Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ ROBSON TIAGO LIMA DA COSTA TAYNARA ALMEIDA DE LIMA Traumatismo cranioencefálico - TCE MACAPÁ-AP 2020 ROBSON TIAGO LIMA DA COSTA TAYNARA ALMEIDA DE LIMA Traumatismo cranioencefálico – TCE Trabalho apresentado pelos acadêmicos do 8° semestre do curso de Bacharelado em enfermagem na faculdade Estácio de Macapá à disciplina de Ensino clínico em alta complexidade – teórico. Docente: Donato Costa Farias MACAPÁ-AP 2020 SUMÁRIO 1. ....................................................................................... ....................................................................................... 2. ............................................................................. 3. ........................................................................... ..................................................................... ........................................... 4. ................................................................................. ...................................................... 5. .......................................................... 1. 2. CONCEITO Para entender o conceito da hidronefrose, é importante ter em mente que os rins são produtores constantes de urina. Essa urina é produzida no parênquima renal que faz parte da anatomia interna do rim, sendo constituída pelo córtex e por pirâmides renais da medula renal. Após produzi-la, a urina é coletada pelo sistema de tubulações, que é conhecido como sistema coletor. Desse jeito, quando o sistema coletor sofre uma espécie de dilatação ocorre a hidronefrose. A dilatação do sistema coletor ocorre devido a problemas que possam ocorrer no momento em que a urina é drenada. Desse jeito, essa drenagem não ocorre com eficiência e de maneira adequada do rim para a bexiga sendo causado por uma possível obstrução ou, até mesmo, por um refluxo que pode ocorrer. No caso, esse refluxo ocorre no processo da bexiga para os ureteres e dos ureteres para os rins. A maioria das hidronefroses é unilateral, mas a cada 17 a 30% podem ser bilaterais. Quando isso ocorrer deve-se suspeitar de afecção vesical ou infravesical. De forma simples, a hidronefrose pode ser caracterizada como uma distensão ou dilatação que ocorre no rim por conta da urina. Essa distensão/dilatação é causada por uma pressão de retorno devido a obstrução que ocorre no fluxo urinário. Essa obstrução acaba deixando o rim inchado, ocasionando diversos problemas que podem até mesmo comprometer a função renal. Como já explicado, essa distinção ocorre por conta do caminho contrário que a urina faz, prejudicando os tecidos delicados. 2.1. CAUSAS DA HIDRONEFROSE A hidronefrose geralmente surge quando existe um bloqueio nos ureteres, que são os canais que levam a urina desde o rim até à bexiga, impedindo a passagem da urina. Algumas situações que podem causar esse bloqueio são pedra nos rins (cálculos renais), tumores nas vias urinárias ou aumento da próstata nos homens, por exemplo. Além disso, a hidronefrose também é muito frequente durante a gravidez, pois o crescimento do feto dentro do útero pode acabar pressionando as vias urinárias e impedindo a passagem da urina, que passa a se acumular no interior do rim. Também pode ocorrer hidronefrose adquirida (HA) na criança e a principal causa é a angulação do ureter proximal por vaso polar renal anômalo. Algumas outras causas mais comuns são os refluxos vesicouretral e obstrução uretral por ureterolitíase. 3. SINTOMATOLOGIA A hidronefrose pode ou não ser assintomática, mas pode apresentar sintomas mais leves e normalmente incluem poliúria e desejo forte e súbito de urinar. No entanto, com o tempo, podem surgir outros sinais como: · Dor constante na parte superior do abdômen e costas; · Náuseas e êmeses; · Disúria; · Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar; · Dificuldade para urinar; · Oligúria; · Febre baixa. · Inchaço na região renal (corresponde à coluna lombar.) Além disso, pessoas com hidronefrose também possuem maior risco de desenvolver infecções urinárias, que são acompanhadas de outros sintomas como queimação ao urinar, urina turva, dor nas costas e arrepios, por exemplo. 4. EPIDEMIOLOGIA A prevalência das uropatias obstrutivas, dependendo da causa, varia de cinco em 10.000 a cinco em 1.000. Essa condição apresenta distribuição bimodal. Na infância, decorre principalmente de anormalidades congênitas do trato urinário. A incidência diminui até os 60 anos de idade, quando se eleva novamente, em particular nos homens, em razão do aumento de incidência de hiperplasia prostática benigna (HPB) e câncer de próstata. No geral, a uropatia obstrutiva é responsável por cerca de 4% das doenças renais em estágio terminal. A hidronefrose é encontrada no exame pós-morte em 2 a 4% dos pacientes. 5. DIAGNÓSTICO CLÍNICO. A evolução clínica clássica é caracterizada pelo início abrupto de: · Calafrios; · Temperatura Elevada; · Dor no flanco ou na lombar; · Acompanhada ou não de disúria, polaciúria e urgência miccional. 5.1. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Tanto é importante diagnosticar a existência da hidronefrose quanto determinar as suas causas. Isso pode demandar uma grande variedade de exames. As análises de sangue podem dar uma ideia do estado funcional dos rins. A ecografia (ultrassonografia) proporciona imagens dos rins, ureteres e bexiga. Figura 1: A – rim direito hidronefrótico e com preservação da espessura do parênquima. B – Rim esquerdo hidronefrótico e diminuído de tamanho. Relato de caso: Ultrasonografia urinária "Point of Care" e o seu papel no diagnóstico da obstrução urinária. Autores: der Barros do Carmo, André Avarese de Figueiredo, Patrícia Cheker Lopes, Zínia Maria Mendes Dias, Leandra Alves Lopes Silva, Marcus Gomes Bastos. Universidade Federal de Juiz de Fora. A urografia excretora, outro exame que pode ser solicitado, consta de radiografias do sistema urinário feitas depois de uma injeção venosa de uma substância radiopaca, que permite visualizar a árvore urinária. Através de uma urografia retrógrada, a substância radiopaca é introduzida nas vias urinárias através da uretra e permite uma boa visualização da bexiga e da uretra. Estes exames, além de mostrarem possíveis lesões localizadas, oferecem informações acerca do fluxo urinário. Fonte: Diagnóstico por imagem do trato urinário cranial. Profesora: Tilde Rodrigues. A cistoscopia é um exame em que um tubo delgado contendo um dispositivo de fibra óptica em sua extremidade é introduzido no interior da uretra, produzindo imagens diretas do interior da bexiga, que são captadas em um monitor de televisão. 6. TRATAMENTO A escolha da terapia varia de acordo com a apresentação da infecção, hospedeiro e agente. Estratégias que envolve diferentes esquemas terapêuticos de acordo com grupos específicos de pacientes que maximizam os benefícios terapêuticos, além de reduzir os custos, as incidências de efeitos adversos e o surgimento de microrganismos resistentes. Para aliviar a dor intensa da crise renal, é importante o uso de medicamentos que podem ser por via oral, em comprimidos, mas os injetáveis podem ser mais eficazes e causar um alívio mais rápido: · Anti-inflamatórios, como Diclofenaco, Cetoprofeno, Indometacina ou Ibuprofeno: costumam ser a primeira opção, já que além de aliviarem a dor, podem diminuir o processo inflamatório que causa inchaço e piora a crise; · Analgésicos, como Dipirona, Paracetamol, Codeína, Tramadol e Morfina: são importantes para diminuir a dor, que precisa ser mais potente a medida que a dor fica mais intensa; · Antiespasmódicos, como Hioscina, conhecida como Buscopam: ajuda a diminuir os espasmos nos rins, bexiga e vias urinárias, que acontecem porque a pedra pode ocluir o fluxo de urina, e isso é uma importante causa da dor; É recomendado que o paciente com problema renal deverá beber entre 2 á 3 litros de líquidos por dia, distribuídos em pequenas tomadas ao longo do dia. A hidratação é essencial tanto durante o tratamento da crise, como após, para facilitar aeliminação, pois estimula a formação da urina e o funcionamento dos rins. 7. ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM Alguns cuidados e orientações podem ser dispensados aos pacientes idosos e acamados que apresentam infecção urinária de repetição, dentre as quais: · Orientar o paciente a beber bastante líquido (média de 2 litros por dia), caso não haja nenhuma contraindicação; · Instruir o paciente a evitar reter a urina, urinando sempre que tiver vontade; · Procurar manter o paciente sempre com uma higiene pessoal adequada. · Caso esteja fazendo uso de frauda o ideal é que não fique muito tempo sem realizar a troca da mesma. · Lavar a região perianal após as evacuações, caso não seja possível fazer limpeza adequadamente. · Evitar o uso indiscriminado de antibióticos, sem indicação médica. · O banho, sempre que possível, deve ser dado no chuveiro. · Ter cuidado com técnicas de sondagem, caso seja necessário sondar paciente. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. https://www.resumoescolar.com.br/biologia/hidronefrose/ 2. https://www.tuasaude.com/hidronefrose/ 3. https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/551877/hidronefrose+definicao+causas+sinais+e+sintomas+diagnostico+tratamento+evolucao+prevencao+e+complicacoes.htm 10
Compartilhar