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História da Antropologia

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História da Antropologia
Licenciatura em Antropologia
Trabalho Final
Nome: Catarina Marques de Lemos
Número de Aluno: 94092
Turma: LAA1
Ano Letivo: 2019/2020
Docente: Filipe Verde
Índice
Introdução	2
Contexto histórico	3
Antropologia enquanto ciência social	6
Bibliografia	7
Introdução
Neste trabalho tenho como objetivo apresentar os 
Contexto histórico
A antropologia configurou-se enquanto ciência ao longo dos Séculos XIX e XX, mas existem alguns teóricos que consideram que foi na Grécia Antiga onde teve origem o conhecimento antropológico.
Os gregos, na antiguidade, possuíam uma visão etnocêntrica do mundo, e consideravam outros povos que não o deles como sendo bárbaros, pois na sua visão estes eram povos inferiores e sem atividades civilizadas. Foi dessa forma que se começou a despertar a atenção para o outro, ou seja, estranhando o outro numa discussão sobre a própria identidade, que era a forma como se viam a eles mesmos, e se encontravam características comuns entre eles e o outro.
O estranhamento do outro significa o espanto ao encontrar outras culturas diferentes da sua. Os gregos faziam por isso comparações, para provar a sua superioridade em relação ao outro, e assim estabelecer uma diferença entre “nós” e “eles”.
Já os romanos não inferiorizavam outros povos, eles davam a oportunidade para os povos desconhecidos se darem a conhecer, demostrarem-lhes os seus costumes e valores, para depois imporem sobre esse povo a sua cultura e os seus valores, de forma a ser mais fácil dominar esse povo. Em alguns casos ofereciam a cidadania romana a alguns elementos do povo considerado inimigo, tornando-os em aliados, enquanto que os restantes eram escravizados e vigiados pelos novos aliados.
No entanto, foi só até ao fim da Idade Média que a inferiorização de outros povos aconteceu, pois depois disso, e até aos dias de hoje, começou a haver um reconhecimento da cultura e dos valores do outro.
A preocupação com entendimento do outro a partir da sua própria perspetiva cultural e a Antropologia em si fizeram parte da Filosofia até meados do Séc. XIX, tendo começado a ganhar reconhecimento e autonomia no Séc. XVIII, com a enciclopédia e com o iluminismo.
Apesar disso, a génese do pensamento antropológico remonta à descoberta da América, que é o “Novo Mundo”, onde há imensa diversidade étnica e cultural, o que deu início a várias discussões em torno das várias diferenças existentes entre os povos que aí habitavam, e também sobre características em comum que definem a Humanidade tal como ela é.
O Séc. XVI foi muito marcado por relatos de cronistas e viajantes que descreviam o seu estranhamento em relação aos povos que encontravam pelo seu caminho. Estes relatos hoje em dia pertencem à área da Antropologia que é a Etnografia, mas na época, esses relatos serviram de base para discussões que tinham como temas a afinidade e diferenças entre esses povos, e quais os limites da Humanidade. Em alguns desses relatos, nos quais por vezes se misturavam factos reais com fantasias, discutia-se também a possibilidade de os Aborígenes não só da América, mas de todo o mundo pertenciam à espécie humana. Os argumentos usados nessa discussão eram argumentos que negavam a humanidade nesses povos, e por vezes eram utilizados em contextos racistas e discriminatórios.
Essas discussões acabaram por criar um conceito de desenvolvimento partindo de um estado primitivo, que vinha por sua vez justificar o facto de a Europa “dominar o mundo”, visto que já tinha atingido um ponto máximo de civilização, que pretendia espalhar ao resto do mundo.
O Séc. XVIII, século seguinte ao surgimento do Renascimento, da substituição do teocentrismo pelo antropocentrismo, das ideias de Galileu e Copérnico, e do racionalismo cartesiano, também foi o século no qual se aprofundaram os estranhamentos dos séculos anteriores e foi também o século onde se deram os primeiros passos para a criação de uma ciência do Homem.
Com a intenção de criar essa tal ciência do Homem, o francês Jean-Jaques Rosseau escreveu O contrato social, definiu o conceito de “Bom selvagem”, que era o modo de vida mais próximo ao estado natural humano, que era como estaria toda a Humanidade se não tivesse, entretanto, existido o processo de civilização por todo o mundo.
Assim, tendo como problemática central a relação entre cultura e Natureza, Rosseau colocou o homem da natureza a observar o outro com admiração, e não o desprezando nem inferiorizando em relação a ele mesmo.
Antropologia enquanto ciência social
Considera-se que a Antropologia nasceu com um impulso importante feito por Charles Darwin, em meados do Séc. XIX. Deste modo, muitos teóricos e pensadores afirmam que um possível “pai” da Antropologia pode ser Bronislaw Malinowski (1884-1942) por este ter sido o primeiro a iniciar os estudos etnográficos, trazendo assim o rigor metodológico científico que ajudou a dar credibilidade à disciplina, e também por ter trazido o componente biológico, agregando com a orientação social, que veio mais tarde a ser classificada como Antropologia Social.
Ao incluir a corrente funcionalista na antropologia, Malinowski propôs a observação de uma sociedade e da sua cultura como um todo, analisando o esse contexto social como sendo um organismo, que segundo ele deveria ser estudado com a maior objetividade científica possível.
Malinowski também negou o evolucionismo de Darwin, e foi contra o difusionismo, corrente que afirmava que a cultura não nascia numa determinada sociedade, mas que era transmitida por empréstimo de outras sociedades. Os estudos de Malinowski dominaram o cenário antropológico entre 1922 e 1942, salientando métodos, conceitos e técnicas que conferiram à antropologia um status de ciência, virada para a compreensão lógica e interior de cada cultura.
Vários pensadores anteriores e contemporâneos a Malinowski são hoje em dia afirmados como possíveis pais fundadores da Antropologia enquanto ciência. Tais pensadores são Edward Tylor (1832-1917), Lewis Morgan (1818-1881), Franz Boas (1858-1942) e Radcliffe-Brown (1881-1955).
Apesar disso, Malinowski é o que mais é falado nos manuais. Foi ele quem primeiro propôs a genealogia, e a comparação como métodos e instrumentos na Antropologia
 Bibliografia
· Livro: Os argonautas do Pacífico Ocidental, B. Malinowski
· The University of Alabama. Colege of Arts and Sciences. (2020) Consultado em 24 abril 2020. Disponível em: https://anthropology.ua.edu/theory/functionalism/

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