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Profa.: Camila Fukuda Corrosão Corrosão dos materiais: Fundamentos eletroquímicos, Taxa de corrosão, Tipos de corrosão, Prevenção; Corrosão em metais, polímeros e cerâmicas. 2 CORROSÃO DE MATERIAIS 3 • Os materiais interagem com um grande número de ambientes. • Algumas vezes estas interações geram deterioração das propriedades (mecânica, físicas ou na aparência do material). • Em metais: a deterioração ocorre por perda efetiva de material. • Em polímeros: ocorre uma degradação do composto polimérico. • Em cerâmica: altamente resistentes à corrosão. • Def.: “Corrosão é um fenômeno de deterioração de um material geralmente metálico por ação química ou eletroquímica do meio ambiente associada ou não a esforços mecânicos”. 4 CORROSÃO DE MATERIAIS • Problemática que atinge as indústrias: • Química, Petrolífera, Construção Civil; Automobilística, Telecomunicações... • Causando perdas econômicas ⁻ diretas (substituições das peças/equipamentos, manutenção). ⁻ Indiretas (paradas de processos, perda de eficiência). 5 IMPORTÂNCIA • Pode ser um processo intencional: procedimentos de metalografia visualização dos contornos de grão e microestruturas. • Os processos de corrosão metálica são processos eletroquímicos transferências de elétrons entre as espécies. CORROSÃO DE METAIS 6 • OXIDAÇÃO: é a perda de elétrons por uma espécie química. M0 M+n + ne- oxidação de um metal • REDUÇÃO: é o ganho de elétrons. 2H+ + 2e- H2 redução do hidrogênio 7 ELETROQUÍMICA – CONCEITOS BÁSICOS É O AUMENTO DO NOX É A DIMINUIÇÃO DO NOX • Agente Oxidante: é o elemento que causa a OXIDAÇÃO. Sendo que ele se REDUZ. • Agente Redutor: é o elemento que causa a REDUÇÃO. Sendo que ele se OXIDA. Ex.: Zn Zn 2+ + 2e- 2 H+ + 2e- H 2 8 AGENTE OXIDANTE vs. AGENTE REDUTOR H passa de +1 para 0 Zn passa de ZERO para +2 • Os metais tem de um a três elétrons por isso tem grande tendência de perder elétrons, ou seja, os metais tem tendência a se OXIDAREM. AlAl+3 + 3e- Zn Zn+2 + 2e- • Equação iônica geral O lugar onde a oxidação ocorre é chamada de ÂNODO. Oxidação também chamada de REAÇÃO ANÓDICA. 9 OXIDAÇÃO DOS METAIS M M+n + ne Por isso evitar que o metal entre em contato com substâncias oxidantes • Os elétrons gerados do átomo de metal oxidado são transferidos para uma outra espécie química reação de redução. Ex.: Metais que sofrem corrosão em soluções ácidas -alta concentração de íons hidrogênio (H+); -Os íons H+ são reduzidos 2 H+ + 2e- H2 10 REDUÇÃO O lugar onde a redução ocorre é chamada de CÁTODO. Redução também chamada de REAÇÃO CATÓDICA. CORROSÃO METÁLICA OXIDANTES E REDUTORES •É a tendência que o material apresenta, frente a um eletrodo padrão, em se oxidar ou se reduzir. A diferença potencial é a força motriz para uma reação de oxi-redução ocorrer. • ...\..\Documents\SENAI\TECNOLOGO\ALUNOS\2012 - 2013\TABELA POTENCIAL ELETRODO.docx •A medida de potenciais de eletrodo se baseia em um padrão que é o eletrodo de H2/2H + ao qual é atribuído E° = 0,0V. 12 POTENCIAL DE ELETRODO ../../Documents/SENAI/TECNOLOGO/ALUNOS/2012 - 2013/TABELA POTENCIAL ELETRODO.docx • Quanto maior for o E0red, mais fácil será sua redução e mais forte será o oxidante. 13 POTENCIAL DE ELETRODO • Quanto menor for o E0 red, mais fácil será sua oxidação e mais forte será o redutor. 14 COMPARAÇÃO ENTRE OXIDANTES E REDUTORES T E N D Ê N C IA A R E D U Ç Ã O C A R Á T E R O X ID A N T E Zn+2 +2e- Zn (s) Fe+2 +2e- Fe (s) Cu+2 +2e- Cu (s) T E N D Ê N C IA A O X ID A Ç Ã O C A R Á T E R R E D U T O R E° Zn= - 0,76V E° Fe= - 0,44V E° Cu = + 0,34 • M1M1 n+ + ne- -V1 0 • M2 + ne - M2 +V2 0 • Potencial Global: V0= V2 0 -V1 0 • V0 > 0 REAÇÃO ESPONTÂNEA POTENCIAL GLOBAL 15 INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO E DA TEMPERATURA NO POTENCIAL DO ELETRODO V0= V2 0 -V1 0- RT ln [M1 n+] nF [M2 n+] • R= constante dos gases • n= número de elétrons que participam das reações • F= constante de Faraday (96.500 C/mol) 16 INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO E DA TEMPERATURA NO POTENCIAL DO ELETRODO A 25C V0= V2 0 -V1 0- 0,0592 log [M1 n+] n .. . [M2 n+] • R= constante dos gases • n= número de elétrons que participam das reações • F= constante de Faraday (96.500 C/mol) 17 Exercício: metade de uma pilha eletroquímica consiste de um eletrodo de Ni puro imerso em uma solução de íons Ni2+, a outra metade é composta por um eletrodo de Cd imerso em uma solução de Cd2+. a) Escreva a reação global espontânea e calcule a voltagem que é gerada. b) Calcule o potencial da pilha a 25 ⁰C se as concentrações de Cd2+ e Ni2+ forem respectivamente de 0,5 e 10-3 M PILHA ELETROQUÍMICA PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS * Todos esses meios podem ter características ácidas, básicas ou neutra e podem ser aeradas. Atmosfera (poeira, poluição, umidade, gases:CO, CO2, SO2, H2S, NO2,...) Água (bactérias dispersas: corrosão microbiológica; chuva ácida, etc.) Solo (acidez, porosidade) Produtos químicos Um determinado meio pode ser extremamente agressivo, sob o ponto de vista da corrosão, para um determinado material e inofensivo para outro. 19 • Muitas vezes os produtos da corrosão são requisitos importantes na escolha dos material para determinada aplicação. • Alguns exemplos onde os produtos da corrosão são importantes: Os produtos de corrosão dos materiais usados para embalagens na indústria alimentícia deve não ser tóxico como também não pode alterar o sabor dos alimentos. Pode ocorrer, devido a corrosão, a liberação de gases tóxicos e inflamáveis (riscos de explosão) Materiais para implantes de ossos humanos, implante dentário, marcapassos, etc. PRODUTOS DA CORROSÃO 20 PASSIVAÇÃO: OXIDAÇÃO SECA • A oxidação ao ar seco não se constitui corrosão eletroquímica porque não há eletrólito (solução aquosa para permitir o movimento dos íons). • Reação genérica da oxidação seca: METAL + OXIGÊNIO ÓXIDO DO METAL • Geralmente, o óxido do metal forma uma camada passivadora que constitui uma barreira para que a oxidação continue (barreira para a entrada de O2). • Essa camada passivadora é fina e aderente. • A oxidação só se processa por difusão do oxigênio 21 Princípio de proteção à corrosão é feita através da criação de películas de óxidos protetoras que vai separar o metal base do meio corrosivo e constitui uma barreira para que a oxidação continue (barreira para a entrada de O2). METAL + O A medida que a concentração de OXIDANTES AUMENTA, a velocidade de corrosão aumenta-se exponencialmente. METAL + OXIGÊNIO ÓXIDO DO METAL PASSIVAÇÃO É o elemento mais importante nos mecanismos de passivação e o mais eficiente em concentrações maiores que 10% mesmo em temperaturas elevadas. Ela é completa com concentrações de Cr com 20% a 30%. Qualquer elemento abaixo de 1% não faz efeito na oxidação, mas mesmo assim o Cr é o realmente retarda CONTRIBUIÇÃO DO CROMO CONTRIBUIÇÃO DO CROMO (Cr) CONTRIBUIÇÃO DO CROMO(CR) Os AÇOS INOX reagem com facilidade em meios oxidantes. O Cr mantêm o O tornando a camada de óxidos impermeável. Esta camada é invisível e contínua. Esta película Cr-O é removida pelo HCl. OXIDAÇÃO NOS AÇOS INOXIDÁVEIS Camada é formada pela ação da ÁGUA com o METAL base. O filme formado é composto por: •ÓXIDOS na base do metal. •HIDRÓXIDOS na região maios próxima ao ambiente. Filme formado FINO e ADERENTE e em meios OXIDANTES são ainda mais resistentes ALTAMENTE RESISTENTE A CORROSÃO em diversos meios. • Aços inoxidáveis - altamente resistentes à corrosão devido a passivação. - contém ± 11% Cr que forma um filme superficial protetor minimizando a formação de ferrugem. • Alumínio - se passiva e se for danificado, o filme protetor geralmente renova-se muito rapidamente. 27 PASSIVAÇÃO EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO, COM PROTEÇÃOEFICIENTE • Al • Fe a altas temp. • Pb • Cr • Aço inox • Ti 28 EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO COM PROTEÇÃO INEFICIENTE • Mg • Fe 29 Outros fatores que influenciam a resistência à oxidação conferida pela película • Grau de aderência entre a película e metal= alta • Coeficientes de expansão térmica para o metal e o óxido= próximos • Ponto de fusão do óxido= alto • Plasticidade a altas temperaturas= boa 30 CORROSÃO ELETROQUÍMICA • As reações que ocorrem na corrosão eletroquímica envolvem transferência de elétrons. Portanto, são reações anódicas e catódicas (REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO) • A corrosão eletroquímica envolve a presença de uma solução que permite o movimento dos íons. 31 CORROSÃO ELETROQUÍMICA • O processo de corrosão eletroquímica é devido ao fluxo de elétrons, que se desloca de uma área da superfície metálica para a outra. Esse movimento de elétrons é devido a diferença de potencial, de natureza eletroquímica, que se estabelece entre as regiões. 32 EXEMPLO DE CORROSÃO ELETROQUÍMICA 33 OXIDAÇÃO REDUÇÃO 34 CORROSÃO ELETROQUÍMICA: TIPOS DE PILHAS OU CÉLULAS ELETROQUÍMICAS Pilha de corrosão formada por materiais de natureza química diferente Pilha de corrosão formada pelo mesmo material, mas de eletrólitos de concentração diferentes Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e mesmo eletrólito, porém com teores de gases dissolvidos diferentes Pilha de corrosão de temperaturas diferentes -Pilha de corrosão formada por materiais de natureza química diferente • É também conhecida como corrosão galvânica • A diferença de potencial que leva à corrosão eletroquímica é devido ao contato de dois materiais de natureza química diferente em presença de um eletrólito. • Exemplo: Uma peça de Cu e outra de Ferro em contato com a água salgada. O Ferro tem maior tendência de se oxidar que o Cu, então o Fe sofrerá corrosão intensa. 35 FORMAÇÃO DE PARES GALVÂNICOS 36 Quanto mais separados na série galvânica, maior a ação eletroquímica quando estiverem juntos. MEIOS DE PREVENÇÃO CONTRA A CORROSÃO GALVÂNICA - Evitar contato metal-metal coloca-se entre os mesmos um material não-condutor (isolante) - Usar InibidoresUsa-se principalmente o componente é usado em equipamentos químicos onde haja líquido agressivo. 37 -Pilha de corrosão formada pelo mesmo material, mas de eletrólitos de concentração diferentes Dependendo das condições de trabalho, funcionará como: • ÂNODO: o material que tiver imerso na solução diluída • CÁTODO: o material que tiver imerso na solução mais concentrada 38 -Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e mesmo eletrólito, porém com teores de gases dissolvidos diferentes •É também chamada de corrosão por aeração diferenciada. •Observa-se que quando o oxigênio do ar tem acesso à superfície úmida do metal a corrosão aumenta, sendo MAIS INTENSA NA PARTE COM DEFICIÊNCIA EM OXIGÊNIO. 39 -Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e mesmo eletrólito, porém com teores de gases dissolvidos diferentes • No cátodo: H2O + ½ O2 + 2 elétrons 2 (OH -) MAIS AERADO Os elétrons para a redução da água vem das áreas deficientes em oxigênio. • No ânodo: • OCORRE A OXIDAÇÃO DO MATERIAL NAS ÁREAS MENOS AERADAS 40 -Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e mesmo eletrólito, porém com teores de gases dissolvidosdiferentes • Sujeiras, trincas, fissuras, etc. atuam como focos para a corrosão (levando à corrosão localizada) porque são regiões menos aeradas. • A acumulação de sujeiras, óxidos (ferrugem) dificultam a passagem de Oxigênio agravando a corrosão. 41 - EXEMPLO: CORROSÃO DO FERRO POR AERAÇÃO DIFERENCIADA. Fe + Ar úmido (oxigênio mais água) • No ânodo: REGIÃO MENOS AERADA Fe (s) Fe+2 + 2 elétrons E= + 0,440 Volts • No cátodo: REGIÃO MAIS AERADA H2O + ½ O2 + 2 elétrons 2 (OH -) E= + 0,401 Volts • Logo: Fe+2 + 2 (OH-) Fe(OH)2 • O Fe(OH)2 continua se oxidando e forma a ferrugem 2 Fe(OH)2 + ½ O2 + H2O 2 Fe(OH -)3 ou Fe2O3.H2O 42 -Pilha de corrosão de temperaturas diferentes •Em geral, o aumento da temperatura aumenta a velocidade de corrosão, porque aumenta a difusão. •Por outro lado, a temperatura também pode diminuir a velocidade de corrosão através da eliminação de gases, como O2 por exemplo. 43 EFEITOS DA MICROESTRUTURA CORROSÃO INTERGRANULAR • O contorno de grão funciona como região anódica, devido ao grande número de discordâncias presentes nessa região. 44 EFEITOS DA MICROESTRUTURA • A presença de diferentes fases no material, leva a diferentes f.e.m e com isso, na presença de meios líquidos, pode ocorrer corrosão preferencial de uma dessas fases. 45 EFEITOS DA MICROESTRUTURA • Diferenças composicionais levam a diferentes potenciais químicos e com isso, na presença de meios líquidos, pode ocorrer corrosão localizada. 46 Exemplo: Corrosão intergranular no Aço inox EFEITOS DA MICROESTRUTURA • A presença de tensões levam a diferentes f.e.m e com isso, na presença de meios líquidos, pode ocorrer corrosão localizada. • A região tensionada têm um maior número de discordâncias, e o material fica mais reativo. 47 EX: região de solda, dobras, etc EXEMPLOS DE CORROSÃO SOB TENSÃO 48 EFEITOS DA MICROESTRUTURA • Cavidades, porosidades ou trincas também funcionam como regiões anódicas 49 PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO • PINTURAS OU VERNIZES • RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO • GALVANIZAÇÃO: Recobrimento com um metal mais eletropositivo (menos resistente à corrosão) • PROTEÇÃO ELETROLÍTICA OU PROTEÇÃO CATÓDICA 50 PINTURAS OU VERNIZES • Separa o metal do meio • Exemplo: Primer em aço 51 RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO Separa o metal do meio. • Exemplo: Cromagem, Niquelagem, Alclads, folhas de flandres, revestimento de arames com Cobre, etc. • Dependendo do revestimento e do material revestido, pode haver formação de uma pilha de corrosão quando houver rompimento do revestimento em algum ponto, acelerando assim o processo de corrosão. 52 PROTEÇÃO GALVÂNICA Recobrimento com um metal mais eletropositivo (menos resistente à corrosão) separa o metal do meio. Exemplo: Recobrimento do aço com Zinco. • O Zinco é mais eletropositivo que o Ferro, então enquanto houver Zinco o aço ou ferro esta protegido. Veja os potenciais de oxidação do Fe e Zn: oxi do Zinco= + 0,763 Volts oxi do Ferro= + 0,440 Volts 53 PROTEÇÃO ELETROLÍTICA OU PROTEÇÃO CATÓDICA • Utiliza-se o processo de formação de pares metálicos (UM É DE SACRIFÍCIO), que consiste em unir-se intimamente o metal a ser protegido com o metal protetor, o qual deve ser mais eletropositivo (MAIOR POTÊNCIAL DE OXIDAÇÃO NO MEIO) que o primeiro, ou seja, deve apresentar um maior tendência de sofrer corrosão. 54 FORMAÇÃO DE PARES METÁLICOS • É muito comum usar ânodos de sacrifícios em tubulações de ferro ou aço em subsolo e em navios e tanques. 55 ÂNODOS DE SACRIFÍCIO MAIS COMUNS PARA FERRO E AÇO • Zn • Al • Mg 56 MATERIAIS CERÂMICOS • São relativamente inertes à temperatura ambiente • Alguns só são atacados à altas temperaturas por metais líquidos • O processo de corrosão por dissolução é mais comum nas cerâmicas do que a corrosão eletroquímica 57 MATERIAIS POLIMÉRICOS • Quando expostos à certos líquidos os polímeros podem ser atacados ou dissolvidos • A exposição dos polímeros à radiação e ao calor pode promover a quebra de ligações e com isso a deterioração de suas propriedades físicas. 58 Para os polímeros usa-se o termo degradação e não corrosão pois é um processo físico-químico. REFERÊNCIAS 59 • CALLISTER Jr., W. D. Materials Science and Engineering: an Introduction. Tradução de: LTC. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. • COSTA, E., M., Corrosão e Degradação–Departamentode Engenharia Mecânica PUC/RS. Aula adaptada • GENTIL, V. Corrosão. 3ª Edição. . Rio de Janeiro: LTC, 1996.
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