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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AV1 SUBST

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1) 
"Isto significa deixar-se cair num dos mitos da ideologia opressora, o 
da absolutização da ignorância, que implica a existência de alguém que a decreta a 
alguém. No ato desta decretação, quem o faz, reconhecendo os outros como 
absolutamente ignorantes, se reconhece e à classe a que pertence como os que 
sabem ou nasceram para saber. Ao assim reconhecer-se tem nos outros o seu 
oposto. Os outros fazem estranheza para ele. A sua passa a ser a palavra 
'verdadeira', que impõe ou procura impor aos demais." 
Fonte: FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 
1987. p. 75. 
Sobre esta ideia de “absolutização da ignorância”, a partir do que o autor indica e 
aplicando-a ao contexto educacional, podemos afirmar: 
 
Alternativas: 
• a) 
Todas as classes sociais oprimem umas às outras, fazendo-nos entender que 
a ideologia de classes é algo natural ao processo social. 
• b) 
Uma educação de menor qualidade pode ser entendida como projeto 
de classes sociais mais favorecidas, para que as demais classes 
permaneçam em um estado social inferior. 
• c) 
É estranho, para um indivíduo de classe social mais favorecida 
economicamente, que as pessoas sejam todas iguais e tenham de receber 
diferentes tipos de educação. 
• d) 
Nenhuma classe social pode se considerar detentora da verdade; desta 
maneira, cada grupo elabora seu projeto de educação, sempre tendo em 
vista alcançar o máximo de bem social dentro de determinada sociedade. 
• e) 
A ideia apresentada de “ignorância” serve sempre como guia para que os 
projetos educacionais sejam elaborados sempre de modo a transformar as 
situações nas quais estão as classes menos favorecidas. 
2) 
"Assim, a função primordial da ideologia é ocultar a origem da sociedade (relações 
de produção como relações entre meios de produção e forças produtivas sob a divisão 
social do trabalho), dissimular a presença da luta de classes (domínio e exploração 
dos não proprietários pelos proprietários privados dos meios de produção), negar as 
desigualdades sociais (são imaginadas como se fossem consequência de talentos 
diferentes, da preguiça ou da disciplina laboriosa) e oferecer a imagem ilusória da 
comunidade (o Estado) originada do contrato social entre homens livres e iguais. A 
ideologia é a lógica da dominação social e política. 
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 389. 
 
Leia as proposições: 
I. A educação pode ser ideológica quando transforma as diferenças sociais em algo 
natural, o que todo indivíduo deve aceitar. 
II. Um processo educativo se torna cada vez menos ideológico quando o aluno 
consegue enxergar que o Estado, em todas as suas ações, tem o objetivo de 
transformar a realidade para que todo cidadão tenha condições de se realizar 
plenamente. 
III. O aluno, ao não transcender a problemática que olha a realidade como fruto da 
consciência de classe, ou seja, ao defender que cada um lute por seus próprios 
interesses, tem condições de alcançar novo status social, que significa ser mais 
consciente e estar “além” de querelas menores. 
IV. Os processos educativos deixam de ser ideológicos ao fazerem aparecer, de modo 
cada vez mais objetivo, as relações sociais e seus interesses nas decisões políticas. 
Usando o conceito de ideologia apresentado no trecho para lançar um olhar mais 
apurado sobre o fazer educacional, assinale uma alternativa que apresente apenas 
a(s) asserção(ões) correta(s): 
 
Alternativas: 
• a) 
Apenas I está correta. 
• b) 
Apenas II está correta. 
• c) 
Apenas I, II e III estão corretas. 
• d) 
Apenas I e IV estão corretas. 
• e) 
Apenas II e IV estão corretas. 
3) 
"A indústria cultural cria um simulacro de participação na cultura quando, por 
exemplo, desfigura a Sinfonia nº 40 de Mozart em chorinho. Assim adulterada, não 
é Mozart tampouco ritmo popular. Tanto a sinfonia quanto o samba veem-se privados 
de sua força própria de bens culturais considerados em sua autonomia. O direito à 
cultura é o direito de acesso aos bens culturais considerados em sua autonomia. O 
direito à cultura é o direito de acesso aos bens culturais, e a compreensão desses 
bens é o ponto de partida para a transformação das consciências." 
Fonte: MATOS, Olgária D. F. A escola de Frankfurt. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. 
p. 64. 
Tomando por base a ideia central do trecho citado, assinale a alternativa correta. 
 
Alternativas: 
• a) 
Ao trazer releituras de obras de arte para a sala de aula, o professor 
possibilita o acesso à arte mais refinada que a sociedade produz, aquela à 
qual, nem sempre, o aluno terá acesso. 
• b) 
Todo acesso à produção artística e cultural se equivale; ou seja, alunos de 
realidades diferentes receberão uma obra artística do mesmo modo. 
• c) 
Arte é arte, não importa o modo como ela é apresentada ao aluno. Neste 
sentido, não há como se distorcer o conteúdo da arte – ela nunca é 
ideológica. 
• d) 
A indústria cultural, embora tentando alcançar objetivos não claros, sempre 
acaba transmitindo o valor de uma obra, sua aura artística. 
• e) 
Ao trazer a obra de arte ao aluno, mas nivelando-a àquilo que o aluno 
pode conceber, o professor está, simplesmente, fazendo girar a 
máquina ideológica da indústria cultural. 
4) 
"... como os filósofos, os antropólogos também consideram que as condições para 
que haja cultura são o pensamento, a linguagem, o trabalho e a ação voluntária, 
porém julgam que não basta apontar estas condições e que é preciso dizer que ação 
os homens praticaram ou que decisão tomaram que os fizeram passar da 
possibilidade da cultura à realidade efetiva dela." 
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 250. 
O trecho indica que o tratamento do tema "cultura" não é algo simples, mas deve 
considerar diferentes fatores e ações de uma sociedade; tendo em mente tal 
necessidade, assinale a alternativa correta. 
 
Alternativas: 
• a) 
Um projeto educacional nunca pode ser realizado integralmente – já que a 
realidade cultural está em constante mudança. 
• b) 
Filósofos e antropólogos caminham para direções contrárias. Desta maneira, 
um educador deve conhecer bem as duas, para poder chegar a um 
conhecimento mais completo do fenômeno cultura. 
• c) 
A filosofia nunca alcançará a verdade do fenômeno cultural – por isso, é 
preferível que o professor em formação estude a filosofia apenas na 
graduação, enquanto a antropologia deve ser constante. 
• d) 
A antropologia e a filosofia têm os mesmos objetivos, porém trilham 
caminhos diferentes. O educador sempre deve escolher qual o melhor 
caminho, de acordo com a realidade de seu grupo de alunos. 
• e) 
A antropologia agrega conhecimento à produção teórica da filosofia; 
para a educação, isto é importante, já que o educador deverá lidar 
com questões diretamente ligadas à prática social. 
5) 
"Entretanto, assim como a massificação pode ser decorrente da aceitação sem crítica 
de valores impostos pelo grupo social, também é verdade que a vida autêntica só 
pode ocorrer na sociedade e a partir dela. Justamente aí encontramos o paradoxo de 
nossa existência social." 
Fonte: ARANHA, Maria L de A. Filosofando. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003. p. 26. 
Entendendo-se um paradoxo como algo que deve ser evitado, mas que, ao mesmo 
tempo, dele não se pode escapar, assinale a alternativa que apresenta o problema 
citado, relacionando-o diretamente ao âmbito da educação. 
 
Alternativas: 
• a) 
A educação é expressão do que se vive na sociedade. Deste modo, o 
paradoxo se mostra, pois a educação deve libertar-se de si própria para 
chegar à plenificação do ato educativo. 
• b) 
A educação se mostra como processo paradoxal, pois ela deve ensinar que a 
realização humana em sociedade apenas é possível para as classes mais altas 
(economicamente falando). 
• c) 
O aluno deve vivenciar todas as situações que a sociedadelhe proporciona, 
pois é vivendo “na pele” todos os problemas que ele terá condições de se 
libertar das situações de desigualdade. 
• d) 
Uma educação que seja libertadora deve ensinar a viver em 
sociedade, a partir dela, porém, conseguindo lançar um olhar de 
quem está fora dela. 
• e) 
É paradoxal o fato de que muitos professores pertencentes às classes mais 
favorecidas da sociedade lecionem para alunos nas escolas das periferias das 
cidades.

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