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AV2 - PRATICA PENAL 3 - PROF AUGUSTO

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PROVA AV2 ANTONIO AUGUSTO
NOME: DION ALIF CRUZ DE SOUZA MATRÍCULA: 201510756868
HORÁRIO – SEXTA NOITE - PARANGABA
DATA: 19.06.2020
RESPOSTAS
1.Em inquérito policial, Antônio é indiciado pela prática de crime de estupro de vulnerável, figurando como vítima Joana, filha da grande amiga da Promotora de Justiça Carla, que, inclusive, aconselhou a família sobre como agir diante do ocorrido. Segundo consta do inquérito, Antônio encontrou Joana durante uma festa de música eletrônica e, após conversa em que Joana afirmara que cursava a Faculdade de Direito, foram para um motel onde mantiveram relações sexuais, vindo Antônio, posteriormente, a tomar conhecimento de que Joana tinha apenas 13 anos de idade. Recebido o inquérito concluído, Carla oferece denúncia em face de Antônio, imputando-lhe a prática do crime previsto no Art. 217-A do Código Penal, ressaltando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que, para a configuração do delito, não se deve analisar o passado da vítima, bastando que a mesma seja menor de 14 anos. Considerando a situação narrada e sabendo que o Antônio foi apenas citado no processo, você na condição de advogado(a) de Antônio, responda aos itens a seguir. a) Qual a peça processual cabível ao caso? b) Existe alguma medida a ser apresentada pela defesa técnica para impedir Carla de participar do processo? Justifique. c) Qual a principal alegação defensiva de direito material a ser apresentada em busca da absolvição do denunciado? Justifique
a) A peça cabível é resposta a acusação. conforme artigo 396 e 396-A CP, nestes termos:
Art. 396.  Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.           (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 396-A.  Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.  
b) Professor, aqui deverá se atentar ao fato da suspeição provocada pelo fato da amizade existente entre alguma das partes ou até no caso do aconselhamento. Sobre. Sobre esta situação, o CPP no artigo 254 incisos I e IV trata, nestes termos:
Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
Como vimos, Carla é muito amiga da genitora da vítima, fatos que se comprova com o aconselhamento que a mesma fez a vítima, dando todos os nortes de como agir diante do ocorrido. Apesar de Carla ser promotora de justiça e não juiz, temos que o artigo 258 do CPP prevê que essa situação, referente a impedimento e suspeição, são aplicáveis no que couber ao ministério público:
Art. 258.CPP:  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
Assim, vemos que Carla tem pleno interesse na causa, devendo ser a suspeição reconhecida. Já que a mesma não se declarou suspeita, cabe então ao Advogado Apresentar exceção de suspeição nos ditamos do artigo 95, inciso I, e por fim o artigo 104 do CPP, onde o juiz decidirá. 
 Art. 95.  Poderão ser opostas as exceções de:
I - suspeição;
c) Partindo para o mérito, e atancando a Matéria, temos que a principal tese defensiva é o erro de tipo por parte do denunciado. O artigo 20 do Código penal, admite a punição por crime culposo, que não se aplica ao caso. Assim, o erro de tipo alegado excluiria o dolo. Sabemos que é impossível alguém com 13 anos terminar os estudos e estar em uma faculdade de Direito, e se fosse possível tamanha atipicidade, ainda assim deveríamos levar em conta também que a mesma mentiu, se conheceram em uma festa eletrônica. Apesar de citado na questão sobre a idade ser menor de 14 anos, assim como a questão do passado da moça, isso não se confunde com esse tema, pois o mesmo não tinha condições de saber a idade da vítima. 
2.Reinaldo na condução do seu carro acabou atropelando dois jovens que estavam andando de patins. Em razão do choque os dois jovens tiveram morte instantânea, e o carro ficou destruído, tendo Reinaldo sofrido ferimentos leves. Após as Investigações levadas a termo pela polícia, Reinaldo Reis, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas do Art. 121 "caput" (duas vezes) na forma do Art. 70, todos do CP, aduzindo na inicial acusatória, que o denunciado assumiu o risco da produção do resultado, por transitar em um viaduto interditado ao trânsito, e ademais em excesso de velocidade, causando a morte de dois jovens inocentes que estavam no local apenas se divertindo sem poder esperar o aparecimento de um carro em altíssima velocidade. Você é advogado(a) contratado(a) por Reinaldo foi intimado da decisão de Dje, disponibilizado no dia 19 de maio de 2017 (sexta-feira). Responda ao que se pede. 1) Normalmente como os prazos processuais penais são computados? 2) Ciente de que a peça cabível no caso seria um memorial final, qual o último apresentá-la?
2)a) Os prazos são computados, conforme artigo 798 Parágrafo 1 CPP, excluindo o dia do começo, incluindo-se porém o do vencimento. 
Art. 798 CPP:  Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
§ 1o  Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
b) Conforme artigo 403 § 3 CPP Ele apresentará Memorias, no prazo de Cinco dias, assim o dia será 29 de maio de 2017. A Publicação acontecerá dia 22 segunda feira, assim, excluindo o início e computando o fim, não computando sábado e domingo, ficará a data do dia 29 de maio de 2017
3.Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Recebida a denúncia pelo magistrado da vara criminal vinculada ao Tribunal do Júri da localidade e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial. Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida? Responda de forma fundamenta.
Professor, aqui estamos tratando do recurso em sentido estrito, conforme artigo 581 IV, CPP:
Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
IV – que pronunciar o réu;
E a petição nesse caso é endereçada ao Tribunal do Juri. 
4.No dia 8 de maio do ano passado, no período compreendido entre 19h00 e 19h30, nas proximidades da rua Paulo Chaves, casa 32, no bairro Aricanduva, São Paulo-SP, o denunciado, Cristiano, brasileiro, solteiro, ajudante de pintor, residente na rua Paulo Chaves, casa 32, no bairroAricanduva, São Paulo-SP, imbuído de inequívoco animus necandi, utilizando-se de um facão, golpeou João cinco vezes, causando-lhe a lesão descrita no laudo de exame de corpo de delito, a qual foi a causa eficiente de sua morte. O delito foi cometido mediante meio cruel, causando intenso e desnecessário sofrimento à vítima. O crime foi, ainda, praticado de surpresa, recurso que dificultou a defesa da vítima. A denúncia foi recebida, em 20 de agosto passado, pelo juiz da 1ª Vara do Júri da capital, que ordenou a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. Na resposta, o acusado alegou que havia agido para se defender, juntou comprovante de residência e sua folha penal bem como arrolou uma testemunha, qualificando-a e requerendo sua intimação. O Ministério Público não se opôs à juntada dos documentos e, no dia e hora marcados, procedeu se à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nessa ordem. A defesa arrolou Francisco, irmão do réu e único a presenciar o fato, o qual foi ouvido com a concordância da acusação e sem o compromisso legal, tendo afirmado em juízo: que presenciou o fato ocorrido no dia 8 de maio, aproximadamente às 19h00, no interior da casa; que avisou Cristiano de que havia uma pessoa subtraindo madeira e telhas de sua residência. Diante disso, Cristiano dirigiu-se ao local onde o larápio estava. Chegando lá, Cristiano, de posse de um facão, mandou que o ladrão parasse com o que estava fazendo, tendo o ladrão o desafiado e, de posse de um pé de cabra, caminhado em sua direção. Imediatamente, Cristiano tentou desferir alguns golpes no ladrão, que, ao ser atingido, tombou ao solo. Por fim, Cristiano, ao ser interrogado em juízo, disse que a acusação não era verdadeira, porque havia atuado para se defender da iminente agressão por parte da vítima. Disse, ainda, que, apesar de ter tentado desferir cinco golpes na vítima, somente a atingiu no quinto golpe, momento em que a vítima caiu. Ressalta-se que o laudo cadavérico indicou a existência de apenas uma lesão no corpo da vítima, na altura do peito, e apontou como causa mortis hemorragia no pulmão, em consequência de ação perfurocortante. Apresentadas as alegações finais orais, o juiz entendeu que o feito havia tramitado regularmente, sem nulidades. Outrossim, entendeu haver indícios de autoria e estar configurada a materialidade do crime, comprovada por meio do laudo de exame de corpo de delito (cadavérico), bem como pelos depoimentos colhidos no curso da instrução, e pronunciou o acusado, na própria audiência, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, III e IV, do Código Penal, a fim de que fosse submetido a julgamento pelo júri popular. 1) Qual peça processual penal cabível e seu respectivo fundamento? 2) Redija o PEDIDO correspondente às RAZÕES da respectiva peça.
4.1 Como ele foi pronunciado, O Recurso nesse caso é o recurso em sentido estrito, conforme artigo 581 inciso IV do CPP: 
Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
IV – que pronunciar o réu;
4.2. Pedidos correspondentes às Razoes da peça:
PEDIDOS
Diante do Exposto, requer, respeitosamente à Vossa Excelência, e após parecer do Ministério Público, requer:
1 – Que dê provimento ao Presente Recurso para fim de absolver o Réu, conforme artigo 415 inciso IV do CPP;
2 – Alternativamente, caso não seja esse o entendimento do Egrégio Tribunal, requer a exclusão da qualificadora do meio cruel e do recurso que dificultou a defesa da vítima, Posto que, conforme prova nos autos, não sustentam tais qualificadoras previstas no artigo 121 § 2 incisos III e IV do CP, por ser esta medida de Justiça;
Nestes Termos, Pede deferimento. 
Local, Data
Advogado OAB UF nº (...)
5.Renato foi denunciado por roubo com emprego de arma (art. 157, § 2º, IV, do Código Penal). A denúncia foi recebida, tendo o réu sido citado e apresentado resposta à acusação, na qual foram arroladas cinco testemunhas suas e três que constavam da denúncia. Na audiência de instrução e julgamento, a vítima o reconheceu. Foram ouvidas sete testemunhas da acusação, tendo o Ministério Público desistido de uma, também arrolada pela defesa. Cinco das testemunhas ouvidas afirmaram que souberam do roubo, mas não o presenciaram, nem conheciam o acusado. Duas outras disseram ter visto uma pessoa semelhante a Renato cometer o crime. Foram ouvidas cinco das testemunhas arroladas pela defesa, tendo todas elas somente feito referência à boa personalidade e ao bom comportamento de Renato. O juiz dispensou as últimas testemunhas da defesa, duas que já haviam sido ouvidas como testemunhas da acusação e uma que não mais deveria ser ouvida ante a desistência do Ministério Público e, ainda, em razão de não ter comparecido, tendo ficado clara a intenção da defesa de procrastinar o encerramento do processo. Na audiência, o advogado manifestou sua inconformidade, solicitando a inquirição da testemunha e se comprometendo a levá-la, independente mente de intimação. O juiz não atendeu ao seu pleito. Ao final, foi interrogado o acusado. Na fase prevista no art. 402 do Código de Processo Penal, o Ministério Público nada requereu, enquanto a defesa insistiu na oitiva da testemunha, afirmando ser importante para a prova; contudo, o juiz indeferiu o pedido e reiterou o seu entendimento. Em alegações finais, o Ministério Público pleiteou a condenação, ao passo que a defesa, em preliminar, novamente postulou a oitiva da testemunha e, no mérito, pediu absolvição. Na sentença, o juiz rejeitou a preliminar da defesa e condenou Renato, fixando, respectivamente, a pena-base no mínimo legal "4 anos de reclusão e 10 dias-multa", e cada dia-multa, em um trigésimo do salário mínimo, tendo acrescentado 1/3 pela causa de aumento, o que resultou na pena de 5 anos e 4 meses de reclusão e 13 dias-multa. O acusado e seu advogado foram intimados da decisão. Considerando a situação hipotética descrita, atue na defesa de Renato, como se seu advogado fosse. RESPONDA AO QUE SE PEDE: 1) Qual a peça processual cabível e seu fundamento? 2) Redija o PEDIDO correspondente às RAZÕES da respectiva peça.
5.1 O Recurso cabível aqui se trata da Apelação, conforme artigo 591, inciso I CPP:
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; 
5.2. PEDIDOS
Diante do Exposto, requer, respeitosamente Ao Egrégio Tribunal, requer:
1 – Que seja conhecido o recurso, e lhe dê provimento, para que seja colhida a matéria preliminarmente arguida, conforme artigo 5 inciso LV da CF/88, posto que não foi devido a ampla defesa, requerendo assim a nulidade do processo:
2- Caso não seja o entendimento dos Ilustres Desembargadores, que seja absolvido o apelante, nos termos do Art. 386 inciso VII, do CPP, por ser medida de justiça;
Nestes Termos, pede deferimento. 
Local, Data
Advogado OAB UF nº (...)
Professor, Muito Obrigado por tudo! Semestre muito difícil, mas o senhor com sua empatia e extremo profissionalismo fez com que vencêssemos esse momento tão difícil da História! Muito Grato

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