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03/10/2013 1 Bronquite, DPOC e Asma Trato respiratório superior � Nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e traquéia Trato respiratório inferior � Brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões, lobos, pleuras e músculos que revestem a caixa torácica, mediastino 03/10/2013 2 Anatomia pulmonar... Trato Respiratório Inferior Pulmão direito: lobo superior, médio e inferior Pulmão esquerdo: lobo superior e inferior 03/10/2013 3 Pulmões � Estruturas elásticas no arcabouço torácico – hermético e distensível � Arcabouço: diafragma � Ventilação – movimentos – incursão respiratória – inspiração (energia) e expiração (passiva) Brônquios e bronquíolos � Brônquios direito e esquerdo � Brônquios lobares: 3 pulmão direito e 2 pulmão esquerdo � Brônquios segmentares => brônquios subsegmentares =>bronquíolos => bronquíolos terminais =>* bronquíolos respiratórios => ductos alveolare =>sacos alveoláres => alvéolos Espaço morto fisiológico: 150 ml de ar* 300 milhões de alvéolos – grupos de 15 a 20 – superfície alveolar: 70 m2 03/10/2013 4 Função do sistema respiratório � Transporte de oxigênio � Respiração: troca gasosa entre o ar atmosférico e o sangue e entre o sangue e as células do corpo � Ventilação: fluxo de ar para dentro e para fora 03/10/2013 5 BRONQUITE Bronquite � Inflamação dos Brônquios. Pode ser aguda ou crônica. Mais frequente em crianças. 03/10/2013 6 Bronquite Aguda � Causas: �Vírus – adenovírus, influenza, parainfluenza, vírus sincial respiratório,herpe svírus humano �Bactérias – Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus, Moraxella catarrhalis, Bordetella pertussis, Micoplasma, clamídia Bronquite � Fatores de risco �Alergia respiratória �Resfriado comum, influenza �Amígdalas e adenóides hipertrofiadas em crianças �Imunossupressão �Poluentes �Tabagismo – ativo e passivo �Alcoolismo �Esofagite de refluxo �Traqueostomia 03/10/2013 7 Sinais e sintomas •Febre •Dispneia •Tosse inicialmente seca -> produtiva -> purulenta •Estertores •Roncos Diagnóstico diferencial � Asma � Broncopneumonia � Bronquiectasia � Sarampo � Coqueluche � Sinusite aguda � Traqueíte � Corpo estranho 03/10/2013 8 Complicações � Broncopneumonia � Insuficiência Respiratória Aguda Evolução e Prognóstico � Cura com tratamento adequado � Pode ser grave em lactentes, idosos ou pacientes debilitados � A tosse pode persistir por várias semanas Tratamento � Tratamento da infecção: Antibióticos � Controle da tosse � Controle da febre � Em caso de broncoespasmo: broncodilatadores � Inalação de vapor d’água � Abolição do fumo � Tratar obstrução nasal: descongestionantes 03/10/2013 9 Cuidados de Enfermagem � Orientar quando à cessação tabagismo � Orientar quanto ao uso das medicações � Orientar quanto à tosse controlada � Orientar e ensinar ao paciente exercícios respiratórios � Estimular atividades de autocuidado � Administrar oxigênioterapia � Favorecer terapia nutricional DPOC 03/10/2013 10 DPOC � Síndrome caracterizada por limitação do fluxo nos alvéolos, em geral progressiva, não totalmente reversível – expiração requer energia Resposta inflamatória anormal do pulmão a partículas ou gases Bronquite crônica e Enfisema pulmonar Bronquite crônicaBronquite crônica EnfisemaEnfisema � Espessamento das paredes brônquicas, aumento da quantidade de muco, fibrose de pequenas vias aéreas. � Perda da retração elástica pulmonar com colapso expiratório DPOC 03/10/2013 11 Bronquite Crônica � Tosse e escarro por pelo menos 3 meses por ano, em 2 anos consecutivos. Enfisema Pulmonar � Alargamento anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal com destruição de suas paredes. PrevalênciaPrevalência CausasCausas � 12,7% população > 40 anos; 5% pop Brasil � = ~8 milhões de pacientes � Tabagismo – 95% � Poluentes atmosféricos (poeira, combustão de lenha, produtos químicos) DPOC 03/10/2013 12 Fatores de risco � Tabagismo: deprime a atividade das células depuradoras; afeta o mecanismo de limpeza ciliar. � Tabagismo passivo � Exposição ocupacional � Poluição do ar ambiente � Anormalidades genéticas Sinais e sintomas � Pode ser assintomática nos estádios iniciais � Tosse crônica, principalmente pela manhã � Produção de escarro � Dispneia de esforço progressiva � Perda de peso � Enfisema pulmonar: tórax em barril (ou tonel) 03/10/2013 13 Complicações � Insuficiência cardíaca direita – hipertensão arterial pulmonar � Pneumonia � Hipercapnia � Insuficiência e falência respiratórias 03/10/2013 14 Períodos de agudização � Aumento da dispneia, taquipneia, tosse com expectoração abundante que pode ser purulenta, uso de musculatura acessória, cianose. � PIORA; AGRAVAMENTO DA CRISE! Tratamento � Abandono do tabagismo � Vacinação antiinfluenza: reduz incidência de pneumonia, hospitalização e mortes em idosos � Medicação: broncodilatadores, corticóides � Terapia O2 � Cirurgia � Transplante de pulmão � Reabilitação pulmonar 03/10/2013 15 DPOC exacerbada � Infecção bacteriana � Tromboembolia � Pneumotórax � Alterações cardíacas � Sedativos Cuidados de enfermagem � Orientar quando à cessação tabagismo � Orientar quanto ao uso das medicações � Orientar quanto à tosse controlada � Orientar e ensinar ao paciente exercícios respiratórios � Estimular atividades de autocuidado � Administrar oxigênioterapia � Favorecer terapia nutricional 03/10/2013 16 ASMA BRÔNQUICA Asma brônquica � Doença inflamatória crônica � Hiper-reatividade das vias aéreas inferiores 4ª causa de hospitalização pelo SUS – 350.000/ano 03/10/2013 17 Fisiopatologia � Inflamação reversível e difusa �Edema de mucosa – reduz o diâmetro �Contração da musculatura lisa – broncoespasmo �Produção aumentada de muco � Fibrose – remodelação; reposta à inflamação crônica – estreitamento e limitação do fluxo aéreo � Receptores alfa-adrenérgicos – broncoconstrição � Receptores beta2-adrenérgicos – broncodilatação Causas e/ou fatores desencadeantes � Inalantes – poeira domiciliar e seus componentes � Alimentos – proteínas do leite da vaca em lactentes, corantes � Infecções – vírus, bactérias e parasitos � Mudanças climáticas abruptas � Poluição � Exercício físico � Fatores emocionais � Medicamentos – AAS, dipirona, AINEs. 03/10/2013 18 Asma brônquica – Sinais e sintomas � Dispneia � Tosse seca com expectoração escassa � Sibilância � Desconforto torácico � Respiração com auxílio de musculatura acessória � Expiração prolongada – broncoespasmo Asma brônquica – Formas clínicas � Intermitente – esporádicas ou 1x/sem � Persistente leve – mais de uma vez/sem � Persistente moderada – sintomas diários � Persistente grave – sintomas contínuos que pioram com atividades leves 03/10/2013 19 Asma brônquica – Complicações � Estado de mal asmático – dispneia persistente � Remodelamento brônquico � IRA � Atelectasia � Pneumotórax � Arritmias cardíacas Asma brônquica – crise asmática � Critérios para avaliação de risco de vida �Três ou mais visitas ao pronto-socorro ou 2 ou mais hospitalizações por asma nos últimos 12 meses �Uso frequente de corticóide sistêmico �Crise grave com necessidade de intubação �Problemas psicossociais e co-morbidades 03/10/2013 20 FLUXOGRAMA CRISE ASMÁTICA Asma brônquica Tratamento � Medicamentoso: tratamento de alívio rápido: formoterol, atrovent, � Tratamento de ação prolongada: antiinflamatórios esteroidais - corticóides 03/10/2013 21 Cuidados de enfermagem � Realizar anamnese e histórico do paciente � Avaliar a terapia medicamentosa atual � Administrar medicamentos conforme prescrição médica � Incentivar ingesta hídrica ou administrar líquidos Diagnósticos de Enfermagem � Troca gasosa e limpeza das vias aéreas prejudicadas devido à inalação crônica de toxinas � Limpeza ineficaz da via aérea relacionada com broncoconstrição, aumento da produção de muco, tosseineficaz e outras complicações � Padrão respiratório ineficaz relacionado com dispneia, muco e broncoconstrição � Intolerância à atividade decorrente da fadiga � Enfrentamento ineficaz relacionado com a socialização reduzida, ansiedade e depressão
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