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LEI DE WOLFF

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LEI DE WOLFF
A lei de Wolff, desenvolvida pelo anatomista alemão e cirurgião Julius Wolff (1836-1902) no século 19, afirma que a tensão imposta aos ossos gera modificações em seu tamanho, forma e densidade. Quando um osso é estimulado mecanicamente há aumento da atividade osteoclástica na área pressionada e aumento da atividade osteoblástica da área contralateral (Lindberg et al., 2015). 
Von Meyer foi o primeiro anatomista a identificar uma relação entre o padrão trabecular e as forças de pressão em secções longitudinais do metatarso e do calcâneo. Culmann por sua vez, utilizando métodos gráficos utilizados em engenharia, foi o pioneiro a descrever que as trabéculas ósseas estariam alinhadas ao longo das linhas de estresse produzidas pela carga funcional. Assim, Wolf, influenciado pelos trabalhos de von Meyer e Culmann, descreve que a forma dos ossos está diretamente relacionada ao estresse mecânico (Lei de Wolff – adaptação funcional do osso). Este conceito ainda é amplamente aceito pela comunidade cientifica (Rosa et al., 2015).
Sabe-se que o treinamento físico gera estímulos para aumentar a captação de cálcio pelos osteoblastos. Assim, pela deformação óssea e pela lei de Wolff, ocorre aumento da densidade mineral óssea com a realização de exercícios (Sasso et al., 2011).
O exercício aumenta a secreção de calcitonina, hormônio inibidor da atividade osteoclástica. Assim, por volta de um ano de treinamento físico, espera-se encontrar ossos com maior densidade mineral óssea (DMO) devido, principalmente, ao que diz a lei de Wolff sobre como o osso responde à presença de tensão e também pelo aumento da calcitonina e da ação dos osteoblastos (Lirani e Castro, 2005).

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