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o ludico como facilitador da aprendizagem

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O LÚDICO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM, NOS ANOS INICIAIS DO 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Franciana Aparecida Dumer 
Prof. Orientador Olilian Batista de Lima 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso (Pedagogia 1822) – Estágio Curricular II 
02/12/2019 
 
Este artigo tem como principal objetivo discutir e analisar a importância da ludicidade na aplicação 
de atividades, e se com ela as crianças conseguem expor suas ideias e construir conhecimento a 
partir das atividades lúdicas. Ver a importância da brincadeira dentro dos primeiros anos iniciais do 
ensino fundamental, e as vivências e experiências que possibilita para com a criança. Perceber o 
quanto o estágio é importante para o acadêmico associar a teoria com a prática. 
 
Palavras-chave: Ludicidade. Ensino fundamental . Experiências. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No presente artigo traz vivências educacionais através do estágio no Ensino Fundamental 
com foco no “lúdico como facilitador da aprendizagem, nos anos iniciais do ensino fundamental”. 
As atividades lúdicas, como as brincadeiras e jogos, possibilitam nas crianças situações e 
experimentações novas, compartilhando experiências, se interagindo umas com as outras e 
enfrentando novos desafios. 
As experiências e vivências de estágio ocorreu na Escola Municipal de Educação Infantil e 
Ensino Fundamental Cora Coralina, com uma turma do 3° ano, crianças da faixa etária de oito e 
nove anos, no período vespertino, uma escola com salas suficientes para atender a demanda de 
crianças, além dos parques, pátios e espaços que possibilita as crianças juntamente com os 
professores realizem brincadeiras e jogos que facilita o ensino aprendizado.ao trabalhar com 
brincadeiras direcionadas ou livres criando a autonomia da criança e suas lembranças pré-escolares 
mais alegres e divertidas. 
Em expressão da importância e grande valor deste trabalho, a fim de facilitar a leitura, a 
organização do trabalho e dos temas que enriqueceram a pesquisa, foi distribuído em quatro partes, 
no primeiro ponto é a parte introdutória trazendo de forma resumida os conteúdos da escrita. No 
segundo ponto buscou-se apresentar sobre a importância da Ludicidade Nos anos Iniciais do Ensino 
Fundamental. No terceiro tópico é exposto as vivencias e experiências com as crianças dentro do 
estágio, realizado na escola Cora Coralina, e por fim no quarto e último ponto, é apresentado 
algumas considerações e indagações sobre a experiência e a escrita do estágio. 
 
 
 
2 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
Neste trabalho abordaremos dentro da vivencias educativas sobre o lúdico como facilitador 
da aprendizagem, nos anos iniciais do ensino fundamental, pois na educação as atividades lúdicas, 
como as brincadeiras e jogos, possibilita nas crianças situações e experimentações novas, 
compartilhando experiências, se interagindo umas com as outras e enfrentando novos desafios. 
A brincadeira possibilita a criança expressarem seus sentimentos, suas emoções e alegrias, 
nos jogos e nas brincadeiras elas aprendem que existem regras a serem respeitadas, diversas 
maneiras e diferentes formas de se brincar, tende-se empatia uma criança com a outra como 
Kishimoto (2010) enfatiza as emoções e sentimentos das crianças e afirma: 
 
 Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, 
da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas 
linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos 
significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a 
brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver 
(Kishimoto (2010, p.01). 
 
 
 Percebemos então, que ludicidade tem um papel especial e significativo para o ensino 
fundamental, as brincadeiras e jogos são essencial para o desenvolvimento da infância das crianças, 
pois é um direito a criança brincar garantido pelo ECA (Estatuto da Criança e do adolescente) (2010 
p.10) no Art. 16 cap. II, “IV – brincar, praticar esportes e divertir-se.” e o que é melhor que 
aprender brincando, não é!, portanto cabe ao professor esse importante papel de mediar essas 
vivências de aprendizagens com brincadeiras e jogos a elas, tornando a aprendizagem mais atrativa 
e significativa para os pequenos. 
Quando a criança brinca ele vive uma experiência de liberdade, e o professor deve proporcionar 
essa vivência da melhor forma possível, pois é através dessas experiências que desperta na criança 
suas habilidades mais incríveis para seu desenvolvimento, que acompanhará elas para sua vida toda. 
Os educadores devem conhecer brincadeiras que do meio cultural das crianças, para contribuir 
ainda mais com a infância delas, permitindo que essa fase seja a melhor da vida. E sobre o 
desenvolvimento da criança por meio da brincadeira Benjamin (1984) pontua que: 
 
É um equívoco defender a brincadeira como atividade natural da criança, pois é preciso 
compreendê-la como algo cultural que se aprende socialmente. O brincar pode assumir a 
liberdade e a imprevisibilidade, assim como também, pode ser feito de uma atividade 
elaborada e direcionada por todos que brincam. (Benjamin 1984, p. XX). 
 
 
 Para as crianças na brincadeira não há competição entre si o único interesse delas é a 
diversão que a brincadeira proporciona, não importa a elas a classe social ou cultural do outro pois 
a brincadeira, cabe ao imaginário da criança, e em está brincando a criança ocupa todo seu tempo, o 
3 
 
dia mal começa e já é hora de dormi de novo. A criança não mede esforços para usar toda sua 
liberdade e criatividade por que na brincadeira não é uma obrigação de se fazer, o que a torna a 
atividade com o brincar mais proveitosa e divertida. 
Quando se é criança tudo é uma descoberta tudo é magica, e por meio das brincadeiras e da 
imaginação que as descobertas mágicas aparecem dando as crianças aprendizagens para sua vida, 
com isso Afonso, Abade (2013) apontam: 
 
É justamente a capacidade de brincar que permite o questionamento, a desconstrução de 
sentidos cristalizados e a invenção de novos sentidos diante da realidade social já 
simbolizada através das mais diferentes formas. É a capacidade de brincar – e o imaginário, 
como seu correlato – que permite o desenvolvimento do pensamento para além das 
fronteiras do que já está historicamente dado. (AFONSO, ABADE 2013, p. 36 - 37). 
 
 
 Assim, podemos perceber que na brincadeira, a criança explora o mundo e suas 
possibilidades, e se insere nele, de maneira espontânea e divertida, vivendo em um mundo de faz de 
conta encantador onde se pode ver as maiores alegrias e desenvolvendo suas capacidades 
cognitivas, motoras e afetivas. Como Dallabona e Mendes (2004) descreve: 
 
O lúdico permite um desenvolvimento global e uma visão de mundo mais real. Por meio 
das descobertas e da criatividade, a criança pode se expressar, analisar, criticar e 
transformar a realidade. Se bem aplicada e compreendida, a educação lúdica poderá 
contribuir para a melhoria do ensino quer na qualificação ou formação crítica do educando 
quer para redefinir valores e para melhorar o relacionamento das pessoas na sociedade. 
(DALLABONA E MENDES 2004, p. 02) 
 
Com as atividades lúdicas as crianças aprendem brincando, possibilitando assim o 
conhecimento ser mais divertido, como Ferreira (1986) recomenda que a brincadeira “serve para 
divertir ou dar prazer”, portanto o professor do ensino fundamental que faz atividades que traz 
conhecimento de uma forma mais divertida através das brincadeira, permitindo as crianças não só a 
aprendizagem do conhecimento cientifico mais também interação, socialização entre elas e o 
descobrir e experimentar coisas novas. 
O brincar é fundamental na vida social e pessoal da criança. A brincadeira é uma ação 
espontânea e imaginativa, que surge a qualquerhora e situação, que começa e conduzida pela 
criança; que proporciona prazer, que não exige no final uma conclusão; que as relaxa, que as 
envolvem, que as ensinam regras, que aprendem a socialização através de suas linguagens, e 
também as desenvolvem com habilidades e possibilita a criança entrar no mundo imaginário. 
A brincadeira auxilia o processo pedagógico desenvolvendo e construindo na criança 
conhecimentos e enriquece a sua infância, para isso cabe ao professor buscar conhecimentos sobre a 
ludicidade, e planejar atividade que possibilite o ensino junto a brincadeira, é importante que o 
docente analise o ambiente escolar que participa, a realidades das crianças e utilize sua criatividade 
4 
 
para explorar as atividades lúdicas para e com as crianças, para essa questão Schultz, Muller e 
Domingues (2006) afirmam: 
 
Uma proposta lúdico educativa torna-se um desafio à prática do professor, pois além de 
selecionar, preparar, planejar e aplicar os jogos precisa participar no decorrer do jogo, se 
necessário jogar, brincar com as crianças, mas sempre observando, no desenrolar, as 
interações e trocas de saberes entre eles. (SCHULTZ, MULLER E DOMINGUES 2006, 
p.5) 
 
Por mais que seja grande esse desafio, o docente não desistir em proporcionar esses tipos de 
atividade para as crianças, deixando para traz os métodos tradicionais, e buscando ensinos mais 
interativos e divertidos para estimular e cativar as crianças a aprender significativamente. O 
professor que faz essa prática tem possibilidade de participar e vivenciar as perspectivas e 
particularidades de cada criança, tento assim, mais e importantes informações de sondagem do 
aprendizado de cada uma. 
Portanto não podemos privar as crianças de vivenciar essa experiência maravilhosa, de fingir 
que uma pedra media no quintal e uma montanha para se escalar, que um pedaço de madeira é um 
telefone celular que ela pode conversar com alguém imaginário, onde você pode brincar de ser 
adulto sem precisar crescer; a brincadeira é onde os sonhos das crianças florescem e se realiza no 
seu mundo de faz de conta. contudo cabe a professores, pais e adultos não deixar esses sonhos 
morrem por não poderem visitar o mundo da imaginação. 
Como já dizia o sábio e talentoso poeta Carlos Drummond de Andrade “Brincar com 
crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-
los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do 
homem” 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
O estágio é um processo importante e indispensável para a formação do acadêmico para se 
tornar um docente, esse processo nos dá a oportunidade de assimilar a teoria e a prática. No período 
do estágio pode-se viver e presenciar diversas experiências. 
O estágio, teve com o período da observação, que foi realizado nos dias, 31 de outubro, 01, 
06, 07 e 13 de novembro, e o período de regência, que aconteceu nos dias 14, 19, 20, 21 e 27 de 
novembro. A turma que se realizou o estágio foram crianças da turma do 3° ano, no período 
vespertino, com duração de 4 horas aulas por dia, os pequenos estão na faixa etária de oito e nove 
anos, uma idade que tudo é uma novidade, e a presença de uma estagiaria os fomentavam bastante, 
5 
 
eles se demostraram ansiosos e curiosos para saber sobre o que iria acontecer nestes dias que estava 
presente a estagiaria. 
3.1 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 
3.1.1 Período de Observação – 31 de outubro, 01, 06, 07 e 13 de novembro. 
O observar é uma tarefa importantíssima, principalmente para os docentes da educação, pois 
aquele ambiente terá que ser revelado, contendo aspectos favoráveis e desfavoráveis nos quais 
ajustamento, paciência e a flexibilidade tende a caminhar juntas. Hayd (1988) descreve que: 
 
A observação é uma das técnicas de que o professor dispõe para melhor conhecer o 
comportamento de seus alunos, identificando suas dificuldades e avaliando seu 
desempenho nas várias atividades realizadas e seu progresso na aprendizagem. Através da 
observação direta dos alunos no contexto das atividades cotidianas de sala de aula, onde 
eles agem espontaneamente, sem pressão externa que altere sua conduta. Hayd (1988, 
pag.123) 
 
No primeiro momento foi feito a observação na instituição de ensino, em seguida foi 
observado a rotina da turma, metodologia da professora e a organização das crianças, a professora 
mostrou-se muito receptiva e atenciosa, sempre disponível para sanar minhas dúvidas e trazendo 
apontamentos do seu trabalho e a organização escolar e da sua turminha. 
A observação permite que o estagiário análise e conheça as crianças e a metodologia da 
professora, a qual terá contato por um tempo, bem como conhecer as técnicas de ensino utilizadas 
pela professora, a sua interação com a turma, suas intervenções e seu trabalho em geral, 
principalmente quais estratégias irá utilizar na sua regência para com as crianças. 
Dentre esses pontos foi notado, que a professora sempre busca atividade lúdica que os 
envolvesse ainda mais no conteúdo, a professora proporciona sempre para as crianças brincadeira 
tanto direcionadas como livres, na sala, com brinquedos, no parque, com materiais alternativos 
dentro ou fora da sala. E visível a alegria nos olhares das crianças em poder ser criança. 
 
3.1.2 Período de regência - 14, 19, 20, 21 e 27 de novembro 
A regência é um período em que o estagiário se integra completamente em sala de aula, 
desde o planejamento até a execução das atividades. É um momento em que o estagiário assume as 
quatro aulas do dia, começando desde a leitura inicial até o finalizar da aula, na regência o ato de 
planejar as atividades a serem tralhadas em sala é muito relevante para á pratica docente. Sobre o 
planejar Araújo (2008) pontua que: 
Ela [a aula] é feita de prévias e planejadas escolhas de caminhos, que são diversos do ponto 
de vista dos métodos e técnicas de ensino; [...] também se constrói, em sua 
operacionalização, por percalços, que implicam correções de rota na ordem didática, bem 
6 
 
como mudanças de rumo; [...] está sujeita a improvisos, porque não foram previstos, mas 
não pode constituir-se por improvisações. (ARAUJO, 2008, p.60-62) 
 
Iniciou-se a regência e no primeiro momento as crianças como de costume fizeram uma 
oração e logo após fizeram a leitura do livro Um dia na vida de Amós Mc Gree (autor; Philip c. 
Stead), a leitura ajuda a criança no desenvolvimento pessoal intelectual e profissional. Ler é um 
costume que aprimora as habilidades de comunicação. Em seguida foi desenvolvida as atividades 
do livro de português sobre as Ordens alfabéticas possibilitando as crianças desenvolver habilidades 
de leitura; identificar as letras do alfabeto; identificar as letras do alfabeto relacionando-as com o 
fonema inicial de cada palavra; diferenciar vogais de consoantes. Logo após foi realizada uma 
atividade de multiplicação e divisão para que as crianças pudessem identificar os códigos e 
símbolos próprios da matemática, e resolver situações problemas. 
No Terceiro dia de Regência, primeiramente foi realizado uma leitura do livro A ovelha 
negra (Bernardo Aibê) e em seguida foi falado um pouco sobre o que é celebrado no dia 20 de 
novembro, e foi passado para as crianças um pouco sobre o que é o dia nacional da consciência 
negra que tinha como objetivo levar as crianças a fazer uma reflexão sobre a importância desse 
povo e de sua respectiva cultura, e logo após foi abordado sobre o tema Diversidade cultural, que 
tinha como finalidade levar as crianças a reconhecer a diversidade cultural existente em nosso pais 
bem como os seus costumes, e destacar a importância e a necessidade de respeitar todos os 
costumes quaisquer que sejam elas. As crianças demostraram uma ótima desenvoltura durante a 
aula sempre se demostrando atentas e curiosas em relação ao assunto. 
No Quarto dia, as crianças estavam bemempolgadas para a leitura, esse é o momento que 
elas mais gostam, foi feita a leitura do livro De repente (colin mcnaughton), durante o momento de 
leitura as crianças se demostraram atentas e curiosas para saber o desfecho de toda a hitória, no 
final da leitura foi feito um questionamento para as crianças para averiguar se todas elas tinham 
realmente entendido a história, e o resultado foi positivo pois a crianças responderam prontamente 
cada questionamento, logo após foi ministrada a continuação da aula sobre a ordem alfabética para 
recapitular o que as crianças tinham aprendido e para se confirmar que realmente aprenderam o 
assunto e sanar quaisquer dúvidas referente ao assunto. 
E no último dia de Regência, foi preparado uma aula bem descontraída onde as crianças 
puderam aprender um pouco mais sobre dia 25 de dezembro, no qual e comemorado o natal, as 
crianças ficaram muito empolgadas e se demostraram muito alegres. Foi entregue para as crianças 
uma atividade para que eles pintassem, recortasse e em seguida montassem o desenho seguindo as 
orientações. As crianças tiveram um ótimo desempenho ao realizar esta atividade, demostrando suas 
habilidades ao realizar esta atividade com êxito, está atividade tinha como objetivo trazer mais 
conhecimento sobre a tradição do natal e desenvolver as coordenações motoras dos docentes. 
7 
 
Enfim, ao ministrar a última aula de regência pode-se perceber que o brincar está no natural 
da criança, portanto dessa maneira o professor e a escola em si, não podem extinguir a necessidade 
que as crianças têm em participar de brincadeira e jogos e cabe aos professores proporcionar 
vivências e experiências com o brincar, pois é importante lembrar com o brincar, as crianças estão 
desenvolvendo autonomia e interação. 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais) 
 
Percebemos o quão importante o acadêmico em poder estagia, pois é uma etapa 
indispensável para a formação de um docente, neste processo dá-se a oportunidade de assimilar a 
teoria e a prática. Uma outra questão a ser abordada é que a brincadeira existe desde o nascimento 
da criança, sendo um ato que possibilita à criança movimentar-se, falar, socializar-se e desenvolver-
se na vida. 
Por fim, nas experiências vividas no estágio foi possível compreender que o brincar para as 
crianças, as possibilita aprendizagens e conhecimentos através e atividades Lúdicas de forma 
significativa, para isso basta o professor querer, e não temer em realizar essas atividades. 
Além de todas possibilidades que a brincadeira prorporciona ela também favorece a 
socialização e estimula relações afetivas, sociais, morais, cognitivas, culturais e linguísticas entre as 
crianças e professor e criança. 
Assim, vemos que muitos professores ainda acham que brincar é perda de tempo, é uma 
atividade que não proporciona nenhum aprendizado, mas essa visão desve-se mudar, pois como foi 
comprovado neste estagio, a brincadeira permite além de aprendizagens significativas, permite 
tambem viveências que as crianças levaram para o resto de suas vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Humanos e formação para a cidadania. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. 
 
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BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. 
 
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BROUGÉRE, G. Brinquedo e cultura. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
 
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. 2. ed. São Paulo: Summus, 1954 
 
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DALLABONA, Sandra Regina; MENDES, Sueli Maria Schimit. O lúdico na educação infantil: 
jogar, brincar, uma forma de educar. Revista de divulgação técnico-científica do ICPG, v. 1, n. 
4, p. 107-112, 2004. 
 
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil.,2010 . 
QUEIROZ, Norma Lucia Neris de; MACIEL, Diva Maria Moraes Albuquerque; BRANCO, Angela 
Uchôa. Brincadeira e desenvolvimento infantil: um olhar sociocultural construtivista. 2006. 
 
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LÜDKE, Menga. O professor e sua formação para a pesquisa. In. EccoS - Revista Científica. SP, 
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OLIVEIRA, A. et al. Creches: criança, faz de conta & cia. Petrópolis: Vozes, 1992. 
 
RODRIGUES, Edvânia Braz Teixeira. Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005. 
 
SCHULTZ, S.; MULLER, Cristiane; DOMINGUES, A. A ludicidade e as suas contribuições na 
escola. Jornada e Educação. Centro Universitário Franciscano, 2006. Disponível em:< http://www. 
unifra. br/eventos/jornadaeducacao2006/2006/pdf/artigos/pedagogia/A% 20LUDICIDADE% 20E% 
20SUAS% 20CONTRIBUI% C3, v. 87, p. C3> acesso dia 03 de junho de 2019. 
 
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