Buscar

QUALIFICAÇÃO TERMICA 2018 10_PB

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 135 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 135 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 135 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

1
2
Sobre o Docente
André Cabral Rubio
Engenheiro de computação graduado pela Universidade São Judas Tadeu. Especialista em Gestão
Empresarial pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV), com experiência profissional em unidades
fabris, de indústrias farmacêuticas e cosméticas nacionais e multinacionais de grande porte como
Aché e Allergan.
Possui mais de 12 anos atuando na área de Validação (validação de Sistemas Computadorizados,
Equipamentos, Sistemas De Utilidades, Gases, Transporte, Limpeza e Processos) e 07 anos na
área de Engenharia (Calibração de Instrumentos e Manutenção de Máquinas Produtivas e
Equipamentos de Laboratório).
Ministra treinamento de Calibração, Qualificação térmica, Validação de Transporte, Sistema de
Rastreabilidade, Qualificação de Equipamentos, Qualificação de Embalagens, Qualificação de
Sistemas de Utilidades (HVAC, Ar Comprimido, Nitrogênio, Sistema de Água), Comissionamento e
Validação de Sistemas Computadorizados. Docente do Instituto Racine.
QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
4
DEFINIÇÃO:
� Etapa do processo de qualificação e/ou validação, onde se
estabelece evidência documentada que dê um alto grau de
confiança, de que um processo térmico específico, produzirá
constantemente um produto de acordo com suas
especificações pré-definidas e atributos de qualidade.
Nota: A RDC 17 não apresenta uma definição formal para
Qualificação Térmica
FINALIDADE
QUALIFICAÇÃO TERMICA
6
� Garantir que os diferentes processos térmicos sejam
reprodutíveis, apresentando resultados dentro dos
critérios de aceitação estabelecidos.
Para garantir que todas as etapas de
produção sejam confiáveis e atendam aos
critérios de qualidade definidos pela empresa
e aos critérios estabelecidos pelas “BPF”
(cGMPs).
Por que Fazer ?????
QUALIFICAÇÃO TERMICA
PREMISSAS DE 
QUALIFICAÇÃO 
TÉRMICA
� Calibração
� Procedimento de Operação
� Data Book ou Sistema Supervisório (validado)
� Qualificação de Instalação
� Qualificação de Operação
QUALIFICAÇÃO TERMICA
9
PREMISSAS:
� Calibração
Todo instrumento que controle ou indique uma unidade
de medida critica do processo, ou seja, todos os
instrumentos que comprometerem o desempenho do
processo e o sucesso da qualificação
QUALIFICAÇÃO TERMICA
10
PREMISSAS:
� Procedimento de Operação
Sequência lógica, documentada e aprovada de cada
etapa de operação que garanta o perfeito
funcionamento de um determinado equipamento /
processo.
A ideia do procedimento de operação é a de que qualquer leigo
treinado possa executar perfeitamente o processo.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
11
PREMISSAS:
� Data Book ou Sistema Supervisório (validado)
Processo de armazenagem e controle de condições
básicas de programação e coleta de dados dos sistemas
de controle.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
12
PREMISSAS:
� Qualificação de Instalação
Conjunto de operações realizadas para assegurar que
as instalações (tais como equipamentos, infraestrutura,
instrumentos de medição, utilidades e áreas de
fabricação) utilizadas nos processos produtivos e ou em
sistemas computadorizados estão selecionados
apropriadamente e corretamente instalados de acordo
com as especificações estabelecidas.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
13
PREMISSAS:
� Qualificação de Operação
Conjunto de operações que estabelece, sob condições
especificadas, que o sistema ou subsistema opera
conforme previsto, em todas as faixas operacionais
consideradas. Todos os equipamentos utilizados na
execução dos testes devem ser identificados e
calibrados antes de serem usados.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
14
QUANDO REALIZAR A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA?
� Na qualificação do equipamento ou validação do
processo;
� Nas requalificações / revalidações periódicas;
� Após mudanças (change control) do processo,
produtos, configuração de carga, equipamento e etc;
� Introdução de novos produtos;
� Após manutenção de componentes críticos.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
15
COMO FAZER A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA?
� Deve haver um protocolo qualificação de
desempenho (QD) aprovado com as descrições das
metodologias dos ensaios e os critérios de aceitação
as serem cumpridos.
Verificação documentada que o equipamento ou sistema apresenta
desempenho consistente e reprodutível, de acordo com parâmetros
e especificações definidas, por períodos prolongados. Em
determinados casos, o termo “validação de processo” também pode
ser utilizado;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
16
COMO FAZER A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA?
� A Qualificação Térmica deve ser conduzida através
de ensaios de distribuição e/ou penetração térmica,
utilizando equipamentos devidamente calibrados e
técnicas adequadas.
� O ensaio de distribuição térmica consiste em
determinar a homogeneidade da temperatura em
uma área pré-determinada.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
17
COMO FAZER A QUALIFICAÇÃO TÉRMICA?
� Este ensaio também nos fornece informações quanto
a precisão e exatidão do sistema de controle de
temperatura.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
18
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
� Validadores
� Registradores
� Data Loggers
� Termopares
� PT100 de precisão (IRTD)
� Banhos de referencia
� Transmissores de Pressão
� Transmissores de Umidade
QUALIFICAÇÃO TERMICA
19
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - VALIDADORES
� Validadores são equipamentos construídos
especificamente para a qualificação térmica,
possuem uma série de recursos como compensação
de desvio de calibração, registros de calibração antes
e depois do ensaio, check de calibração e
principalmente o cálculo on line dos valores de Fo,
Fh e letalidade.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
20
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - VALIDADORES
� São capazes de registrar simultaneamente diversas
temperaturas em intervalos de tempo pré
estabelecidos.
� Geralmente são utilizados com termopares, porém
também podem medir sinais de tensão e corrente.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
21
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - VALIDADORES
� Os validadores são considerados os melhores
equipamentos para realizar a qualificação térmica e
validação de processos.
� Os modelos mais modernos também possuem
certificado de conformidade com o FDA CFR 21 part
11 – Validação de software.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
22
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - REGISTRADORES
� Possuem as mesmas características dos validadores,
porém aceitam outros tipos de entradas, tais como,
sinais analógicos, digitais e uma série de tipo de
termopares.
� Suas desvantagens são basicamente a falta de
recursos de calibração e check de temperatura além
de não calcularem os valores de Fo, Fh e letalidade.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
23
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - DATA LOGGER
� Data loggers são equipamentos com mesma
finalidade de um registrador ou um validador, ou
seja, medir a temperatura e/ou umidade em
intervalo de tempo pré-estabelecido, porém com
característica de não utilizar fios e de realizar a
medida somente no seu ponto de localização.
Obs.: Em alguns processos, o uso do data loggers não possibilita
“visualizar” o processo on line, ou seja, os dados obtidos só estarão
disponíveis depois do ensaio finalizado.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
24
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - TRANSMISSORES
� Os transmissores são instrumentos que possuem um
elemento sensor para medir a temperatura e/ou
umidade e um conversor que transforma esses
valores em sinais de tensão ou corrente.
Obs.: Os transmissores precisam ser conectados a um validador ou
registrador, para gravar os dados de temperatura e /ou umidade
nos intervalos pré-determinados.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
25
ETAPAS DA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
1. ANÁLISE DE RISCO
2. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
3. DEFINIÇÃO DE METODOLOGIA
4. ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO
5. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS
6. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
7. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
QUALIFICAÇÃO TERMICA
26
“Antes de iniciar o processo de qualificação
devemos conhecer muito bem o equipamento, os
processos realizados neste equipamento, bem
como os produtos produzidos!”
QUALIFICAÇÃO TERMICA
27
ANÁLISE DE RISCO – PROCESSO
“Na Análise de Risco, deveremos avaliaros riscos
inerentes ao processo propriamente dito, ou seja
quando uma falha em uma determinada etapa de
um processo térmico se torna crítica”
QUALIFICAÇÃO TERMICA
28
ANÁLISE DE RISCO – PROCESSO
Exemplo (1):
�Em um processo de esterilização em autoclave, o mais
importante é a temperatura no interior da carga, então,
devem ser avaliados durante a qualificação térmica, os
pontos críticos tais como, cargas de soluções com
grandes volumes ou com características físico-químicas
que dificultam penetração de calor, bem como cargas
termosensíveis.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
29
ANÁLISE DE RISCO – PROCESSO
Exemplo (2):
�A qualificação térmica deve avaliar os patamares de
ciclo, tais como as temperaturas da fase de exposição
para os ciclos de esterilização e despirogenização.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
30
ANÁLISE DE RISCO – METODOLOGIA
“Na Análise de Risco, também precisamos avaliar
os riscos da metodologia de ensaio empregada”
QUALIFICAÇÃO TERMICA
31
ANÁLISE DE RISCO – METODOLOGIA
Exemplo:
�Nos ensaios de distribuição térmica, durante a
esterilização de um looping de água WFI, poderemos
introduzir termopares no interior da tubulação, porém
há o risco da ruptura dos termopares no interior da
linha e consequentemente sua contaminação química.
Também haverá contaminação microbiológica desta
linha, pois quando a linha esfriar poderá aspirar ar
externo para seu interior através do termopar.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
32
ANÁLISE DE RISCO – PARÂMETROS
“Na Análise de Risco, também precisamos avaliar
os parâmetros de processo”
QUALIFICAÇÃO TERMICA
33
ANÁLISE DE RISCO – PARÂMETROS
Exemplo:
� Em uma estufa de despirogenização a temperatura
pode atingir 265 °C, então um parâmetro de ensaio
deve prever equipamentos que suportem esta
temperatura, tais como termopares de Kapton® ou
data loggers.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
34
ANÁLISE DE RISCO – LEGISLAÇÃO
� Verificar quais são as normas que devem ser
cumpridas durante a qualificação térmica.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
35
ANÁLISE DE RISCO – LEGISLAÇÃO
� RDC 17: (ANVISA)
–Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos
� ISO 16328 (ABNT NBR)
–Procedimento para ensaios de medição de temperatura, pressão e
umidade em equipamentos
� ISO 17665 (ABNT NBR)
–Requisitos para o desenvolvimento, validação e controle de rotina nos
processos de esterilização de produtos para saúde
� ISO 20857
–Sterilization of health care products – Dry Heat
QUALIFICAÇÃO TERMICA
36
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - DEFINIÇÃO
� Como o próprio nome diz, são os valores e demais
atributos que satisfazem as condições que
necessitamos para a realização dos processos.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
37
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - REFERENCIAS
� Basicamente os critérios de aceitação são
determinados por:
� Legislação;
� Literatura oficial (Farmacopéia / USP);
� Normas internas da empresa;
� Características do produto;
� Características técnicas do equipamento;
� Questões BPx relevantes.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
38
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Para a elaboração dos testes que serão realizados,
devemos seguir prioritariamente a NBR 16328, que
atualmente é a norma que trata com detalhes o
procedimento de ensaios para medição de temperatura,
pressão e umidade em equipamentos.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - EXEMPLOS
Exemplo:
� Se um determinado produto deve ser seco à 50 °C ±
2 °C, o critério de aceitação para a qualificação
térmica da estufa, que realiza o processo de
secagem, deverá possuir o mesmo valor ou inferior
Por exemplo 50 °C ± 1 °C.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
40
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - EXEMPLOS
Exemplo:
� Se um banho seco para ensaio de LAL foi construído
para trabalhar à 37 °C ± 0,5 °C, então o critério de
aceitação para este equipamento deverá ser a
mesma temperatura ou inferior.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
41
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - EXEMPLOS
Exemplo:
� Se uma autoclave apresentar resultados satisfatórios
nos ensaios de distribuição e penetração térmica,
para uma carga de roupas, porém se as roupas saem
molhadas, este ciclo não passará na qualificação
QUALIFICAÇÃO TERMICA
42
Dúvidas importantes ...
Os ensaios de qualificação térmica podem garantir que 
uma estufa é capaz de esterilizar/ despirogenizar uma 
determinada carga de frascos???
QUALIFICAÇÃO TERMICA
44
Então certamente os frascos estão estéreis e 
despirogenizados ???
QUALIFICAÇÃO TERMICA
45
Certo ?
QUALIFICAÇÃO TERMICA
46
ERRADO ! ! ! 
QUALIFICAÇÃO TERMICA
47
Se os filtros no insulflamento de ar desta estufa estiverem
comprometidos, os frascos no interior desta estufa podem ser
contaminados por partículas externas.
� A qualificação térmica por si só não garante
necessariamente um processo.
� A qualificação térmica certifica que os parâmetros de
temperatura e/ou umidade, pressão e tempo são
atingidos durante um determinado processo.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
48
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO DESEMPENHO
� O Protocolo é um documento que apresenta toda a
metodologia de ensaio, critérios de aceitação e
demais informações para a condução da qualificação
térmica.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
49
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Elaborador, Revisores e Aprovadores
� Responsabilidades
� Objetivo
� Informações sobre o equipamento
� Advertências quanto aos cuidados com o equipamento
� Pré-requisitos necessários para os ensaios
� Procedimentos de ensaio
� Critérios de aceitação
� Desenhos esquemáticos
� Tratamento de desvios / Controle de mudanças
QUALIFICAÇÃO TERMICA
50
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Elaboradores, revisores e aprovadores:
�Time multidisciplinar que detêm conhecimento
técnico suficiente para julgar a validade do
protocolo.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
51
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Responsabilidades:
�Devemos descrever qual é a responsabilidade de
cada um dos participantes do processo de
qualificação, bem como dos usuários do
equipamento.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
52
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Objetivos:
�Descrever quais são os objetivos da qualificação
térmica, geralmente se trata do ensaios de
distribuição e penetração térmica, porém podem
ter outros objetivos, como por exemplo, a
determinação do tempo máximo que um
equipamento dentro dos critérios de aceitação,
em caso de falta de energia elétrica.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
53
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Informações técnicas:
�As informações sobre o equipamento, além de
informar suas características construtivas e de
funcionamento, também devem fornecer
informações sobre as configurações de cargas e
rotinas de entrada e saída de produtos.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
54
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Advertências:
�O processo de qualificação térmica pode ser perigoso,
muitas vezes, os equipamentos avaliados são capazes
de provocar danos sérios a saúde do analista ou até
mesmo a sua morte.
�O protocolo de qualificação e os demais procedimentos
operacionais da empresas devem orientar o analista na
condução da qualificação térmica.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
55
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Advertências:
�Na qualificação térmica de autoclave já ocorreram
acidentes com queimaduras provocadas por vapor e
também ao tocar em tubulações quentes.
�Na qualificação térmica de reator poderá haver
acidentes (sufocamento), provocado pelo deslocamento
do Oxigênio do interior do reator por Nitrogênio.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
56
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Pré-requisitos
�Os pré-requisitos para a qualificação variam
muito, em função do equipamento a ser
qualificado, porém os pré-requisitos mínimos para
a qualificação térmica são:
QUALIFICAÇÃO TERMICA
57
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Equipamento pronto e liberado para os ensaios, bem
como os produtos e materiais;
� Procedimentos operacionais do equipamento a ser
qualificado, bem como os procedimentos para a
montagem das cargas;
� Calibração das malhas de instrumentação
equipamento;
QUALIFICAÇÃOTERMICA
58
PROTOCOLO DE QUALIFICAÇÃO - CONTEÚDO
� Disponibilidade de cargas para os ensaios de
penetração térmica;
� Disponibilidade de indicadores biológicos para teste
de desafio (autoclaves);
� Calibração dos instrumentos (Validador, data logger
etc.) utilizados na qualificação antes e depois dos
ensaio.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
59
PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
� Esterilização a Calor Úmido;
� Esterilização com Calor Seco;
� Esterilização com Óxido de Etileno;
� Esterilização com Radiação Gama;
� Esterilização com Ultra Violeta;
� Esterilização com Feixe de Elétrons.
O método de esterilização empregado depende das
características físicas, químicas e funcionais do produto.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
60
ESTERILIZAÇÃO - CALOR
� Destrói microrganismo pela combinação de fatores:
denaturação de proteínas/ácidos nucleicos e ruptura
de membrana;
� A efetividade depende do tipo de célula presente;
� Esporos bacterianos são mais difíceis de destruir que
as células vegetativas;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
61
ESTERILIZAÇÃO – GASES (Oxido de Etileno)
� Explosivo; fornecido numa mistura de 10 – 20% com
CO2 ou diclorofluorometano;
� Usado para esterilizar equipamentos e materiais
sensívies ao calor;
� Age de forma superficial: Não reage com a molécula
do material;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
62
ESTERILIZAÇÃO – GASES (Oxido de Etileno)
� Altamente tóxico; necessita instalações especiais
para ventilação do material após esterilização, pois
deixa residuo
QUALIFICAÇÃO TERMICA
63
ESTERILIZAÇÃO – RADIAÇÃO (Ultravioleta)
� O DNA absorve radiação ultravioleta a 260 nm
� Isto causa danos no DNA causando mutação
� Muito aplicado a desinfecções de superfícies de
trabalho, como cabines de segurança biológica
QUALIFICAÇÃO TERMICA
64
ESTERILIZAÇÃO – RADIAÇÃO (Gama)
� A radiação Gama é produzida por uma fonte de
Co60;
� Penetra e danifica o DNA e as proteínas;
� Efetivo contra células vegetativas e esporos;
� Usado para esterilizar utensílios plásticos, materiais
sensíveis ao calor, alimentos e matérias primas.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
65
ESTERILIZAÇÃO – RADIAÇÃO (Elétrons)
Processo similar ao utilizado por Radiação GAMA, com a
diferença de:
� Não produzir substancias tóxicas;
� Não produzir residuos quimicos ou radioativos;
� Ter como unico insumo utilizado a Energia Elétrica.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
66
AUTOCLAVE
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TERMICA
� Verificação da calibração dos instrumentos de
medição da autoclave;
� Calibração inicial dos sensores do validador;
� Instalação dos sensores para o ensaio de distribuição
térmica;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
68
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TERMICA
� Teste de BOWIE & DICK
� Ensaio de distribuição térmica - 3 Corridas (por tipo
de ciclo (carga seca, líquida, Contaminados));
� Instalação dos sensores para o ensaio de penetração
térmica;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
69
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TERMICA
� Ensaio de penetração térmica - 3 Corridas (para cada
ciclo programado);
� Calibração final dos sensores;
� Análise do indicadores microbiológicos (quando
aplicável) / Analise da Esterilidade
QUALIFICAÇÃO TERMICA
70
CALIBRAÇÃO INICIAL E FINAL
� Este tipo de calibração, antes e depois do ensaio, é
realizada quando utilizamos validadores ou
registradores. Servirá para assegurar que os
resultados obtidos tem confiabilidade metrológica.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
71
INSTALAÇÃO DOS SENSORES
� Posicionar os sensores na área de trabalho;
� Priorizar as áreas mais críticas do equipamento, por
exemplo no dreno das autoclaves;
� Não encostar os sensores nas paredes do
equipamento;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
72
INSTALAÇÃO DOS SENSORES
� Fixar os sensores corretamente para que eles são
sejam “aspirados” ou “enrolados” em partes móveis
do equipamento;
� Cuidado para não romper os termopares ao fechar
portas de equipamentos ou tubulações;
� Fixar corretamente os sensores para que durante os
ensaios sua posição não varie;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
73
INSTALAÇÃO DOS SENSORES
� Numerar corretamente os sensores, se possível,
fotografar suas posições.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
74
QUALIFICAÇÃO TERMICA
75
Ensaio de distribuição
térmica:
Incluir:
Dreno 
Sensor de controle
Sensor de registro
CONFIGURAÇÃO BASICA DOS SENSORES
QUALIFICAÇÃO TERMICA
76
TESTE DE BOWIE & DICK
� Testa a eficiência do sistema de remoção de ar
(bomba de vácuo) das autoclaves de pré-vácuo.
� Testar a eficácia de remoção de ar de dentro da
câmara é importante, pois quando a remoção é
eficiente o vapor penetra instantaneamente através
do poros da carga.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
77
DISTRIBUIÇÃO TÉRMICA
� Durante o ensaio de distribuição térmica de uma
câmara poderemos avaliar os seguintes itens:
� Variação da temperatura entre a região mais quente e a
região mais fria.
� Variação entre o indicador de temperatura da câmara e a
temperatura da câmara.
� Curvas de resfriamento / aquecimento, ou seja, quanto
tempo o equipamento demora a chegar na temperatura
estabelecida no critério de aceitação.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
78
PENETRAÇÃO TÉRMICA
� O ensaio de penetração térmica consiste em
monitorar a temperatura de um ou mais elementos
de uma carga.
� Este ensaio também nos fornece informações quanto
às características termodinâmicas da carga em
função da temperatura do ambiente.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
79
PENETRAÇÃO TÉRMICA
� Um dos fatores mais críticos para a validade do
ensaio de penetração térmica é a instalação correta
dos sensores.
� A instalação dos sensores deve sempre buscar as
áreas críticas do equipamento (definidos nos estudos
de distribuição), bem como, os itens críticos da
carga.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
80
PENETRAÇÃO TÉRMICA
� Realizar desafios microbiológicos através da
introdução de fitas ou ampolas contendo uma
população conhecida (geralmente 106) de esporos do
Bacillus Stearothermophillus ou Bacillus Subtilis.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
81
PENETRAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
82
PENETRAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
83
PENETRAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
84
DEFINIÇÕES
�O valor de Fo é o tempo equivalente, em minutos, à
temperatura de referência de 121,1°C que o produto
permaneceria para garantir a esterilização,
considerando aquecimento e resfriamento instantâneos.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
85
DEFINIÇÕES
� O valor “D” ou tempo de redução decimal, a uma
determinada temperatura é o tempo necessário para
inativar 90% da população microbiana ou reduzir a
população microbiana em 1 log;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
86
DEFINIÇÕES
� Valor “z” ou constante de resistência térmica, é o
aumento de temperatura necessário para a redução
de 90% do valor D. Portanto, o valor “z” representa
o intervalo de temperatura que ocasiona uma
variação de 10 vezes na velocidade de destruição.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
87
DEFINIÇÕES
� SAL (Sterility Assurance Level): É o nível de
contaminação aceitável após esterilização.
� SAL para injetáveis: Menos que 1 em 106 (ou 10-6)
do microrganismo mais resistente à temperatura na
carga.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
88
DEFINIÇÕES – CALCULO
Dados:
•Concentração de esporos de B. stearothermophilus de 1,7 x 106
esporos/unidade
•D (121ºC) = 1,7
•Z = 10ºC
Quanto tempo deverá ter o ciclo de esterilização a
121ºC para garantir esterilidade?
F0 = 1,7 x 12 = 20,4 minutos 
QUALIFICAÇÃO TERMICA
89
Número de reduções para 
atingir um SAL de 10-6
DEFINIÇÕES – CALCULO
Letalidade – Definida como o tempo de esterilização
equivalente (min) gasto a uma determinada
temperatura base.
Letalidade = 10 ((t-tp)/z)
t – temperatura medida
tp – temperatura padrão de esterilização (121,1°C)
QUALIFICAÇÃO TERMICA
90
RESULTADOS
Parâmetros Avaliados
� Temperatura da distribuição térmica
� Temperatura durante a fase de esterilização
� Fo obtido
� Condição da carga (umidade e integridade)
� Teste de desafio microbiológico
� Registros das temperaturas
QUALIFICAÇÃO TERMICA
91
RELATÓRIOS
Após a conclusão dos ensaios e a interpretação dos
resultados,deveremos preparar um relatório com os
resultados obtidos, com o objetivo principal de informar
se equipamento está ou não qualificado termicamente
para a temperatura avaliada.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
92
ESTUFAS / CÂMARAS 
FRIAS E CLIMÁTICAS / 
FREEZERS
� Os critérios de aceitação devem estar definidos;
� Verificação da calibração dos instrumentos de medição;
� Calibração inicial dos sensores do validador;
� Instalação dos sensores para as medições;
• Sensores de Temperatura
• Sensores de Umidade (Câmaras Climáticas)
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
� Distribuir geometricamente 12 sensores de temperatura dentro
do equipamento, sendo obrigatoriamente um posicionado
adjacente ao sensor de controle de temperatura;
� Documentar fotograficamente;
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
PARA ESTUDO DE DISTRIBUIÇÃO:
� Registrar a cada 60 segundos durante 24 horas consecutivas, a
partir da estabilização do equipamento (sem e com carga);
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
PARA ESTUDO DE ABERTURA DE PORTA
� Registrar a cada 10 segundos durante todo o estudo;
� Iniciar o estudo quando todos os sensores estiverem dentro da
faixa de trabalho;
� Abrir a porta e mantê-la por tempo determinado;
� Fechar a porte após o tempo estabelecido e aguardar até que
todos os sensores retornem a faixa de trabalho.
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
PARA ESTUDO DE ABERTURA DE PORTA
Objetivo:
� Tempo total que o primeiro sensor levou para ultrapassar as
condições de trabalho permitidas, caso algum tenha saído da
faixa;
� Tempo total que toos os sensores levaram para retornar as
condições de trabalho permitidas, caso algum tenha saído da
faixa;
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
PARA ESTUDO DE QUEDA DE ENERGIA
� Registrar a cada 10 segundos durante todo o estudo;
� Iniciar o estudo quando todos os sensores estiverem dentro da
faixa de trabalho;
� Simular falha no fornecimento de energia;
� Monitorar o tempo e registar quando um dos sensores de
temperatura atingir o limite de operação permitido;
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
PARA ESTUDO DE QUEDA DE ENERGIA
Objetivo:
� Tempo total que o equipamento mantém as condições de
trabalho permitidas sem o fornecimento de energia elétrica.
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE POSICIONAMENTO DOS SENSORES
Legenda:
1 a 11 posição dos sensores de 
temperatura
12 posição do sensor de temperatura, 
adjacente ao sensor de controle.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
102
DÚVIDAS???
103
Obrigado
André Cabral Rubio
Contatos:
acabral@telstar.com
cabralrubio@hotmail.com 
ETO
Material Adicional – só para 
conhecimento do processo
QUALIFICAÇÃO TERMICA
104
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO
� Verificação da calibração dos instrumentos de
medição da autoclave e dos padrões do teste;
� Calibração inicial dos sensores do validador;
� Instalação dos sensores para o ensaio de distribuição
térmica;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
105
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO
� Ensaio de distribuição térmica - 3 Corridas;
� Instalação dos sensores para o ensaio com carga;
� Ensaio com carga (meio ciclo) - 3 Corridas
� Ensaio com carga (ciclo completo) - 3 Corridas
QUALIFICAÇÃO TERMICA
106
ETAPAS PARA QUALIFICAÇÃO 
� Calibração final dos sensores;
� Análise do indicadores químicos e microbiológicos;
� Analise da esterilidade dos materiais;
� Analise Residual da carga esterilizada;
QUALIFICAÇÃO TERMICA
107
OBJETIVO
Ciclo de Distribuição com a câmara vazia e tempo completo de
exposição ao gás
� avaliar a capacidade da autoclave em fornecer as
utilidades (temperatura, umidade e pressão)
necessárias ao ciclo de ETO.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
108
OBJETIVO
Meio Ciclo (metade do tempo de exposição ao gás) com carga
completa
� avaliar a capacidade da autoclave quanto aos
aspectos microbiológico e químico
QUALIFICAÇÃO TERMICA
109
OBJETIVO
Ciclo Completo (tempo completo de exposição ao gás) com carga
completa
� Avaliar além das características químicas e biológicas
os aspectos residuais da carga (ETO, ETC e ETG).
Portaria Interministerial nº482/MS/TEM (limites residuais)
QUALIFICAÇÃO TERMICA
110
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Pré-condicionamento
� Equalizar as utilidades internas da Câmara,
preparando a mesma para o recebimento do gás.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
111
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Estanqueidade 
� Verificar as condições de estanqueidade do
esterilizador antes de iniciar a admissão dos gases
do processo.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
112
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Inertização - Lavagem Inicial 
� Inertizar a atmosfera interna do esterilizador com a
introdução de nitrogênio e sua posterior retirada;
� Condições de temperatura ao final deste processo:
55ºC ± 10ºC e umidade relativa 60% ± 15%
QUALIFICAÇÃO TERMICA
113
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Injeção de gás Óxido de Etileno
� Deve ser injetado o volume correspondente de gás
em virtude do volume interno da câmara;
� A concentração de gás deverá ser aproximadamente
1000 mg/L a 90% de pureza
QUALIFICAÇÃO TERMICA
114
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Tempo de Exposição / fase de Esterilização
� As condições devem ser mantidas sob parâmetros
estritos como: Temperatura 55ºC ± 10ºC e Umidade
Relativa da Câmara 60% ± 15%;
O tempo utilizado no processo deve atender os requisitos de
esterilização para metade do tempo de exposição.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
115
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Inertização - Lavagens Finais
� Inertizar a atmosfera interna do esterilizador com a
retirada do gás esterilizante e seguida da introdução
de nitrogênio e sua posterior retirada
QUALIFICAÇÃO TERMICA
116
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Aeração
� Procedimento para a retirada dos resíduos do gás
esterilizante, realizado no interior do esterilizador,
pode ser realizado por tempo ou por número de
pulsos de vácuo e ar.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
117
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Hiperventilação
� Procedimento para a retirada dos resíduos do gás
esterilizante.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
118
PARAMETROS / FASES DO CICLO
Aeração (Sala externa)
� Insuflação e Exaustão
Deve ter um numero definido mínimo de trocas/hora.
Preferencialmente definida uma temperatura mínima para a sala
(pois esta descrito na ISO que quanto mais fria a sala pior a
condição de aerar o gás)
QUALIFICAÇÃO TERMICA
119
PARAMETROS / FASES DO CICLO
QUALIFICAÇÃO TERMICA
120
GAMA
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose Máxima 
� Determinar a dose máxima de irradiação suportada
por cada material sem que o mesmo apresente
qualquer tipo de variação em suas características
físicas.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
122
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose Máxima 
� Devem se analisadas faixas de radiação superiores
as definidas para o processo para forçar seus limites.
Deve ser um indicativo de quanto seu material suporta.
Deve ser analisado em paralelo uma amostra em branco
(referencia) de cada Material.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
123
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
SAL
� Uma estimativa de uma dose SAL de 10-2 é feita
baseado em uma biocarga média estudada
previamente. Esta dose é designada de dose de
verificação, e representa a dose que irá reduzir a
população microbiana de resistência padrão a um
nível de 1 para 100 de chance de ocorrência de
unidade de produto não estéril.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
124
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Biocarga
� O número de unidades amostradas por lote deverá
ser suficientemente válida para representar a
biocarga no produto a ser esterilizado.
Deverão ser amostrados três lotes sequenciais de cada produto.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
125
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Biocarga Média
� O maior valor de biocarga por lote, se o valor médio
de biocarga de um ou mais lotes for maior ou igual à
média de biocarga de todos os produtos x 2, ou;
� A média de biocarga de todos os produtos x 2, se
cada um dos valores de biocarga médios for menor que a
médiade biocarga de todos os produtos x 2.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
126
ETAPAS DA VALIDAÇÃO - SAL
QUALIFICAÇÃO TERMICA
127
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose Experimental 
� Selecionar 100 unidades do produto de um único
lote.
As 100 unidades do produto para o desempenho podem ser
selecionados a partir de qualquer um dos lotes para a qual uma
estimativa de biocarga foi obtida ou de um quarto de lote fabricado
sob condições que são representativos da produção normal
QUALIFICAÇÃO TERMICA
128
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose Experimental 
� Irradiar as amostras com a dose de verificação (10-
2) obtida da Tabela.
� A dose aplicada pode variar 10% da dose de
verificação. Se a dose aplicada for menor que 90%
da dose calculada, o teste deve ser repetido.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
129
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose Experimental 
� As unidades irradiadas deverão ser testadas
individualmente para teste de esterilidade. O teste de
esterilidade será com TSB (meio de cultura Tryptic
Soy Broth), incubado a 20º a 25ºC por 14 dias.
Outro meio e condição de incubação, poderá ser empregado quando
apropriados
QUALIFICAÇÃO TERMICA
130
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose Experimental 
� Verificação estatística é aceita se não houver mais
que 2 testes positivos de esterilidade em 100
testados.
A razão para permissão de 2 testes positivos, é baseado em
probabilidade estatística que prevê a possibilidade de uma unidade
não estéril em 100, quando a biocarga média é usada para
determinação de dose de verificação, neste caso há uma
probabilidade de 0,92 que podem ocorrer 0, 1 ou 2 positivos.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
131
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose Experimental 
Se houver mais que 2 testes positivos de esterilidade, e este não
puder ser atribuído a realização incorreta de estimativa de biocarga,
do teste de esterilidade ou de dose de verificação (por exemplo, a
dose aplicada for menor que 90% da dose de verificação
calculada.), este método de determinação da dose não é válida e
um método alternativo, deverá ser usado (ex. Método 2 da AAMI
Guideline for Gamma Radiation Sterilization).
QUALIFICAÇÃO TERMICA
132
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Dose de Esterilização
Se o procedimento de dose de verificação for aprovado,
é usada a Tabela para obter a dose de esterilização
para o produto determinando a dose necessária para
alcançar a dose SAL 10-6
QUALIFICAÇÃO TERMICA
133
ETAPAS DA VALIDAÇÃO
Mapeamento da Dose
É realizado para identificar as zonas de dose, mínimas e
máximas com o produto carregado e avaliar a
reprodutibilidade do processo. Esta informação é usada
na seleção do ponto de monitoramento no processo de
rotina.
QUALIFICAÇÃO TERMICA
134
135