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4039891190 
16/06/2020 
 Nome: Marilúcia Lopes Viana 
Matrícula: 202001251995 
Disciplina: CCJ0240 / DIREITO PENAL II Data: 20 /06/2020 Período: 2020.1 / AV2 Turma: 3002 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
Leia com atenção as questões antes de responder. As questões devem ser respondidas somente à caneta azul 
ou preta, na folha de respostas. 
Será observada uma tolerância máxima de 30 minutos para a entrada dos alunos após o início da prova. Nesse 
período, nenhum aluno poderá deixar a sala. Terminada a prova, o aluno deverá entregar ao professor a folha 
de questões e a folha de respostas, devidamente identificadas. 
É proibido o uso de equipamentos eletrônicos portáteis e consulta a materiais de qualquer natureza durante a 
realização da prova. 
Questões objetivas e discursivas que envolvam operações algébricas devem possuir a memória de cálculo na 
folha de respostas. 
Boa prova. 
_______ de 2,00 
1. Sobre o tema Pena Privativa de Liberdade e sua execução leia a assertiva a seguir e responda de forma 
objetiva e fundamentada 
de acordo com os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais dominantes. É correta a afirmação que um 
condenado reincidente não poderá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade no regime 
semiaberto? 
_______ de 2,00 
Resposta: 
Não é correta a afirmação. Conforme o STJ estabeleceu através da Súmula n° 269,é possível ao 
reincidente condenado a pena privativa de liberdade igual ou inferior a quatro anos, iniciar o 
cumprimento em regime semiaberto, desde que as circunstancias judiciais sejam favoráveis . 
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de 
detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito 
do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime 
mais rigoroso. 
 
00203397920148120001 MS 0020339-79.2014.8.12.0001 (TJ-MS) 
Jurisprudência•25/05/2017•Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul 
Ementa: E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – FURTO QUALIFICADO TENTADO – ALTERAÇÃO DO REGIME 
PRISIONAL – APLICAÇÃO DA SÚMULA 269 DO STJ – IMPOSSIBILIDADE – CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS 
DESFAVORÁVEIS – RECURSO IMPROVIDO. A caracterização da reincidência, somada à existência de 
circunstância judicial desfavorável, obriga à fixação de regime prisional mais gravoso, ainda que a pena 
imposta enquadre-se em uma das hipóteses do art. 33 , § 2º , do Código Penal . 
A Súmula 269 do STJ permite a fixação de regime menos gravoso ao reincidente apenas quando todas as 
circunstâncias do artigo 59 do Código Penal sejam favoráveis. Recurso a que, com o parecer, nega-se 
provimento. 
 
2. Em relação a finalidade da pena o que preconiza a Teoria absoluta ou da retribuição? 
_______ de 2,00 
Resposta: 
Essa é teoria usada no Brasil como forma de retribuição do mal para com o criminoso A pena 
tem finalidade de retribuir o mal causado pelo delinquente (pune-se o ato criminoso). A essência desse 
pensamento encontra-se na vingança, na retribuição do mal causado pelo erro ,que antes era promovida 
pela vitima ou familiares desta e agora é exercida pelo Estado. 
 
3. (OAB 2011.3 / Questão 2 / FGV) Hugo é inimigo de longa data de José e há muitos anos deseja matá-lo. 
Para conseguir seu intento, Hugo induz o próprio José a matar Luiz, afirmando falsamente que Luiz estava se 
insinuando para a esposa de José. Ocorre que Hugo sabia que Luiz é pessoa de pouca paciência e que sempre 
anda armado. 
Cego de ódio, José espera Luiz sair do trabalho e, ao vê-lo, corre em direção dele com um facão em 
punho,mirando na altura da cabeça. Luiz, assustado e sem saber o motivo daquela injusta agressão, 
rapidamente saca sua arma e atira justamente no coração de José, que morre instantaneamente. Instaurado 
inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte de José, ao final das investigações, o Ministério 
Público formou sua opinio no seguinte sentido: Luiz deve responder pelo excesso doloso em sua conduta, ou 
seja, deve responder por homicídio doloso; Hugo por sua vez, deve responder como partícipe de tal 
homicídio. A denúncia foi oferecida e recebida. 
Considerando que você é o advogado de Hugo, responda: a) Qual a tese defensiva aplicável a Hugo? 
Resposta: 
_______ de 2,00 
Resposta: 
https://tj-ms.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/510211017/203397920148120001-ms-0020339-7920148120001
https://tj-ms.jusbrasil.com.br/
Hugo não praticou fato típico, pois são elementos do fato típico a conduta, o resultado, o nexo 
causal entre a conduta e o resultado e a tipicidade. Na falta de qualquer destes elementos, o fato passa a 
ser atípico e, por conseguinte, não há crime. 
Não existia um acordo de vontades entre os agentes, razão pela qual Hugo não poderia ser 
considerado partícipe. Nullum crimen nulla poena sine previa lege, prevista no art 1° do CP . Premissa 
do nosso sistema normativo penal: não há crime sem lei anterior que o defina, nem há pena sem prévia 
cominação legal. 
 
 
4. É correto afirmar, seguindo a sistemática adotada pelo Código Penal, que o condenado à pena de nove 
anos de privação de liberdade deverá necessariamente iniciar o cumprimento de pena no regime 
fechado, ainda que seja primário, que todas as circunstâncias do artigo 59 do Código Penal lhe sejam 
favoráveis e que a condenação não seja por crime hediondo? Justifique fundamentadamente. 
_______ de 2,00 
Resposta: 
Mesmo que o condenado seja réu primário, e todas as circunstancias do artigo 59 lhe sejam 
favoráveis e que não tenha praticado crime hediondo ,é correto afirmar que o cumprimento inicial da 
pena seja em regime fechado, cabendo depois o réu, que não cometeu um crime considerado 
hediondo, e, sendo condenado a uma pena de 9 (nove) anos de reclusão, deverá ficar preso no regime 
fechado (preso dia e noite) durante 18 (dezoito) meses, ou seja, cumprirá 1/6 (um sexto) da pena para 
depois cumprir a pena no regime semiaberto. Ficará solto de dia e retornará para a prisão a noite. 
 
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para 
regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um 
sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor 
do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. § 1º A decisão será sempre 
motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor. § 2º Idêntico 
procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, 
respeitados os prazos previstos nas normas vigentes”. 
 
 
Art.33 § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o 
mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a 
regime mais rigoroso: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95100/lei-do-indulto-decreto-5993-06
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/820769/lei-do-indulto-natalino-decreto-7046-09
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado; 
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), 
poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto; 
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, 
cumpri-la em regime aberto. 
§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios 
previstos no art. 59 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). 
 
 
 
5. Na ação penal privada subsidiária da pública, os princípios aplicáveis serãoos da ação penal pública ou 
da ação penal privada? 
Resposta: 
Os princípios serão da ação penal pública, pois a lei não prevê como privada, mas sim como 
pública, condicionada ou incondicionada. 
 Parágrafo 3 Artigo 100 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público 
não oferece denúncia no prazo legal. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). 
 
 
 
Campus: Prova Impressa em 16/06/2020 por 
PARÁ TIAGO SILVA BRITO / 
Ref.: 4039891190 Prova Montada em 12/06/2020 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10628149/paragrafo-3-artigo-100-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940

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