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Importância da Geografia

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4
Introdução
O presente trabalho que tem como tema importância do estudo da geografia, na qual pudemos abordar alguns pontos extremamente pertinente no que concerne a este tema, onde alegamos que A Geografia é uma ciência de fundamental importância em nosso quotidiano. De maneira geral, podemos dizer que a geografia tem como objectivo principal a análise do espaço, bem como de toda a sua dinâmica e interacção dos fatos que nele ocorrem.
Quando nos referimos a espaço, estamos nos referindo a todos os elementos que o integram. E nele estão inseridos todos os aspectos do quadro natural relevo, solo, clima, vegetação, hidrografia. Também todos os aspectos relacionados com a sua ocupação humana. Actualmente com o processo de globalização e novas tecnologias de comunicação, fazem parte deste o espaço virtual.
Temos como objectivos:
Geral: 
· Descrever a importância do estudo da Geografia
Especifico
· Descrever diversas importâncias dessa ciência geográfica
· Apresenta os diferentes ramos dessa ciência
· Descrever as categorias da geografia
Metodologia do trabalho
Na elaboração deste trabalho usou-se como metodologia as consultas bibliográficas como sendo umas das mais eficientes na recolha dos dados e para auxiliar algumas informações, recorreu-se a internet, como forma de enriquecer o tema proposto pela docente da cadeira. Em termo da organização do trabalho esta estruturado da seguinte forma:
· Introdução
· Desenvolvimento
· Conclusão
· Referencias Bibliográficas
1.Conseitos básicos
De acordo com (LEFÉBVRE 1976) Geografia é uma ciência que estuda as Caracteristicas da superfície do planeta terra, os fenómenos climáticos e acção do ser humano no meio ambiente e vice-versa 
A Geografia é a ciência que estuda o espaço geográfico, isto é, aquele espaço o qual o ser humano transforma e se relaciona. Ela se preocupa também em estudar a relação entre as actividades humanas e o meio natural
Segundo Moreira 1992 a geografia é uma ciência que se ocupa no estudo do espaço humano em suas varia vertentes físicas, biológica, e humanas. 
 Segundo GEORGE a Geografia estuda “a dinâmica do espaço humanizado” através da técnica, da intencionalidade (possibilidades da acção humana) e das relações entre as forças naturais e as forças “históricas”.
Para Lacoste (1988, p. 22) a Geografia, enquanto descrição metodológica dos espaços, tanto dos aspectos que se convencionou denominar de “físicos”, sob como suas características económicas, sociais, demográficas, políticas (para nos referirmos a certo corte do saber), deve absolutamente ser recolocada como prática e como poder, no quadro das funções que exerce o aparelho de Estado, para o controle e organização dos homens que povoam seu território e para a guerra.
1.1. Historial da Geografia
A Geografia é uma das mais antigas ciências desenvolvidas pela civilização ocidental, tendo seus conceitos básicos delineados na Grécia Antiga, onde esta se desenvolveu como ciência e método de pensamento filosófico. No início era conhecida como História Natural ou Filosofia Natural. Como maiores contribuintes deste início do desenvolvimento desta disciplina podemos citar Tales de Mileto , Heródoto, Eratóstenes, Hiparco, Aristóteles, Estrabão e Ptolomeu. Com a expansão grega promovida por Alexandre da Macedônia (Alexandre, o Grande), o interesse pelo estudo das novas terras colonizadas aumenta consideravelmente, em especial pelos factores práticos que o conhecimento da matéria proporcionava, como incremento das técnicas de navegação, que contribuiriam para uma actividade comercial mais intensa, e bem como os melhoramentos que a geografia adicionava à agricultura, indicando épocas, climas e solos ideais a um melhor cultivo.
No período de auge do Império Romano, a geografia irá contribuir com mais uma gama de conhecimentos, como por exemplo o chamado "périplo", ou seja, a descrição dos portos, rotas e escalas que os navegantes da época dispunham para realizar o comércio, tão necessário ao funcionamento do Império, e também, por outro lado, garantindo sua eficaz protecção militar. Dois exemplos de obras dedicadas a este segmento da matéria geográfica que sobreviveram aos dias actuais são o "Périplo do cartaginês Hanão, o navegador", e outra de autor não identificado, e mais amplamente difundida, o "Périplo do Mar Eritreu" (Mar Eritreu é o antigo nome que os gregos utilizavam para se referir ao Mar Vermelho).
Com a queda do Império Romano do Ocidente, os árabes irão se destacar no conhecimento geográfico, através da tradução de muitas das obras chaves da geografia grega, bem como obras originais de Al Idrisi ou Ibn Batutta, que percorreu todo o norte da África e Ásia.
As explorações realizadas pelos portugueses no século XVI irão dar novo impulso à exploração e conhecimento de diferentes regiões do globo. Elas foram em grande parte inspiradas por obras de viajantes como Marco Polo , que conheceu boa parte do Oriente Médio e Extremo, que causou impressões fortes em muitos, que apelidarão jocosamente seu trabalho de "Il Millione" (O Milhão), devido ao exagero que acreditam ali estarem contidos.
É a partir de século XVIII que a geografia foi sendo discretamente reconhecida como disciplina, recebendo a atenção de grandes intelectuais como Kant, Montesquieu , Goethe, que desenvolveram a chamada "geografia social". Cem anos mais tarde, teremos a Escola Alemã, com o conceito de determinismo, que ligava o clima ao desenvolvimento intelectual do ser humano. Na década de 30 do século XX, predominariam as ideias da Escola Francesa e o conceito de possibilismo, que estabelecia que as escolhas feita pelo ser humano levariam ao seu respectivo desenvolvimento cultural.
A partir de então, a Geografia passa a adoptar conhecimentos acessórios como a estatística, além de novos equipamentos, como o computador e o satélite. (GUIMARÃES, 1996. p. 61.)
1.2. Importância do estudo da Geografia
A Geografia é uma ciência de fundamental importância em nosso quotidiano. De maneira geral, podemos dizer que a geografia tem como objectivo principal a análise do espaço, bem como de toda a sua dinâmica e interacção dos fatos que nele ocorrem.
Quando nos referimos a espaço, estamos nos referindo a todos os elementos que o integram. E nele estão inseridos todos os aspectos do quadro natural relevo, solo, clima, vegetação, hidrografia. Também todos os aspectos relacionados com a sua ocupação humana. Actualmente com o processo de globalização e novas tecnologias de comunicação, fazem parte deste o espaço virtual.
Se prestarmos um pouco de atenção, é possível verificarmos que a geografia está presente em nosso quotidiano. É através dela que nos localizamos no espaço e deveria ser ela também responsável pela interpretação crítica de leituras ou notícias sobre as questões naturais como relevo, vegetação e hidrografia, ou ambientais, tais como terramotos, enchentes, queimadas, desmatamentos, poluição, escassez de água. Ou ainda, humanos e demográficos como migrações, fome, miséria, crescimento populacional, até os económicos e políticos como desempregam, distribuição da renda, conflitos étnicos ou guerras.
Vivemos actualmente num mundo globalizado, tanto pela economia como pelos meios de comunicação, onde as transformações que ocorrem neste espaço são cada vez maiores e mais rápidas. Sendo que aquele que não acompanhar tais transformações estará sujeito à alienação, ou seja, deslocado do meio em que vive. É neste contexto que ganha importância o estudo da Geografia, pois trata-se de uma ciência que estuda um espaço concreto, onde podemos associar sempre novos conhecimentos ao nosso cotidiano.
A geografia possui um papel de grande importância na formação de pessoas conscientes e atuantes. Segundo Milton Santos “ a Geografia é uma disciplina deste século e a globalização trouxe o fortalecimento do discurso geográfico. Para explicar o mundo, o país, o lugar é preciso beber sua raiz no mundo tal qual ele é”.
1.2.1. Contributo do estudo da geografia
É possível, então, visualizar que a Geografia pode contribuir de maneira decisivapara que os estudantes venham a ser sujeitos de si e da história. Dessa maneira, o papel da Geografia seria o de formar agentes criativos e conscientes do processo de produção do espaço, em outras palavras formar cidadãos. Para Saviani “ser cidadão significa participar activamente da vida da sociedade moderna através de diferentes formas e de diferentes meios
Enquanto para Santos:
O respeito ao indivíduo é a consagração da cidadania, pela qual uma lista de princípios gerais e abstractos se impõe como um corpo de direitos concretos individualizados. A cidadania é uma lei da sociedade que, sem distinção, atinge a todos e investe cada qual com a força de se ver respeitado contra a força, em qualquer circunstância
 Santos argumenta ainda, que a cidadania se aprende e que não basta ser ela um estado de espírito ou uma declaração de intenções, mas assim como a liberdade não é uma dádiva, mas uma conquista, a cidadania para se manter e ser fonte de direitos deve estar inserida na legislação e deve possuir mecanismos que assegurem a sua aplicação.
Segundo Moreira “em Geografia, não se estuda a natureza como objecto formal, mas apenas na medida em que interessa ao espaço de vida dos homens”. Para produzir sua existência os homens utilizam a natureza, aproveitando os recursos que a mesma oferece, passando assim a produzir seu espaço, ou seja, produzir a existência é produzir o espaço.
A sistematização da Geografia parece necessária, não como objectivo puramente descritivo ou de assimilação do conhecimento, mas como maneira de entender e interpretar o espaço. É necessário localizar, comparar, analisar e entender o dinamismo e a evolução das paisagens. Não de maneira pronta e acabada, como forma de memorização de conceitos, mas utilizar a sistematização do conhecimento geográfico como instrumento capaz de permitir entender a organização espaço.
 Não se pode ignorar o carácter ideológico e político do conhecimento. Os professores precisam perceber que seu papel no processo de nossa sociedade consiste em desenvolver práticas conscientizadoras.
Desta maneira, será possível desenvolver no estudante um espírito crítico, indispensável para a tomada de consciência da acção do homem sobre o meio. Como disse Paulo Freire “aprender é (ré) construir pela descoberta”. Assim como o espaço está em permanente reconstrução, o conhecimento deve estar em contínuo aprofundamento e ampliação. É a consciência que norteia nossas decisões. Mas para uma tomada de decisão é necessária uma análise concreta da realidade. Assim, é através do conhecimento que podemos tomar consciência. (CALLAI 1994)
Segundo CALLAI o importante não é o aprender em si, mas usar o aprendizado para a constituição do sujeito, é conseguir fazer a transição entre o conhecimento e o saber. E saber significa conseguir pensar. Pensar para produzir o novo. Não é o caso de elaborar o conhecimento que já está elaborado, mas é elaborá-lo de uma forma nova, diferente e para si próprio. É construir o conhecimento, que passa a estar internalizado no sujeito, que lhe permite pensar e agir com consciência no entanto, a geografia tradicional não é capaz de provocar tal atitude no aluno, esse papel cabe à geografia crítica.
Trata-se de uma geografia que concebe o espaço geográfico como espaço social, construído, pleno de lutas e conflitos sociais Essa geografia radical ou crítica coloca-se como ciência social, mas estuda também a natureza como recurso apropriado pelos homens e como uma dimensão da história, da política. No ensino ela se preocupa com a criatividade do educando e não com “arrolar fatos” para que ele memorize.
 Para Vesentini, essa Geografia é embrionária, no entanto, é a Geografia que devemos construir. Essa geografia não segue modelos, pois o modelo destrói a criatividade, limita a descoberta do novo, faz-se diferente diante do problema a ser estudado. Não se trata de levantar fatos, mas de levantar questões.
Diante do exposto, faz-se necessário repensar o papel do estudo da geografia, sendo que o mesmo deve contribuir para uma leitura mais completa e dinâmica do mundo, possibilitando assim, que o indivíduo desenvolva uma postura crítica e reflexiva
 Portanto a Importância do estudo da Geografia está relacionada à necessidade de se conhecer o espaço geográfico. Este pode ser entendido como o espaço produzido pelo homem e que está em constante transformação ao longo do tempo. Podemos dizer, então, que o espaço geográfico possui um carácter histórico e, por isso, é capaz de contar a história e as características da acção humana sobre o meio em que vive. Além do mais, também é campo de estudo da Geografia toda a dinâmica superficial da Terra.
Na segunda metade do século XX, foi criada nos Estados Unidos a expressão analfabetismo geográfico, em face da ignorância geral da população daquele país diante dos conhecimentos propostos pela Geografia. Muitos investidores cometiam erros por não conhecerem a língua, os costumes e a cultura de um determinado lugar. Estudiosos em várias áreas padeciam por não conhecerem a dimensão espacial de seus estudos, a exemplo de muitos economistas, cientistas políticos e sociólogos.
Entretanto a Geografia não está somente nos conhecimentos sobre os nomes de países, suas capitais, dados populacionais, moeda, religião etc., mas também em explicar a dinâmica das acções no espaço, que não desvinculam do tempo. Por exemplo: a dinâmica da transformação dos espaços na cidade, a lógica da produção agrária, a distribuição dos movimentos sociais, a estrutura Geomorfologia superficial da Terra, entre outros.
3. Objectivo do estudo da geografia
· A Geografia tem como objectivo principal entender a dinâmica do espaço para auxiliar no panejamento das acções do homem sobre ele
· Entender as formas de relevo, os fenómenos climáticos, as composições sociais, os hábitos humanos nos diferentes lugares 
· É imprescindível para a manutenção da vida em sociedade.
Essa ciência foi – e ainda é – muito utilizada para fins militares, uma vez que se faz extremamente necessário o conhecimento sobre um determinado território para a sua ocupação ou para se adquirir vantagens em uma batalha ou guerra. Por conta disso, no ano de 1977, o geógrafo Yves Lacoste escreveu uma obra intitulada A Geografia serve antes de mais nada – para fazer a Guerra , reafirmando a utilidade militar e política da Geografia, bem como o seu carácter extremamente ideológico de manutenção e consolidação do sistema capitalista.
Entretanto, com a evolução das críticas, conforme destaca Ruy Moreira em seu livro Pensar e Ser em Geografia, essa ciência também passou a ser utilizada para desvendar as máscaras sociais, uma vez que ela revela como os sistemas económicos, políticos, ideológicos e sociais se manifestam sobre as pessoas e sobre o espaço. Temas como a segregação espacial, o processo de favelização, a evolução e espacialização da violência e marginalidade são estudados e explicados em suas raízes pela Geografia, o que pode auxiliar no panejamento social, bem como nas críticas e acções populares que auxiliem no combate a este e outros problemas sócio espaciais.
3.1. Principais áreas da Geografia
Ao longo de sua história, a Geografia dividiu-se em duas frentes principais, aquela que se preocupa em estudar o espaço em sua totalidade – também chamada de Geografia Geral – e aquela interessada em estudar os eventos particulares – conhecida por Geografia Regional.
Apesar de os mais diferentes autores dividirem a Geografia com base em outros critérios, a distinção acima é actualmente a mais aceita no meio académico, de forma que as demais divisões estariam inseridas dentro dessa mais genérica. Assim, a Geografia Geral estaria subdividida em Geografia Humana e Geografia Física.
Como podemos notar, existem subáreas tanto no aspecto humano da ciência geográfica quanto no aspecto físico. A seguir, tentaremos fazer uma breve explanação sobre cada uma dessas subáreas.
3.2. Geografia Humana
Geografia humana é uma área da geografiaque se consagra ao estudo e a descrição entre a sociedade e o espaço. Ela ajuda o homem a entender o espaço geográfico em que vive. Pode-se compreende o objecto da geografia humana como sendo a leitura crítica das percepções e transformações humanas sobre o espaço, no transcorrer do tempo assim como a incidência do espaço sobre a sociedade, isto é, a relação do homem com o espaço, e homem especializado 
Geografia Urbana: estuda a formação e crescimento das cidades e aglomerações urbanas, em suas inter-relações hierárquicas e em rede.
Geografia Agrária: preocupa-se com a produção e a transformação, sejam através das práticas de uso do solo, sejam através das relações comerciais e sociais que interferem e modificam as relações entre campo e cidade.
Geoeconomia: estuda a produção do espaço causada por transformações económicas, como a adopção de um modelo de desenvolvimento, a industrialização e outros processos.
Geografia Política: estuda as transformações políticas no espaço geográfico, tanto em âmbito nacional quanto em âmbito inter-regional.
Geografia Cultural: preocupa-se em identificar e compreender as práticas culturais, bem como a relação entre essas e o espaço geográfico.
Geografia da População ou Demografia: estuda a distribuição, crescimento e condições de vida das populações humanas.
3.2.1. Geografia Física
Geografia física também conhecida com ciência da terra é a área da geografia que estuda o meio físico do nosso planeta. Os principais elementos que estruturam o meio físico correspondem ao relevo a agua rios mares oceanos ou clima, fauna vegetação e solo.
Geomorfologia: é área da Geografia que estuda as formas de relevo e suas dinâmicas. É uma área interdisciplinar, sendo também uma filiação da Geologia.
Climatologia: estuda as transformações climáticas e seus impactos sobre o meio ao longo do tempo. Diferente da meteorologia, não se restringe a estudar somente o tempo, mas o clima como um todo.
Biogeografia: é uma subárea da Geografia que se relaciona à Biologia. Estuda a distribuição e regionalização das formas de vida natural no espaço.
Hidrogeografia: estuda a dinâmica superficial das águas, procurando entender a sua distribuição, a dinâmica dos cursos de água e as técnicas de aproveitamento e conservação dos recursos hídricos.
Geocartografia: é a área da Geografia tangente à Cartografia. Preocupa-se em produzir ou modificar mapas cartográficos a partir de estudos temáticos, geralmente vinculados a uma ou mais áreas acima mencionadas.
É válido, porém, ressaltar que podem existir outros ramos que a Geografia se preocupam em estudar, dependendo da abordagem do pesquisador, como as religiões, os movimentos sociais e muitos outros elementos. Além disso, muitas vezes, as áreas acima se correlacionam, sendo trabalhadas em conjunto. Na verdade, actualmente, existem constantes esforços em unir e atenuar as cisões causadas pelas constantes compartimentações e ramificações dos conhecimentos geográficos.
3.2.2. Categoria da Geografia
A Geografia, assim como várias outras ciências, utilizam categorias para basear os seus estudos. Trata-se da elaboração e utilização de conceitos básicos que orientem o recorte e a análise de um determinado fenómeno a ser estudado. Por exemplo, um estudo geográfico sobre determinadas disputas geopolíticas pode ser realizado tendo como base o conceito de território, que seria uma categoria a ser utilizada como uma forma de se enxergar o estudo. (CCDNE, 1993)
Actualmente, além do espaço geográfico – principal objecto de análise da Geografia –, existem quatro principais conceitos que se consolidaram como categorias geográficas: território, região, paisagem e lugar. A seguir, uma breve conceituação
Lugar
O conceito de lugar sempre esteve presente na análise geográfica, sofrendo amplas considerações em diferentes épocas. Por muito tempo, a Geografia tratou o lugar com uma expressão do espaço geográfico sob uma dimensão pontual (localização espacial absoluta). Para ultrapassar esta ideia, a discussão de lugar tem sido realizada sob duas acepções: lugar e experiência, e lugar e singularidade.
O lugar como experiência caracteriza-se principalmente pela valorização das relações de afectividade desenvolvidas pelos indivíduos em relação ao ambiente. Nesta linha de raciocínio, o lugar é resultado de significados construídos pela experiência, ou seja, trata-se de referenciais afectivos desenvolvidos ao longo de nossas vidas.
Lugar significa muito mais que o sentido geográfico de localização. Não se refere a objectos e atributos das localizações, mas a tipos de experiências e envolvimento com o mundo, a necessidade de raízes e segurança (RELPH, 1979, p. 156).
Sob esta interpretação, o lugar é diferente do espaço, posto que o primeiro é fechado, íntimo e humanizado, ao passo que o segundo seria qualquer porção da superfície terrestre, ampla e desconhecida. Assim, o lugar está contido no espaço.
A categoria lugar encerra espaços com os quais os indivíduos têm vínculos afectivos, onde se encontram as referências pessoais e os sistemas de valores que induzem a diferentes formas de perceber e construir a paisagem, e o espaço geográfico.
Paisagem
A paisagem constitui uma categoria com carácter específico para a Geografia e distinto daquele utilizado pelo senso comum. Desde a sistematização do conhecimento geográfico, foram vários os conceitos de paisagem. Uma grande contribuição foi aquela dada por Paul Vidal de La Blache: paisagem é aquilo que “[...] o olho abarca com o olhar” . Entretanto, o percurso mais dinâmico do entendimento da paisagem reside na forma de interpretá-la, pois antes se fundamentava apenas na descrição empírica dos seus elementos, e hoje, é acrescida de relações e conjunções de elementos naturais e tecnificados, socioeconômicos e culturais.
A paisagem como objeto de estudo, ao longo dos dois primeiros ciclos do Ensino Fundamental, pode ser abordada a partir da paisagem local e, neste sentido, os PCNs orientam os professores sobre os caminhos metodológicos, conforme o texto abaixo:
O estudo da paisagem local não deve restringir à mera constatação e descrição dos fenômenos que a constituem. Deve-se também buscar as relações entre a sociedade e natureza que aí se encontram presentes situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando-as, conferindo-lhes significados, compreendendo-as. Estudar a paisagem local ao longo do primeiro e segundo ciclos é aprender a observar e a reconhecer os fenômenos que a definem e suas características; descrever, representar, comparar e construir explicações, mesmo que aproximadas e subjetivas, das relações que aí se encontram impressas e expressas (BRASIL, 2000, p.116).
A paisagem conjuga o passado, o presente e nos aponta o futuro, em uma convivência de diferentes temporalidades que faz de cada uma delas única. Entendida como um produto social e histórico, ela retrata as sociedades que a construíram e a constroem.
Paisagem é, portanto, visível e material, mas o processo de sua transformação nos revela grandes conflitos socioambientais. Portanto, ela não é estática, está em constante transformação.
Território
Os estudos do território têm como base central as relações entre os agentes sociais, políticos e económicos interferindo na gestão do espaço. Isto porque a delimitação do território está assentada nas relações de poder, domínio e apropriação nele contidas. O território configura-se como uma porção concreta do espaço geográfico, onde se revelam as diferenças de condições ambientais e de vida da população.
Enfim, o território é fonte de recursos e só assim pode ser compreendido quando enfocado em sua relação com a sociedade e suas relações de produção, o que pode ser identificado pela indústria, pela agricultura, pela mineração, pela circulação de mercadorias etc., ou seja, pelas diferentes maneiras que a sociedade se utiliza para se apropriar e transformar a natureza (SPOSITO, 2004, p. 112-113).
É o uso diferenciado do território que acaba conferindo-lhe enormes complexidades. Estas acabam retratandoas diversidades culturais que, embora convivam mutuamente, buscam, na produção do território, o reconhecimento de suas especificidades. A análise do processo de produção dos diferentes territórios deve enfocar o homem como sujeito produtor do espaço, contemplando o social, o cultural, o económico, o político e os seus valores.
O território é uma categoria importante quando se estuda a sua conceitualização ligada à formação económica e social de uma nação. Nesse sentido, é o trabalho social que qualifica o espaço, gerando o território. Território não é apenas a configuração política de um Estado-Nação, mas sim o espaço construído pela formação social. (BRASIL, 2000, p. 111).
Região de forma resumida é uma área geográfica formada por uma unidade, com Caracteristicas que os distingui com as demais régias.
Conclusão
Após as conclusões deste trabalho que nos foram atribuídos realçam que a geografia carrega consigo grandes importâncias além de dotar de conhecimento teóricos, podemos por ela em prática no nosso dia pós dia uma vês que ela está relacionada à necessidade de se conhecer o espaço geográfico. Este pode ser entendido como o espaço produzido pelo homem e que está em constante transformação ao longo do tempo. Podemos dizer, então, que o espaço geográfico possui um carácter histórico e, por isso, é capaz de contar a história e as características da acção humana sobre o meio em que vive. Além do mais, também é campo de estudo da Geografia toda a dinâmica superficial da Terra, alem de isso tem como objectivo Objectivo do estudo da geografia, Entender a dinâmica do espaço para auxiliar no panejamento das acções do homem sobre ele, Entender as formas de relevo, os fenómenos climáticos, as composições sociais, os hábitos humanos nos diferentes lugares , É imprescindível para a manutenção da vida em sociedade.
Referencia Bibliográfica
SANTOS, Milton. Paisagem e Espaço. In: SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado. 4. ed. São Paulo: Ed. Hucitec, 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental: Caracterização da Área de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 2000.
CARLOS, Ana F. A. O lugar no/do Mundo. São Paulo: HUCITEC, 1996, 150 p.
CASTRO, Iná E. et al. (Org.). GEOGRAFIA: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995
VESENTINI, José W. Geografia Crítica e Ensino. In: OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino
(Org) Para Onde Vai o Ensino de Geografia. São Paulo: Contexto, 1998.
SANTOS, Milton. Por Uma Geografia Nova: da crítica da geografia a uma Geografia Crítica. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.

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