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Titulos de Crédito - Direito Empresarial

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1. CONCEITOS
De maneira geral, denominam-se títulos de crédito os papéis representativos de uma obrigação e emitidos de conformidade com a legislação específica de cada tipo ou espécie.	
O crédito corresponde tanto à confiança – em garantias pessoas ou reais –, quanto ao tempo, por representar a troca de uma prestação presente por uma futura. A operação de crédito é, justamente, aquela por meio da qual uma pessoa realiza uma prestação atual, contra a promessa de uma prestação futura. Esse intervalo de tempo entre as prestações é o elemento essencial do crédito.
Segundo Coelho (1999), “os títulos de crédito são documentos representativos de obrigações pecuniárias. Não se confundem com a própria obrigação, mas se distinguem dela na exata medida em que a representam.”
Já o jurista italiano Cesare Vivante, define títulos de crédito como “Documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado.” (apud BORGES, 1979, p.7).
E Mendonça (1938) ensina que se o crédito ou direito de crédito assume forma material, através de um documento que ateste sua existência, transferível a terceiros e amparado por um sistema especial de garantias, estaremos diante de um título de crédito. E conclui que “elle é no commercio maravilhoso instrumento de circulação, tendo-se irradiado pela vida civil”.
Assim, através dos títulos de crédito, o direito transpõe o tempo.
	As obrigações representadas em um título de crédito ou têm origem extracambial (como em um contrato de compra e venda, por exemplo) ou têm origem exclusivamente cambial (como na obrigação do avalista, por exemplo).
2. PRINCÍPIOS
Os títulos de créditos possuem como princípios fundamentais: literalidade (considerar juridicamente válidas, relativamente ao título de crédito – documento formal e escrito –, somente as obrigações nele inseridas); autonomia (considerar cada obrigação derivada do título de crédito como independente (autônoma) em relação às demais obrigações constantes do título em relação aos vínculos existentes entre os possuidores anteriores e o devedor); e cartularidade (necessidade de que o título se materialize num documento, em um papel (cártula), que deve ser exibido pelo credor quando desejar exercer seu direito ao crédito nele contido).
Com esses princípios, protege-se o crédito, possibilitando sua ágil e segura circulação, favorecendo sobremaneira o desenvolvimento do comércio.
Os três princípios do direito cambiário não são produtos do engenho do legislador e dos juristas, apenas. Ao contrário, decorrem de um longo processo histórico, em que os comerciantes vêm desenvolvendo e aprimorando os mecanismos de tutela do crédito comercial. Neste sentido, entende-se como um determinado comerciante credor pode receber, com segurança, em pagamento por parte do seu devedor, um título de crédito de que seja o titular, de responsabilidade de um terceiro desconhecido. Com efeito, existe todo um aparato jurídico armado (o regime jurídico-cambial) que garante ao comerciante credor: a) aquela pessoa que lhe transfere o título – o seu devedor – não poderá cobrá-lo mais (princípio da cartularidade); b) todas as relações jurídicas que poderão interferir com o crédito adquirido são apenas aquelas que constam, expressamente, do título e nenhuma outra (princípio da literalidade); c) nenhuma exceção pertinente a relação da qual ele não tenha participado terá eficácia jurídica quanto da cobrança do título (principio da autonomia). (COELHO, 1999, p. 217).
Considerando que os títulos de crédito surgiram pela necessidade de a circulação do crédito e a mobilização da riqueza, conclui-se “ser impossível, com as normas do direito comum, conseguir a “circulação” dos direitos de crédito”.
Isso, porque há uma diferença básica entre o regime cambiário e as regras dos demais documentos representativos de obrigações, que é a negociabilidade, evidenciada na facilidade de se encontrar pessoas interessadas em antecipar o valor da obrigação, em troca da titularidade do crédito, sendo certo que as regras cambiárias garantem a essa pessoa maiores garantias que as regras do direito comum. Talvez, esse seja o elemento que mais diferencia as cambiais dos demais documentos representativos de obrigações.
Portanto, mostra-se a indiscutível importância dos títulos de crédito, até a atualidade.
3. SAQUE, ACEITE, ENDOSSO E AVAL: conceitos e características
	Endosso é a assinatura do proprietário do titulo no verso do documento, com o que o endossador transfere ao endossatário o título e, consequentemente, os direitos nele incorporados. É um ato unilateral de declaração de vontade, obrigatoriamente efetuado de forma escrita, que confere direitos autônomos (pelo princípio da autonomia, a nulidade de um endosso não afeta os posteriores); o endossatário somente pode opor exceção diretamente contra o endossante que lhe transferiu o título de crédito.
	
	Para Coelho (1999), endosso é um “ato cambiário que opera a transferência do crédito representado por título ‘à ordem’. É claro, a alienação do crédito fica, ainda, condicionada à tradição do título, em decorrência do princípio da cartularidade”.
	O endosso pode ser de duas espécies: “em branco” ou “em preto”.
O endosso em branco, também denominado endosso incompleto, é aquele que não traz indicação de quem seja o favorecido (endossatário), passando o título a circular como se fosse ao portador. Para que seja válido, deve ser escrito no verso ou em folha anexa ao título.
	Já o endosso em preto, também denominado endosso pleno, é aquele que traz a indicação do nome do favorecido. Para que seja válido, deve ser escrito no verso, em folha anexa ou na face do título.
	E o endosso tardio (ou póstumo) é aquele efetuado em data posterior à do vencimento do título. O endosso posterior ao protesto por falta de pagamento ou aquele efetuado após decorrido o prazo legal para protestar o título produzem os mesmos efeitos de uma cessão ordinária de crédito. Fora dessas hipóteses, o endosso tardio produz os mesmos efeitos que o endosso anterior, presumindo-se que tenha sido feito antes da data do prazo do título.
	O aceite é o reconhecimento, feito por meio de assinatura no anverso, por parte do sacado, da validade da ordem de pagamento a favor do beneficiário, tendo o sacado, por meio do aceite, a pagar o valor constante do título, na data do vencimento.
O sacado de uma letra de câmbio não tem nenhuma obrigação cambial pelo só fato de o sacador ter-lhe endereçado a ordem de pagamento. Estará vinculado ao pagamento do título apenas se concordar em atender a ordem que lhe é dirigida [...]. O ato cambial pelo qual o sacado concorda em acolher a ordem incorporada pela letra se chama “aceite” [...]. O sacado somente assumirá obrigação cambial, pelo aceite, se o desejar. É o aceite ato de sua livre vontade. Se, por acaso, é ele devedor do sacador ou tomador, por obrigação derivada de ato, negócio, fato ou relação jurídica diversa, caberá, evidentemente, a ação própria para a cobrança do devido, mas inexiste qualquer forma de obriga-lo à prática do aceite. (COELHO, 1999, p. 226-227).
	Já o aval é a garantia pessoal de pagamento, de que a obrigação constante do título de crédito será paga por um terceiro ou por um dos signatários (avalista), prestada mediante simples assinatura do avalista no anverso do próprio título ou em folha anexa. Neste caso, o avalista é solidariamente responsável com aquele em favor de quem deu seu aval.
	O aval, instituto típico do direito cambiário, é obrigação formal, independente, autônoma, que se aperfeiçoa pela simples assinatura do avalista no título.
	O aval antecipado consiste em firmar o aval antes do aceite ou do endosso. O aval limitado consiste na garantia de somente uma parte do valor do titulo, dada pelo avalista. E o aval simultâneo, consiste na assinatura de vários avalistas, que se obrigam a garantir o pagamento, no todo ou em parte, de obrigação constante de um mesmo título.
	O aval pode ser “em branco” ou “em preto”. Do primeiro tipo é o aval que não identifica o avalizado; do segundo,aquele que o identifica. O aval em branco é dado em favor do sacador. É ele o avalizado pelo aval em branco.
E por fim, o saque é a emissão de um título de crédito, o seu ato de criação, e, por esse motivo, quem realiza a emissão é chamado sacador do título.
Segundo Coelho (1999) saque é “o ato de criação, de emissão da letra de câmbio. Após este ato cambial, o tomador estará autorizado a procurar o sacado para, dadas certas condições, poder receber dele a quantia referida no título”.
Na Nota Promissória o sacador é o próprio devedor principal, já na Letra de Câmbio e na Duplicata, o título é sacado por um coobrigado.
No cheque o sacador é o devedor da obrigação que enseja a emissão do título, mas como a pessoa que deve pagar o cheque é o banco (desde que o cliente que o emitiu tenha fundos para isso) este consta como devedor, sendo o emitente (cliente) coobrigado.
Portanto o conceito de saque não se confunde com o de desconto ou retirada, que é o ato praticado quando trocamos um cheque por dinheiro no banco, na boca do caixa.
4. EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO CAMBIÁRIO: vencimento, pagamento, protesto e ação cambial
	De acordo com Coelho (1999), para tornar-se exigível o crédito cambiário contra o devedor principal:
[...] basta o vencimento do título; já em relação aos coobrigados, é necessária ainda, a negativa de pagamento do título vencido por parte do devedor principal. Em virtude do princípio da literalidade, a comprovação deste fato deve ser feita por protesto do título, o qual se consubstancia, então em condição de exigibilidade do crédito cambiário contra os coobrigados. O protesto do título também é condição de exigibilidade deste crédito, nos mesmos termos, na hipótese de recursa do aceite. Para produzir este efeito, contudo, o protesto deve ser providenciado pelo credor dentro de um prazo estabelecido por lei. (COELHO, 1999, p. 239).
O vencimento pode ser: à vista, a certo termo de vista, a certo termo de data e dia certo. O vencimento à vista é aquele que se dá na apresentação do sacado, para que pague imediatamente. O vencimento a certo de vista é aquele em que o dia do pagamento será determinado a partir da data do aceite ou, inexistindo, do protesto do título. O vencimento a certo termo de data é aquele em que o dia do pagamento será determinado a partir da data em que a letra é sacada. E o vencimento a dia certo é aquele em que o dia do pagamento vem expressamente indicado na letra.
O pagamento é uma das formas de extinção da obrigação. Se o pagamento é feito por um coobrigado ou avalista, extingue-se a obrigação de quem pagou e mais os posteriores. Se o pagamento é efetuado pelo emitente/sacador, extinguem-se todas as obrigações cambiais.
Pelo princípio da literalidade, a comprovação do não pagamento se faz através do protesto. O protesto é a condição de exigibilidade para cobrança dos demais coobrigados. É um ato oficial, solene, extrajudicial e público, pelo qual o título é apresentado ao devedor, para que o aceite como válido ou para pagamento, e que comprova a apresentação da letra de câmbio, não tendo o portador do título recebido um ou outro, e que serve, também, para comprovar a insolvência do aceitante, quando não efetua o pagamento na data de vencimento. Ou seja, é a prova que o devedor principal não pagou, de onde decorre a responsabilidade no pagamento pelos coobrigados.
Já a ação cambial é uma ação executiva típica, que objetiva a cobrança de título cambiário (cheque, nota promissória, letra de câmbio, duplicata etc).
O portador tem o direito de acionar todos os obrigados e coobrigados, sem estar adstrito a observar a ordem em que eles se obrigaram. Todos os que se obrigarem na letra a ela se vinculam diretamente, pois suas obrigações são autônomas, umas em relação às outras. O portador pode eleger apenas um obrigado, ou então um coobrigado para contra ele dirigir a ação, ou pode promovê-la contra todos, citando-os solidariamente. O art. 47 da Lei  Uniforme (“LUG”) dispõe sobre o conhecido princípio cambiário de que “os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas de uma letra são todos solidariamente responsáveis para com o portador. O portador tem o direito de acionar todas essas pessoas individualmente, sem estar adstrito a observar a ordem por que elas se obrigaram”. Esse direito se transfere do portador a qualquer dos signatários quando tenha pago a letra, assumindo este a posição de portador. Por outro lado, a lei deixa claro que “a ação intentada contra um dos coobrigados não impede acionar os outros, mesmo os posteriores àquele que foi acionado em primeiro lugar”.
5. LETRA DE CÂMBIO
Letra de câmbio é ordem de pagamento, à vista ou a prazo, para que determinada pessoa pague a terceiro. Algumas letras de câmbio podem dizer que o dinheiro é devido em uma data futura predeterminada, ou podem indicar que o pagamento é devido sob demanda.
É usada na transação de bens e serviços. A letra de câmbio é assinada pela parte que deve dinheiro (o pagador) e dada à parte com direito ao dinheiro (o vendedor, beneficiário, ou sacador), que podem usá-la para cumprir um contrato de pagamento. No entanto, o vendedor também pode endossar a letra de câmbio e transferi-la para outra pessoa, passando o pagamento para outra parte.
A letra de câmbio é uma ordem de pagamento. Isto significa que do seu saque, de sua criação, decorre o surgimento de três situações jurídicas distintas. São três diferentes complexos de direitos e obrigações que nascem juntamente com o título. Em primeiro lugar, tem-se a situação jurídica daquele que dá a ordem de pagamento, que determina que certa quantia seja paga por uma pessoa a outra. Quem se encontra nesta situação é chamado de sacador. Em segundo lugar, há a situação jurídica daquele para quem a ordem é dirigida, o destinatário da ordem, que deverá, dentro de condições estabelecidas, realizar o pagamento ordenado. A pessoa nesta situação é denominada sacado. Finalmente, existe a situação jurídica do beneficiário da ordem de pagamento, aquele em favor de quem se fez dita ordem, e que, por isso, é credor da quantia mencionada no título. Quem se encontre nesta terceira situação jurídica é conhecido como tomador. São três situações jurídicas, que surgem com a prática de um ato cambial chamado saque. (COELHO, 1999, p. 223).
Em resumo, a letra de câmbio é uma ordem de pagamento, sendo bem parecida com um cheque, em sua essência.
Caso a letra de pagamento não contenha data para pagamento, será considerada título para pagamento à vista.
6. NOTA PROMISSÓRIA
	A Nota Promissória é uma promessa direta de pagamento ao credor, emitida pelo devedor. Existem dois tipos de notas promissórias: nota promissória comum e nota promissória rural.
	Diferentemente da letra de câmbio, que é uma ordem de pagamento que intervém três pessoas; a nota promissória constitui uma promessa de pagamento, na qual intervem apenas duas pessoas: o devedor (como emitente) e o credor (como beneficiário) ou o portador declarado no texto.
	Devem estar contidos na nota promissória: a data do pagamento e a indicação do local de emissão do título. Caso seja emitida sem indicação da data do pagamento, será considerada para pagamento á vista.
	O prazo de prescrição da nota promissória é de 3 anos, contados a partir da data do vencimento.
7. CHEQUE
Cheque é uma ordem de pagamento á vista, emitida pelo devedor contra uma instituição financeira – banco ou equiparado – em favor de terceiro ou em seu próprio favor.
Tal como uma letra de câmbio, um cheque é assinado pelo pagador e dado ao beneficiário durante uma transação de bens ou serviços. Ambos podem ser transferidos endossando o documento.
Intervém em relação cambiária: o emitente (ou sacador, ou ainda, passador), aquele que emite, saca ou passa o título; o sacado, instituição financeira que recebe a ordem para efetuar o pagamento; e o beneficiário (ou tomador, ou ainda, portador), a quem deverá ser paga a soma indicada no cheque.
O cheque substitui com vantagem a circulação da moeda corrente, pela segurança que oferece. Assim sendo, tornou-se,no Brasil, principalmente, um meio de pagamento usual, constituindo, também, meio de liquidação de débitos e créditos, mediante compensação. É instrumento probatório eficaz para demonstrar a existência de pagamentos, principalmente depois da vedação do cheque ao portador, para quantias superiores ao valor legal.
Há as seguintes modalidades deste título de crédito: cheque visado; cheque administrativo; cheque cruzado e cheque para se levar em conta.
A prescrição do cheque ocorre em 6 meses, contados a partir do momento em que termina o prazo para sua apresentação, que é de 30 dias se pagável na mesma praça em que foi emitido, e de 60 dias quando pagável em praça diversa da qual foi emitido.
8. DUPLICATAS
	A duplicata é título de crédito formal, assim considerado por força de lei, que consiste em um saque baseado em crédito concedido pelo vendedor ao comprador, baseado em contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços celebrado entre ambos, cuja circulação é possível mediante endosso.
A duplicata pode ser: comum, de prestação de serviços e rural.
A duplicata mercantil, segundo Coelho (1999), é “título de crédito criado pelo direito brasileiro”. Ele ainda complementa quanto a sua origem:
Já o Código Comercial de 1850 previa, em seu art. 219, que nas vendas por atacado o vendedor era obrigado a extrair, em duas vias, uma relação das mercadorias vendidas, as quais eram assinadas por ele e pelo comprador, ficando cada via com uma das partes contratantes. Pelo art. 427 do CCom, também já revogado, a via da fatura assinada pelo comprador que permanecia em mãos do vendedor era título de efeitos cambiais, documento hábil para a cobrança judicial do preço da venda. Esta fatura, ou conta, é a origem, mediata, da duplicata mercantil”. (COELHO, 1999, p. 265).
	A duplicata mercantil deve ser emitida com base na fatura ou na Nota Fiscal – fatura. Logo, sua emissão se dá após a de uma dessas relações de mercadorias vendidas. Embora a lei não determine um prazo específico máximo para emissão do título, deve-se entender que ele não poderá ser sacado após o vencimento da obrigação ou da primeira prestação.
	A Lei das Duplicatas prevê, ainda, dois outros títulos de crédito além da duplicata mercantil. Trata-se da duplicata de prestação de serviços (a causa que autoriza a sua emissão não é a compra e venda mercantil, mas a prestação de serviços) e da conta de serviços (trata-se de título de crédito impróprio, não suscetível de circulação cambial).
REFERÊNCIAS
BORGES, João Eunápio. Títulos de Crédito. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1979.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
CRETELLA JÚNIOR, José. 1.000 perguntas e respostas de direito comercial. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
MENDONÇA, J. X. Carvalho de. Tratado de Direito Commercial Brasileiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1938.
RIBEIRO ROCHA. Qual a importância dos títulos de crédito? Disponível em: <http://www.ribeirorocha.com.br/artigos/3/9/qual-a-importancia-dos-titulos-de-credito.aspx#_ftn1>. Acesso em: 02 jun 2018. 
CONTEÚDO JURÍDICO. Ação Cambial. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,acao-cambial,21673.html>. Acesso em: 02 jun 2018.
 
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