.: Em alguns processos, o uso do data loggers não possibilita “visualizar” o processo on line, ou seja, os dados obtidos só estarão disponíveis depois do ensaio finalizado. QUALIFICAÇÃO TERMICA 24 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - TRANSMISSORES � Os transmissores são instrumentos que possuem um elemento sensor para medir a temperatura e/ou umidade e um conversor que transforma esses valores em sinais de tensão ou corrente. Obs.: Os transmissores precisam ser conectados a um validador ou registrador, para gravar os dados de temperatura e /ou umidade nos intervalos pré-determinados. QUALIFICAÇÃO TERMICA 25 ETAPAS DA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA 1. ANÁLISE DE RISCO 2. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 3. DEFINIÇÃO DE METODOLOGIA 4. ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO 5. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS 6. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 7. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO QUALIFICAÇÃO TERMICA 26 “Antes de iniciar o processo de qualificação devemos conhecer muito bem o equipamento, os processos realizados neste equipamento, bem como os produtos produzidos!” QUALIFICAÇÃO TERMICA 27 ANÁLISE DE RISCO – PROCESSO “Na Análise de Risco, deveremos avaliaros riscos inerentes ao processo propriamente dito, ou seja quando uma falha em uma determinada etapa de um processo térmico se torna crítica” QUALIFICAÇÃO TERMICA 28 ANÁLISE DE RISCO – PROCESSO Exemplo (1): �Em um processo de esterilização em autoclave, o mais importante é a temperatura no interior da carga, então, devem ser avaliados durante a qualificação térmica, os pontos críticos tais como, cargas de soluções com grandes volumes ou com características físico-químicas que dificultam penetração de calor, bem como cargas termosensíveis. QUALIFICAÇÃO TERMICA 29 ANÁLISE DE RISCO – PROCESSO Exemplo (2): �A qualificação térmica deve avaliar os patamares de ciclo, tais como as temperaturas da fase de exposição para os ciclos de esterilização e despirogenização. QUALIFICAÇÃO TERMICA 30 ANÁLISE DE RISCO – METODOLOGIA “Na Análise de Risco, também precisamos avaliar os riscos da metodologia de ensaio empregada” QUALIFICAÇÃO TERMICA 31 ANÁLISE DE RISCO – METODOLOGIA Exemplo: �Nos ensaios de distribuição térmica, durante a esterilização de um looping de água WFI, poderemos introduzir termopares no interior da tubulação, porém há o risco da ruptura dos termopares no interior da linha e consequentemente sua contaminação química. Também haverá contaminação microbiológica desta linha, pois quando a linha esfriar poderá aspirar ar externo para seu interior através do termopar. QUALIFICAÇÃO TERMICA 32 ANÁLISE DE RISCO – PARÂMETROS “Na Análise de Risco, também precisamos avaliar os parâmetros de processo” QUALIFICAÇÃO TERMICA 33 ANÁLISE DE RISCO – PARÂMETROS Exemplo: � Em uma estufa de despirogenização a temperatura pode atingir 265 °C, então um parâmetro de ensaio deve prever equipamentos que suportem esta temperatura, tais como termopares de Kapton® ou data loggers. QUALIFICAÇÃO TERMICA 34 ANÁLISE DE RISCO – LEGISLAÇÃO � Verificar quais são as normas que devem ser cumpridas durante a qualificação térmica. QUALIFICAÇÃO TERMICA 35 ANÁLISE DE RISCO – LEGISLAÇÃO � RDC 17: (ANVISA) –Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos � ISO 16328 (ABNT NBR) –Procedimento para ensaios de medição de temperatura, pressão e umidade em equipamentos � ISO 17665 (ABNT NBR) –Requisitos para o desenvolvimento, validação e controle de rotina nos processos de esterilização de produtos para saúde � ISO 20857 –Sterilization of health care products – Dry Heat QUALIFICAÇÃO TERMICA 36 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - DEFINIÇÃO � Como o próprio nome diz, são os valores e demais atributos que satisfazem as condições que necessitamos para a realização dos processos. QUALIFICAÇÃO TERMICA 37 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - REFERENCIAS � Basicamente os critérios de aceitação são determinados por: � Legislação; � Literatura oficial (Farmacopéia / USP); � Normas internas da empresa; � Características do produto; � Características técnicas do equipamento; � Questões BPx relevantes. QUALIFICAÇÃO TERMICA 38 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO Para a elaboração dos testes que serão realizados, devemos seguir prioritariamente a NBR 16328, que atualmente é a norma que trata com detalhes o procedimento de ensaios para medição de temperatura, pressão e umidade em equipamentos. QUALIFICAÇÃO TERMICA CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - EXEMPLOS Exemplo: � Se um determinado produto deve ser seco à 50 °C ± 2 °C, o critério de aceitação para a qualificação térmica da estufa, que realiza o processo de secagem, deverá possuir o mesmo valor ou inferior Por exemplo 50 °C ± 1 °C. QUALIFICAÇÃO TERMICA 40 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - EXEMPLOS Exemplo: � Se um banho seco para ensaio de LAL foi construído para trabalhar à 37 °C ± 0,5 °C, então o critério de aceitação para este equipamento deverá ser a mesma temperatura ou inferior. QUALIFICAÇÃO TERMICA 41 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - EXEMPLOS Exemplo: � Se uma autoclave apresentar resultados satisfatórios nos ensaios de distribuição e penetração térmica, para uma carga de roupas, porém se as roupas saem molhadas, este ciclo não passará na qualificação QUALIFICAÇÃO TERMICA 42 Dúvidas importantes ... Os ensaios de qualificação térmica podem garantir que uma estufa é capaz de esterilizar/ despirogenizar uma determinada carga de frascos??? QUALIFICAÇÃO TERMICA 44 Então certamente os frascos estão estéreis e despirogenizados ??? QUALIFICAÇÃO TERMICA 45 Certo ? QUALIFICAÇÃO TERMICA 46 ERRADO ! ! ! QUALIFICAÇÃO TERMICA 47 Se os filtros no insulflamento de ar desta estufa estiverem comprometidos, os frascos no interior desta estufa podem ser contaminados por partículas externas. � A qualificação térmica por si só não garante necessariamente um processo. � A qualificação térmica certifica que os parâmetros de temperatura e/ou umidade, pressão e tempo são atingidos durante um determinado processo. QUALIFICAÇÃO TERMICA 48 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO DESEMPENHO � O Protocolo é um documento que apresenta toda a metodologia de ensaio, critérios de aceitação e demais informações para a condução da qualificação térmica. QUALIFICAÇÃO TERMICA 49 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Elaborador, Revisores e Aprovadores � Responsabilidades � Objetivo � Informações sobre o equipamento � Advertências quanto aos cuidados com o equipamento � Pré-requisitos necessários para os ensaios � Procedimentos de ensaio � Critérios de aceitação � Desenhos esquemáticos � Tratamento de desvios / Controle de mudanças QUALIFICAÇÃO TERMICA 50 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Elaboradores, revisores e aprovadores: �Time multidisciplinar que detêm conhecimento técnico suficiente para julgar a validade do protocolo. QUALIFICAÇÃO TERMICA 51 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Responsabilidades: �Devemos descrever qual é a responsabilidade de cada um dos participantes do processo de qualificação, bem como dos usuários do equipamento. QUALIFICAÇÃO TERMICA 52 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Objetivos: �Descrever quais são os objetivos da qualificação térmica, geralmente se trata do ensaios de distribuição e penetração térmica, porém podem ter outros objetivos, como por exemplo, a determinação do tempo máximo que um equipamento dentro dos critérios de aceitação, em caso de falta de energia elétrica. QUALIFICAÇÃO TERMICA 53 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Informações técnicas: �As informações sobre o equipamento, além de informar suas características construtivas e de funcionamento, também devem fornecer informações sobre as configurações de cargas e rotinas de entrada e saída de produtos. QUALIFICAÇÃO TERMICA 54 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Advertências: �O processo de qualificação térmica pode ser perigoso, muitas vezes, os equipamentos avaliados são capazes de provocar danos sérios a saúde do analista ou até mesmo a sua morte. �O protocolo de qualificação e os demais procedimentos operacionais da empresas devem orientar o analista na condução da qualificação térmica. QUALIFICAÇÃO TERMICA 55 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Advertências: �Na qualificação térmica de autoclave já ocorreram acidentes com queimaduras provocadas por vapor e também ao tocar em tubulações quentes. �Na qualificação térmica de reator poderá haver acidentes (sufocamento), provocado pelo deslocamento do Oxigênio do interior do reator por Nitrogênio. QUALIFICAÇÃO TERMICA 56 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Pré-requisitos �Os pré-requisitos para a qualificação variam muito, em função do equipamento a ser qualificado, porém os pré-requisitos mínimos para a qualificação térmica são: QUALIFICAÇÃO TERMICA 57 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Equipamento pronto e liberado para os ensaios, bem como os produtos e materiais; � Procedimentos operacionais do equipamento a ser qualificado, bem como os procedimentos para a montagem das cargas; � Calibração das malhas de instrumentação equipamento; QUALIFICAÇÃOTERMICA 58 PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO � Disponibilidade de cargas para os ensaios de penetração térmica; � Disponibilidade de indicadores biológicos para teste de desafio (autoclaves); � Calibração dos instrumentos (Validador, data logger etc.) utilizados na qualificação antes e depois dos ensaio. QUALIFICAÇÃO TERMICA 59 PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO � Esterilização a Calor Úmido; � Esterilização com Calor Seco; � Esterilização com Óxido de Etileno; � Esterilização com Radiação Gama; � Esterilização com Ultra Violeta; � Esterilização com Feixe de Elétrons. O método de esterilização empregado depende das características físicas, químicas e funcionais do produto. QUALIFICAÇÃO TERMICA 60 ESTERILIZAÇÃO - CALOR � Destrói microrganismo pela combinação de fatores: denaturação de proteínas/ácidos nucleicos e ruptura de membrana; � A efetividade depende do tipo de célula presente; � Esporos bacterianos são mais difíceis de destruir que as células vegetativas; QUALIFICAÇÃO TERMICA 61 ESTERILIZAÇÃO – GASES (Oxido de Etileno) � Explosivo; fornecido numa mistura de 10 – 20% com CO2 ou diclorofluorometano; � Usado para esterilizar equipamentos e materiais sensívies ao calor; � Age de forma superficial: Não reage com a molécula do material; QUALIFICAÇÃO TERMICA 62 ESTERILIZAÇÃO – GASES (Oxido de Etileno) � Altamente tóxico; necessita instalações especiais para ventilação do material após esterilização, pois deixa residuo QUALIFICAÇÃO TERMICA 63 ESTERILIZAÇÃO – RADIAÇÃO (Ultravioleta) � O DNA absorve radiação ultravioleta a 260 nm � Isto causa danos no DNA causando mutação � Muito aplicado a desinfecções de superfícies de trabalho, como cabines de segurança biológica QUALIFICAÇÃO TERMICA 64 ESTERILIZAÇÃO – RADIAÇÃO (Gama) � A radiação Gama é produzida por uma fonte de Co60; � Penetra e danifica o DNA e as proteínas; � Efetivo contra células vegetativas e esporos; � Usado para esterilizar utensílios plásticos, materiais sensíveis ao calor, alimentos e matérias primas. QUALIFICAÇÃO TERMICA 65 ESTERILIZAÇÃO – RADIAÇÃO (Elétrons) Processo similar ao utilizado por Radiação GAMA, com a diferença de: � Não produzir substancias tóxicas; � Não produzir residuos quimicos ou radioativos; � Ter como unico insumo utilizado a Energia Elétrica. QUALIFICAÇÃO TERMICA 66 AUTOCLAVE ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TERMICA � Verificação da calibração dos instrumentos de medição da autoclave; � Calibração inicial dos sensores do validador; � Instalação dos sensores para o ensaio de distribuição térmica; QUALIFICAÇÃO TERMICA 68 ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TERMICA � Teste de BOWIE & DICK � Ensaio de distribuição térmica - 3 Corridas (por tipo de ciclo (carga seca, líquida, Contaminados)); � Instalação dos sensores para o ensaio de penetração térmica; QUALIFICAÇÃO TERMICA 69 ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TERMICA � Ensaio de penetração térmica - 3 Corridas (para cada ciclo programado); � Calibração final dos sensores; � Análise do indicadores microbiológicos (quando aplicável) / Analise da Esterilidade QUALIFICAÇÃO TERMICA 70 CALIBRAÇÃO INICIAL E FINAL � Este tipo de calibração, antes e depois do ensaio, é realizada quando utilizamos validadores ou registradores. Servirá para assegurar que os resultados obtidos tem confiabilidade metrológica. QUALIFICAÇÃO TERMICA 71 INSTALAÇÃO DOS SENSORES � Posicionar os sensores na área de trabalho; � Priorizar as áreas mais críticas do equipamento, por exemplo no dreno das autoclaves; � Não encostar os sensores nas paredes do equipamento; QUALIFICAÇÃO TERMICA 72 INSTALAÇÃO DOS SENSORES � Fixar os sensores corretamente para que eles são sejam “aspirados” ou “enrolados” em partes móveis do equipamento; � Cuidado para não romper os termopares ao fechar portas de equipamentos ou tubulações; � Fixar corretamente os sensores para que durante os ensaios sua posição não varie; QUALIFICAÇÃO TERMICA 73 INSTALAÇÃO DOS SENSORES � Numerar corretamente os sensores, se possível, fotografar suas posições. QUALIFICAÇÃO TERMICA 74 QUALIFICAÇÃO TERMICA 75 Ensaio de distribuição térmica: Incluir: Dreno Sensor de controle Sensor de registro CONFIGURAÇÃO BASICA DOS SENSORES QUALIFICAÇÃO TERMICA 76 TESTE DE BOWIE & DICK � Testa a eficiência do sistema de remoção de ar (bomba de vácuo) das autoclaves de pré-vácuo. � Testar a eficácia de remoção de ar de dentro da câmara é importante, pois quando a remoção é eficiente o vapor penetra instantaneamente através do poros da carga. QUALIFICAÇÃO TERMICA 77 DISTRIBUIÇÃO TÉRMICA � Durante o ensaio de distribuição térmica de uma câmara poderemos avaliar os seguintes itens: � Variação da temperatura entre a região mais quente e a região mais fria. � Variação entre o indicador de temperatura da câmara e a temperatura da câmara. � Curvas de resfriamento / aquecimento, ou seja, quanto tempo o equipamento demora a chegar na temperatura estabelecida no critério de aceitação. QUALIFICAÇÃO TERMICA 78 PENETRAÇÃO TÉRMICA � O ensaio de penetração térmica consiste em monitorar a temperatura de um ou mais elementos de uma carga. � Este ensaio também nos fornece informações quanto às características termodinâmicas da carga em função da temperatura do ambiente. QUALIFICAÇÃO TERMICA 79 PENETRAÇÃO TÉRMICA � Um dos fatores mais críticos para a validade do ensaio de penetração térmica é a instalação correta dos sensores. � A instalação dos sensores deve sempre buscar as áreas críticas do equipamento (definidos nos estudos de distribuição), bem como, os itens críticos da carga. QUALIFICAÇÃO TERMICA 80 PENETRAÇÃO TÉRMICA � Realizar desafios microbiológicos através da introdução de fitas ou ampolas contendo uma população conhecida (geralmente 106) de esporos do Bacillus Stearothermophillus ou Bacillus Subtilis. QUALIFICAÇÃO TERMICA 81 PENETRAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA 82 PENETRAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA 83 PENETRAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA 84 DEFINIÇÕES �O valor de Fo é o tempo equivalente, em minutos, à temperatura de referência de 121,1°C que o produto permaneceria para garantir a esterilização, considerando aquecimento e resfriamento instantâneos. QUALIFICAÇÃO TERMICA 85 DEFINIÇÕES � O valor “D” ou tempo de redução decimal, a uma determinada temperatura é o tempo necessário para inativar 90% da população microbiana ou reduzir a população microbiana em 1 log; QUALIFICAÇÃO TERMICA 86 DEFINIÇÕES � Valor “z” ou constante de resistência térmica, é o aumento de temperatura necessário para a redução de 90% do valor D. Portanto, o valor “z” representa o intervalo de temperatura que ocasiona uma variação de 10 vezes na velocidade de destruição. QUALIFICAÇÃO TERMICA 87 DEFINIÇÕES � SAL (Sterility Assurance Level): É o nível de contaminação aceitável após esterilização. � SAL para injetáveis: Menos que 1 em 106 (ou 10-6) do microrganismo mais resistente à temperatura na carga. QUALIFICAÇÃO TERMICA 88 DEFINIÇÕES – CALCULO Dados: •Concentração de esporos de B. stearothermophilus de 1,7 x 106 esporos/unidade •D (121ºC) = 1,7 •Z = 10ºC Quanto tempo deverá ter o ciclo de esterilização a 121ºC para garantir esterilidade? F0 = 1,7 x 12 = 20,4 minutos QUALIFICAÇÃO TERMICA 89 Número de reduções para atingir um SAL de 10-6 DEFINIÇÕES – CALCULO Letalidade – Definida como o tempo de esterilização equivalente (min) gasto a uma determinada temperatura base. Letalidade = 10 ((t-tp)/z) t – temperatura medida tp – temperatura padrão de esterilização (121,1°C) QUALIFICAÇÃO TERMICA 90 RESULTADOS Parâmetros Avaliados � Temperatura da distribuição térmica � Temperatura durante a fase de esterilização � Fo obtido � Condição da carga (umidade e integridade) � Teste de desafio microbiológico � Registros das temperaturas QUALIFICAÇÃO TERMICA 91 RELATÓRIOS Após a conclusão dos ensaios e a interpretação dos resultados,deveremos preparar um relatório com os resultados obtidos, com o objetivo principal de informar se equipamento está ou não qualificado termicamente para a temperatura avaliada. QUALIFICAÇÃO TERMICA 92 ESTUFAS / CÂMARAS FRIAS E CLIMÁTICAS / FREEZERS � Os critérios de aceitação devem estar definidos; � Verificação da calibração dos instrumentos de medição; � Calibração inicial dos sensores do validador; � Instalação dos sensores para as medições; • Sensores de Temperatura • Sensores de Umidade (Câmaras Climáticas) ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA � Distribuir geometricamente 12 sensores de temperatura dentro do equipamento, sendo obrigatoriamente um posicionado adjacente ao sensor de controle de temperatura; � Documentar fotograficamente; ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA PARA ESTUDO DE DISTRIBUIÇÃO: � Registrar a cada 60 segundos durante 24 horas consecutivas, a partir da estabilização do equipamento (sem e com carga); ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA PARA ESTUDO DE ABERTURA DE PORTA � Registrar a cada 10 segundos durante todo o estudo; � Iniciar o estudo quando todos os sensores estiverem dentro da faixa de trabalho; � Abrir a porta e mantê-la por tempo determinado; � Fechar a porte após o tempo estabelecido e aguardar até que todos os sensores retornem a faixa de trabalho. ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA PARA ESTUDO DE ABERTURA DE PORTA Objetivo: � Tempo total que o primeiro sensor levou para ultrapassar as condições de trabalho permitidas, caso algum tenha saído da faixa; � Tempo total que toos os sensores levaram para retornar as condições de trabalho permitidas, caso algum tenha saído da faixa; ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA PARA ESTUDO DE QUEDA DE ENERGIA � Registrar a cada 10 segundos durante todo o estudo; � Iniciar o estudo quando todos os sensores estiverem dentro da faixa de trabalho; � Simular falha no fornecimento de energia; � Monitorar o tempo e registar quando um dos sensores de temperatura atingir o limite de operação permitido; ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA PARA ESTUDO DE QUEDA DE ENERGIA Objetivo: � Tempo total que o equipamento mantém as condições de trabalho permitidas sem o fornecimento de energia elétrica. ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA QUALIFICAÇÃO TERMICA CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE POSICIONAMENTO DOS SENSORES Legenda: 1 a 11 posição dos sensores de temperatura 12 posição do sensor de temperatura, adjacente ao sensor de controle. QUALIFICAÇÃO TERMICA 102 DÚVIDAS??? 103 Obrigado André Cabral Rubio Contatos: acabral@telstar.com cabralrubio@hotmail.com ETO Material Adicional – só para conhecimento do processo QUALIFICAÇÃO TERMICA 104 ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO � Verificação da calibração dos instrumentos de medição da autoclave e dos padrões do teste; � Calibração inicial dos sensores do validador; � Instalação dos sensores para o ensaio de distribuição térmica; QUALIFICAÇÃO TERMICA 105 ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO � Ensaio de distribuição térmica - 3 Corridas; � Instalação dos sensores para o ensaio com carga; � Ensaio com carga (meio ciclo) - 3 Corridas � Ensaio com carga (ciclo completo) - 3 Corridas QUALIFICAÇÃO TERMICA 106 ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO � Calibração final dos sensores; � Análise do indicadores químicos e microbiológicos; � Analise da esterilidade dos materiais; � Analise Residual da carga esterilizada; QUALIFICAÇÃO TERMICA 107 OBJETIVO Ciclo de Distribuição com a câmara vazia e tempo completo de exposição ao gás � avaliar a capacidade da autoclave em fornecer as utilidades (temperatura, umidade e pressão) necessárias ao ciclo de ETO. QUALIFICAÇÃO TERMICA 108 OBJETIVO Meio Ciclo (metade do tempo de exposição ao gás) com carga completa � avaliar a capacidade da autoclave quanto aos aspectos microbiológico e químico QUALIFICAÇÃO TERMICA 109 OBJETIVO Ciclo Completo (tempo completo de exposição ao gás) com carga completa � Avaliar além das características químicas e biológicas os aspectos residuais da carga (ETO, ETC e ETG). Portaria Interministerial nº482/MS/TEM (limites residuais) QUALIFICAÇÃO TERMICA 110 PARAMETROS / FASES DO CICLO Pré-condicionamento � Equalizar as utilidades internas da Câmara, preparando a mesma para o recebimento do gás. QUALIFICAÇÃO TERMICA 111 PARAMETROS / FASES DO CICLO Estanqueidade � Verificar as condições de estanqueidade do esterilizador antes de iniciar a admissão dos gases do processo. QUALIFICAÇÃO TERMICA 112 PARAMETROS / FASES DO CICLO Inertização - Lavagem Inicial � Inertizar a atmosfera interna do esterilizador com a introdução de nitrogênio e sua posterior retirada; � Condições de temperatura ao final deste processo: 55ºC ± 10ºC e umidade relativa 60% ± 15% QUALIFICAÇÃO TERMICA 113 PARAMETROS / FASES DO CICLO Injeção de gás Óxido de Etileno � Deve ser injetado o volume correspondente de gás em virtude do volume interno da câmara; � A concentração de gás deverá ser aproximadamente 1000 mg/L a 90% de pureza QUALIFICAÇÃO TERMICA 114 PARAMETROS / FASES DO CICLO Tempo de Exposição / fase de Esterilização � As condições devem ser mantidas sob parâmetros estritos como: Temperatura 55ºC ± 10ºC e Umidade Relativa da Câmara 60% ± 15%; O tempo utilizado no processo deve atender os requisitos de esterilização para metade do tempo de exposição. QUALIFICAÇÃO TERMICA 115 PARAMETROS / FASES DO CICLO Inertização - Lavagens Finais � Inertizar a atmosfera interna do esterilizador com a retirada do gás esterilizante e seguida da introdução de nitrogênio e sua posterior retirada QUALIFICAÇÃO TERMICA 116 PARAMETROS / FASES DO CICLO Aeração � Procedimento para a retirada dos resíduos do gás esterilizante, realizado no interior do esterilizador, pode ser realizado por tempo ou por número de pulsos de vácuo e ar. QUALIFICAÇÃO TERMICA 117 PARAMETROS / FASES DO CICLO Hiperventilação � Procedimento para a retirada dos resíduos do gás esterilizante. QUALIFICAÇÃO TERMICA 118 PARAMETROS / FASES DO CICLO Aeração (Sala externa) � Insuflação e Exaustão Deve ter um numero definido mínimo de trocas/hora. Preferencialmente definida uma temperatura mínima para a sala (pois esta descrito na ISO que quanto mais fria a sala pior a condição de aerar o gás) QUALIFICAÇÃO TERMICA 119 PARAMETROS / FASES DO CICLO QUALIFICAÇÃO TERMICA 120 GAMA ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose Máxima � Determinar a dose máxima de irradiação suportada por cada material sem que o mesmo apresente qualquer tipo de variação em suas características físicas. QUALIFICAÇÃO TERMICA 122 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose Máxima � Devem se analisadas faixas de radiação superiores as definidas para o processo para forçar seus limites. Deve ser um indicativo de quanto seu material suporta. Deve ser analisado em paralelo uma amostra em branco (referencia) de cada Material. QUALIFICAÇÃO TERMICA 123 ETAPAS DA VALIDAÇÃO SAL � Uma estimativa de uma dose SAL de 10-2 é feita baseado em uma biocarga média estudada previamente. Esta dose é designada de dose de verificação, e representa a dose que irá reduzir a população microbiana de resistência padrão a um nível de 1 para 100 de chance de ocorrência de unidade de produto não estéril. QUALIFICAÇÃO TERMICA 124 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Biocarga � O número de unidades amostradas por lote deverá ser suficientemente válida para representar a biocarga no produto a ser esterilizado. Deverão ser amostrados três lotes sequenciais de cada produto. QUALIFICAÇÃO TERMICA 125 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Biocarga Média � O maior valor de biocarga por lote, se o valor médio de biocarga de um ou mais lotes for maior ou igual à média de biocarga de todos os produtos x 2, ou; � A média de biocarga de todos os produtos x 2, se cada um dos valores de biocarga médios for menor que a médiade biocarga de todos os produtos x 2. QUALIFICAÇÃO TERMICA 126 ETAPAS DA VALIDAÇÃO - SAL QUALIFICAÇÃO TERMICA 127 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose Experimental � Selecionar 100 unidades do produto de um único lote. As 100 unidades do produto para o desempenho podem ser selecionados a partir de qualquer um dos lotes para a qual uma estimativa de biocarga foi obtida ou de um quarto de lote fabricado sob condições que são representativos da produção normal QUALIFICAÇÃO TERMICA 128 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose Experimental � Irradiar as amostras com a dose de verificação (10- 2) obtida da Tabela. � A dose aplicada pode variar 10% da dose de verificação. Se a dose aplicada for menor que 90% da dose calculada, o teste deve ser repetido. QUALIFICAÇÃO TERMICA 129 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose Experimental � As unidades irradiadas deverão ser testadas individualmente para teste de esterilidade. O teste de esterilidade será com TSB (meio de cultura Tryptic Soy Broth), incubado a 20º a 25ºC por 14 dias. Outro meio e condição de incubação, poderá ser empregado quando apropriados QUALIFICAÇÃO TERMICA 130 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose Experimental � Verificação estatística é aceita se não houver mais que 2 testes positivos de esterilidade em 100 testados. A razão para permissão de 2 testes positivos, é baseado em probabilidade estatística que prevê a possibilidade de uma unidade não estéril em 100, quando a biocarga média é usada para determinação de dose de verificação, neste caso há uma probabilidade de 0,92 que podem ocorrer 0, 1 ou 2 positivos. QUALIFICAÇÃO TERMICA 131 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose Experimental Se houver mais que 2 testes positivos de esterilidade, e este não puder ser atribuído a realização incorreta de estimativa de biocarga, do teste de esterilidade ou de dose de verificação (por exemplo, a dose aplicada for menor que 90% da dose de verificação calculada.), este método de determinação da dose não é válida e um método alternativo, deverá ser usado (ex. Método 2 da AAMI Guideline for Gamma Radiation Sterilization). QUALIFICAÇÃO TERMICA 132 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Dose de Esterilização Se o procedimento de dose de verificação for aprovado, é usada a Tabela para obter a dose de esterilização para o produto determinando a dose necessária para alcançar a dose SAL 10-6 QUALIFICAÇÃO TERMICA 133 ETAPAS DA VALIDAÇÃO Mapeamento da Dose É realizado para identificar as zonas de dose, mínimas e máximas com o produto carregado e avaliar a reprodutibilidade do processo. Esta informação é usada na seleção do ponto de monitoramento no processo de rotina. QUALIFICAÇÃO TERMICA 134 135