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1 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL ESQUELÉTICA__________________________ claudia 2020 As PPR’s Têm por finalidade substituir, funcional e esteticamente, os dentes naturais ausentes em pacientes parcialmente desdentados, podendo ser removidas e reposicionadas na boca, sempre que necessário, sem causar danos na sua estrutura ou na dos elementos biológicos com os quais diretamente se relacionem (dentes pilares e rebordo residual) “São aparelhos dento-suportados ou muco-dento-suportados, destinados a substituir um ou mais dentes em um ou em ambos os maxilares, podendo ser removidos da boca com relativa facilidade, tanto pelo profissional quanto pelo paciente” Dentro das principais causas para a perda dentária, estão as cáries, a doença periodontal, o trauma e a latrogenia (efeitos adversos ou complicações causadas por ou resultantes do tratamento médico), desencadeando uma sobrecarga nos dentes remanescentes, alterações de plano oclusal, perda de rebordo alveolar e perda de outros dentes, criando-se assim um ciclo vicioso, assim a solução passa por estabelecer a melhor reabilitação possível adequada a cada caso. As próteses parciais removíveis não foram concebidas para substituir as próteses parciais fixas, mas sim para reabilitar espaços quer de dentes como de tecido gengival, quando se torna impraticável a construção de uma prótese parcial fixa Prótese Parcial Removível Esquelética As PPRs, por regra geral utilizam como material para a sua construção, ligas com bases de cobalto, por estas serem compatíveis com os tecidos e resistentes à corrosão. A sua dureza e elasticidade permitem uma configuração estética, fina da prótese. As ligas de cromo cobalto foram introduzidas no mercado da prótese dentária em 1930, desde então substituíram as ligas de ouro, sobretudo devido ao seu custo relativamente baixo em relação ao ouro. Requisitos • Um único grau de movimentação, concretamente a dimensão de inserção. • Rodear ou circundar fisicamente os dentes pilares • Conter suficiente fricção, neste caso, retenção 2 • Resistência à oxidação e corrosão • Resistência à compressão • Dureza superficial • Compatibilidade biológica Componentes da PPR esquelética: (imagens no fim, com texto original a partir da pág 5) 1. Apoios: São elementos da PPR que se apoiam na face oclusão dos dentes, de forma a proporcionar suporte vertical à prótese. Impedem que a prótese se desloque no sentido ocluso-gengival. Devem transmitir as forças oclusais aos dentes pilares de uma forma paralela ao longo dos eixos dos dentes. Devem integrar-se na morfologia do dente sem invadir o espaço oclusal, o que obriga a preparação prévia de apoios oclusais). Participam na retenção de indireta e estabilidade, conferem estabilidade horizontal e impedem a extensão dos dentes sem antagonistas. Os apoios podem ser diretos (quando adjacentes ao espaço protético) ou indiretos (mais distantes do espaço protético, proporcionando retenção indireta ou estabilidade) 2. Retentores diretos (ganchos) São elementos que unem uma PPR aos dentes pilares impedindo o deslocamento da prótese no sentido gengivo-oclusal.Estes são constituídos por um braço retentivo, um braço recíproco, um apoio oclusal e um conector pequeno. Os retentores diretos devem obedecer a 6 características básicas: (independentemente do seu tipo): SUPORTE: proporcionado pelo apoio que pode ser por oclusal, no cíngulo ou por incisal, impede a mobilização da prótese em sentido gengival. RETENÇÃO: resistência à desinserção da prótese, assegurado pelo braço retentivo do gancho. REPROCIDADE: opõem-se à força horizontal exercida nos dentes pilares através do braço reciproco durante os movimentos efetuados nas manobras de inserção de prótese. 3 ESTABILIDADE: resistência aos deslocamentos horizontais ou à transferência de forças horizontais, que resultam de movimentos oclusivos e de rotação. Todas as partes rígidas contribuem para esta propriedade. PASSIVIDADE: quando inserida uma PPR na sua posição terminal, nenhuma ação sobre os dentes deve ser exercido por parte dos retentores. ABRAÇO: área de superfície de contacto que o retentor deve ter com o dente pilar, devendo ser no mínimo 180º 3. Conector maior O conetor maior liga os elementos de um lado do arco dental ao outro, no qual se unem todas as partes das próteses direta ou indiretamente. Como características principais deve apresentar rigidez, para distribuir as cargas, resistir à tração e à fratura, não deve perturbar a fonética nem traumatizar a mucosa durante a instalação e remoção 4. Conector menor O conetor menor é designado pela ponte metálica que une o conector grande a outros elementos de prótese, tais como os apoios oclusais indiretos, e têm como função transmitir aos dentes de suporte as forças mastigatórias e contribuir para a rigidez do aparelho protético. 5. Retentores indiretos São componentes de uma PPR que ajudam os retentores diretos a impedir a desinserção da prótese do extremo livre, exercendo ação de alavanca do lado oposto à linha de fulcro. Impedem os movimentos de rotação, contribuem para o suporte e estabilização horizontal da prótese e ajudam também a verificar a adaptação das bases do extremo livre, de modo que quando um apoio se encontra deslocado, é sinal de desadaptação. 4 6. Bases protéticas Correspondem á parte de PPR à qual os dentes artificiais estão ligados e que se apoia sobre a mucosa. Servem de suporte aos dentes, restauram a estética e função mastigatória e o material utilizado normalmente é a resina acrílica. Princípios odontológicos Deve-se desenhar a prótese selecionando os elementos constituintes, com base nas funções e importância de cada um quanto ao equilíbrio do aparelho protético. Devem usar-se primeiramente os apoios oclusais pois quando a via de carga é apenas mucosa, a prótese tende a causar lesões da gengiva marginal e do periodonto. Deve dar-se importância também às relações inter-maxilares tanto sem movimento como em movimento pois desta forma irá ser possível obter e diferenciar os pontos de contacto. 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 PLANEAMENTO E CONFECÇÃO (ilustração) 49 50 Confecção da ESQUELÉTICA Inicia-se com a obtenção de modelos (depois de serem aliviados com cera nas zonas de sela e retenções) e sua duplicação em mufla (gelatina) 51 52 Modelação da base, dos ganchos e apoios PARALELÓMETRO Quando não se consegue obter um paralelismo nos 3 pontos de apoio da estrutura, teremos que desgastar o esmalte dos dentes pilares. Por exemplo, no modelo de estrutura tripódica, com pré molar e 2º molar como pilares de um lado, e molar do outro, devem-se desgastar os dentes do mesmo semiarco para se conseguir obter boa retenção. 53 Desenho do EQUADOR - PARTES RETENTIVAS 54 55 56 PREPARAÇÃO PARA FUNDIÇÃO Colocação dos canais de alimentação Encaixe do cilindro com o modelo Verter revestimento no cilindro Fundição - forno inicia aos 250º atingindo os 1200º Desmuflagem da peça Limpeza a jacto Corte dos excessos (canais) Acabamentos (Broca adiamantada,brocas e discos de borracha - preto e verde) 57 Brilho final com pasta de polimento Sela na zona anterior não deve descer abaixo da crista Sela não pode tocar no modelo ACRILIZAÇÃO DA PPR Muflagem com gesso branco 58 Fazer muralha para tapar o metal (pode parti a retirar o gesso) os dentes e a cera. Isolar as peças Incluir o gesso mistura (amarelo/branco) Ir ao microondas durante 3 minutos em potência máxima para retirar a cera. 59 Lavar bem as peças com escova de dentes e detergente. Criar retenção nos dentes Voltar a isolar as peças exceto os dentes Colocação de acrílico em rolo sobre os dentes Prensagem a 80 bar Micro-ondas 10 minutos em potència máxima, mais 3 minutos em média baixa potènciaRetirar a muralha em torno da prótese acrilizada Bater levemente na contra mufla com martelo e retirar o gesso 60 Remoção de excessos com brocas de tungsténio, nas superĞcie externas e áreas de bordo As oartes internas da protese são limpas com Le Crohn e se houver qualquer excesso de gesso que deficil de sair levamos a protese ao banho ultrasónico As brocas finas são usadas para libertar o gesso ou acrílico que sesobrepos nos dents Usar mandril com lixa fina nas áreas lisas e de bordo Depois do polimento deve ter-se cuidado com a região interproximal dos dentes limpando-se com ma sonda 61 Fazer polimento com pedra pomes Apos este tratamento a protese deve ser lavada com sabáo Passar a protese com pasta de polimento Para o brilho final dar broca com oxido de silicio (pasta) Antes da colocação em boca, deve colocar-se a prótese em água, durante 24 horas, para libertação dos monómeros residuais. Acontece que também terá menos deformações na boca do paciente.
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