Buscar

tupis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tupis
História
4°Grupo
Tupis
Localização
Eram índios que habitavam a costa brasileira no século 16 e que falavam a língua tupi antiga. Estudos demonstram que os tupis teriam habitado originalmente os vales dos rios Madeira e Xingu, que são afluentes da margem meridional do rio Amazonas. 
Os índios do tronco tupi moravam (e ainda moram) em grandes cabanas comunitárias feitas de troncos e folhas de palmeira. Dentro de cada cabana, chamada oka, moravam várias famílias, sem que houvesse divisórias entre as famílias. Cada família possuía seu próprio fogo e diversas redes de dormir confeccionadas com fibras vegetais, cipós e algodão. No centro da cabana, morava o chefe da cabana.
As cabanas eram montadas em sistema de mutirão (palavra que se originou do tupimoti'rõ, que significava um trabalho em conjunto visando a ajudar uma pessoa. Em troca, essa pessoa retribuía com a realização de uma festa coletiva e eram dispostas ao redor de uma praça central chamada okara. O conjunto das cabanas ao redor de uma praça constituía uma aldeia, chamada de taba. Várias aldeias formavam uma nação.
Os tupis se dividiam em várias nações, que guerreavam constantemente entre si ou contra tribos não tupis, os chamados tapuia("estrangeiros" ou "inimigos" em tupi). Mesmo dentro de uma mesma nação, no entanto, eram comuns as desavenças e conflitos militares. Exemplos de nações tupis são os tamoios (um ramo dos tupinambás), os tupinambás, os potiguares, os guaranis (subdivididos atualmente em caiouás, nhandevas e embiás), os carijós (antiga designação para os guaranis que habitavam o litoral. 
Nas guerras, as principais armas utilizadas eram o arco e flecha e o porrete (a ibirapema, também chamada taca'pe ou tangapema), confeccionada com madeira de pau-ferro(Caesalpinia ferrea), moldada no formato de um remo com bordas cortantes, ornamentada com pinturas, penas e borlas de algodão e que era utilizada para partir o crânio dos inimigos com um só golpe. Também era ocasionalmente utilizado um escudo feito de pele de anta (Tapirus terrestris) ou de casca de árvore. Nos frequentes ataques a outras tribos, enfeitavam-se com penas vermelhas, como forma de se distinguirem da tribo atacada.
Porrete
Os tupis plantavam milho (abati), mandioca (mãdi'og), batata-doce, cará (ka'rá), abóbora, algodão, amendoim (mãdu'bi, mãdu'i), pimenta, feijão (komandá) e tabaco (petyma). Utilizavam o sistema da coivara, ou queimada, para preparar o terreno para o plantio. Após diversas queimadas e plantios consecutivos, o solo ficava empobrecido, obrigando a tribo a se deslocar em busca de terrenos mais férteis. Isto explica, em parte, o seminomadismo dos tupis.
Os tupis complementavam sua dieta com caça, pesca e coleta de frutos e raízes. Da mesma forma que a agricultura, estas atividades, com o tempo, esgotavam os recursos de uma área, obrigando a tribo a migrar para novas áreas. Os únicos animais de corte que os índios tupis conseguiram domesticar foram os patos-do-mato (Cairina moschata).
As mulheres encarregavam-se de coletar frutas, preparar utensílios domésticos e cuidar das plantações e dos filhos, enquanto que os homens caçavam, pescavam, limpavam o terreno para o plantio e protegiam a tribo. Os tupis não usavam roupas. Limitavam-se a pintar o corpo com tinta vermelha de urucum e preta de jenipapo, tanto para adorno quanto para proteção contra o sol e os insetos. Utilizavam-se de adornos feitos de penas, conchas, ossos e fibras vegetais, como cocares, capuzes, ligas para os braços e as pernas, colares, pingentes que eram enfiados nos lábios e nas orelhas e capas. Tradicionalmente, os índios tupis se preocupam com o corte de cabelo, pois ele identifica a tribo à qual pertence o indivíduo.
Um costume disseminado amplamente entre as tribos tupis (e entre todos os demais povos da América pré-colombiana) era o canibalismo, que consistia no sacrifício ritual de um prisioneiro de uma tribo inimiga, seguido do consumo de sua carne por todos os membros da tribo (exceto pelo carrasco, que se retirava para uma rede e ficava em recolhimento ritual por um certo período). A carne que não era imediatamente consumida era defumada ("moqueada") na grelha e guardada para consumo posterior. O canibalismo era movido por três objetivos: primeiro, a vingança contra os inimigos da tribo; segundo, adquirir as qualidades positivas do inimigo ingerido, pois os tupis acreditavam que adquiriam as qualidades do indivíduo ingerido. 
Por este motivo, os tupis evitavam ingerir a carne de animais lentos, como a preguiça e procuravam ingerir a carne de animais velozes, como o veado. Em terceiro, o matador ganhava fama e reputação: quanto mais se matassem inimigos, mais se era respeitado dentro da comunidade. Especula-se, também, se a ausência de criação de animais de corte (excetuando-se os patos-do-mato, que já haviam sido domesticados) na cultura tradicional dos povos tupis possa ter contribuído para o canibalismo, dada a dificuldade relativa de se obter fontes animais de proteína através da caça e da pesca.
Originalmente, os tupis praticavam a poligamia. Quanto mais mulheres tivesse um homem, maior era seu status dentro da tribo. Com a chegada dos missionários jesuítas, no entanto, este costume foi combatido e substituído pela monogamia. Assim como o costume de andarem nus, que foi sendo deixado de lado não só pela ação dos jesuítas, mas pela influência da cultura europeia. Os tupis costumavam capturar filhotes de animais selvagens como papagaios, araras, pacas, macacos e várias espécies de pássaros para transformá-los em animais de estimação ou para retirar suas penas, que eram usadas para ornamentação.
O povo Tupi-Guarani acreditava em um deus supremo, que chamavam de deus do trovão e o denominavam “TUPÔ. Os índios acreditavam que a voz deste ente supremo podia ser ouvida durante as tempestades. O trovão eles chamavam de “Tupa-cinunga” e seu reflexo luminoso de “Tupãberaba” (relâmpago). Eles acreditavam que este era o deus da criação, o deus da luz, e sua morada seria o sol.
Acreditavam também em um deus do sol (Guaraci) e em uma deusa da lua (Jaci). O deus do sol seria o criador de todos os seres vivos (devido ao sol ser importante nos processos biológicos na natureza) e Jaci seria a rainha da noite e dos homens. Segundo a lenda, ela teria sido esposa de Tupã. Além destes, havia diversos outros que até hoje são conhecidas figuras dos folclores e das lendas brasileiras, como Caapora (deus guardião dos animais), Tiriricas (deusas do ódio), Pirarucu (deus do mal, que mora no fundo das águas), Yara (deusa dos lagos), Curupira (protetor das matas) e Araci (deusa da aurora e das madrugadas).
A maioria destas crenças eram baseadas na observação da natureza e do céu. Os índios tinham astronomia própria e definiam o tempo da colheita, a duração das marés, o tempo das chuvas e através da observação do céu criavam histórias, mitos, lendas com ensinamentos morais, etc. Esta atividade de astronomia também serviu para que os índios determinassem muitas regras a respeito de suas atividades de caça, pesca e agricultura. Observaram também fenômenos como as fases da lua e as estações do ano.

Continue navegando