ATIVIDADE SOBRE AS PRINCIPAIS ENZIMAS DE INTERESSE CLÍNICO (1)

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ATIVIDADE SOBRE AS PRINCIPAIS ENZIMAS DE INTERESSE CLÍNICO
Complete nos quadro abaixo as colunas referente aos objrtivos diagnosticos e valores de referencias das respectivas patologias.
ACADEMICA: DÉBORA CHAGAS CARDOSO.
CURSO: ENFERMAGEM.
	NOMES E SIGLAS EMPREGADAS
	OBJETIVOS DIAGNÓSTICOS
(Patologia )
	Valores de Referencias
	1-Amilase (AMS )
	 Doenças Pancreaticas 
 Pancreatite Aguda e Cronica.
	Em adultos 20-160U/L 
Com menos de 60 anos 30-118U/L
	2-Aldolase (ALD)
	Lesões no musculo esqueletico e distrofia muscular progressiva.
	7-56 U/L
	3-Alanina	aminotransferase	(ALT), Transaminase glutâmico-pirúvica
(TGP/GPT)
	Lesões e Doenças Hepáticas
	7-40U/L
	4-Aspartato aminotransferase (AST), Transaminase glutâmico-oxalacética
(TGO/GOT)
	Doenças hepáticas e diferentes tipos
de lesões.
	 7- 56 U/L
	5-Colinesterase(CHE),
Pseudocolinesterase(sCHE)
	Processo Patologico devido a exposição de agrotóxicos.
	Homens: 4620-11500 U/L
Mulheres:3930-10800 U/L
	6-Creatinoquinase (CK),
Creatina-fosfotransferase (CPK)
	Doenças como infarto, insuficiência renal ou pulmonar, dentre outras.
	Homens: 32-294 U/L
Mulheres:33-211 U/L
(Podendo variar).
	7-Desidrogenase láctica (LDH), Lactato desidrogenase (LD)
	Grau de dano ou destruição de células e tecidos do corpo.
	115 e 225 UI/L.
	8-Fosfatase ácida (ACP/FAC/PACP)
	Doenças da Prostrata
	Fosfatase acida total normal : < 6,5 U/L
Fosfatase acida fraçao prostatica normal: < 2,6 U/L
	9-Fosfatase alcalina (ALP/FALC)
	Investigar distúrbios hepáticos ou ósseos.
	46 a 120 U/L
	10- -Glutamiltransferase (GGT),
-Glutamil transpeptidase (GGTP)
	Colestase - Doenças hepáticas 
	Homens: 8 -61 U/L 
Mulheres: 5-36 U/L 
	11-5 Nucleotidase (5 NT)
	Doenças hepáticas
	Inferior a 10,00 UI/L
	12-Lipase (LPS)
	Pancreatite aguda
	50 U/L
1-Amilase (AMS ) – Patologia:
Pancreatite Aguda é uma condição clínica na qual o pâncreas, um órgão atrás do estômago, fica inflamado e que pode ser fatal em sua forma mais severa em alguns casos progredindo para Pancreatite Cronica. Seus sintomas clinicos incluem dor abdominal aguda, inchaço, febre, perda de apetite ou náusea.
 	A amilase alta pode ser um sinal de inflamação ou doença no pâncreas ou nas glândulas salivares. Valores baixos de amilase podem indicar insuficiência pancreática ou doenças graves no fígado.
2-Aldolase (ALD) – Patologia:
 	No organismo humano podem ser encontradas três formas da enzima: A, B e C.
Elevados níveis da aldolase A no sangue podem ser encontrados em pacientes que apresentem lesões no músculo esquelético como resultado de traumas, que inclui a dermatomiostite, mononucleose infecciosa, distrofia muscular, infarto do miocárdio e câncer hepático, essas condições levam a danos nas células e, consequentemente, à liberação da aldolase A para o sangue. A dosagem da concentração de aldolase A no sangue pode ser usada para determinar a origem da fraqueza muscular, diferenciando-a de um trauma muscular da miopatia neurológica. 
Altos níveis de aldolase são encontrados na distrofia muscular progressiva, que é uma desordem recessiva ligado ao cromossomo X, afetando predominantemente os meninos.
3-Alanina	aminotransferase(ALT),Transaminase glutâmico-pirúvica
(TGP/GPT) – Patologia: 
As enzima hepática ( TGP) podem se elevar devido à diversas causas; dentre elas o uso de algumas medicações.
Sempre que uma célula que contenha TGP sofre uma lesão, essas enzimas são liberadas dos hepatócitos, aumentando a sua concentração sanguínea, levando ao aumento dos seus níveis no sangue. Ter níveis mais altos que o normal destas enzimas não indica, necessariamente, uma doença hepática estabelecida.
Os valores evelados de ALT são mais comumente verificados nas seguintes patologias: hepatites, cirrose, necrose hepatica, colestase, isquemia hepática, tumor hepático, drogas hepatotóxicas, ecterícia obstrutiva, miosite e pancreatite.
 	A enzima ALT é um indicador que permite identificar lesões no fígado. Se a enzima estiver presente no sangue em maior quantidade, isso indica que o fígado apresenta lesões.
A origem destas fragilidades pode estar relacionada com vírus, substâncias químicas, agressão do próprio organismo.
4-Aspartato aminotransferase (AST), Transaminase glutâmico-oxalacética
(TGO/GOT) – Patologia: 
A transaminase oxalacética ou aspartato aminotransferase é uma enzima presente no fígado e que normalmente se encontra elevada quando a lesão do fígado é mais crônica, já que está localizada mais internamente na célula do fígado.
São encontrados níveis mais altos de TGO e TGO em desordens que causam a morte de numerosas células (necrose hepática extensa). Isto acontece nas hepatites agudas A ou B, no dano pronunciado infligido por toxinas como o de uma overdose de acetaminofen (TYLENOL) ou quando o fígado é privado de sangue fresco que traz oxigênio e nutrientes. As transaminases nestas situações podem variar de dez vezes os limites superiores do normal para milhares de unidades por mililitro. A AST aumentada, ou o TGO alto, pode indicar: Pancreatite aguda; Hepatite viral aguda; Hepatite alcoólica; Cirrose hepática; Abscesso no fígado, entre outras doenças.
5-Colinesterase(CHE),
Pseudocolinesterase(sCHE) – Patologia: 
Doenças nos rins: O corpo humano absorve e filtra tudo o que ingerimos. Nesse processo, os agrotóxicos podem afetar diretamente os rins, destruindo os tecidos renais.
 	Danos ao fígado: O fígado também pode ser bastante afetado pela absorção dos agrotóxicos que afetam as funções celulares do orgão e podem causar diferente doenças hepáticas que, em sua maioria, têm sintomas silenciosos.
 	Câncer: O consumo contínuo e em excesso de agrotóxicos pode causar câncer, sendo os mais comuns de mama, cerebral, pulmonar e de próstata.
Acetilcolinesterase - Representa intoxicação tardia: Revela intoxicações de caráter não recente, ou, provavelmente, de exposições sucessivas em baixas doses. Menor taxa de renovação.
Pseudocolinesterase - Representa intoxicação aguda: Acompanhamento da reversão de episódios de intoxicação em função da renovação sanguínea mais rápida devido à reposição hepática.
6-Creatinoquinase (CK),
Creatina-fosfotransferase (CPK) – Patologia: 
 	O aumento da concentração da enzima creatinofosfoquinase pode indicar:
Acidente vascular cerebral (AVC), infarto e edema pulmonar, infarto do miocárdio, trabalho de parto, quadros de hipotireoidismo, a CPK fica com níveis elevados.
Em situações de perda de massa muscular, doenças hepáticas alcoólicas, doenças do tecido conjuntivo, artrite reumatoide, pacientes idosos e em terapia com esteroides, os níveis de CPK ficam diminuídos.
CPK serve para diagnosticar lesões e doenças da musculatura esquelética e também infarto agudo do miocárdio.
Essa enzima é subdividida em três tipos de acordo com o seu local de atuação:
CPK 1 ou BB: Pode ser encontrada nos pulmões e no cérebro, principalmente;
CPK 2 ou MB: É encontrada no músculo cardíaco e por isso pode ser utilizada como marcador de infarto, por exemplo;
CPK 3 ou MM: Está presente em o tecido muscular e representa 95% de todas as creatinofosfoquinases (BB e MB).
7-Desidrogenase láctica (LDH), Lactato desidrogenase (LD) – Patologia:
O lactato desidrogenase é uma enzima que está presente em praticamente todos os tecidos do corpo e identificar a causa e a localização dos danos teciduais, bem como acompanhar a evolução dessas lesões.
LDH aumentada:
Diversas doenças que lesionam células, como um infarto ou uma anemia hemolítica aumentam os valores de LDH, Certos medicamentos e drogas, anestésicos, aspirina, fluoretos, mitramicina e procainamida
LDH diminuída: 
A vitamina C (ácido ascórbico) pode diminuir os níveis de LDH. Em raros casos os baixos níveis podem ser causados por mutações genéticas e acompanhados por cansaço e dor muscular mais rápido que o normal.
classificação das isoenzimas de lactato desidrogenase em LDH 1, 2, 3, 4 e 5, que estão presentes em órgãos e tecidos específicos.
LDH-1: Coração e glóbulos vermelhos
LDH-2: Glóbulos brancos
LDH-3: Pulmões
LDH-4: Rins, placenta e pâncreasLDH-5: Fígado e músculo esquelético.
8-Fosfatase ácida (ACP/FAC/PACP) – Patologia: 
Enzimas localizadas principalmente na próstata e suas secreções, e suas secreções. Pequenas quantidades podem ser encontradas na medula óssea, baço, fígado, rins, hemácias e plaquetas.
Valores aumentados: câncer de próstata, hiperplasia prostática benigna, pós-cirúrgico de próstata ou trauma prostático, manipulação prostática, infartamento prostático, fraturas ósseas, metástases ósseas, doença de Gaucher, leucemia das células cabeludas (hair cells), hepatites virais, hiperparatireoidismo, púrpura trombocitopênica idiopática, icterícias obstrutivas, cirrose de Laënnec, leucemias mielocíticas, mieloma múltiplo, osteogênese
imperfeita, doença de Paget, trombocitose, tromboflebite e uso de esteróides anabolizantes. Valores diminuídos: sem significado clínico.
9-Fosfatase alcalina (ALP/FALC) – Patologia: enzima que está presente em diversos tecidos do corpo, estando em maior quantidade nas células dos ductos biliares, que são canais que conduzem a bile do interior do fígado para o intestino, fazendo a digestão das gorduras, e nos ossos, sendo produzida pelas células envolvidas na sua formação e manutenção.
A fosfatase alcalina pode estar elevada quando existem problemas no fígado como: Obstrução do fluxo biliar, provocados por cálculos biliares ou câncer, que bloqueiam os canais que conduzem a bile para o intestino;
Hepatite, que é uma inflamação no fígado que pode ser provocada por bactérias, vírus ou produtos tóxicos; Cirrose, que é uma doença que conduz à destruição do fígado; Consumo de alimentos gordurosos; Insuficiência renal.
presentes sinais e sintomas como dor no abdômen, urina escura, icterícia ou deformações e dor ósseas,
Os níveis de fosfatase alcalina raramente estão baixos, no entanto esta enzima pode estar diminuída nas seguintes situações:
Hipofosfatasia, que é uma doença genética que provoca deformações e fraturas nos ossos; Desnutrição, Deficiência de magnésio, Hipotireoidismo, Diarreia grave, Anemia severa.
10-Glutamiltransferase (GGT),
-Glutamil transpeptidase (GGTP) – Patologia: 
Enzima está presente principalmente no fígado e ductos biliares, mas também pode ser encontrada nas células dos rins, intestinos, pâncreas e baço.
Em alguns casos, pode detectar quadros de obstrução do ducto biliar, quanto mais alto este resultado, maior será o dano.
 	Fatores que justificam a alta incluem: Hepatites virais (hepatite A, hepatite B ou hepatite C), Hepatite medicamentosa ou alcoólica, Hepatite tóxica, hepatite autoimune, abuso de bebida alcoólica, cigarro, medicamentos ou outras drogas, cirrose, obstrução dos canais biliares,entre outros.
Um valor baixo como resultado do gama GT indica improbabilidade de problemas hepáticos e consumo de álcool.
em muitos casos pode ser assintomático, ou seja, não apresentar sintoma algum.
11 Nucleotidase (5 NT) – Patologia:
 	Encontrada essencialmente no fígado, mas também nos rins e no sêmen, também presente presente em grande quantidade ao nível das paredes dos canalículos biliares.
Auxilia no diagnóstico de doenças hepatobiliares como: obstrução das vias biliares, cirrose biliar primária, colangite (infeção das vias biliares), câncer das vias biliares e uso de drogas (corticóides, barbitúricos e fenitoína).
12-Lipase (LPS) – Patologia: 
Enzima secretada pelo pâncreas, a Lipase é excretada por filtração através dos glomérulos renais, tem como função quebrar a gordura da alimentação em moléculas menores, para que assim possam ser absorvidas pelo intestino. Assim como a Amilase, a Lipase aparece na corrente sanguínea após uma lesão das células acinares pancreáticas. Na pancreatite aguda os níveis de lipase acompanham os de amilase.
Valores elevados: Pancreatite aguda primária, pancreatite crônica redicivante, colecistete aguda, insuficiência renal, obstrução intestinal, infarto intestinal.
Na pancreatite aguda a presença de sintomas como febre, dor abdominal intensa, gordura nas fezes, perda de peso e náuseas e vômitos.
A falta de lipase e a baixa absorção de gorduras pode levar a problemas como baixo peso, deficiência nas vitaminas A, K, E e D, e uma maior frequência de diarreia.
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