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DPOC e asma

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DPOC e asma:
 Quais tratamentos não farmacológicos para amenizara a DPOC?
O tratamento não farmacológico inclui a redução dos fatores de risco, incluindo o combate ao tabagismo e redução ou eliminação da exposição à poeira e poluentes atmosféricos. Além disso, os pacientes podem ser submetidos à reabilitação pulmonar, incluindo o exercício físico e aconselhamento nutricional. Procedimentos cirúrgicos também podem ser utilizados, como a cirurgia redutora de volume pulmonar (remoção de áreas gravemente doente dos pulmões para expansão das áreas saudáveis do pulmão), ou o transplante. 
Qual a diferença entre DPOC e asma? 
A asma e a DPOC são doenças distintas, embora ambas sejam doenças pulmonares crônicas, acompanhadas de inflamação dos brônquios e com sintomas semelhantes. A asma geralmente surge na infância ou adolescência, tem como fator de risco a exposição aos alérgenos, sua evolução é intermitente e suas alterações inflamatórias são reversíveis com o tratamento. Já a DPOC pode ter início a partir dos 40 anos, tem como fator de risco principal o tabagismo, sua evolução é progressiva e suas consequências no pulmão não podem ser curadas, apenas pode ter suas evolução postergada.
Cite pelo menos duas atribuições do Enfermeiro na assistência de enfermagem a portadores de doenças respiratórias crônicas. 
 
• Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão, encaminhando ao médico quando necessário.  
• Realizar assistência domiciliar, quando necessário.  
• Orientar, juntamente os demais membros da equipe, o paciente e familiares sobre o controle ambiental e exposição aos fatores de risco.  
• Auxiliar a equipe de farmácia a verificar uso correto dos dispositivos inalatórios e adesão ao tratamento.  
• Promover atividades de educação permanente em saúde para pacientes e familiares.  
• Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem.  
• Realizar atividades de educação permanente junto aos demais profissionais da equipe. 
A base do tratamento medicamentoso da asma persistente, em consonância com o conhecimento atual da fisiopatologia, é o uso continuado de medicamentos conhecidos como “controladores” e de “alívio”. Que medicamentos são esses e quais as principais ação dos mesmos? 
Como controladores temos o corticosteroides que possuem a capacidade de suprimir a expressão de genes inflamatórios e, por outro lado, aumentam a transcrição de genes que codificam proteínas anti-inflamatórias.  
Em relação ao medicamentos de alívio, temos os broncodilatadores, que são agonistas de receptores beta-2-adrenérgicos e com isso promovem o relaxamento da musculatura lisa e alívio dos sintomas. 
 
Como a efizema pulmonar danifica células dentro da circulação sistêmica? 
O enfisema pulmonar gera extrapulmonarmente quadros de hipoxemia e, até mesmo, anóxia levando a alterações hidroeletrolíticas e enzimáticas, decorrentes da liberação do conteúdo de células danificadas dentro da circulação sistêmica 
Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de Asma? 
Os fatores de risco podem ser divididos em ambientais (exposição à poeira, fumaças,  infecções virais respiratórias) e próprios do paciente, como é o caso dos aspectos genéticos.
Quais os fatores responsáveis pelo desencadeamento de uma crise asmática conhecidos como "gatilhos"? 
Infecção viral,  Alérgenos (poeira, ácaros, pólen, pelo de animais, entre outros), Fumaça de cigarro,  Irritantes químicos e poluição ambiental,  Mudanças climáticas,  Exercícios físicos vigorosos,  Medicamentos (antiinflamatórios não esteroides e betabloqueadores),  Estresse emocional.
Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de DPOC? 
Poluição domiciliar (fumaça de lenha, querosene),  Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos ocupacionais,  Infecções respiratórias recorrentes na infância, Suscetibilidade individual,  Desnutrição na infância,  Deficiências genéticas (responsáveis por menos de 1% dos casos).
9- Alguns exames complementares ajudam no diagnóstico da DPOC quais são eles?
- Espirometria: para fins práticos, normalmente os pacientes apresentam relação VEF1 /CVF (volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada) abaixo de 0,70, o que caracteriza obstrução. 
- Raio X de tórax: contribui pouco para o diagnóstico. Pode ser importante para o diagnóstico diferencial de outras pneumopatias como as infecciosas e bronquiectasia.
- Bacteriosciopia e cultura de escarro: indicada para casos em que haja falha no tratamento das exacerbações ou em pacientes hospitalizados. Pode ser útil para o diagnóstico diferencial de tuberculose ou outras infecções.
10- Quais são  as indicações para hospitalização de um paciente com DPOC? 
Aumento na intensidade dos sintomas, como dispneia em repouso,  Cianose e edema periférico,  Falha no tratamento clínico inicial para exacerbação,  Comorbidades graves (cardiopatia, DM dependente de insulina, insuficiência renal ou hepática),  Idade acima de 65 anos,  Suporte domiciliar inadequado,  Incerteza no diagnóstico.

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