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Microbiologia Aplicada a Endodontia

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1 
Microbiologia Aplicada a Endodontia 
Histórico 
➭ Leeuwenhoek 1967 
➭ Miller 1894 
➭ Kakehashi S et al. 1965 
➭ Sundqvist G 1976 
➭ Moller et al 1981 
➭ Atualidade 
Envolvimento microbiano nos problemas 
endodônticos 
➭ Patologia pulpar e perirradicular 
➭ Flare-ups: dor entre sessões 
 Intervenção inicial que não conteu o 
problema do paciente e ele teve 
reagduzição, sentiu dor posteriormente a 
sessão realizada a intervenção 
➭ Sintomatologia clínica e/ou exsudação persistente 
 Exsudação - continua saindo fluídos 
➭ Fracasso do tratamento endodôntico 
Requisistos para se definir um 
patógeno endodôntico 
➭ Atuação de vários fatores para se instalar um 
cenário 
 Quantidade de microrganismos 
Quantidade X para que a infecção se instale 
 
 Fatores de virulência expressos durante a 
infecção 
Endotoxinas, subprodutos formados pelos 
microrganismos devem ser expressos durante a 
infecção para que se instale o problema 
 Localização no sistema de canais radiculares 
Sistema de canais radiculares - complexo 
Há regiões em que a bactéria se instala que a 
instrumentação, medicação, irrigação não 
conseguem chegar 
 Ambiente do canal radicular adequado 
Nutrientes, O2, cenário é mais propenso a um tipo de 
microganismo do que outro 
 Microrganismos antagônicos em baixa 
quantidade 
Simbiose, benefício para uma e malefício para outra 
Antagonista da espécie X deve estar em pouca 
quantidade para que o X consiga se expressar 
 Defesa do organismo 
Modula todos os quesitos 
Equação de infecção 
➭ Pesa na balança os fatores 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑜 𝑥 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑟𝑢𝑙ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝐷𝑒𝑓𝑒𝑠𝑎 𝑑𝑜 ℎ𝑜𝑠𝑝𝑒𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜
 
Vias de comunicação 
 
 
2 
➭ Em condições normais, o ESMALTE e o 
CEMENTO protegem e isolam a dentina e a polpa da 
agressão bacteriana 
➭ A tendência do microrganismo é ir para os túbulos 
dentinários e tentar ir para fora OU Microrganismo 
vem de fora querendo atingir a polpa 
➭ Sistema de defesa da polpa na tentativa de barrar 
os microrganismos estimula a produção de dentina 
terciária 
➭ Os microrganismos capazes de colonizar os canais 
radicualres possuem o tamanho aproximado de 1/3 do 
diâmetro dos túbulos dentinários 
VIAS DE INFECÇÃO DA POLPA 
➭ Exposição pulpar 
➭ Túbulos dentiários 
➭ Periodonto 
 A principal via de comunicação entre o canal 
radicular e o periápice é o FORAME APICAL 
➭ Anacorese hematogênica 
 Atração que os tecidos inflamados, debilitados 
ou necrosados exercem sobre as bactérias 
presentes na circulação sanguínea durante 
uma bacteremia 
 Exemplo: Trauma - Não chegou ao ponto de 
fratura - Impacto que gera uma resposta que 
sinalizam inflamação para reparo, sinalizam as 
bactérias, saem da circulação e vão 
contaminar o local 
 Escovar os dentes gera bacteremia transitória 
➭ A cárie dental é a via mais comum de 
contaminação, induzindo respostas inflamatórias que 
podem causar danos à polpa 
Tipos de infecção endodôntica 
INFECÇÃO INTRARRADICULAR PRIMÁRIA/INICIAL 
➭ Cerca de 15 a 30 espécies diferentes podem ser 
identificadas, no entanto as bactérias encontram-se 
em grupos de 4 a 7 espécies, com grande incidência 
de anaeróbios estritas 
➭ Polimicrobiana e misto (Fungos, archaea, vírus) 
INFECÇÃO INTRARRADICULAR SECUNDÁRIA OU 
PERSISTENTE 
➭ Secundária: 
 É causada por microrganismos que não 
estavam presentes na infecção primária e 
que penetram no canal durante o tratamento 
endodôntico entre as sessões ou mesmo 
após a conclusão do tratamento 
➭ Pesistente: 
 É causada por microrganismos que de 
alguma forma resistiram aos procedimentos 
intracanais de desinfecção 
➭ Microbiota de canais com insucesso é caracterizada 
por mononifecções ou infecções com número 
limitado de microrganismos com predominância de 
anaeróbios facultativos 
 Enterococcus faecalis: cobra em prova 
 Candida albicans 
 Outras espécies 
➭ Os microrganismos podem estar presentes em 
áreas do canal radicular inacessíveis aos 
procedimentos de desinfecção 
REQUISITOS DE SOBREVIVÊNCIA DE MOS 
➭ Adaptar-se ao microambiente drasticamente 
modificado pelos procedimentos de tratamento, 
adquirindo nutrientes e resistindo aos efeitos 
antimicrobianos dos materiais obturadores 
➭ Alcançar números críticos e exibir atributos de 
virulência suficientes para manter ou induzir a 
inflamação perirradicular 
➭ Ter acesso irrestrito aos tecidos perirradiculares 
para exercer a patogenicidade 
 
3 
 
Por que? 
monoinfecções ou número limitados de 
microrganismos? 
 Bactérias capazes de resistir aos 
procedimentos 
 Meio escasso de nutrientes 
 Relações bacterianas mínimas 
anaeróbios facultativos? 
 Menos susceptibilidade aos procedimentos, 
facilitam sua permanência 
 Podem permanecer em fase latente 
 Período de baixa atividade metabólica 
LIMITAÇÕES DO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
 Baixa solubilidade/ capacidade tampão da 
dentina/ pouca difusibilidade 
Associado a um veículo para ter sucesso: SORO para 
ter solubilidade 
Pode ser utilizada clorexidina tbm 
CAPACIDADE TAMPÃO - HC 12,5 alcalino 
decrescer para o neutro, não tem expressão tão 
forte 
 Resistência de algumas espécies 
 Formação de smeat layer química 
Sugidades na parede do canal 
Comprometimento do selamento 
 Ph da dentina radicular: 
➭ 12.2 na luz do canal 
➭ 8-11 da dentina adjacente 
➭ 7,4-9 na dentina periférica 
➭ Em média 4 semanas no tempo para atingir efeitos 
alcalinos 
 Resistência aos efeitos alcalinos 
Mecanismo de ph E. Faecallis/C. Albicans/ A. 
radicidentis 
USA CLOREXIDINA GEL como veículo do hidróxido 
de cálcio, mas pode usar SORO tbm 
• Abscesso: 14 dias tempo médio 
• Traumas: 4 semanas 
INFECÇÃO EXTRARRADICULAR 
➭ São originadas usualmente de uma infecção 
intrarradicular que se estendeu para os tecidos 
perirradiculares 
➭ Biofilme perirradicular: remover mecanicamente 
➭ Biofilme endodôntico: cirurgia paraendodôntica 
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO 
EXTRARRADICULAR 
 Avanço direto de espécies que superam as 
defesas do hospedeiro 
 Persistência bacteriana em uma lesão após 
um abscesso perirradicular agudo 
 Detritos contaminados extruídos que podem 
proteger bactérias

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