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MOTRICIDADE
Professora Mestre Fabiana Albino
Mestre em Desenvolvimento Humano / Motricidade Humana 
fabianaalbino@yahoo.com.br
FASES DO DESENVOLVIMENTO (MOTOR)
FASE MOTORA REFLEXIVA
( Do nascimento até aproximadamente 4 meses )
Essa fase representa a expressão dos 
movimentos involuntários que formam a base 
para as fases dos movimentos propriamente 
ditos (voluntários). São reações ( sensação) 
ao toque, à luz, ao som e a temperatura. Essas 
reações provocam atividade motora 
involuntária como forma de defesa a favor da 
sobrevivência. Essa fase é o início da 
maturação neuromotora do indivíduo que vai 
depender da estimulação do meio na 
passagem de uma fase para outra.
FASE DOS MOVIMENTOS RUDIMENTARES
(Essa fase vai aproximadamente até os 2 anos)
Essa fase representa as primeiras formas de 
movimentos voluntários. Esses movimentos 
são inerentes ao ser humano (naturais da 
espécie ), como arrastar-se, engatinhar, 
levantar, andar, correr, pular, subir, agarrar, 
soltar, arremessar e apanhar. Esses 
movimentos caracterizam a base das ações 
motoras necessárias à sobrevivência da 
espécie: 
ESTABILIZAÇÃO; LOCOMOÇÃO E MANIPULAÇÃO
FASE DOS MOVIMENTOS FUNDAMENTAIS
( Fase entre 2 e 6 anos )
Os movimentos fundamentais são a base das 
habilidades motoras fundamentais e 
consequentemente após esta, as habilidades 
motoras especializadas. Os movimentos 
fundamentais são aqueles que envolvem os 
elementos básicos da ação motora, 
inicialmente limitando-se a realização elementar 
de um movimento em particular e 
progressivamente evoluindo para os 
movimentos combinados e alternados em 
relação aos membros e articulações 
( DESENVOLVE-SE EM ESTÁGIOS SOBREPOSTOS: 
INICIAL, ELEMENTAR E MADURO)
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS 
FUNDAMENTAIS 
(Habilidades Motoras Fundamentais)
ESTABILIZADORES - Movimentos 
fundamentais como base para todos os 
outros. A estabilidade envolve a capacidade 
de manutenção do equilíbrio na relação 
corpo / força da gravidade em ações 
estáticas ou dinâmicas. 
Exs.: erguer a cabeça; sentar; rotação corporal; desvio; 
atividades que requerem equilíbrio; inclinar; esticar; 
virar; balançar; alcançar; erguer; empurrar e puxar.
LOCOMOTORES - Movimentos que envolvem
a projeção do corpo no espaço, alterando
sua localização em relação a base fixa à
superfície. A locomoção proporciona a
projeção do corpo no espaço nos planos
horizontal, vertical e diagonal.
Exs.: arrastar-se; rastejar; engatinhar; caminhar; correr e 
saltar
MANIPULATIVOS - Movimentos refinados e
dissociados em relação aos membros,
caracteriza especificamente a manipulação
em uma tarefa motora. Essa manipulação
envolve a aplicação e controle da força,
conhecimento próprio corporal (a diferença,
por exemplo, entre a manipulação manual e
pedal) e espacial (coordenação viso-
motora / alvo - foco, direção e trajetória
antecipada) na relação corpo / ambiente /
implemento.
Exs.: segurar e largar um objeto; arremessar; receptar; 
rolar algo; apanhar; aparar; rebater; driblar; chutar e 
conduzir a bola
ESTABILIZADORES
- MOVIMENTOS AXIAIS
- ROTAÇÃO CORPORAL
- DESVIO
-EQUILÍBRIO EM UM PÉ
-CAMINHADA DIRECIONADA
-APOIO INVERTIDO
LOCOMOTORES
- CAMINHADA
- CORRIDA
- SALTO DE UMA ALTURA
-SALTO EM DISTÂNCIA
-SALTITO
-GALOPE E DESLIZAMENTO
-PULO
-ELEVAÇÃO DO JOELHO
MANIPULATIVOS
- ROLAMENTO DA BOLA
- ARREMESSO POR CIMA
- APANHAR OU INTERCEPTAR
-RECEPÇÃO
-CHUTE
-APARAR
-REBATER
-DRIBLE
-VOLEIO
FASE DAS HABILIDADES MOTORAS 
( Fase entre 6 e 10 anos )
Levando em consideração que a 
aprendizagem motora depende do nível do 
desenvolvimento motor, ou seja, da contínua 
alteração no comportamento ao longo do ciclo 
da vida, realizado pela interação entre as 
necessidades das ações a desempenhar, do 
organismo biogenético e do ambiente –
A evolução do movimento resulta na 
padronização das combinações entre os 
movimentos básicos : HABILIDADE.
NÍVEIS DO APRENDIZADO DE HABILIDADES 
MOTORAS
O aprendizado de habilidades motoras é 
independente da idade e tem um sequência 
previsível, progredindo, a partir do nível inicial ou 
¨noviço¨, para o nível intermediário ou ¨prático¨ e, 
finalmente, para o nível avançado ou de 
¨refinamento¨. 
O Nível Iniciante, caracteriza-se por movimentos 
lentos, descoordenados, desajeitados e apresentam 
desempenho deficiente. O noviço presta atenção em 
detalhes da atividade, mas é incapaz de selecionar 
as mais relevantes e começa a construir um plano 
mental à medida que tenta compreender a 
habilidade. 
O Nível Intermediário ou Prático, inicia-se 
depois que o indivíduo compreende a ideia 
geral da habilidade e consegue desempenhá-
la, ainda desajeitadamente. Nesse estágio o 
aprendiz tem melhor compreensão da 
habilidade. À medida que a imagem mental da 
habilidade torna-se fixa e a atenção 
consciente, a atenção se volta mais ao 
objetivo ou produto da habilidade do que ao 
processo em si. O aprendiz se baseia menos 
em indicações verbais e visuais e mais na 
sensação muscular.
No Nível Avançado ou nível ¨bem ajustado¨, 
o aprendiz tem compreensão completa da 
habilidade. A imagem mental está 
desenvolvida. O aprendiz está
refinando e ajustando melhor a habilidade, 
tornando-a altamente coordenada. O 
indivíduo é capaz de eliminar informações 
irrelevantes e não se distrair. 
A aquisição das habilidades motoras ocorre 
em estágios de aprendizagem, considerados 
por Gallahue (2002), como estágio inicial ou 
rudimentar, intermediário e maduro. Esses 
estágios são interdependentes em relação as 
habilidades fundamentais locomotoras, 
estabilizadoras e manipulativas. Significa 
afirmar que um indivíduo pode ser 
considerado maduro em determinadas 
habilidades manipulativas e intermediário em 
determinadas habilidades estabilizadoras. 
HABILIDADE MOTORA FUNDAMENTAL - Nível de
habilidade motora elementar, onde a
realização da ação motora combinada
segue em grau limitado aos elementos
básicos de um determinado movimento em
particular ou uma combinação de
movimentos. A habilidade motora
fundamental não permite a expressão do
“estilo pessoal” ou “peculiaridades
pessoais” de desempenho. Os movimentos
são padronizados mas não sincronizados
na velocidade, ritmo e espaço - tempo
necessários à performance técnica da
ação-padrão.
O AMADURECIMENTO DAS
HABILIDADES MOTORAS
ESPECIALIZADAS OU FASE DOS
MOVIMENTOS ESPECIALIZADOS
SEGUNDO GALLAHUE (2001), OCORRE
EM SUA PROGRESSÃO COM SUCESSO,
A PARTIR DAS CONDIÇÕES INTERNAS
(aptidão do praticante) E CONDIÇÕES
EXTERNAS (experiência das habilidades
e aprendizado / treinamento qualificado).
HABILIDADES MOTORAS 
ESPECIALIZADAS
GALLAHUE APRESENTA A EVOLUÇÃO DOS 
MOVIMENTOS ESPECIALIZADOS EM TRÊS 
ESTÁGIOS:
ESTÁGIO TRANSITÓRIO (APROXIMADAMENTE
ENTRE 7 E 8 ANOS) – COMBINAÇÃO E
APLICAÇÃO DAS HABILIDADES
MOTORAS FUNDAMENTAIS AO
DESEMPENHO DE HABILIDADES
ESPECIALIZADAS.
ESTÁGIO DE APLICAÇÃO
(APROXIMADAMENTE ENTRE 11 E 13 ANOS)
– APRESENTA CONDIÇÃO COGNITIVA
AVANÇADA COM APLICAÇÃO DE
ESTRATÉGIAS A PARTIR DE SUA BASE
DE EXPERIÊNCIA PARA TOMAR
DECISÕES BASEADAS EM FATORES
DA TAREFA, INDIVIDUAIS E
AMBIENTAIS.
ESTÁGIO DE UTILIZAÇÃO
PERMANENTE – UTILIZAÇÃO DO
REPERTÓRIO DE HABILIDADES
ADQUIRIDOS AO LONGO DO
DESENVOLVIMENTO E SOLIDIFICAÇÃO
DE UM ESTILO PRÓPRIO NA
UTILIZAÇÃO DAS HABILIDADES.
FUNÇÕES OU ESTRUTURAS PSICOMOTORAS
. TONICIDADE (EXPRESSÃO DO TÔNUS MUSCULAR)
. EQUILIBRAÇÃO (EXPRESSÃO DO GRAU DE EQUILÍBRIO)
. NOÇÃO CORPORAL (IMAGEM E ESQUEMA CORPORAL)
. LATERALIDADE
. ORGANIZAÇÃO ESPACIAL TEMPORAL
. COORDENAÇÃO MOTORA GERAL
. COORDENAÇÃO MOTORA FINA
Os sistemas da primeira unidade funcional mantém o 
tônus cortical e postural (corporal). Esses sistemas 
estão nas manifestações das atividades conscientes 
do ser humano, da programação das atividades 
voluntárias, processos de codificação e 
decodificação simbólica. 
TONICIDADENa organização psicomotora a TONICIDADE é o 
alicerce fundamental. A tonicidade garante as 
atitudes, posturas, mímicas e emoções, de onde 
emergem todas as atividades motoras humanas. Para 
Wallon todo movimento da criança tem uma potência 
psíquica.
A tonicidade tem papel fundamental no 
desenvolvimento motor e igualmente no 
desenvolvimento psicológico (Wallon, 1970; 
Ajuriaguerra, 1961; Stambak, 1963). 
A regulação do tônus depende da emoção e 
do controle afetivo e ainda constitui um dos 
meios de preparação da representação 
mental. O tônus tem papel fundamental na 
tomada de consciência de si 
(formação do EU). 
As variações do tônus estão ligadas as 
modificações afetivas, como uma dualidade de 
relação: como uma atividade muscular prepara 
a atividade motora. Como uma atividade 
mental, dá expressão às emoções e à esfera da 
afetividade. Todas as manifestações do 
comportamento e da afetividade estão ligadas 
à função tônica.
A tonicidade assegura a preparação da 
musculatura para as múltiplas e variadas 
formas de atividade corporal. 
Prof. Mestre Fabiana Albino
É considerada uma função integrada do 
sistema nervoso (por exemplo, nas 
atividades posturais dos músculos que fixa 
as articulações nas variadas possíveis 
posições do corpo, que no seu conjunto 
compõe a ATITUDE). 
A tonicidade é a representação do estado de 
apoio, tensão ativa e permanente que 
necessitam todos os movimentos, 
preparando a musculatura para as várias 
formas de ajustes às atividades motoras.
Prof. Mestre Fabiana Albino
A tonicidade se organiza a partir da 
integração das formas de manifestação do 
tônus muscular (que originam as ações 
básicas de contração e descontração 
muscular).
Toda a complexa maturação neurológica 
relacionada à tonicidade reflete expressão de 
2 leis do desenvolvimento: a lei CÉFALO 
CAUDAL e a lei PRÓXIMO DISTAL. 
Prof. Mestre Fabiana Albino
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR
Tônus de Repouso ou Residual – Controla a 
musculatura em repouso (baixo ou ausente nível de 
concentração e atenção), garante a posição e 
mudança da musculatura relativa aos segmentos 
ósseos-articulares correspondentes. 
Tônus de Atitude (ou de Postura) – Controla o corpo 
em relação à ação da gravidade, garantindo o 
equilíbrio e mudança na base de equilíbrio nas 
variadas posições corporais. 
Tônus de Suporte – Garante as condições de apoio 
necessárias à aplicação de qualquer nível de força, 
reforçando e ajustando a musculatura. Acompanha 
as contrações estáticas voluntárias.
Prof. Mestre Fabiana Albino
EQUILIBRAÇÃO
A equilibração é uma condição básica
da organização
psicomotora, visto que envolve uma
multiplicidade de ajustes posturais
antigravíticos, que dão suporte a qualquer
resposta motora. A equilibração reflete,
consequentemente, a resposta motora vigilante
e integrada, face à força da gravidade que atua
permanentemente sobre o indivíduo. Reúne um
conjunto de aptidões estáticas e dinâmicas,
controle postural e aquisições locomotoras.
Todo movimento começa numa postura e
termina em outra.
A ação coordenada e simultânea da
proprioceptividade, tonicidade e
exteroceptividade, transformada na
complexidade da equilibração, é a
combinação básica de qualquer processo de
aprendizagem (quando se tenta reequilibrar-
se o foco da atenção/concentração é
acionado).
Sendo a gravidade a força universal
mais constante do planeta, nenhum ser vivo
pode subsistir sem se relacionar com essa
força. Dessa relação culmina a aquisição
mais significativa da espécie humana: a
postura bípede. A bipedia está integrada a
evolução do sistema vestibular e seu papel
na evolução do desenvolvimento perceptivo
e cognitivo.
A equilibração influencia a percepção
visual, pois está associada a regulação dos
músculos dos olhos e direcionamento
neural perceptivo. Também influencia a
percepção auditiva, pois está
ligada anatomicamente ao ouvido interno e
associado aos músculos do pescoço, que
orientam os movimentos da cabeça em
orientação para as fontes de estimulação
sonoras. Pode-se dizer que coordena todas
as informações visuais e auditivas com a
cabeça e o corpo induzindo a significação
da informação.
A estrutura psicomotora equilibração
envolve sub estruturas: imobilidade,
equilíbrio estático e dinâmico.
IMOBILIDADE
Capacidade de inibir voluntariamente todo e
qualquer movimento durante um curto tempo.
Conservação do equilíbrio e ajustamentos
posturais com pouca oscilação.
EQUILÍBRIO ESTÁTICO
Requer as mesmas capacidades da imobilidade
com maior liberdade no grau de ajustes
EQUILÍBRIO DINÂMICO
Exige uma orientação controlada do corpo em
situações de deslocamento no espaço, com
precisão, economia e melodia dos movimentos.
2ª UNIDADE FUNCIONAL SEGUNDO LURIA, 
RESPONSÁVEL PELA RECEPÇÃO, ANÁLISE E 
ARMAZENAMENTO
DAS INFORMAÇÕES, OU SEJA, INTEGRA O COMPLEXO 
PERCEPTIVO ÀS RESPOSTAS MOTORAS ( LATERALIDADE, 
IMAGEM E ESQUEMA CORPORAL E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL 
TEMPORAL ) 
LATERALIDADE 
Representa a interiorização da diferença dos dois lados do 
corpo direito e esquerdo e a capacidade de controlar os dois 
lados do corpo juntos ou separadamente (simetria e 
assimetria corporal em relação aos lados do corpo). 
O ser humano apresenta disposição 
inata a dominância lateral, quando 
os movimentos se combinam e se 
organizam numa intenção motora, 
que se impõe a presença de um lado 
do corpo predominante.
Uma lateralidade desenvolvida 
influencia a organização corporal 
motora e de decisões de resposta, assim 
como as respostas cognitivas da leitura 
e escrita. A leitura e a escrita obedecem 
uma ordem lateral que o cérebro 
reconhece porque tem a lateralização 
desenvolvida ou a ser desenvolvida 
(lados dos símbolos da escrita e dos 
números e relações espaciais). 
Normalmente a criança desenvolve por 
volta dos 5/6 anos a dominância lateral 
(quando um lado do corpo se impõe em 
relação ao outro no comando das tarefas). 
O atraso ou perturbação na dominância 
lateral pode ocasionar uma série de 
problemas de decisão/processamento das 
informações.
Em relação a dominância lateral pode-se 
considerar e avaliar a lateralidade visual, 
auditiva, manual e pedal. O indivíduo pode 
ser totalmente destro ou canhoto, 
ambidestro e ainda pode apresentar 
lateralidade cruzada. 
-IMAGEM E ESQUEMA CORPORAL-
Representa a estrutura que se forma para 
que o corpo se diferencie do mundo dos objetos.
Envolve a formação da imagem e percepção do 
seu próprio corpo, as partes do seu corpo e o 
corpo dos que o circundam. 
Representa a fase da vivência e representação do 
mundo através do seu corpo. 
Representação da forma simbólica do corpo 
(EU SOU) e forma efetiva do corpo (POSSO 
FAZER) 
-RECONHECIMENTO DAS PARTES DO 
SEU CORPO
-RECONHECIMENTO DAS PARTES DO 
CORPO DO OUTRO
-RECONHECIMENTO DO SEU PRÓPRIO 
CORPO
-RECONHECIMENTO DO CORPO DO 
OUTRO
-REPRESENTAÇÃO CORPORAL 
EVOLUÇÃO DA IMAGEM E ESQUEMA CORPORAL 
(LE BOUCH, 1985)
CORPO SUBMISSO
- Fase reflexiva 
CORPO PERCEBIDO (Até 1 ano e meio)
- Tomada de Consciência (Própria e desdobrada em relação ao seu 
corpo e ao do outro) 
> Do próprio corpo
> Do corpo do outro
> Das partes do seu próprio corpo
O CORPO VIVIDO 
(De 1 ano e meio à 3 anos) 
- Vivência do corpo a partir das percepções. 
O CORPO REPRESENTADO 
(De 3 à 6 anos) 
- Nesta fase a criança se orienta a partir da representação do seu 
corpo, relaciona e combina os movimentos entre si. O seu corpo 
passa a ser uma representação do que percebe.
Organização Espacial-Temporal 
Representa a consciência da relação do corpo 
com o meio, é a capacidade de orientar-se no espaço, é 
ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio, 
perceber as posições, direções, distâncias, tamanhos, os 
movimentos e as formas do corpo.
Todas as alterações e adaptações que ocorrem no meio 
ambiente e nos indivíduos, passam, antes de tudo, pelaadaptação ao tempo e ao espaço. O tempo é constituído 
por quatro níveis, duração, ordem, sucessão e ritmo que 
se relacionam entre si, formando a estruturação temporal 
do indivíduo.
Todas as alterações e adaptações que ocorrem 
no meio ambiente e nos indivíduos, passam, antes de 
tudo, pela adaptação ao tempo e ao espaço. O tempo é 
constituído por quatro níveis, duração, ordem, 
sucessão e ritmo que se relacionam entre si, formando 
a estruturação temporal do indivíduo.
Atrelada ao desenvolvimento do esquema corporal, 
desenvolve-se a estruturação espacial, mas difere-se 
por estar relacionada ao controle do corpo pela 
criança em um determinado espaço. A estruturação 
espacial possibilita a identificação da posição do 
corpo em relação aos objetos que o cercam
A estruturação espacial pode ser vista
como a capacidade que se tem de
situar-se em relação a um ponto fixo do
ambiente ou do próprio corpo.
É a partir dessa capacidade que a criança 
consegue perceber a distância dos objetos 
em relação a seu corpo. “Como no espaço 
não existem direções objetivas, as noções 
espaciais, tais como direita, esquerda, em 
cima, embaixo, atrás e na frente, são 
referenciadas a partir da ação do corpo no 
espaço externo, que nos leva à antecipação 
da ação, devido às referências vividas
Formação da Estrutura Espacial / Temporal 
(LE BOUCH, 1985):
.Fase Pré-operatória (até 5 anos) -
Representação de Elementos no Espaço
Noção do objeto e o espaço em dimensões
variadas/ Noção do tempo imediato.
.Fase Operatória (entre 6 e 7 anos) –
Orientação do Corpo no Espaço / Conceito
de lateralidade / Noção do tempo esperado.
.Fase Abstrata (Entre 7 e 8 anos)- A criança
reproduz o corpo de acordo com os 3 eixos
relacionados ao centro de gravidade: em
cima/em baixo;frente/trás;
direita/esquerda / Noção do espaço de
tempo entre um evento e outro (hora,
minuto, segundo, dia, semana, mês, ano)
-COORDENAÇÃO MOTORA GERAL 
( Praxia Global )
Coordenação Motora Geral ( Praxia Global ) –
Representa a capacidade de habilidades desempenhadas 
com o corpo todo, harmonia e controle dos movimentos 
amplos e sequências. Envolve a conscientização de 
atividades que envolvem os grandes músculos, assim como 
sua organização, programação independente, regulação e 
verificação.
Habilidade de integrar, em padrões eficientes de movimento, 
sistemas motores separados com modalidades sensoriais 
variadas. Quanto mais complicadas as tarefas motoras, 
maior o nível de coordenação necessário para um 
desempenho eficiente. 
A coordenação liga-se aos componentes 
de aptidão motora de equilíbrio, 
velocidade e agilidade. O comportamento 
coordenado requer um desempenho 
movimentos específicos, em série, rápida 
e precisamente. Esses movimentos 
coordenados devem ser sincronizados, 
rítmicos e apropriadamente sequenciais. 
A coordenação motora nos permite realizar os 
mais diversos movimentos coordenados 
(coordenação óculo manual; coordenação óculo 
pedal; coordenação dos membros entre si –
cabeça, tronco, membros e articulações). 
Na coordenação motora ocorre 
participação de alguns sistemas do corpo 
humano, como sistema muscular, sistema 
esquelético e sistema sensorial. Com a 
interação desses sistemas obtêm-se 
reações e ações equilibradas. 
A velocidade e a agilidade com que a 
pessoa responde a certos estímulos medem 
a sua capacidade motora.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA 
(PRAXIA FINA) 
Compreende a boa utilização das 
extremidades, a micromotricidade e a 
capacidade de realização de movimentos 
específicos, refinados que utilizam os 
pequenos grupamentos musculares. 
(lingual; labial; ocular; digital; 
manual e pedal).
- BASES DA APRENDIZAGEM MOTORA -
CONCEITO:
➢ APRENDIZAGEM MOTORA É O RESULTADO DA 
ESTIMULAÇÃO (O AMBIENTE PROPORCIONADO) 
INTEGRADA AS PARTICULARIDADES DO 
ORGANISMO (BIOLOGIA ESPECÍFICA ) E NÍVEL 
DE MATURAÇÃO NEUROMOTORA 
( DESENVOLVIMENTO MOTOR )
DOMÍNIO COGNITIVO
ENVOLVE CAPACIDADES TAMBÉM 
CONSIDERADAS COMO “ATIVIDADES 
INTELECTUAIS” . OS ESTUDIOSOS SUGEREM 
QUE PODE HAVER VARIADAS CAPACIDADES 
HUMANAS NO DOMÍNIO COGNITIVO. 
O QUE CARACTERIZA O DOMÍNIO COGNITIVO 
SÃO AS OPERAÇÕES MENTAIS, COMO A 
DESCOBERTA OU RECONHECIMENTO DA 
INFORMAÇÃO (COGNIÇÃO); RETENÇÃO OU 
ARMAZENAMENTO DA INFORMAÇÃO 
(MEMÓRIA); SISTEMA DE ALERTA E 
VIGILÂNCIA PARA APRENDER (ATENÇÃO) 
COGNIÇÃO - Função mental da Condição do 
conhecimento do ser humano consolidada 
por processamentos mentais a partir de 
experiências vividas pelo organismo / 
corpo ( “interno” e “externo”), envolve a 
descoberta, redescoberta, conhecimento, 
reconhecimento e a criação de novos 
conceitos / eventos de ocorrência.
ESTÁGIOS DA COGNIÇÃO:
➢Conhecimento (1º contato com o fenômeno a ser 
aprendido )
➢ Classificação ( especificar do que se trata o 
evento a ser aprendido - suas funções no seu 
contexto ) 
➢ Compreensão (entender o que lhe foi explicado e 
saber onde e como utilizar esse conhecimento) 
➢ Interação ( interação/relação de conceitos já 
aprendidos – base)
MEMÓRIA
MEMÓRIA - Retenção/armazenamento do que foi 
adquirido pela cognição. A estrutura da memória 
inclui um estágio de armazenamento de curta 
duração e um por tempo prolongado. Os 
processos de controle da memória incluem o 
armazenamento, a organização e a recuperação 
da informação (busca).
INICIALMENTE UMA INFORMAÇÃO É 
ARMAZENADA DE FORMA BREVE (CURTA 
DURAÇÃO) E CONFORME O PROCESSAMENTO 
DESSA INFORMAÇÃO A ARMAZENAGEM PASSA A 
SER MAIS PERMANENTE (LONGA DURAÇÃO)
A MEMÓRIA É UM COMPONENTE IMPORTANTE 
NO PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO PARA 
PRODUZIR A RESPOSTA DESEJADA. 
CONSTANTEMENTE ESTAMOS ENVOLVIDOS EM 
TAREFAS DE MEMÓRIA.
-ESTÁGIOS DE ARMAZENAMENTO A CURTO 
PRAZO -
O ARMAZENAMENTO NA MEMÓRIA DE CURTO 
PRAZO ATRIBUI-SE A CAPACIDADE DE USAR 
IMEDIATAMENTE A INFORMAÇÃO QUE ACABOU 
DE NOS SER APRESENTADA. A DURAÇÃO DO 
ARAMAZENAMENTO A CURTO PRAZO É MUITO 
BREVE.
-ESTÁGIOS DE ARMAZENAMENTO A LONGO 
PRAZO -
O ARMAZENAMENTO NA MEMÓRIA DE LONGO 
PRAZO ATRIBUI-SE A DURAÇÃO E CAPACIDADE 
COMO INFINITAS E ILIMITADAS. A FORMA DE 
TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO PARA O 
ARMAZENAMENTO DE LONGO PRAZO MAIS 
INVESTIGADO É SOB A FORMA DE REPETIÇÃO
(EXPERIÊNCIA VIVIDA)
CONCEITO MEMÓRIA
[ OS PROCESSOS DE CONTROLE NA MEMÓRIA INCLUEM O 
ARAMZENAMENTO, A ORGANIZAÇÃO E A RECUPERAÇÃO 
DA INFORMAÇÃO ] 
- OS PROCESSOS DE CONTROLE SÃO AS ESTRATÉGIAS 
QUE EMPREGAMOS PARA LEMBRAR A INFORMAÇÃO E 
ESTÃO SOB NOSSO CONTROLE DIRETO E INFLUENCIAM A 
CONSERVAÇÃO OU O ESQUECIMENTO DESSA 
INFORMAÇÃO.
- O EMPREGO DE PROCESSOS DEPENDE EM GRANDE 
PARTE DE COMO O APRENDIZ FOI INSTRUÍDO A 
LEMBRAR.
ARMAZENAMENTO
A PRINCIPAL ESTRATÉGIA ENVOLVIDA NO 
ARMAZENAMENTO DA INFORMAÇÃO NA MEMÓRIA É A 
CODIFICAR ADEQUADAMENTE A INFORMAÇÃO. 
TRANSFORMAMOS A INFORMAÇÃO A SER LEMBRADA DE 
ALGUMA FORMA QUE POSSA SER USADA COMO BASE 
PARA RECUPERAR OS DADOS DA MEMÓRIA.
ORGANIZAÇÃO
AGRUPAMOS E CLASSIFICAMOS A INFORMAÇÃO QUE 
PRETENDEMOS APRENDER
RECUPERAÇÃO
A INFORMAÇÃO SÓ É RECUPERÁVEL POR MEIO DA PISTA 
CORRETA. QUANDO ENSINAMOS UMA NOVA HABILIDADE 
MOTORA, DEVEMOS PENSAR QUE SERÁ ÚTIL SE PUDEREM 
ASSOCIAR UM PONTO ESPECÍFICO A SER LEMBRADO COM 
UMA PISTA SIGNIFICATIVA E ÚTIL.
PERCEPÇÃO : Caracteriza-se como o fenômeno 
orgânico-neural que interpreta as sensações. A 
percepção envolve a detecção, comparação e 
reconhecimento da informação sensorial nos 
níveis exteroceptivos e 
interoceptivos/proprioceptivos.
A percepção está diretamente ligada ao 
processamento de informação. A percepção 
envolve detecção, comparação e 
reconhecimento da informação sensorial.
ESTÁGIOS DA PERCEPÇÃO: 
➢ ESTIMULAÇÃO DO SENTIDO ( SISTEMA 
SENSORIAL / ÓRGÃO DO SENTIDO ENVOLVIDO NO 
EVENTO)
➢ CODIFICAÇÃO DO EVENTO (NATUREZA E 
CLASSIFICAÇÃO DO EVENTO) 
➢ PROCESSAMENTO COGNITIVO DO EVENTO 
(COMPREENSÃO DO EVENTO PARA ELABORAR AREAÇÃO ) 
➢ RESPOSTA REATIVA ELABORADA
SENSAÇÃO - A sensação é a informação 
imediata ao estímulo recebido para 
retorno da resposta (motora), a sensação 
pode ser considerada o estágio ou evento 
que antecede a percepção. A cognição 
( informação ) necessária para 
aprendizagem (motora) envolve a 
sensação processada através da via do 
sistema sensorial ( receptores sensitivos 
- sentidos orgânicos / 
visual/tátil/auditivo/cinestésico/gustativo/
olfativo). 
PERCEPÇÃO VISUAL - Em particular a percepção
visual é o grande receptor sensitivo, grande parte
dos estímulos sensoriais (enviados ao cérebro)
recebem auxílio direto ou indireto da visão. Essa
percepção envolve a habilidade de interpretação de
imagens (fixando-a, acompanhando-a e ajustando-a).
Essa interpretação nos permite perceber, identificar,
reconhecer, discriminar e interpretar os estímulos
visuais que envolvem cada ação que o indivíduo
vivencia. A percepção visual envolve várias
competências específicas como:
-Percepção Figura-Fundo
-Percepção da Constância
- Percepção da Posição no Espaço / Percepção das 
Relações Espaciais
PERCEPÇÃO TÁTIL- Envolve a capacidade de 
interpretar reações cutâneas (através dos 
receptores cutâneos) que favorecem os sistemas 
somatosensoriais: contato físico; pressão dérmica; 
percepção da temperatura e dor.
PERCEPÇÃO AUDITIVA - Envolve a capacidade de 
identificar e interpretar as vibrações das ondas 
sonoras que se propagam no ar quanto a sua 
intensidade e frequência. A percepção auditiva 
também envolve a coordenação áudio-motora 
( capacidade de interpretar um estímulo 
sonoro/ouvir e responder ao mesmo. Pode-se dizer 
também que a percepção auditiva contribui/é 
importante na capacidade do tempo de reação 
motora (TRM). 
PERCEPÇÃO CINESTÉSICA- Envolve a 
capacidade de reconhecer as partes do 
corpo, sua localização sem outros sentidos 
associados (como a visão por exemplo), 
suas possibilidades e desempenho quando 
se movimentam no espaço, a postura e a 
força despendida pela ação motora. 
O PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES DA 
APRENDIZAGEM 
1) Estímulos externos / Estímulos do Ambiente(input); 
2) Mecanismos de percepção; 
3) Mecanismo Central de processamento; 
4) Mecanismo gerador de resposta (de decisão);
5) Resposta (output / mecanismo efetor); 
6) Feedback (retroinformação). 
ATENÇÃO 
A atenção inclui o estado de alerta e permanência
(vigilância) vividos pelo ser humano (como as
ações motoras).
O processamento das informações ambientais
envolvem o nível e acompanhamento da atenção
(isto quer dizer que o indivíduo pode gerar uma
informação equivocada por conta do nível de
atenção interrompido).
Na aprendizagem motora, o desempenho
necessita da capacidade de selecionar (prestar
atenção) os estímulos/informações significativas
dentro de uma variedade de estímulos que
envolvem um comando ou evento específico.
Um mínimo nível de atenção (alerta e vigília) é
necessário para que qualquer atividade mental
(motora) possa ser processada, mantida e
organizada, corrigida e recorrigida.
Quanto mais esse nível for elevado mais eficaz
será o processamento do evento a ser aprendido.
Um aspecto essencial do processo de produzir
uma resposta motora é a seleção da informação
do ambiente no qual a resposta pode estar
baseada. O processo de selecionar certas
informações no ambiente enquanto se ignora
outras é chamado de atenção seletiva.
CONCENTRAÇÃO – Capacidade de sustentar a
atenção
ASPECTOS A CONSIDERAR NA APRENDIZAGEM 
1) O estágio da aprendizagem 
[Estágio Inicial, Intermediário ou Avançado ]
2) A capacidade limitada de processamento
3) O ambiente 
4) A capacidade de memória do aprendiz 
[evolução da memória de curto prazo para a memória de longo prazo]
5) A progressão da aprendizagem
[a habilidade deve ser analisada em termos de sua 
complexidade e dificuldade]
6) A prática mental
7) A transferência de aprendizagem [aplicação de experiências anteriores em 
novas habilidades]
8) Variar o modo de apresentar as informação para o aprendiz
➢Desenvolvimento Perceptomotor
O termo percepção refere-se a
qualquer processo pelo qual obtemos
consciência imediata do que está
acontecendo ao redor. Todo
movimento voluntário envolve um
elemento de percepção.
– O termo percepção significa interpretar
informações. O desenvolvimento motor-
perceptivo pode ser descrito como um processo
para se obter especialização crescente e
habilidade funcional empregando-se para isto
os elementos:
➢Informações Sensoriais – recepção de
estímulos por meio de receptores sensórios
neurais (visuais, auditivos, táteis e cinéticos)
2.3.5.1
➢ Integração Sensorial – organização dos
estímulos sensoriais que chegam ao cérebro e
integração às informações armazenadas
(memória).
➢ Interpretação Motora – tomada de decisões
internas baseadas na combinação de
informações sensoriais e informações de
memória.
2.3.5.2
➢ Ativação Motora – execução do movimento
real em si (o ato observável).
➢ Re-Informação (retroalimentação) –
avaliação do ato motor por meio de várias
modalidades sensoriais, que promovem um
retorno de informações ao aspecto sensorial
do processo.
ELEMENTOS
Informações Sensoriais 
Integração Sensorial 
Interpretação Motora 
Ativação Motora 
Re-Informação (retroalimentação)
COMPONENTES MOTOR-PERCEPTIVOS
2.4.1
Qualidades Motor-Perceptivas 
➢ Percepção Corporal
➢Percepção Espacial
➢Percepção Direcional
➢Percepção Temporal
2.4.1.1
➢ Percepção Corporal – a percepção corporal
está associada aos termos “imagem corporal”
e “esquema corporal”. Os termos referem-se à
capacidade de discriminação das partes
corporais.
2.4.1.1.1
I - A habilidade de diferenciar as partes do
corpo e de obter maior entendimento da
natureza dele ocorre em três áreas:
➢ Conhecimento das partes do corpo
➢ Conhecimento do que as partes do corpo
podem fazer
➢ Conhecimento de como fazer as partes do
corpo movimentarem-se eficientemente
II - A imagem corporal está relacionada à
imagem interna que a criança tem de seu
corpo e o ponto até o qual essa imagem
corresponde à realidade. A autopercepção da
altura, peso, forma e certas características
individuais afeta o modo como nos
comparamos aos outros. Uma imagem
corporal realista é importante na infância e
posteriormente.
2.4.1.2
➢Percepção Espacial – a percepção espacial é
um componente básico do desenvolvimento
motor-perceptivo e pode ser dividida em duas
sub-categorias:
(1) O conhecimento de quanto espaço o corpo
ocupa
(2) Habilidade de projetar o corpo no espaço
externo
As experiências de atividades motoras também levam
aos conceitos de auto espaço e espaço geral:
(1) Auto Espaço – área que está
imediatamente ao redor do indivíduo, limitada
pela distância até onde o indivíduo pode
estender ser corpo, a partir de um ponto fixo
no solo.
(2) Espaço Geral – refere-se a área que está 
além do auto espaço.
2.4.1.3
➢ Percepção Direcional – capacidade de dar
dimensão aos objetos que estão no espaço
externo. Os conceitos de esquerda/direita,
para cima/para baixo, topo/fundo, dentro/fora
e frente/trás aperfeiçoam-se por meio de
atividades motoras que enfatizam a direção. A
percepção direcional é dividida em duas sub-
categorias: (1) Lateralidade e (2)
Direcionalidade
2.4.1.3.1
(1) Lateralidade – refere-se a um sentimento
ou à percepção interna das várias
dimensões do corpo quanto a sua
localização e direção.
(2) Direcionalidade – refere-se a projeção
externa da lateralidade. A direcionalidade dá
dimensão a objetos no espaço.
➢ Percepção Temporal – relaciona-se à
aquisição de uma estrutura de tempo
adequada às situações e eventos ocorridos.
Refere-se a noção do período de tempo
mensurável entre o ponto inicial e o ponto
final de um acontecimento. A percepção
temporal é refinada ao mesmo tempo que se
desenvolve a percepção espacial.
VALÊNCIAS OU QUALIDADES FÍSICAS
https://www.youtube.com/watch?v=2atsmtFWiYg• FLEXIBILIDADE
Pode ser definida como o grau de extensão 
da amplitude de uma determinada 
articulação. 
É uma qualidade física evidenciada pela 
amplitude dos movimentos das diferentes 
partes do corpo num determinado sentido e 
que depende tanto da mobilidade articular 
como da elasticidade muscular. 
https://www.youtube.com/watch?v=2atsmtFWiYg
Os exercícios exigem, para um melhor 
funcionamento, determinada musculatura 
em extensão, que deve ser máxima, desde 
a sua origem até o seu ponto de inserção.
A evolução do potencial de flexibilidade 
corporal/articular provoca um aumento na 
capacidade mecânica dos músculos e 
articulações, ocorrendo assim, um 
aproveitamento econômico de energia 
durante qualquer esforço muscular. 
•FORÇA
Capacidade de exercer tensão contra uma 
resistência
- FORÇA ESTÁTICA: ocorre quando a 
força muscular se iguala à resistência 
não havendo movimento. É a força que 
explica o fato que ocorre a produção de 
calor mas não ocorrendo o movimento. 
Também conhecida como força 
isométrica. 
- FORÇA DINÂMICA: o tipo de qualidade na qual a 
força muscular se diferencia da resistência 
produzindo movimento, ou seja, é a força em 
movimento, pode ser chamada também como força 
máxima, força pura ou força isotônica. 
A força dinâmica pode dividir-se em: 
FORÇA ABSOLUTA (valor máximo de força que uma 
pessoa pode desenvolver num determinado 
movimento); 
FORÇA RELATIVA (quociente entre força absoluta e 
o peso corporal)
FORÇA EXPLOSIVA: capacidade de 
exercer o máximo de energia num ato 
explosivo. 
Pode ser chamado também de potência 
muscular. 
A força explosiva pode ser considerada 
como força de velocidade, pois 
caracteriza os movimentos de força 
feitos com o máximo de velocidade
•VELOCIDADE
Capacidade máxima de um indivíduo 
deslocar-se de um ponto para outro. 
A velocidade de deslocamento depende em 
grande parte do dinamismo dos processos 
nervosos atuantes no sistema motor e que 
tem como variáveis principais as fibras de 
contração rápida. 
A velocidade de movimentos depende de 
três fatores: 
- amplitude de movimentos
- força dos grupos musculares como 
fatores coadjuvantes
- eficiência do sistema neuromotor como 
fator básico.
•VELOCIDADE DE REAÇÃO
É o tempo que nosso corpo leva para responder aos 
estímulos. 
Pode ser observada entre um estímulo e a resposta 
correspondente, ou seja, velocidade (quão veloz) na 
resposta (reação) a um estímulo. 
Tem como base fisiológica a coordenação entre as 
contrações e as atividades de funções neurais de 
base. Assim como a velocidade de movimentos, a 
de reação está ligada diretamente a predominância 
das chamadas fibras de contração rápida.
• AGILIDADE
Capacidade de movimentar o corpo com 
velocidade e eficiência. 
Qualidade física que permite ao indivíduo 
mudar a posição do corpo no menor tempo 
possível. 
O tempo é uma variável importante, o que 
evidencia a presença da velocidade na 
agilidade. 
.Equilíbrio
É a habilidade que permite o indivíduo 
manter o sistema músculo esquelético 
em uma posição estática ou dinâmica 
eficaz e controlar uma postura 
eficiente quando em movimento.
• RESISTÊNCIA MUSCULAR 
É a capacidade de um determinado 
segmento corporal, de realizar, no maior 
espaço de tempo possível, a repetição 
de um determinado movimento, de uma 
forma eficiente e correta. Quanto maior 
for a nossa resistência muscular 
localizada, maior será a capacidade de 
nossos músculos executarem 
movimentos mais complexos e 
contínuos.
POTÊNCIA MUSCULAR
Produto da força pela velocidade e se 
traduz na capacidade de produzir força 
rapidamente.
•RESISTÊNCIA AERÓBICA
Capacidade em sustentar um exercício 
que proporcione um ajuste 
cárdiorespiratório ao esforço, 
realizado com intensidade e duração 
consideradas longas. 
- O desenvolvimento da resistência aeróbica 
provoca o aumento do volume do coração; 
- aumento do número de glóbulos vermelhos 
e da taxa de oxigênio transportado pelo 
sangue; 
- capilarização melhorada nos tecidos 
resultando numa melhor difusão de oxigênio; 
- aperfeiçoamento dos mecanismos 
fisiológicos de defesa orgânica; 
- redução da massa corporal (no caso de 
treinamento específico para isso); 
- melhora da capacidade de absorção de 
oxigênio, qualificando a capacidade 
cardíaca e pulmonar; 
- redução da frequência cardíaca no 
repouso e no esforço. 
•RESISTÊNCIA ANAERÓBICA
Capacidade física que permite ao 
organismo executar um esforço de alta 
intensidade por um curto período de 
tempo. 
Todo esforço intensos envolvem a 
resistência anaeróbica. 
É a capacidade de realizar um trabalho 
de intensidade máxima ou submáxima 
com insuficiente quantidade de 
oxigênio.

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