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AV2 - TRIBUTARIO - RAFAELA BRITO

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PROVA AV2 RAFAELA BRITO
NOME: DION ALIF CRUZ DE SOUZA MATRÍCULA: 201510756868
HORÁRIO – SEXTA MANHÃ - CENTRO
DATA: 19.06.2020
RESPOSTAS
1.Em 01 de novembro de 2016, a União, por meio de lei ordinária, instituiu empréstimo compulsório para custear despesas advindas de uma forte tempestade que assolou a Região Sul do Brasil. Naquele diploma legal, ficou previsto que o empréstimo compulsório passaria a ser exigido já no mês de dezembro de 2016. Diante de tal quadro, responda aos itens a seguir, fundamentadamente. A) No caso em exame, o empréstimo compulsório poderia ter sido instituído por lei ordinária? b) Empréstimo compulsório, instituído para o custeio de despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, pode ser exigido já no mês seguinte à sua instituição?
1) a) Professora, a questão acima, apesar de previsto para calamidade pública, possui inconstitucionalidade formal, cabendo ação, pois o empréstimo compulsório e aqui a resposta, esta previsto no artigo 148 da CF, nestes Termos:
 Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
Assim, podemos dizer que é taxativo que o empréstimo compulsório só possa ser realizado por meio de lei complementar. 
b) Sim, vemos que, apesar de o artigo 150 nos seus inciso 3, ítens B e C, instituirem os prazos, o legislador foi preciso ao entender a motivação do Empréstimo compulsório e tratou de disciplinar sobre a sua necessidade. Assim, o § 1 do artigo 150 da CF, disciplinou sobre a não aplicação dos princípios da anterioridade e nonagesimal, in verbis: 
150 § 1 CF: § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.
2. prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
2) Esse Recurso Extraordinário já foi resolvido, é o 601.720 em 06.04.2017, por maioria (vencidos Edson Fachin e Celso de Melo) com repercussão geral, com presença do Amicus Curae (Rs achei interessante, pq não vejo com frequência rs) e tudo, momento em que afastou a imunidade tributária para cobrança de imposto municipal de terreno público, cedido a empresa privada ou de economia mista, apesar do fundamento que prevê imunidade prevista na CF, essa não alcança imóveis públicos ocupados por empresas privadas que exploram atividade economica com fins lucrativos. Conforme se verifica na questão, os argumentos previstos para o caso e que foram apresentados já foram contemplados pelo STF na da data da presente prova, e decididos.
3.(CESPE. 2018. DPF. ADAPTADA) JULGUE O ITEM ABAIXO COMO CERTO OU ERRADO, FUNDAMENTANDO SUA RESPOSTA: A empresa XZY Ltda., contribuinte do ICMS, pagava mensalmente esse tributo a determinado estado da Federação, no dia 15 de cada mês. No dia 30/6/2017, esse estado editou ato normativo que alterava a data do pagamento do referido tributo para o dia 10 de cada mês, entrando tal ato em vigor no dia 1.º/7/2017. Sem saber da alteração, a empresa XZY Ltda. pagou o tributo no dia 15/7/2017, o que acarretou multa e juros de mora pelo pagamento com atraso. Nessa situação hipotética, a penalidade pecuniária aplicada à empresa XZY Ltda. pelo pagamento do ICMS com atraso constitui uma obrigação acessória.
3. Errado Professora! (Pense numa Cespe pra me assombrar em concurso)
SV nº 50 STF: "Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade".
Assim, aqui a mudança ocorreu de modo legal, e conforme súmula não teve nenhuma ilegalidade. 
Conforme demostrado, estamos diante de uma obrigação principal, posto que se trata aqui de pagar uma penalidade tributária. 
E se fosse uma obrigação acessória não paga se converteria numa principal 
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
4.Caio e Tício pretendem celebrar contrato de compra e venda de bem imóvel. Contudo, para consumarem o negócio, constituem previamente a pessoa jurídica Provisória Ltda. formada por eles apenas, tendo por fito única e exclusivamente não fazer incidir o ITBI sobre a operação, com amparo no art.156, §2º, I, da CRFB, que prevê hipótese de imunidade da referida exação sobre o imóvel utilizado na integralização do capital social. Nesse sentido, Caio, originalmente proprietário alienante do bem, integraliza suas quotas na forma do imóvel, e Tício completa o capital social da empresa depositando o montante correspondente ao valor do bem objeto da alienação. Após pouco mais de duas semanas, Caio e Tício dissolvem a sociedade e, como consequência, Caio recebe sua parcela do capital em dinheiro, ao passo que Tício recebe o seu quinhão na forma do imóvel. Analise a conduta adotada pelos particulares e responda se, e como, poderia a Fazenda Municipal satisfazer seu crédito com relação à situação apresentada, uma vez descoberta a real intenção dos dois agentes.
4. Lembro bem que a senhora falou desse artificio em uma das aulas, aqui se trata de uma ação que não é ilícita em si. Entretanto, devido a motivação, a atipicidade que gira em torno do fato como estão fazendo, objetivo é a redução da carga tributária. É uma dissimulação, por assim dizer, desviando sagazmente, através da lei, do fato gerador do ITBI, para não pagar a tributação. Todavia, desse artifício é do Fisco perceber tal jogada, ai tem todo direito de lançar o tributo devido. Conforme art 116, parágrafo único, ele poderá requalificar os fatos, eai eles vão ter que pagar. Artigo 116, parágrafo único, nestes termos: 
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. 
Lembro bem que a senhora falou desse artificio em uma das aulas, aqui se trata de uma ação que não é ilícita em si. Entretanto, devido a motivação, a atipicidade que gira em torno do fato como estão fazendo, objetivo é a redução da carga tributária. É uma dissimulação, por assim dizer, desviando sagazmente, através da lei, do fato gerador do ITBI, para não pagar a tributação. Todavia, desse artifício é do Fisco perceber tal jogada, ai tem todo direito de lançar o tributo devido. Conforme art 116, parágrafo único, ele poderá requalificar os fatos, eai eles vão ter que pagar. Artigo 116, parágrafo único, nestes termos: 
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. 
Assim, resta claro que a possibilidade se trata de dissimulação, elusão fiscal, aplicando a norma antielisão 116 § unico, e poderá incidir sobre o artigo supracitado.
5.João, de apenas 3 anos de idade, recebeu por herança apartamento que foi devidamente registrado em seu nome. Ao receber a primeira notificação para o pagamento de imposto predial e territorial urbano (IPTU) do referido imóvel no início de 2013, os pais de João deixam de efetuar o recolhimento do tributopor entender que a cobrança seria improcedente, em razão da incapacidade civil do proprietário do imóvel. Diante deste caso, analise: a) O entendimento dos pais de João está correto? b) O Fisco poderia cobrar o tributo diretamente dos pais de João?
5)a) Aqui esta tratando do menor incapaz, inciidindo claramente o artigo 126 inciso I:
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
Assim, os pais de João não assiste razão, posto que o fato de ser contribuinte independe da capacidade civil, conforme artigo supracitado. 
b) Continuando o disposto no CTN, vemos que o Fisco não teria problema algum em cobrar diretamente os pais de João, afinal o CTN tbm legislou sobre a possibilidade, sendo positivo tal afirmação, consoante artigo 134 inciso I, Senão vejamos:
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
Assim, é perfeitamente possivel a cobrança dos pais de João Pelo Fisco. 
Por fim, mas não menos importante, agradecer pelo aprendizado, e pela dedicação que senhora teve conosco! Sou da Parangaba, e já tive alguns professores, mas a forma da senhora se comunicar e de nos tratar, faz bastante diferença! Se tiver trib. 2 com a senhora, vou fazer, e como a senhora diz: Massa, a prova tava Show!

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