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EXERCICIOS TRIBUNAL DO JÚRI COMPLETO

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Processo Penal – William Andrade Ricardo
8° Semestre – Noturno 
Aluno: Fernanda Sousa Pinto
RA: 0009296 
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS – TRIBUNAL DO JÚRI 350 AO 392
350 – Já estava respondido. 
351 – Já estava respondido.
(B) 352. 
(CPP) - Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu presidente e por 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7 (sete) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.
As outras questões, por óbvio, estão incorretas. Assim, não necessitam de justificativas. 
(B) 353. 
A) Errada. 
Art. 413, § 1º A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena. 
Pelo enunciado, o erro está na parte final da questão, qual seja, “se for o caso, as causas de diminuição".
B) Correta. 
Art. 421, § 1º Ainda que preclusa a decisão de pronúncia, havendo circunstância superveniente que altere a classificação do crime, o juiz ordenará a remessa dos autos ao Ministério Público.
C) Errada. 
Art. 414.  Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. 
Parágrafo único.  Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
   
D) Errada.
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
E) Erradas. 
Art. 416.  Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.
(A) 354.
A) Correta. 
Aury Lopes Jr. afirma que “Não há previsão de dilação probatória para demonstrar as causas arguidas no pedido de desaforamento, de modo que a prova deverá ser pré-constituída”. E mais, o próprio Código de Processo Penal, especialmente nos artigos 427 e 428, em nenhum momento prevê essa dilação probatória. 
B) Errada. 
O Código de Processo Penal prevê a figura do desaforamento e não reaforamento.
C) Errada. 
Na verdade, conforme o art. 497, XII, do CPP, o aparte é concedido pelo período de até 03 minutos, e não 05 minutos, conforme escrito acima.
D)  ERRADO. 
No âmbito do jus accusationis prevalece a figura do in dubio pro societate.
E)  ERRADO. 
Se ocorrer a figura da desclassificação do delito de tentativa de homicídio para lesão corporal grave, pelo Conselho de Sentença, há o que a doutrina costuma denominar de perpetuation jurisdictionis, competindo ao Juiz Presidente julgar a referida infração penal.
(C) 355. 
A) Errada. 
Na intimação pessoal do réu acerca de sentença de pronúncia ou condenatória do Júri, a ausência de apresentação do termo de recurso ou a não indagação sobre sua intenção de recorrer não gera a nulidade do ato.
B) Errada.
O Tribunal de justiça poderá absolver o réu condenado injustamente pelo júri em sentença transitada em julgado. Aliás, isso é possível justamente porque a revisão criminal, assim como o próprio tribunal do júri, é instituto previsto para favorecer o réu: no conflito entre eles, deve prevalecer aquele que efetivamente resguarde a situação da defesa.
C) Correta.   
Como cada réu é parte no processo, se houver mais de um réu, cada um deles terá direito à referida recusa. Dessa forma, o direito às três recusas imotivadas é garantido ao acusado, e não à defesa, ou seja, cada um dos réus terá direito às suas três recusas imotivadas ainda que possuam o mesmo advogado, sob pena de violação da plenitude de defesa. 
D) Errada. 
A simples leitura da pronúncia no Plenário do Júri não leva à nulidade do julgamento, que somente ocorre se a referência for utilizada como argumento de autoridade que beneficie ou prejudique o acusado. 
(B) 356. 
A) Errada. 
A palavra de testemunha indireta (hearsay witness), ainda que reflita a vox publica, não é suficiente para a pronúncia, mesmo sendo esta regida pelo in dubio pro societate.
B) Correta. 
A presença de indícios de autoria e materialidade levam à pronúncia, em homenagem ao in dubio pro societate, cabendo ao Tribunal do Júri proferir o juízo de mérito.
C) Errada.  
A existência de dúvida acerca da culpabilidade, ainda que em face do princípio da inocência e do in dubio pro reo, não inviabiliza a submissão do réu ao julgamento perante o Tribunal do Júri.
D) Errada. 
A versão isolada da vítima pode ser contrastada e oposta à palavra do réu, o que não desautoriza a pronúncia, porque instala a dúvida e faz incidir o adágio in dubio pro societate. (doutrina majoritária à luz do art. 413, do CPP).
(D) 357.
A) Errada. 
Considerando que no plenário do Tribunal do Júri o Ministério Público desistiu de ouvir testemunha gravada com a cláusula da imprescindibilidade e arrolada exclusivamente por ele, sendo a dispensa homologada pelo Juízo, a discordância da defesa registrada em ata não faz incidir nulidade absoluta. Não há interesse público e afasta-se a incidência do princípio da comunhão na produção da prova, pois a prova não foi efetivamente produzida.
B) Errada. 
Considerando que no plenário do Tribunal do Júri o Ministério Público desistiu de ouvir testemunha gravada com a cláusula da imprescindibilidade e arrolada exclusivamente por ele, sendo a dispensa homologada pelo Juízo, o silêncio imediato e a insurgência da defesa somente em sede de recurso não desafia o princípio do duty to mitigate the loss.
C) Errada. 
Considerando que no plenário do Tribunal do Júri o Ministério Público desistiu de ouvir testemunha gravada com a cláusula da imprescindibilidade e arrolada exclusivamente por ele, sendo a dispensa homologada pelo Juízo, apesar da produção probatória se destinar à reconstituição de um fato pretérito, a dispensa da testemunha não compromete a paridade de armas.
D) Correta. 
A possibilidade de dispensa unilateral da testemunha é corolário do sistema acusatório, ressalvado o interesse do Juízo na oitiva (parágrafo 2°, do art. 401, do CPP)
(D) 358.
A) Errada. Art. 395.  A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
        I - for manifestamente inepta; 
        II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou 
        III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.
B) Errada. Art. 414.  Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. Parágrafo único.  Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
C) Errada. Art. 497.  São atribuições do juiz presidente do Tribunal do Júri, além de outras expressamente referidas neste Código: IX – decidir, de ofício, ouvidos o Ministério Público e a defesa, ou a requerimento de qualquer destes, a arguição de extinção de punibilidade; 
D) Correta. Art. 394.  O procedimento será comum ou especial. 
E) Errada. Súmula 696 STF: Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o promotor de justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal.
(B) 361.
A) Errada. 
Coisa julgada formal: a decisão de pronúncia, por não se tratar de sentença terminativa de mérito, não gera coisa julgada material, impossível de ser alterada. Gera, somente, coisa julgada formal, ou seja, preclusão para o juiz, que não poderá alterá-la, salvo por motivo superveniente, devidamente previsto em lei. Entretanto, deve-se aguardar o trânsito em julgado, sem mais possibilidade de ingresso de qualquer recurso, afinal, a pronúncia passa a ser o espelho fiel da acusação em plenário, eliminado que foi o libelo. Precisa estar concretizada em seus termos para o feito ter prosseguimento. 
B) Correta 
Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita: 
I – pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao MinistérioPúblico; 
II – ao defensor constituído, ao querelante e ao assistente do Ministério Público, na forma do disposto no § 1º do art. 370 deste Código. 
Parágrafo único. Será intimado por edital o acusado solto que não for encontrado. 
Nucci, cpc anotado, 2014 - "a Lei 11.689/2008 simplificou e aprimorou o método de intimação do acusado da decisão de pronúncia. A meta básica é intimá-lo pessoalmente, esteja preso ou solto. Busca-se, também, intimar, pessoalmente, o defensor nomeado (dativo ou defensor público) e o Ministério Público (art. 420, I).
C) Correta - as causas de aumento de pena devem constar da pronúncia. 
D) Errada 
Atenuantes e causas de diminuição não devem constar. Art. 413 § 1° A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.
E) Correta 
Na jurisprudência:  Inexistindo de forma clara e cabal prova da materialidade do crime ou de indícios da autoria deve o magistrado impronunciar o réu.
(C) 362. 
A) Errado. 
A EMENDATIO SEMPRE irá importar em defeito na capitulação, todavia, deve-se atentar, ao motivo que ensejou tal vício, se por inequívoco, interpretação diversa ou subtração circunstancial do fato descrito. 
B) Errado.
Emendatio Libelli por supressão de circunstância: ex, o agente é denunciado por crime de roubo, mas ao longo da ação verifica-se que não houve violência ou grave ameaça, logo o juiz suprime da inicial a referência ao roubo e condena o réu por furto simples.
C) Certo. 
Emendatio Libelli por defeito de capitulação: o fato descrito está em conformidade com a sentença, todavia por inequívoco foi capitulado errado. Ex: denunciado por roubo, o juiz entende que realmente a circunstância fática é do crime de roubo, porém por algum erro a denúncia veio capitulada no artigo 147, CP (ameaça).
D) Errado. 
Emendatio Libelli por interpretação diferente: o juiz realiza interpretação diferente do MP ou querelante quanto ao enquadramento da conduta narrada. Ex: o agente foi denunciado por homicídio qualificado por meio cruel, por ter cortado a garganta do colega de cela enquanto este dormia. O magistrado entendeu que tal como o fato narrado não se configura a qualificadora do meio cruel, mas sim a qualificadora de recurso que impossibilitou a defesa do ofendido.
(C) 363.
A) Errado. 
Um dos princípios do tribunal do júri é a denominada competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
B) Errado. 
Como já explicado anteriormente, o instituto do Desaforamento não foi excluído. 
Isso não se pode dizer do Libelo-crime acusatório.
C) Certo. 
A Pronúncia é uma classificada como decisão interlocutória mista não-terminativa porque ela encerra a primeira fase do procedimento (por isso, interlocutória mista), mas não põe fim ao processo (não-terminativa). 
D) Errado. 
A inexistência do fato enseja a Absolvição Sumária, conforme previsto no art. 415, I, CPP. Só haveria de se falar em impronúncia caso o não reunida justa causa que viabilizasse a Pronúncia, tampouco tivesse chegado a um juízo de certeza justificador da absolvição sumária. 
E) Errado. 
O art. 412 do CPP traz o prazo máximo de 90 dias. Este prazo serve para aferição da ilegalidade prisional. Se ultrapassado e o réu estiver preso, deve-se verificar se existe justificativa razoável. Não havendo, a prisão passa a ser ilegal e deve ser imediatamente relaxada. Destaca-se que não há previsão de prazo para o encerramento da 2ª fase do Júri.
364. FALSO
Todos os princípios que são assegurados à instituição do júri nas alíneas do inciso XXXVIII do art. 5º da Constituição Federal são: a plenitude de defesa; o sigilo das votações; a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, e por fim a soberania dos veredictos.
365 - VERDADEIRO
Aplicação dos arts: 408, 409 e 410, CPP.
 Art. 408. Não apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 10 dias, concedendo-lhe vista dos autos.
Art. 409. Apresentada a defesa, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o querelante sobre preliminares e documentos, em 5 dias.
Art. 410. O juiz determinará a inquirição de testemunhas e a realização de diligências requeridas pelas partes, no prazo máximo de 10 dias.
366 – VERDADEIRO 
Art. 411. Na audiência de instrução, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se o debate.
§3° Encerrada a instrução probatória, observar-se-á, se for o caso, o disposto no art. 384 deste Código. 
§ §4° As alegações serão orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez) dias.
§ 5° Havendo mais de 1 (um) acusado, o tempo previsto para a acusação e a defesa de cada um deles será individual. 
§ 6o Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação deste, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa.
367 – VERDADEIRO.
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: 
I – provada a inexistência do fato; 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; 
III – o fato não constituir infração penal;
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
368 – FALSO
De acordo com a Lei, o limite máximo de testemunhas será cinco. 
Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência.
369 – VERDADEIRO. 
No art. 437, está o rol de pessoas que são isentas do serviço de Júri. 
(E) 370.
A) Errado. 
Pois o art. 406, CPP prevê além da denúncia, prevê também a queixa;
B) Errado. 
406, CPP refere-se ao prazo de dez dias para responder à acusação por escrito. 
C) Errado. 
De acordo com o artigo 413, e parágrafo 1° do Código de Processo Penal, o juiz deverá declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado; 
D) Errado. 
De acordo com o artigo 415, CPP, o juiz fundamentadamente, absolverá o réu, quando: II- provado não ser ele o autor ou participe do fato;
E) Certo. 
Art. 452. O mesmo Conselho de Sentença poderá conhecer de mais de um processo, no mesmo dia, se as partes o aceitarem, hipótese em que seus integrantes deverão prestar novo compromisso.
(E) 371.
A) Errado. 
Segundo previsto no artigo 571 inciso V; 
B) Errado. 
Segundo o artigo 581 do CPP prevê alguns casos que caberá recurso em sentido estrito, e o inciso III, prever a exceção da suspeição de jurado; 
C) Errado. 
O artigo 421, o juiz não pode modificar a decisão mesmo que esteja preclusa;
 
D) Errado. 
Conforme prevê o artigo 563, nenhum ato será nulo, se dá nulidade se não resultar prejuízo para a acusação ou para defesa; 
E) Certo. 
372 – VERDADEIRO
Art. 563, CPP, que prevê que: "Nenhum ato será declarado nulo, se dá nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa."
(A) 373. 
A) Certo. 
Art. 413, parágrafo primeiro, CPP; 
B) Errado. 
De acordo com o artigo 463, parágrafo segundo os jurados excluídos por impedimento ou suspeição serão computados para a constituição do número legal; 
C) Errado. 
Art. 416, CPP - no caso de impronuncia ou absolvição sumaria caberá apelação 
D) Errado. 
O inciso X, do artigo 437 prevê que serão isentos do serviço de júri os cidadãos maiores de 70 anos; 
E) Errado. 
Art. 411, o prazo é de 20 minutos e prorrogáveis por mais 10 minutos.
(E) 374.
A) Errado. 
De acordo com o artigo 412 o prazo para conclusão doprocedimento será de 90 dias;
B) Errado. 
Não será considerada preclusa, o juiz nomeará defensor no prazo de 10 dias para apresentar a resposta;
C) Errado.
De acordo com o artigo 411 parágrafo 9° o juiz pode proferir a decisão em até 10 dias;
D) Errado. 
O prazo para que seja ouvido o MP é de cinco dias, segundo o previsto no art. 409; 
E) Certo. 
As exceções serão processadas em apartado nos termos do artigo 407.
375 – VERDADEIRO.
Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação. 
§ 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena. 
376 – VERDADEIRO.
Art. 478. Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referências.
I – à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudiquem o acusado; 
II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em seu prejuízo. 
 
377 – VERDADEIRO.
Art. 429. Salvo motivo relevante que autorize alteração na ordem dos julgamentos, terão preferência: 
I – os acusados presos; 
II – dentre os acusados presos, aqueles que estiverem há mais tempo na prisão;
III – em igualdade de condições, os precedentemente pronunciados. 
(B) 378
 I - Errado. Súmula 721, STF convertida em SV 45.
A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual. 
II - Certo. Súmula 713, STF
O efeito devolutivo da apelação contra decisões do júri é adstrito aos fundamentos da sua interposição.
III - Errado. Súmula 162, STF.
É absoluta a nulidade do julgamento pelo júri, quando os quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes.
IV - Certo. Súmula 156, STF.
É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório.
(C) 379 
A) Errado. Art. 427, § 4º - Na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o julgamento, não se admitirá o pedido de desaforamento, salvo, nesta última hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento anulado.
B) Errado. O assistente de acusação tem legitimidade para requerer o desaforamento.
Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do ASSISTENTE, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.
C) Certo. Os jurados excluídos por suspeição ou impedimento não serão computados na formação do quórum para instalação da sessão de julgamento do Tribunal do Júri.
Art. 451. Os jurados excluídos por impedimento, suspeição ou incompatibilidade SERÃO considerados para a constituição do número legal exigível para a realização da sessão.
D) Errado. Está impedido de servir o jurado que, em caso de concurso de agentes, integrou Conselho de Sentença que julgou anteriormente outro dos acusados no processo.
Art. 449. Não poderá servir o jurado que:
II – No caso do concurso de pessoas, houver integrado o Conselho de Sentença que julgou o outro acusado.
E) Errado. Art. 473, § 2º - Na instrução em plenário do Júri, é permitido aos jurados formular perguntas ao ofendido, testemunhas e acusado, desde que por intermédio do Juiz-Presidente.
(C) 380.
A) Errado. Da decisão de pronúncia cabe recurso em sentido estrito.
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
IV – que pronunciar o réu;
Caberá Recurso em Restrito Estrito – Pronúncia (Processo continua)
Caberá Apelação – Impronuncia (nesse caso, o processo será extinto)
B) Errado. Na decisão de pronúncia, é dispensável motivação para a manutenção da prisão provisória anteriormente decretada
Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.
§ 3º - O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção, revogação ou substituição da prisão ou medida restritiva de liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acusado solto, sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição de quaisquer das medidas previstas no Título IX do Livro I deste Código.
C) Certo. A decisão confirmatória de pronúncia constitui causa interruptiva de prescrição.
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
III - pela decisão confirmatória da pronúncia
D) Errado. A intimação da decisão de pronúncia ao acusado solto será procedida por edital, se não encontrado para intimação pessoal.
Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008). Parágrafo único. Será intimado por edital o acusado solto que não for encontrado.
Não há mais crise de instância. O processo continua.
E) Errado. Ainda que preclusa a decisão de pronúncia, a classificação do crime pode ser alterada ante o advento de circunstância superveniente.
Art. 421. Preclusa a decisão de pronúncia, os autos serão encaminhados ao juiz presidente do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1º - Ainda que preclusa a decisão de pronúncia, havendo circunstância superveniente que altere a classificação do crime, o juiz ordenará a remessa dos autos ao Ministério Público.
(D) 381. 
A) Errado. O prazo para oferecimento de resposta por parte do réu, após o recebimento da denúncia, é de 10 dias contados a partir da juntada do mandado de citação aos autos. Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
B) Errado. Apresentada a resposta pelo réu, o juiz, de pronto, designará audiência para a inquisição de testemunhas. Art. 406 do CPP. §3º - Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
C) Errado. O prazo para o Ministério Público se manifestar em alegações finais orais é de 20 minutos, prorrogáveis por mais 10, independentemente do número de acusados constantes no processo. Art. 411 CPP - § 6º - Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação deste, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa.
D) Certo. Assistente de acusação apresentará suas alegações finais após o MP, pelo prazo de 10 minutos, o que determinará o acréscimo de igual tempo no prazo de alegações finais da defesa. Art. 411. Na audiência de instrução, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se o debate. § 6º - Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação deste, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa.
(A) 382.
A) Juiz-presidente, ao invocar, de ofício, questão que envolva a extinção da punibilidade do acusado, deve ouvir o Ministério Público e a defesa antes de pronunciar sua decisão. Art. 497 do CPP, que trata das atribuições do juiz-presidente, em seu inciso IX, que ao magistrado cabe decidir, de ofício, depois de ouvidos o MP e a defesa, ou a requerimentode qualquer destes, a arguição de extinção da punibilidade. As outras questões, por óbvio, estão incorretas.
(B) 383 
A) Errado. Ausência de comprovação da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes da autoria ou participação autoriza o juiz a absolver sumariamente o acusado. 
Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
B) Certo. A ausência de comprovação da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes da autoria ou participação autoriza a o juiz a impronunciar o acusado. Art. 414. CPP Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
C) Errado. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá recurso em sentido estrito. Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. 
D) Errado. Juiz pronunciará o acusado, desde que esteja convencido da autoria ou de participação e da existência de indícios suficientes da materialidade do fato. Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.
(A) 384. 
Ao defensor constituído e ao Ministério Público 
Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita: 
I – Pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público; 
As outras questões, por óbvio, estão incorretas.
(A) 385
 A remessa dos autos ao Ministério Público, para a adoção das providências que julgar cabíveis. 
Art. 421. Preclusa a decisão de pronúncia, os autos serão encaminhados ao juiz presidente do Tribunal do Júri.
§ 1º - Ainda que preclusa a decisão de pronúncia, havendo circunstância superveniente que altere a classificação do crime, o juiz ordenará a remessa dos autos ao Ministério Público.
(D) 386.
Pelo Tribunal competente após a decisão de pronúncia, mediante provocação de ofício pelo juiz a quo, bem como a requerimento do Ministério Público, do querelante, do assistente de acusação do acusado. A competência para determinar o desaforamento é do Tribunal que o fará mediante representação do juiz-presidente, ou atendendo a requerimento formulado pelo próprio MP, pelo assistente, pelo querelante ou mesmo pelo acusado, como dispõe o art. 427, caput do CPP Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. 
As outras questões, por óbvio, estão incorretas.
(C) 387. 
A) Errado. O Ministério Público, o assistente, o ofendido, o querelante e o defensor poderão formular perguntas ao acusado.
B) Errado. O ofendido poderá ser admitido como assistente se houver requerido sua habilitação até a data da publicação da pronúncia.
C) Certo. O ofendido será, sempre que possível, intimado para a audiência de instrução preliminar e para a sessão de instrução e julgamento, independentemente de requerimento das partes. Art. 411. Na audiência de instrução, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se o debate.
D) Errado. É facultado ao ofendido, mesmo que não figurando como assistente ou querelante, fazer-se presente na sala secreta, de modo a acompanhar a votação dos quesitos pelo Conselho de Sentença. 
(C) 388.
 
A) De fato, houve o desaparecimento do libelo-crime e o protesto por novo júri, quanto aos recursos o antigo ordenamento proporia apenas Rese, hoje cabe apelação para impronúncia e absolvição sumária e Rese para as demais situações.
B) Art. 428. O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia. 
C) Art. 428. § 2º Não havendo excesso de serviço ou existência de processos aguardando julgamento em quantidade que ultrapasse a possibilidade de apreciação pelo Tribunal do Júri, nas reuniões periódicas previstas para o exercício, o acusado poderá requerer ao Tribunal que determine a imediata realização do julgamento. 
D) Errado. Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu presidente e por 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7 (sete) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.
 
E) Errado. Art. 482 - Parágrafo único. Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das alegações das partes. 
 
(A) 389. 
A) 
1) Contra a decisão de pronúncia é interponível recurso em sentido estrito (art. 581, IV).
2) A decisão de impronúncia, que anteriormente era desafiada por recurso em sentido estrito, passou a sujeitar-se, a partir da edição da Lei n. 11.689/2008, a recurso de apelação (art. 416).
As outras questões, por óbvio, estão incorretas.
390. QUESTÃO DESATUALIZADA 
O informativo de jurisprudência nº 493 do STJ extinguiu do recurso do protesto por novo júri e a aplicabilidade da incidência da extinção da norma no caso concreto, baseado na lei 11.689 de 2008, que reformou o procedimento do júri.
(D) 391. (Quatro)
I -Súmula 523 - No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.
II - Impronúncia: julga inadmissível a acusação, extinguindo o processo e não permitindo que o processo seja avaliado pelo Tribunal do Júri. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz fundamentadamente, impronunciará o acusado.
III - Art. 416 CPP -. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação
IV - Art. 682. O sentenciado a que sobrevier doença mental, verificada por perícia médica, será internado em manicômio judiciário, ou, à falta, em outro estabelecimento adequado, onde Ihe seja assegurada a custódia.
V - “a nulidade insanável está devidamente caracterizada no caso em questão, qual seja a ausência de testemunha cravada com cláusula de imprescindibilidade que não compareceu ao plenário por problemas de saúde, devidamente comprovado nos autos”.
(C) 392.
I - A decisão da magistrada de 1º grau foi correta uma vez que constitui mera irregularidade a tipificação de homicídio simples no libelo em desarmonia com a pronúncia que o considerou na forma qualificada. Daí, perfeitamente viável a correção em plenário, pela acusação, posto que não vislumbrada a ocorrência de surpresa e prejuízo para o réu, mesmo porque a pronúncia é marco delineador do julgamento perante o júri e a ela fica jungido o libelo.
II - A decisão da Segunda Câmara Criminal do TJ/GO foi acertada posto que não demonstrado o prejuízo para a defesa do apelante, adota-se o princípio de que sem prejuízo não se anula ato processual, na linha do adágio "pas de nullité sans grief" (CPP, arts. 563 e 566).
III - Está incorreto em razão de o recurso de apelação não ter como objeto a alegação de julgamento contrário às provas dos autos. A fundamentação do recurso de apelação se limitou à hipótese de decisão dosjurados manifestamente contrária à prova dos autos, o que permitiria ao juízo de 2º grau cassar a decisão prolatada na instância a quo.
IV - o item IV está em consonância com a súmula 713 do STF, in verbis: "O efeito devolutivo da apelação contra decisões do Júri é adstrito aos fundamentos da sua interposição." Caso o defensor quisesse, depois de prolatada a sentença, interpor a apelação por requerimento verbal deduzindo as razões posteriormente, poderia fazê-lo, contudo, seria de bom tom lembrar que a peça que delimita o objeto do conhecimento nos recursos é a peça de interposição (no caso o requerimento verbal) e não as razões oferecidas.
Fontes:
Decreto Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
Migalhas:
https://www.migalhas.com.br/depeso/300919/teses-defensivas-passiveis-de-alegacao-na-resposta-a-acusacao#:~:text=Diferentemente%20do%20que%20ocorre%20no,resposta%20%C3%A0%20acusa%C3%A7%C3%A3o'%20quanto%20na
Ministério Público do Rio Grande do Sul:
https://www.mprs.mp.br/media/areas/criminal/arquivos/material_de_trabalho/pronuncia_impronuncia_recursocabivel.pdf
TJDFT:
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/pronuncia
QConcursos.com:
https://www.qconcursos.com/

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