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Aline da silva vieira estagio supervisionadoI

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GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - PEDAGOGIA
ALINE DA SILVA VIEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Bragança/Pa
2019
ALINE DA SILVA VIEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório Parcial apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I.
Bragança/Pa
2019
Sumário
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................X
2 A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA IDENTIDADE DA ESCOLA CAMPO ................................................................ X	
2.1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ....................................................... X
2.2 A ANÁLISE DOCUMENTAL DO LIVRO DIDÁTICO .................................. X
3 OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA ..................... X
3.1 ESPAÇO E ROTINA.................................................................................... X
3.2 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS............................................................ X
3.3 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS..................................................................... X
3.4 O CORPO E O MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL......................... X
3.5 PLANEJAMENTO....................................................................................... X
3.6 INTERAÇÕES NO ESPAÇO E COM A COMUNIDADE ESCOLAR.......... X
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... X
5 REFERÊNCIAS ............................................................................................ X
6 ANEXO ......................................................................................................... X
1 INTRODUÇÃO 
O Estágio Supervisionado é o primeiro contato onde aluno-professor tem com seu futuro campo de atuação. Como expõe Pimenta e Lima (2004) ao afirmar que o estágio é o eixo central na formação de professores, sendo através dele que o profissional tem a possibilidade de conhecer os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia.
O estágio de observação na Educação Infantil foi realizado no Instituto Santa Teresinha- IST, fundado oficialmente em 23 de novembro de 1938 por Dom Eliseu Maria Córoli tendo como entidade mantedora a instituição “Missionaria Santa Terezinha”. A Instituição está localizada na Tv. Cel. Antônio Pedro - Centro, Bragança - PA, estágio de observação foi feito, pela acadêmica Aline da Silva Vieira, sendo acompanhada pela professora regente Lena do Socorro Silva Leite, Pedagoga.
A observação foi realizada no turno matutino no período de 24 a 31 de outubro de 2019. A instituição tem como Diretora e responsável a Irmã Maria da Ascenção Lemos.
 O ISTé uma instituição católica, que atende público particular e convênio, tem por objetivo proporcionar às crianças, adolescentes e jovens formação integral e libertadora, em consonância com os fundamentos da fé cristã, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Assim como propor o exercício da cidadania, qualificação para o trabalho, construção do saber e formação da consciência crítica.
O Instituto Santa Teresinha oferece aos alunos um ambiente agradável, onde eles podem desenvolver suas habilidades, partilhar experiências, preparar-se para a vida, segundo os princípios cristãos e morais. Sua filosofia é "Educar não é somente instruir, mas preparar para a vida", deixada pelo fundador Dom Eliseu Maria Córoli.
Quanto à estrutura física o instituto atende desde a educação infantil ao ensino médio em espaços específicos para atendimento, sendo todas as salas de aula climatizadas, uma secretaria equipada com um arquivo para cada setor.
Durante a observação realizada na educação infantil, pode-se verificar que a instituição dispõe de uma estrutura totalmente equipada de acordo com as faixas etárias do seu público, contando com 05 salas de aula sendo, 1 maternal, 2 salas de Pré I, e 2 salas de Pré II. Além das salas de aula, a escola dispõe de 04 banheiros adaptados, secretarias, brinquedoteca, refeitório amplo com mesas e bancos, 01 cozinha para realização das receitas onde as próprias crianças inventam, espaço arborizado para recreação onde são realizadas as brincadeiras livres, 01 espaço de hortaliças, 01 quadra para educação física, 01 biblioteca, 01 piscina, 01 Capela para momento espiritual, museu de artesanato e 01 sala de vídeo.
A equipe pedagógica da educação infantil, atende tanto o público alvo quanto o ensino fundamental menor. Sendo 03 coordenadoras que se auxiliam, sendo somente 01 a responsável pelo setor, 01 secretária, 01 professora e 01 auxiliar, 01 auxiliar de serviços gerais, 01 porteiro e 01 auxiliar para ficar com a criança quando os pais atrasam, 01 professora de Inglês, 01 professor de Educação Física e 03 Bibliotecários.
2 A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA IDENTIDADE DA ESCOLA CAMPO
2.1 – O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do Instituto Santa Teresinha busca dar significado à produção do conhecimento escolar, mediante a contextualização social, econômica, cultural e política, evitando a divisão classificada do conhecimento, propondo a interdisciplinaridade e a integração dos sujeitos socioculturais.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular- BNCC no âmbito das instituições educacionais, os PPP’ s deverão expressar as proposições dos documentos curriculares, as estratégias didáticas e metodológicas, assim como as mediações pedagógicas que permitem mobilizar essas estratégias a partir das características das crianças/estudantes.
As propostas do Projeto Pedagógico consideram a atividade docente e os demais atores do processo ensino-aprendizagem como partes integrantes de um projeto global, que propõe desenvolver o homem integral, sendo intelectual, cognitivo, afetivo, emocional, social, político, espiritual. Nas ações educativas buscar-se-á integração da escola, família e demais parceiros.
 O planejamento é feito a nível de unidade, ou seja, segue-se o referencial da Educação Infantil, porém, com ênfase nas peculiaridades da instituição. Isto é, conforme acordado no Projeto Político-Pedagógico da unidade de ensino.
Com base na BNCC tais mediações devem proporcionar o estabelecimento de relações entre os conhecimentos a serem desenvolvidos no âmbito do currículo (base comum e parte diversificada) e as características e necessidades afetivas, físicas, sociais, cognitivas, éticas e estéticas dos educandos.
O P.P.P. da escola foi elaborado no ano de 2018 vigente até o ano de 2020, o projeto atende as regularidades da lei 9394/96.I e artigo I, II, de 20 de dezembro de 1996, onde propõe alternativas pedagógicas e administrativas. Trazendo os seguintes temas: “2018- educar não é somente instruir, mas preparar para vida. 2019- educar, educação, escola e inclusão: novos tempos, novos desafios, novas atitudes. 2020- escola, família e sociedade em uma parceria necessária”.
O P.P.P norteia o trabalho de toda a instituição desde a modalidade da educação infantil ao ensino médio. Sendo nele dividido por planos de ação correspondente a cada nível.
Segundo o PPP da Educação infantil, a instituição tem em sua estrutura curricular, desde sua implantação em 2014, os seguintes núcleos “Núcleo de formação pessoal e social: identidade, autonomia, cuidar e educar. Núcleo de conhecimento do mundo: linguagem oral e escrita, corporeidade e movimento, linguagem e prática, natureza e tecnologia, tempo e espaço, conhecimento lógico e matemático”.
E dentro desses planejamentos são realizados os planos de aula, sequencia didática os projetos e as metodologias de ensino trabalhadas sempre em parceria com o livro didático, a família e a comunidade escolar.
De acordo coma BNCC o PPP da escola deve: 
“Desenvolver os direitos e objetivos de aprendizagens e desenvolvimento tanto mais efetivos quanto estiverem indissociavelmente relacionados às experiências socioculturais dos sujeitos, que não devem ser tratados indistintamente, ou condição social. Em outras palavras: não há concretização de objetivos de aprendizagens sem a consideração dos reais sujeitos.” 
Corroborando com tal entendimento o Conselho Nacional de Educação- CNE/CEB 7/2010 apresenta o seguinte Parecer: 
“Por essa razão, o processo de planejamento deve ter caráter estratégico e se desenvolver de forma sistemática em etapas articuladas nas UES. As dinâmicas a serem estabelecidas devem favorecer a investigação sobre o processo de desenvolvimento dos alunos, a análise e a elaboração por parte dos educadores, sobre as mediações pedagógicas necessárias para que, de fato, a aprendizagem se realize.” (BRASIL, 2010)
Neste sentido o PPP da instituição foi elaborado e busca sempre desenvolver atividades levando em consideração estas normativas da BNCC, onde o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento é priorizado. Afirmando assim sua relação aos princípios éticos, ao respeito e ao acolhimento na sua diversidade, sem preconceitos de origem social e cultural, condição física, etnia, gênero, orientação sexual, idade, convicção religiosa e política ou quaisquer outras formas de discriminação e injustiças, bem como terem valorizados seus saberes conhecimentos, suas identidades e individualidades, suas culturas.
O direito à aprendizagem e ao desenvolvimento que se afirmam em relação a princípios sócio-políticos que segundo a BNCC 
“os alunos devem ter oportunidades de se constituírem como indivíduos bem informados capazes de exercitar o diálogo, analisar posições divergentes, respeitar decisões comuns para a solução de conflitos, fazer valer suas reivindicações, a fim de se inserirem plenamente nos processos decisórios que ocorrem nas diferentes esferas da vida pública.”
Podemos, ainda, afirmar que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento pleno se afirmam em relação a princípios estéticos que formula o desenvolvimento do potencial criativo de formular perguntas, resolver problemas, partilhar ideias e sentimentos, bem como expressar-se em contextos diversos daqueles de sua vivência imediata, a partir de múltiplas linguagens: científicas, tecnológicas, corporais, verbais, gestuais, gráficas e artísticas. Onde a criança pode experimentar vivências individuais e coletivas: em diferentes atividades humanas, que promovam a descoberta de preferências e interesses, o questionamento livre, estimulando e ampliando a formação cultural, intelectual, social e política de todos os sujeitos;
2.2 – A ANÁLISE DOCUMENTAL DO LIVRO DIDÁTICO 
O método usado como livro didático é o “sistema de ensino Positivo”, onde o mesmo é dividido em três módulos, sendo estes “módulo I- o desenhar, módulo II- história em cena e o Módulo III- brincadeiras da arte, possibilitando assim a possibilidade de usar diversas metodologias considerando que o “positivo” traz um leque de recursos e estratégias para o professor.
 Os materiais do G1 e G2 são compostos de livros didáticos e recursos pedagógicos destinados aos docentes, às crianças e seus familiares. Os alunos recebem um Kit composto por maleta, que nela estão todos os materiais que serão utilizados durante o ano letivo.
Para os alunos dos Grupos 3, 4 e 5, o material está organizado por unidades de trabalho, pois se entende que elas possibilitam um manejo integrado entre os diferentes eixos do conhecimento: Identidade e Autonomia, Corpo e Movimento, Linguagens da Arte, Natureza e Cultura: Diversidade, Relações Matemáticas e Cultura Oral e Escrita.
São conteúdos, atividades e tecnologias educacionais desenvolvidos para os alunos como forma de auxiliar na aprendizagem dos conteúdos curriculares. Somados aos trabalhos da escola e dos professores, eles expandem os horizontes para a vida cultural de seus alunos. Segundo a visão dos professores, este material expande os horizontes para a vida cultural de seus alunos.
A coleção da Educação Infantil foi elaborada de acordo com as premissas do Ministério da Educação e Cultura (MEC), relativas ao trabalho com crianças de 0 a 05 anos.
O material didático do Sistema Positivo de Ensino tem o intuito de promover na criança o crescimento, sob as perspectivas linguísticas, sócio afetivas e cognitivas. Além disso, fornecem subsídios para que os professores possam planejar e desenvolver o trabalho pedagógico.
A diversidade e a pluralidade do mundo contemporâneo pedem uma proposta pedagógica que ofereça todo o subsídio necessário para atuar com plenitude no desenvolvimento das crianças no que diz respeito aos aspectos cognitivos, afetivos, motores, sociais e linguísticos, sem preconceitos, estereótipos ou modelos preestabelecidos.
O material didático do Sistema Positivo de Ensino tem o intuito de promover na criança o crescimento, sob as perspectivas linguísticas, sócio afetivas e cognitivas. Além disso, fornecem subsídios para que os professores possam planejar e desenvolver o trabalho pedagógico.
3 OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA 
3.1 – ESPAÇO E ROTINA 
A sala de aula na qual foi realizada o estágio é uma sala de maternal que atende 17 crianças na faixa etária de 2 anos e 11 meses a três anos e 11 meses. A sala possui uma grande janela, porém não permite a visão do espaço externo para as crianças, pois não é do tamanho adequado a elas, uma porta de acesso, possui duas lâmpadas fluorescentes, um armário de parede que fica em duas paredes da sala, um quadro negro, uma mesa e uma cadeira do professor, uma central de ar e um tapete em EVA de montar colorido que cobre toda a sala e um porta gaveta onde as crianças guardam o lanche.
Os alunos são organizados em círculo com quatro mesas coloridas sendo que cada mesa há uma quantidade de 4 cadeias e as cadeiras correspondiam sempre com a cor da mesa proporcionais ao tamanho das crianças. No espaço as crianças também correm brincam de forma instantânea porem o modo de arrumação das mesas retira um pouco de espaço da sala. Para Abramowicz e Wajskop (1995) todo espaço físico é um território cultural: a ser ocupado, construído, bagunçado, marcado por experiências, sentimentos e ações das pessoas. Nesse sentido, criar um ambiente estimulante permite que a criança desenvolva suas potencialidades de forma prazerosa e significativa
Não há exposição dos trabalhos realizados pelas crianças, somente alguns cartazes como alfabeto, as vogais, os numerais de 1 a 5, cantinho da leitura “porem sem livros” ao alcance das crianças. A sala tem jogos porem não é ao alcance das crianças, assim não possibilita a autonomia das crianças, há um aparelho som, onde a professora colocada os fundos musicais e as cotações de história, na sala não há cartaz de rotina das crianças porem as crianças tem e conhecem suas rotinas diárias.
 Não há nenhum tipo de espelhos na sala, um ponto negativo uma vez que os espelhos são muito importantes no processo de adaptação e socialização das crianças com a escola, por isso devem estar presente em sala de aula, nas cotação de histórias,  com o objetivo de desenvolver a identidade estimula a criança a olhar atentamente a própria imagem possibilita que ela toque diferentes partes do corpo sugere brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços imitar os gestos das outras crianças.
Não há tipo de material exposto que expresse a diversidade do povo brasileiro, nem diversidade cultural, outro ponto negativo uma vez que o espaço não possibilita a criança a conhecer nossa cultura. De acordo com Carvalho (2000, p120), Uma escola inclusiva é aquela que “inclui a todos, que reconhece a diversidade e não tem preconceito contra diferenças, que atende ás necessidades de cada um e que promove aprendizagem” 
Segundo Gadotti (1992, p.21)
“A escola que insere nessa perspectiva procura abrir os horizontes de seus alunos para a compreensão de outras culturas, de outras linguagens e modosde pensar, mundo cada vez mais próximo, procurando construir uma sociedade pluralista.”
As crianças entram a partir das 7h, as mesmas abraçam a professora tendo sempre uma boa relação, em sua rotina a professora espera as crianças até as oito horas com as janela abertas e a central desligada, enquanto aguardam as crianças usam do tempo para brincar de forma espontânea. A partir das 08h a mesma fecha as portas e a janela apagas luzes e as crianças sentam no chão e encostadas na parede para fazer a oração com cânticos e pedidos, no final da oração cada criança vai até uma cantinho chamado: cantinho da oração, onde todos falam a frase “senhor atende nossas preces!”. Logo após a oração as crianças ainda em roda de conversa na segunda feira contão como foi seu final de semana, com indagações da professora em relação de como estava o dia? Você foi onde? Você foi a igreja? sempre dando oportunidade para todos, ressaltando que uma vez por semana a família de um aluno vem fazer parte da oração um projeto criado pela professora que ressalta a importância da família na escola, assim as crianças conhecem os pais e os pais conhecem os colegas de seus filhos. A oração já é a rotina de todos os dias, um ato de suma importância para as crianças reata a professora,
Segundo Heerdt, (2003) “É fundamental que as escolas incentivem os educandos a conhecer a sua própria religião, a ter interesse por outras formas de religiosidade, valorizando cada uma e respeitando a diversidade religiosa, sem nenhum tipo d preconceito.” (p. 34)
Logo após a conversa a professora canta a canção “se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu mandava Maria ir sentar” e assim sucessivamente canta todos os nomes dos alunos até o ultimo, ao acender as luzes dá um bom dia como se tivesse começado de chegar na sala, os alunos esperam a professora de Inglês de da aula 3 vezes na semana, depois da aula de inglês novamente a docente apaga as luzes e pede para os alunos pegarem as lenheiras, em ordem e deixam em cima da mesa, logo depois os alunos em dupla vão lavar as mãos, no banheiro existe toda uma rotina e dinâmica para a lavagem das mãos, movimentos de alongamento, é trabalhado coordenação motora grossa e também a autonomia no corpo, gestos e movimentos, que são extremamente importantes segundo a BNCC. Na volta as crianças cantão duas canção de lanche, e quando a professora canta 1,2,3 e acende as luzes as crianças lancham. 
Em seguida as crianças fazem as atividades, que são separadas entre o livro didático e as atividades no caderno, as atividades do livro são feitas duas vezes na semana, e a do caderno três vezes sendo que a do caderno e do livro são seguidas pelo plano de aula e as sequencias didáticas trabalhadas, a sequência didática que a professora estava trabalhando era a dos três porquinhos. É interessante ressaltar que todo dia a professora escolhe um ajudante do dia, o qual entrega o livro para os coleguinhas, a professora mostra onde a atividade está e as crianças procuram sozinhas pela atividade, todas as atividades se adequam a idade dos alunos e os conteúdos são escolhidos no planejamento de 15 em 15 dias.
Não há alunos com laudo de necessidades especiais, mas há aqueles pelo olhar de observação que são diferenciados, porém como não há ainda um documento de um especialista as crianças passam a ser tratadas como as outras claro que com suas limitações, diz a professora “fazemos vista grossa, por ser uma instituição particular temos que nos fingir de despercebido!”
A chamada é realizada diariamente, a professora chama pelo nome das crianças perguntando: A Maria está em casa ou na escola? fazem higiene bucal e juntos com seus professores, aguardam por seus pais, que chegam por volta das onze e meia por ser período de festividade cristã, e pela instituição ser uma entidade católica todos os dias uma criança leva a imagem peregrina e um caderno par descrever como foi a acolhida da imagem em sua residência, ato que no dia seguinte é relatado para as crianças.
 A relação professor/aluno é de atenção, carinho, cuidado, amizade, aprendizagem. As docentes as descrevem como animadas, espertas, interessadas, curiosas.
3.2 – BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
Os brinquedos estão disponíveis na brinquedoteca onde as crianças passam 30min, em 2 dias alternados na semana, conta com uma diversidade de brinquedos de cores, formas e tamanhos diferentes, como: balanços, escorrega, túnel, casinhas, jogos, piscina de bolina e outros, onde as crianças escolhem onde e com que querem brincar, também existe um espaço que é feito as brincadeiras livres onde as crianças correm e brincam de forma instantânea, durante a semana são propostos 3 dias depois do lanche, sentir falta das brincadeiras de faz de conta e percebi que a professora não brinca com as crianças, não utiliza materiais para faz de conta e nem jogos com regras, assim não deu para perceber como as crianças lidam com o ato de ganhar ou perder, ou de regras de jogos.
Também percebi que não há brinquedos que instigue a curiosidade e nem incentivo para professora que instigue e comtemplem a diversidade, como; boneco de variados grupos raciais, bancos, negros e indígenas. Como não há alunos com laudos as brincadeiras são feita de forma solta, durante os seis dias observei que há um dia na sexta o dia do brinquedo onde as crianças trazem brinquedos de sua casa para brincar mas brincam de forma solta, também há um dia que ela separou dois grupos na sala e colocou uma quantidade de brinquedos para cada grupo e observa enquanto as crianças brincam. Sendo que “os brinquedos e demais materiais precisam estar dispostos de forma acessível às crianças, permitindo seu uso autônomo, sua visibilidade” Brasil (2001, p. 71). Visto que, usufruir desses materiais possibilita a aprendizagem de cada criança.
 Ao observar que o lúdico no ambiente escolar vai além do brincar, ou seja, a brincadeira tem que estar vinculada com o planejamento pedagógico, com intencionalidades específicas para a aprendizagem da criança, conforme a faixa etária. O lúdico contribui para os desenvolvimentos corporais, pois quanto mais à criança brinca aumentam as possibilidades e habilidades para sua vida futura. Conforme ressalta Almeida (1995, p.41) "que a educação lúdica contribui e influência na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente". Também como aponta os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil (2009, pag. 48) “É importante a escola oferecer espaço adequado nas brincadeiras em sala de aula, no pátio e na brinquedoteca”. 
 E cabe ao profissional da Educação ser o mediador para que se desenvolvam valores na criança onde a mesma incorpore a capacidade de sua criatividade e ajudar no desenvolvimento cognitivo da criança.
Quando o lúdico está presente no contexto escolar, a criança sente prazer e interage com outras crianças e adultos, sentido segura e feliz, podendo criar um mundo de fantasias e viajar nas suas imaginações. Para Piaget (1967) que falar sobre o jogo, que o mesmo não pode ser visto apenas como diversão e sim para desgastar energia, pois o jogo consegue favorecer o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral da criança.
         A escola tem que priorizar a ludicidade, o brincar é inato da criança, quando não oferecido ela sente desmotivada e desprovida de mecanismo que possibilitam seu desenvolvimento em todo aspecto. Cunha (2001) diz que o “Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer” (p.14)
       Para a criança o brincar é como uma rotina, com os brinquedos, jogos e brincadeiras ela está vivenciando e socializando com o seu meio.
            O gestor e professor deve se preocupar de inserir o lúdico no projeto pedagógico e na organização das salas de aula proporcionando um ambiente acolhedor que vai sendo construído aos poucos por todos que ali estão inseridos, compartilhando experiência fazendodesse ambiente um espaço de crescimento e aprendizagem.  
Moyles (2002, p.22) esclarece que "O brincar ajuda os participantes a desenvolver confiança em si mesmos e em suas capacidades e, em situações sociais, ajuda-os a julgar os muitos variáveis presentes nas interações sociais e a ser empático com outras pessoas". Nessa perspectiva a brincadeira além de ser divertida, prazerosa é aprendizado para a convivência humana.
3.3 – CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Levando em conta o tempo de observação dentro de sala de aula é difícil falar sobre as metodologias usadas para cotação de história, assim as considerações abaixo foram somente do período de observação.
Primeiro ponto negativo na observação é que o cantinho da leitura não tem livros , ou seja as crianças não tem contato diários com livros variados de contação de história, outro ponto negativo que pode observar pelo curto espaço de tempo nos 6 dias houve apenas um dia de contação de história, A história foi “os três porquinhos” onde a professora coloca um áudio da história no aparelho de som e pede para as crianças prestarem atenção enquanto ela desenha os personagens no quadro, a mesma repete o áudio vezes, e depois faz questionamento sobre a história. Em seguida pede para as crianças desenharem no livro os personagens da história pedido para uma aluna contar a história para os amiguinho.
A professora não mostrou o livro, pois na verdade não ouve livro, não percebi nenhuma estratégia inovadora para a contação de história um ponto que é de suma importância para a imaginação da criança, pois através da história a criança pode viajar no tempo.
O autor Souza e Bernardino (2011) sublinham que 
“a contação de histórias pode servir como estratégia pedagógica na educação infantil e no ensino fundamental, devido à escuta de histórias estimular na criança a imaginação, educar, instruir, desenvolver a sua cognição, introduzir a criança no processo de leitura e escrita, além de proporcionar à criança uma gama de informações e conhecimentos que passam a instigar a ação criadora, estimulando novas experiências. Desse modo, podemos afirmar que por intermédio do encanto e ludicidade que permeiam os momentos de contação, o ato de aprender torna-se mais interativo, instigante e significativo”. (p. 237)
Já Vygotsky (2010, p. 144) afirma que 
“o trabalho do pedagogo deve consistir não só em fazer com que os alunos pensem e assimilem o conhecimento, mas também o sintam. Dado o exposto, compreendemos a contação de histórias enquanto um instrumento essencial para se trabalhar a estimulação do pensamento, da memória e da imaginação das crianças”.
As crianças visitaram uma vez a biblioteca, para a exposição de um projeto onde possibilitou as crianças a conhecerem o livro em “braile”, feito para as os alunos com deficiência visual, a experiência despertou curiosidade nas crianças, uma vez que a metodologia usada foi de vendar os olhos das crianças para que elas se sentissem como se não tivessem a visão. Ressalta-se que a biblioteca do Instituto tem um leque de possibilidade, com livros adaptados as crianças com necessidades especiais, contos e outros. Goldembergue (2000) explica que,
“a literatura infantil vem sendo criada, sempre atenta ao nível do leitor a que se destina [...] e consciente de que uma das mais fecundas fontes para a formação dos imaturos é a imaginação – espaço ideal da literatura. É pelo imaginário que o eu pode conquistar o verdadeiro conhecimento de si mesmo e do mundo em que lhe cumpre viver. (pg.141)
Como cito acima o tempo de observação foi muito curto então nesse percurso não fiz reconhecimento, de livros ou materiais didáticos que falassem sobre valorização, de respeito e de interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação, em atendimento a Lei n° 11.645/08. Pode até que a escola em sua peculiaridade atenda a lei, em outro tempo ou espaço que não foi de minha observação.
Pude perceber um amplo espaço para contação de história no entanto a metodologia usada pela professora em sala poderia ser aprimorada.
Segundo Abramovich:
“Contar histórias é uma arte... e tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz. Daí que QUANDO SE VAI LER UMA HISTÓRIA - seja qual for - para a criança, não se pode fazer isso de qualquer jeito, pegando o primeiro volume que se vê na estante... [...] (ABRAMOVICH, 2001. p. 18)
É ao transcendermos o nosso próprio ser, enquanto educadoras e contadoras de histórias, que compreendemos o quanto nos doamos ao ouvinte/criança através de nossa fala, gestos e emoções que deixamos pairar no ar juntamente com a magia e a ludicidade que convidam a criança a adentrar no mundo da fantasia, onde ela estará protegida e a salva de todos os males e seus medos. Além de a contação de histórias permitir à criança compreender os seus sentimentos e consequentemente saber como agir em relação a esses, dando ordem ao caos que muitas vezes é o seu interior quando não compreendido.
3.4 – O CORPO E O MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Com poucos dias de convivência durante o estágio I na instituição "Primeiros Passos", foi possível perceber as estratégia que a docente usa para organização das crianças, tanto em sala como fora dela, o deslocamento das crianças é sempre de forma organizada em dupla, separa ao sair ela pergunta; - “somos bebezinhos para andar em fila?” eles respondem; - “não”, despertando assim o entusiasmo e domínio da turma.
Os movimentos corporais de alongamento (abrir, fechar as mãos, em cima em baixo, grande e pequeno etc.) são feitos antes das lavagem das mãos, todos os movimentos são de acordo com as suas limitações e faixa etária.
Como foi relatado no primeiro dia de observação não há espelhos na sala de aula, dificultando a criança a perceber os movimentos e conhecimento do seu próprio corpo. Em relação a musicalidade, movimento do corpo, dentro de sala de aula foram poucos momentos, houve um dia em que a professora pediu para as crianças, cantarem músicas as crianças cantão, mas as mesmas permanecem sempre sentadas, já a professora de inglês tem metodologias inovadoras em relação ao corpo e movimentos, sempre em sua aula, ela canta e dança com movimentos e gestos possibilitando uma aprendizagem mais satisfatória e prazerosa para as crianças.
As crianças sentam depois da oração e só saem das cadeira para sair da sala ou para brincar de livre espontânea vontade, os movimentos de correr e pular só são permitidos na hora do intervalo para as brincadeiras livre. Um ponto negativo que pode ser observado é que a professora não tem habilidades corporal para desenvolver atividades com musicalidades e danças.
As metodologias das crianças poderiam ser melhoradas, com mas movimentos e brincadeiras, proporcionando a criança a conhecer seus movimentos e seu corpo, cabe ao professor desenvolver no ambiente de sala de aula, atividades que promovam socialização, interação e significação para as crianças. Além disso, a criança deve se sentir confiante em relação ao adulto que o orienta, para que, dessa forma, educador e educando possam compartilhar de momentos propícios ao aprendizado de ambos.
Segundo a BNCC as crianças tem o direito de BRINCAR cotidianamente de diversas formas, interagindo e recriando as culturas, acessando, o patrimônio cultural, social, artístico, científico e tecnológico, apropriando-se de conhecimentos e desenvolvendo experiências e capacidades com diferentes parceiros, adultos e crianças, ampliando e diversificando as culturas seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
A BNCC ressalta ainda que explorar movimentos, gestos, sons, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, linguagens artísticas, tipos de materiais, objetos, elementos da natureza, no contexto urbano e do campo
3.5 – PLANEJAMENTO
O planejamentoas atividades que desenvolvidas são feitas de 15 em 15 dias dependendo da sequência didática trabalhada e dos recursos utilizados, as vezes a sequência dura mais de 15 dias, assim o planejamento depende muito do que pode ser trabalhado ao decorrer das aulas. Ressalta-se também que todo conteúdo trabalhado é de acordo com as Bases nacionais Comuns Curriculares BNCC, e com o apoio do livro didático “evolução”.
A professora sempre relaciona os conteúdos trabalhados com as realidades dos alunos, experiências pessoais, rodas de conversar, trazendo sempre possibilidades das crianças falarem sobre oque estrão aprendendo, em uma educação de troca de conhecimentos. A professora procura sempre fazer uma análise minuciosa em relação as atividades desenvolvidas.
O planejamento é feito em cima de conceitos Moraes e significativos, possibilitando medidas, formas e ações de autonomia das crianças, tanto nas atividades de conhecimentos científicos quanto nas de cuidado pessoal, tanto organização, saúde e bem-estar. Vale ressaltar que o planejamento busca sempre praticas pedagógicas para instigar a curiosidade, a exploração, o questionamento, a indagação e o conhecimento do mundo físico e social, ao tempo e a natureza.
As práticas na sala de aula não incentivam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura em sua totalidade deixam a desejar em alguns aspectos citados nos relatórios acima.
Assim propostas na sala de aula promovem a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais, aula propiciam a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras, os atos foram observados no PPP, da escola e no Facebook, onde as ações são postadas diariamente.
Segundo a BNCC, 
“o trabalho pedagógico na educação Infantil deve garantir na formação que a criança tenha acesso e se aproprie de uma visão plural de mundo e de um olhar que respeite as diversidades culturais, étnico-raciais, de gênero, de classe social das pessoas, bem como apoiando as peculiaridades das crianças com deficiência, com altas habilidades/superdotação e com transtornos de desenvolvimento”.
 Diz ainda que as crianças tem que PARTICIPAR com protagonismo de modo ativo, sendo ouvida e considerada como importante interlocutora nos processos decisórios, junto aos adultos e outras crianças no planejamento, da gestão da escola, na realização das atividades da vida cotidiana: na escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
3.6 – INTERAÇÕES NO ESPAÇO E COM A COMUNIDADE ESCOLAR	
As crianças do maternal são crianças doces e amáveis, se respeitam e tem carinho um pelo outro, existe sim momentos que as crianças se empurram, ou machucam um outro, mas logo pedem desculpa e se abraçam, não há conflitos diários, a professora busca sempre sensibilizá-los ensinando sempre com valores Moraes e éticos.
Durante o período de estágio foi possível observar de que forma a relação professor/aluno acontece. Tal observação pode ser iniciada a partir da concepção de criança. Para a educadora, a criança é vista como um ser social em desenvolvimento, capaz de expressar sentimentos e opiniões sobre fatos e sobre as coisas que a cercam. Na sala de aula, as crianças são estimuladas o tempo todo a se expressar, seja durante as conversas, seja durante a realização de atividades. Tal atitude permite que o relacionamento professor/aluno promova um ambiente de aprendizado constante, despertando o interesse em participar de forma ativa das atividades propostas. Chama a tenção, quando está muito barulho na sala, as crianças abraçam ela e mesmo que ela chame a atenção deles eles demostram carinho e obediência.
Algo que também chamou a atenção é que quando as crianças, estão correndo ou fora de suas cadeiras em um momento que não seja de brincadeiras ela apaga as luzes e conta 1,2,3 e as crianças imediatamente procuram seus lugares e ficam em silencio, muitas vezes apenas com um olhar ela consegue dominar a sala, diferente da professora de inglês ou da auxiliar que não conseguem ter a total atenção deles.
Em sua explicação, diz que; “é necessário tratar criança como criança e adultos como adulto, e que há momentos de abraçar, de beijar, de dar colo, mas nunca aceitar “tolices” ou “dengos” em relação ao pais, ela nunca chama de “mãezinha” ou “paizinho”, sempre trata os pais pelo nome, explica que assim quando acontecer algo em relação as crianças ela terá autonomia como professoras para conversar e lhes relatar os fatos, a mesma deixa claro que o tratamento com os pais de adulto para adulto. Em sua colocação, a professora deixa sempre bem claro que as crianças devem saber que tem um adulto na sala, e que há limites, e que se fizerem algo errados serem chamados atenção.
A professora abraça-os na entrada e na saída, seu tratamento com todos é de afeto e carinho, percebe-se somente duas crianças com um tratamento diferenciado que mais chamou atenção, o Manoel, uma criança com desenvolvimento mais lento, e com o olhar de pedagogo, percebe-se que pode ter algum Delft de aprendizagem, ele foi apenas três dias par aula é a única criança que pode ficar em pé sem que a professora chame atenção, ele chama a docente de mãe sempre abraça beija a mesma, e as vezes da gritos como de susto. E o Vicente, que ao olhos da professora o mais “danado”, ao chegar na sala logo percebi ele, pois a docente sempre o chamava atenção, e chegou até a levado até a secretaria para conversar, Vicente dificilmente para sentado, e as vezes também grita do nada, percebi que alguns materiais não eram cedidos a ele como, massinha de modelar, EVA, cola e até sabonete para lavar as mão, decidir perguntar e a professora explicou com uma metáfora “o Vicente tem alergia até ao ar que ele respira!”, o Vicente quase não abraça professora, é chamado atenção várias vezes por dia, quando saíramos para o ambiente fora da sala a professora pedia para segurar a mão do Vicente e não soltar, ele foi o meu aluno mais especial, nos passeios fora de sala durante os seis dias eu sempre o levava, quando ele via outros alunos sempre dizia; “professora olha um monte de pessoas “grandes”, muitas pessoas “grandes””, e sempre achei lindo. 
Durante a observação percebe-se que a escola propõe em seus projetos atividades que possibilitem a vivência éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alargamos padrões e de referência com diálogos e propostas para o melhor conhecimento da diversidade das crianças, dentro do PPP da escola é um dos projetos de ação que a escola realiza durante todo o ano.
Como citei no relatório do primeiro dia, a professora esta executando um projeto onde cada família dos alunos vem um dia para fazer parte do momento de oração, na ocasião a família que fez a visita foi a da Alice, com pais separados, o pai e a Mãe se fizeram presentes, e ficou evidente que o momento foi muito importante para criança, onde os Pais conhecer melhor os coleguinhas dos filhos e as crianças conhecem melhor a família, segundo a BNCC a família e a escola tem que andar de mão dadas.
A comunidade escolar, tem um bom relacionamento de respeito, foi bem recepcionada na escola, tanto pela direção, coordenação quanto pela professora, que sempre em seus atos explicou porque estava fazendo tais ações e dando dicas para o meu crescimento dentro da minha área, minha relação com as crianças foi de muito afeto, aprendi com eles, e com a professora, sempre com gestos de carinho e atenção.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Através da observação na unidade de ensino, podemos constatar a importância do lúdico, visto que a experiência na sala de aula é de grande importância para a formação do profissional trazendo novas percepções no ensino aplicado em sala de aula.
 A prática do estágio possibilitounovas experiências e conhecimento para futura profissão docente, através das observações adquirimos várias possibilidades de trabalhar com diferentes brincadeiras, diversidades em organizar o ambiente e a oportunidade de vivenciar a prática em sala de aula com as crianças.
A ludicidade está presente no espaço escolar observado, visto que os profissionais da escola ressaltam que o lúdico é importante na vida cotidiana dos alunos, porque desenvolve habilidades como: controle sobre o corpo e o movimento; equilíbrio, coordenação, alegria, o desenvolvimento cognitivo e afetivo. Traz leveza ao ambiente escolar, tornando-o aconchegante e acolhedor, estimulo imprescindível para desenvolvimento de novas experiências e reinvenção de possibilidades de aprendizado.
O Estágio foi muito enriquecedor como formador das futuras pedagogas, pois permitiu uma reflexão para a construção de uma prática educativa junto às crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Além disso, oportunizou a articulação entre teoria vista em sala de aula e prática docente cotidiana, levando-nos a entender que diante da necessidade de se ter cidadãos mais críticos, reflexivos, conscientes, participativos e, principalmente, responsáveis pela sustentabilidade do nosso planeta, é posto à educação, como um instrumento de formação, o papel de tornar a comunidade escolar educada ambientalmente falando.
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5 –REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola. 1995.
BRASIL, Ministério da Educação. Básica, Brinquedos e Brincadeiras nas creches: Manual de orientação pedagógica/ - Brasília: MEC/ SEB, 2012.
CUNHA, Nylse H. Silva. Brinquedoteca, um mergulho no brincar. 3ª. Ed. Vetor, S. Paulo, Brasil, 2001.
GOMES, S. dos S. Revista Presença Pedagógica, pag. 46, 2013 Editora Dimensão.
http://doce-pedagogia.blogspot.com.br/2012/09/frases-e-citacoes-sobre-ludicidade.html
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. - - São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. Trad. Maria Adriana Veronese. – Porto Alegre: Artmed, 20
Livro, positivo doa educação infantil
P.P.P do Instituto Santa Terezinha
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5. ed. São Paulo: Scipione, 1997.
6 – ANEXO
Ficha de frequencia 
Aline Silva.pdf

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